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Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia – PUCRS 
Curso de Medicina Veterinária 
Cirurgia Veterinária II 
 
 
 
 
 
 
12) REDUÇÃO DE HÉRNIAS 
 
 
 
# CONCEITO: 
 
É a protrusão de um órgão de sua cavidade natural para o subcutâneo, através de 
abertura congênita ou adquirida. As hérnias podem também ser definidas conforme a 
anato mia, estrutura, alteração funcional e conteúdo. 
 
 
# CONFORME A ANATOMIA: 
 
• hérnia umbilical – todos os órgãos, que apresentam pedículo no abdome, podem 
sofrer herniação através da parede abdominal, muitas vezes permanecendo sob a 
pele na região umbilical (ligamento falsiforme, omento, intestino delgado); 
• hérnia inguinal – é aquela em que o intestino, a bexiga, o útero, o ligamento largo 
ou outros órgãos abdominais sofrem protrusão através do canal inguinal; 
• hérnia ínguino-escrotal – é aquela em que o conteúdo abdominal sofre protrusão 
através do conduto inguinal repousando no interior do saco escrotal; 
• hérnia perineal – é aquela em que as vísceras da cavidade abdominal são 
encontradas em protrusão na região perineal projetando-se entre os músculos 
esfíncter anal externo, coccígeo lateral e obturador interno; 
• hérnia diafragmática – é aquela em que os órgãos abdominais sofrem protrusão 
através de abertura do diafragma, para o interior da cavidade torácica. 
 
 
# CONFORME A ESTRUTURA: 
 
• hérnia verdadeira – é constituída de um anel herniário (porção fibrosa que 
circunscreve a abertura herniária), de um saco herniário (porção que contém as 
vísceras herniadas sendo formado por orifício, colo, corpo e fundo) e do conteúdo 
herniário (formado pelas vísceras herniadas); 
• falsa hérnia – é aquela em que há um defeito estrutural com alguns dos elementos 
de constituição das hérnias. As hérnias devem ser diferenciadas de: 
1. eventração – ampla abertura traumática da parede abdominal com a 
saída de vísceras, permanecendo recobertas pela pele, mas sem o 
peritônio; 
2. evisceração – exposição das vísceras por meio de uma solução de 
continuidade da parede abdominal, devido a deiscência de sutura ou por 
uma ferida penetrante no abdome; 
3. prolapso – saída de vísceras de suas cavidades, através de aberturas 
naturais, e acompanhadas de eversão. 
 
 
 
 
29 
Prof. Danie l Roulim Stainki 
 
Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia – PUCRS 
Curso de Medicina Veterinária 
Cirurgia Veterinária II 
 
 
 
 
# CONFORME A ALTERAÇÃO FUNCIONAL: 
 
• hérnia redutível – é aquela em que o conteúdo herniário pode ser reposto para a 
cavidade de origem, mediante compressão, requerendo a intervenção cirúrgica 
apenas para o fechamento definitivo do anel herniário; 
• hérnia irredutível – é conseqüência das dilatações, das aderências, do 
encarceramento, da inflamação ou do estrangulamento, e não se consegue a redução 
sem a abordagem cirúrgica. Podem apresentar-se como: 
1. hérnia encarcerada – implica em obstrução no fluxo digestivo na porção 
visceral herniada, resultando em aumento de volume que excede ao 
diâmetro do anel; 
2. hérnia inflamada – deve-se a transtornos circulatórios devido ao 
estreitamento do anel ou por traumatismos externos (alterações de 
temperatura, coloração e sensibilidade); 
3. hérnia estrangulada – é o tipo de complicação de maior gravidade, em 
que o anel herniário atua como cinta compressora, comprometendo a 
irrigação do conteúdo herniado. Pode evoluir conforme as seguintes 
fases: 
• congestão – acentuação da coloração avermelhada, ligeiro 
aumento de volume acompanhado de transudato, no 
eqüino pode ocorrer cólicas de intensidade variável; 
• inflamação – órgãos com coloração vermelha escura, 
presença de cólicas mais intensas e exsudato amarelo ou 
hemorrágico; 
• Gangrena – diminuem-se as cólicas e há calma aparente, o 
pulso torna-se fraco, as mucosas com coloração tijolo, as 
narinas dilatadas, o olhar fixo, a transpiração abundante, e 
os órgãos herniados tomam coloração esverdeada e 
escurecida. A parede intestinal apresenta-se espessa e 
ocorre solução de continuidade. 
 
