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Histologia introdução

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Introdução à histologia e técnicas 
básicas em histologia de células, 
órgãos e tecidos 
Prof. Dr. Helder Louvandini 
Histologia 
• Parte da Ciência que estuda os tecidos e como 
eles se organizam para constituir os órgãos. 
• Mayer (1819) o termo histologia histos = tecido e 
logos = estudo 
 
• Tecidos 
Constituídos por células e matriz extracelular 
(MEC) que estão intimamente correlacionados. 
 
• Órgãos 
 São quase sempre formados por uma associação 
precisa de vários tecidos, com exceção do tecido 
nervoso que é constituído por tecido nervoso. 
 
Tipos de tecidos fundamentais 
1) Tecido Epitelial 
2) Tecido Conjuntivo 
3) Tecido Muscular 
4) Tecido Nervoso 
Características principais dos quatro tipos 
de tecido 
Tecidos Células Matriz extracelular Funções principais 
Epitelial 
 
Células poliédricas 
justapostas 
Pequena quantidade Revestimento superfície 
ou de cavidades do corpo 
e secreção 
Conjuntivo Vários tipos de células 
fixas e migratórias 
 
Abundante Apoio e proteção 
Muscular 
 
Células alongadas 
contráteis 
Quantidade 
moderada 
 
Movimento 
 
Nervoso 
 
Longos 
prolongamentos 
 
Nenhuma Transmissão dos impulsos 
nervosos 
Desemvolvimento embrionário 
 
Origem dos tecidos 
Três linhas germinativas do disco embrionário: 
 
1. Endoderme (trato digestivo e seus derivados) 
2. Mesoderme (músculo, osso e vasos sanguineos) 
3. Ectoderme (pele e nervoso) 
Técnicas histológicas 
• Montagem de cortes histológicos permanentes 
 
 Primeira etapa (Colheita do material): 
• Animal vivo biopsia (cirúrgica, endoscópica e punção). 
• Animal morto necropsia. 
• Fragmento espessura ideal de 4mm para boa fixação. 
 Segunda etapa (Fixação): 
• Evitar deteriorização do material (autólise). 
• Rapidez entre colheita e fixação. 
• Coagular e endurecer o tecido. 
• Preservar componentes celulares e tissulares. 
• Melhorar a diferenciação óptica dos tecidos. 
• Facilitar a coloração. 
• Fixação física (calor ou frio). 
• Fixação química 
a) Precipita proteínas (cloreto de mercúrio e ácido 
pícrico) 
b) Coagulam as proteínas: aldeído fórmico,tetróxido 
de ósmio e o aldeído glutárico 
 c) Tempo de fixação 12 horas 
 d) Tecido ósseo proceder à descalcificação 
 - nítrico, fórmico, tricloacético, clorídrico, pícrico, 
EDTA, sulfossalicílico 
 
Terceira etapa (Desidratação) : 
• Aplicar soluções crescentes de álcool etílico: 
(70% - 80% - 90% - 100%). 
• Outras substâncias também podem ser 
utilizadas para a desidratação: butílico, metílico 
e isopropílico, a acetona, o éter, o clorofórmio 
e o óxido propileno. 
Quarta etapa (Diafanização ou clareamento) : 
• Consiste na infiltração do tecido por um solvente da 
parafina que seja ao mesmo tempo desalcolizante. 
• O xilol é comumente utilizado, chamado de agente 
clarificador porque torna o tecido semi-translúcido, 
quase transparente. Utilizar de 10 a 20 vezes o volume 
da peça. 
• Outros agentes clareadores: toluol, clorofórmio, óleo de 
cedro, benzol e salicilato de metila. 
 
Quinta etapa (Inclusão ou impregnação) 
• Eliminar o xilol. 
 
• Endurecer o material para que possa ser cortado. 
 
• Emprega-se a parafina a uma temperatura de 56 a 60 ºC 
(parafina fundida) em estufa. 
 
• Retirar da estufa a temperatura ambiente para solidificar 
o material. 
 
• Pode-se utilizar ainda: celoidina, goma arábica, parafina 
plástica, polietileno glicol e parafina esterificada. 
 
Sexta etapa (Microtomia) 
• Corte do material em micrótomo 
• Espessura do corte varia de 1 a 50 micrômetros (miléssima 
parte do mm). 
• Mais utilizada de 4 a 6 micrômetros. 
• Há vários tipos de micrótomos: rotativo, tipo Minot, de 
congelação e o destinado a trabalhos de microscopia 
eletrônica. 
 
Sétima etapa (Colagem do corte a lâmina) 
• Os corte são separados com bisturi. Na superfície de 
uma lâmina de vidro é feito um ponto de aderência 
(normalmente com albumina de ovo). 
 
• O corte de parafina é colocado em banho-maria 
(água morna) de forma que as dobras provocadas 
pelo corte no tecido desapareçam. 
 
• Após o que o corte é “pescado” com a lâmina, 
preparada com albumina, na qual se adere. 
 
 
Oitava etapa (Coloração) 
 
• Por processos físico-químicos ou puramente físicos:a 
ação, o caráter, o grau de ação, o tempo, o número de 
corantes e a cromatização. 
 
• Cromatização: 
• monocrômicas (uma cor), 
• bicrômicas (duas cores), 
• tricrômicas (três cores) 
• policrômicas (mais de três cores). 
 