 
# CONFORME O CONTEÚDO: 
 
Pode ser simples ou múltiplo, e pode variar de tempo em tempo. Assim a definição 
mais adequada para qualquer hérnia, na sua particularidade, deve estar baseada na 
localização, etiologia, conteúdo e alterações funcionais existentes. Como exemplo, 
podemos definir uma hérnia como: “Hérnia umbilical congênita simples com 
encarceramento de alça intestinal”. 
 
 
# ETIOLOGIA: 
 
A etiologia de uma hérnia pode ser devida a um só defeito, mas é mais comumente a 
sua ocorrência pela combinação de vários fatores predisponentes: 
 
 
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Prof. Danie l Roulim Stainki 
 
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Cirurgia Veterinária II 
 
 
 
 
• hérnia umbilical – pode ocorrer pela hipoplasia do músculo reto do abdome e 
aponeurose dos dois músculos oblíquos do abdome (congênita), ou pela incisão 
abdominal (adquirida); 
• hérnia inguinal – comum na cadela, rara em gatos e cães machos, o aumento da 
pressão abdominal (gestação) pode contribuir para uma maior incidência, além de 
tumores mamários, traumas e obesidade; 
• hérnia perineal – muitos são os fatores implicados na etiologia da doença, entre eles 
estão a predisposição genética, enfraquecimento do dia fragma pélvico, desequilíbrio 
hormonal e a constipação crônica; 
• hérnia diafragmática – ano malia no desenvolvimento (congênito) ou causada por 
traumas violentos (adquirida). 
 
 
# FISIOPATOLOGIA: 
 
A fisiopatologia está relacionada com a função alterada das cavidades do corpo e do 
conteúdo herniário. Dependendo da localização, da causa e do conteúdo, a função pode 
variar de insignificante para a letalidade. Em geral, as lesões podem ser atribuídas ao efeito 
de ocupação de espaço, ao encarceramento ou estrangulamento da víscera. 
• efeito de ocupação de espaço – freqüentemente relaciona-se com defeitos 
diafragmáticos, onde os órgãos abdominais ocupam a cavidade torácica, 
interferindo com a expansão pulmonar. A pressão negativa no espaço pleural atrai 
os órgãos abdominais móveis para o tórax; 
• encarceramento do conteúdo herniário – altera a função por obstrução, 
normalmente estas hérnias são irredutíveis e podem progredir para obstrução com 
estrangulamento vascular. Alças intestinais herniadas sempre correm risco de 
encarceramento ou estrangulamento. Os sintomas referentes ao encarceramento 
intestinal são resultados da obstrução da víscera, entre eles temos: vômitos, dor 
abdominal e depressão. Deve ser dada atenção às alterações hidroele trolíticas do 
organismo. O encarceramento uterino está associado com hérnia inguinal, com o 
útero grávido ou com a pio metra. A toxemia de uma pio metra fechada, ruptura de 
útero e distocia são seqüelas que requerem cirurgia de emergência após a 
estabilização do paciente. A bexiga urinária torna-se encarcerada nas hérnias 
inguinal e perineal, ocorre bloqueio de fluxo urinário pela obstrução uretral, 
enquanto na posição ventral ou retroflexionada promove distensão da bexiga 
agravando o grau de encarceramento. As manobras imediatas deve m ser 
centralizadas na descompressão da bexiga, que pode ser por sondagem uretral, 
cistocentese ou cistotomia; 
• estrangulamento do conteúdo herniário – apresenta alteração da função do órgão 
em grau intenso e freqüentemente fatal. O estrangulamento implica em bloqueio na 
circulação do órgão envolvido, com desvitalizaçãoda porção herniada. O 
comprometimento circulatório pode ser venoso, arterial ou ambos. A obstrução 
venosa resulta em congestão do órgão e eventual estagnação arterial devido à 
dificuldade de retorno sanguíneo. O bloqueio arterial causa morte tecidual rápida 
 
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com ruptura do órgão, se a circulação colateral for inadequada. O estrangulamento 
pode ocorrer por vários mecanismos que podem ser simultâneos ou tomarem lugar 
progressivamente. O encarceramento de órgãos ocos favorece o estrangulamento 
por aumento progressivo da pressão intraluminal. Ex.: uma bexiga urinária 
encarcerada em uma hérnia perineal dis tende progressivamente com a urina. A 
parede vesical inicialmente dilata e depois, com a distensão progressiva, há 
comprometimento de sua vascularização intrínseca. Os mesmos eventos tomam 
lugar no encarceramento intestinal onde o meio de distensão é o gás e o conteúdo 
intestinal. Também a contração do anel herniário pode levar ao estrangulamento do 
conteúdo herniário. 
 
 
# SINAIS CLÍNICOS: 
 
 
Chamam a atenção àqueles no local da herniação: 
• tumefação – ocorre em nível da abertura anatômica, com volume variável e de 
consistência mole. Exceção é observada em casos de estrangulamento; 
• redutibilidade – podem ser parcial ou totalmente redutíveis, de aparecimento brusco 
ou lento; 
• volume – é variável, quando o paciente faz esforço há aumento de volume, o qual 
pode permanecer (hérnia permanente) ou desaparecer, no repouso ou decúbito 
dorsal (hérnia transitória); 
• elementos de formação – presença de solução de continuidade na parede abdominal 
e presença de conteúdo no saco herniário; 
Em casos de complicações, podem estar associados sintomas gerais como cólica 
(eqüino), depressão, dificuldade respiratória, hipertermia de intensidade variável conforme 
o tipo de conteúdo e complicação. 
 
 
# DIAGNÓSTICO: 
 
 
• inicialmente, procurar identificar os elementos de formação da hérnia; 
• pela anamnese, procurar identificar se trata-se de uma hérnia congênita, adquirida 
ou hereditária; 
• identificar os sinais clínicos (ruídos à auscultação, presença de gás ou líquidos); 
• radiológico (presença de gás ou líquidos). 
 
 
# TRATAMENTO: 
 
Independente da hérnia, o tratamento consiste de duas indicações básicas: redução 
do conteúdo herniário e reconstituição de defeito na parede abdominal. 
 
 
1. Te mpos Fundamentais: 
 
 
 
 
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• incisão cutânea e divulsão do saco herniário até o anel » incisão elíptica da 
pele e divulsão do saco herniário até a identificação do anel; 
• redução do conteúdo herniário para a cavidade peritonial » pode ser feita 
sem abrir o saco herniário; 
• tratamento do saco herniário » enfossamento, o saco herniário é introduzido 
para dentro da cavidade abdominal, excisão através de secção próxima ao 
anel, torção, transfixação e ligadura do pedículo; 
• fechamento do anel herniário » com este procedimento, reconstitui-se a 
cavidade abdominal. 
 
 
2. Tratamento das hérnias em particular: 
• hérnia umbilical (onfalocele) – ocorre em caninos, suínos, eqüinos e 
bovinos. Deve ser diferenciada de abscesso e onfaloflebite. Técnica 
operatória – incisão elíptica de pele, redução do conteúdo herniário para 
dentro da cavidade abdominal, se o conteúdo for irredutível deve-se fazer 
uma pequena incisão de relaxamento no anel herniário. O saco herniário 
pode ser seccionado, as bordas do anel herniário deve m ser reavivadas e a 
parede abdominal é suturada com fio não absorvível, como o nylon 
monofilamento. Caninos são suturados com pontos Sultan, fio nº 3.0 até o nº 
1. Suínos com pontos Sultan ou Wolff, com fio nº 0.0 até nº 2. Bovinos e 
eqüinos, com pontos tipo jaquetão, fio nº 4 (nylon grilon 0.70 ou 0.80); 
• hérnia inguinal e ínguino-escrotal (Fig.13) – sua ocorrência é em potro, 
suíno macho, ocasionalmente bovino, canino macho e felino. A cadela 
apresenta uma alta incidência de hérnias inguinais. Técnica cirúrgica no 
macho – incisão cutânea no saco escrotal, divulsão da túnica vaginal (que é 
o saco herniário) até o anel inguinal. Reintrodução do conteúdo para a 
cavidade abdominal por compressão manual sem abrir o saco herniário. 
Reintroduzido o conteúdo para o abdome é feita à incisão da túnica vaginal e 
a orquiectomia, que em casos hereditários é bilateral. O fechamento do anel 
consiste na porção crânio- lateral do anel incluindo o pedículo da túnica 
vaginal. O número de pontos deve ser o suficiente para fechar o anel sem 
estrangular os vasos pudendos externos, que passam caudo-medialmente 
pelo conduto inguinal. O diâmetro do fio pode ser 3.0 ou 2.0 para pequenos 
animais e 1 a 3 para grandes animais. Técnica cirúrgica na fêmea – na 
cadela, a incisão é semicircular lateral a última mama inguinal, é feita a 
divulsão do saco herniário até o anel inguinal. A redução do conteúdo é feita 
com ou sem a abertura do saco herniário, e deve ser suturado o anel e os 
planos abordados. Deve-se evitar a compressão dos vasos (artéria e veia 
pudenda externa) que atravessam o anel inguinal; 
 
 
 
 
 
 
 
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A 
 
 
Fig. 13 – Hérnia ínguino-escrotoal em eqüino. Notar o edema testicular (A), 
e a coloração vermelha escura (B) da porção estrangulada pelo anel inguinal. 
 
 
• hérnia perineal – a sua incidência é quase exclusivamente em cães machos, 
a partir de meia idade. Técnica cirúrgica: quando a hérnia for bilateral a 
abordagem é em “V” com o vértice voltado para o saco escrotal e o animal 
em decúbito dorsal com os membros posteriores voltados cranialmente. Se a 
hérnia for unilateral, a incisão inicia lateralmente a inserção da cauda e 
estende-se ventralmente até a borda oposta do saco herniário. Expõem-se o 
conteúdo, e o mesmo deve ser introduzido para a cavidade peritonial. A 
abertura herniária é reconstituída mediante sutura de aproximação entre os 
músculos do esfíncter externo do ânus, coccígeo lateral e obturador interno. 
Quando acentuada atrofia muscular ou flacidez estiver presente, a sutura 
deve ser fixada em estruturas que apresentam maior resistência na região, 
como o ligamento sacrotuberal lateralmente e o músculo esfíncter anal 
externo medialmente. O fio indicado é o nylon. A síntese da pele é de forma 
usual; 
• hérnia diafragmática – sua incidência é principalmente em pequenos 
animais, e a ruptura diafragmática ocorre principalmente na sua porção 
muscular, tanto do lado esquerdo, quanto do lado direito, ou mesmo 
bilateralmente (o lado esquerdo apresenta alto índice de óbitos devido a 
timpanização do estômago herniado). Pode ocorrer também por desinserção 
frenocostal direita ou esquerda. Técnica cirúrgica: a abordage m cirúrgica 
pode ser pelo tórax ou abdome. A laparotomia está indicada quando o 
diagnóstico não está preciso. Esta abordagem facilita a redução das vísceras 
herniadas se não houver aderências, mas dificulta a síntese do diafragma. A 
abordagem torácica pelo 8º espaço intercostal para facilitar a síntese do 
diafragma. Tanto a abordagem pelo tórax quanto pelo abdome requer 
intubação e ventilação positiva. Quando houver desinserção do diafragma e 
a abordage m forpelo 8º espaço intercostal, pode ser feito o avançamento da 
 
 
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porção rompida do diafragma e sua sutura com os músculos intercostais 
incisados na linha de abordagem. O diafragma pode ser suturado com nylon 
ou categute, com um diâmetro de 3.0 a zero para pequenos animais, e de 1 a 
4 para grandes animais. O fechamento do tórax ou abdome é de forma 
rotineira. 
 
 
# PÓS-OPERATÓRIO: 
 
 
• curativo tópico. 
• retirar os pontos de pele com 8 a 10 dias de pós-operatório. 
• animais de grande porte restringir os movimentos nos primeiros 15 a 21 dias de pós- 
operatório; 
• manter esque ma antibacteriano. 
 
 
# PROGNÓSTICO: 
 
 
• reservado nas hérnias sem complicações. 
• desfavorável nas hérnias com complicações. 
 
 
LEITURA OBRIGATÓRIA: 
 
OLIVEIRA, S.T. , MENDOÇA, C. S. , FARIA, M. A. R. Histerocele inguinal com 
gestação em cadela. Clínica Veterinária, n. 25, p. 27-31, 2000. 
 
 
RAISER, A.G. Hérnia pós-incisão em cães e gatos. Ciência Rural, v. 29, n. 4, p. 689-695, 
1999. 
 
VANNUCCHI, C.I. , VENTURA, P. C. N. , SATZINGER, S. , SANTOS, S. E. C. 
Afecções prostáticas em cães: sinais clínicos, diagnóstico e tratamento. Clínica 
Veterinária, n. 11, p. 37-42, 1997. 
 
 
SUGESTÃO DE LEITURA: 
 
BOJRAB, M.J. , TAYLOR, W. J. Hérnias. In: BOJRAB, M. J. Cirurgia dos pequenos 
animais. 2. ed., São Paulo: Roca, 1986, cap. 23, p. 432-449. 
 
LEVINE, S.H. Diaphragmatic hernia. In: CAYWOOD, D. D. Non-cardiac surgical 
disease of the thorax. The Veterinary Clinics of North America: W.B. Saunders 
Company, 1987. v. 17, n. 1, p. 411-430. 
 
 
RAISER, A.G. Patologia clínica cirúrgica. Santa Maria: Universidade Federal de Santa 
Maria, 1992. 167 p. 
 
 
 
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Prof. Danie l Roulim Stainki

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