 
Mais utilizados: 
• Hematoxilina e Eosina (HE). 
 Hematoxilina corante natural (casca de pau 
campeche). Deve ser oxidada (hemateína) e ainda 
um mordante (alumínio ou o ferro). A mistura cora 
em azul-púrpura. 
 
Eosina é um corante sintético e produz uma 
coloração vermelha. 
 
Nona etapa (Montagem) 
 
• Depois de corado, novamente desidratado com 
álcool. 
• Meio de montagem (balsamo de Canadá) e xilol. 
• O corte recoberto por lamínula. 
• Grande durabilidade. 
Microscopia de luz 
• As preparações são 
examinadas por 
iluminação que atravessa 
o espécime. 
• Aumento 1000 a 1500 
 
Microscopia de contraste de fase 
 • Pode observar espécimes não coradas (material biológico 
apresenta a mesma densidade óptica), então o conjunto 
de lentes possibilita a visão de objetos quase 
transparentes, muito bom pra observar células vivas 
como exemplo espermatozóides. 
Microscopia de fluorescência 
• Certas substâncias quando irradiadas com luz de 
determinado comprimento de onda emite luz com 
comprimento de onda maior (fluorescência). Geralmente 
luz ultra violeta e corantes com esta habilidade como por 
exemplo alaranjado de acridina (DNA verde amarelo e 
RNA vermelho alaranjado). Tem se também o isotiocianto 
de fluoresceina FITC) 
Microscopia eletrônica 
•  Resolução (0,1nm:3nm) 
• Moléculas 400.000 vezes 
• Células e tecidos 120.000 
vezes. 
• Os cortes (40 a 90nm) 
• Resina plástica (epóxi). 
• Navalhas de vidro ou 
diamante 
• Depositados em grades de 
metal 3mm Ø 
 
Microscopia eletrônica de varredura 
 • Imagens pseudotridimensionais das 
superfícies de células tecidos e 
órgãos. 
• Feixe de elétrons reduzido é 
focalizado sobre as superfície do 
espécime percorrendo 
sequencialmente (varrendo). 
• Os elétrons não atravessam o 
espécime. 
• Os elétrons varrem uma delgada 
camada de metal que são 
refletidos. 
 
Microscopia confocal 
• Espécimes apresentam 
vários planos, evitar isso 
uso de focal avaliar um 
pequeno ponto. 
Pode apresentar 
imagem tridimensional 
uso de computador de 
alta resolução 
Radioautografia em secções do tecido 
• Aa., CHO, nucleotídeos , etc. (radioativos) 
• Precursores de moléculas maiores: prot, ác. 
nucléicos, polissacarídeos e glicoproteínas. 
• O espécime é coberto por emulsão fotográfica que 
ficará sensibilizado pela radiação. 
 
Cultura de células e tecidos 
 As células e tecidos podem ser mantidos vivos em 
laboratório cultivadas em soluções meio de cultura 
que mimetizam os nutrientes que estariam recebendo 
no organismo vivo. 
 
Fracionamento celular 
• Organelas e outras 
estruturas,podem ser purificados e 
isolados. 
• Utiliza-se a centrifugação. 
• Separação diferentes coeficientes 
de sedimentação ( tamanho, forma, 
densidade, e viscosidade). 
 
Histoquímica e Citoquímica 
• Identificação e localização de substâncias em corte 
histológicos ou células cultivadas. 
• Íons, ácidos nucléicos, proteínas, etc. 
• Adiciona-se o substrato que deve formarcomplexo 
insolúvel identificando pela cor ou elétron denso 
• (Fostatase, deidrogenases, peroxidase, polissacarídeos, 
oligossacarídeos e lipídeos). 
 
Detecção de moléculas em cortes histológicos por 
meio de interações moleculares de alta afinidade 
• Substâncias que tem grande 
afinidade por determinada 
molécula pode ser utilizada 
para identificar esta molécula 
 
• Marcador (subs. fluorescente, 
enzima – peroxidase, elemento 
químico ou radioativo) 
 
Imunohistooquímica 
• Produção de anticorpos 
(policlonais ou monoclonais) 
• Direta é o reconhecimento direto 
e um anticorpo sobre a 
substancia que quer avaliar. 
• Na indireta produz anticorpo 
contra o anticorpo da substância 
e é a sua presença que ele vai 
identificar de foram indireta 
I. Tecido Epitelial 
• Reveste a superfície do corpo, 
dos órgãos ocos e forma as 
glândulas 
• Polaridade apical, basal e 
lateral 
• Membrana basal e lâmina basal 
• Junções intercelulares 
• Avascular 
• Renovação contínua 
Funções do Epitélio 
• Proteção; 
• Barreira física; 
• Absorção de substâncias e nutrientes; 
• Secreção; (glândulas) 
• Persepção (olfato e paladar); 
• Contração (Cel. mioepiteliais); 
Características especiais do tecido 
Epitelial 
Tipos de epitélios 
Número de linhas de células 
• Simples - camada única 
• Estratificado - mais de uma camada. 
• Pseudoestratificado - parecem estratificados 
mas são simples 
 
Formas das células 
 
Pavimentoso 
 
Cúbico 
 
Colunar 
Tecido Epitelial Simples 
Figure 4.3a 
Tecido Epitelial Cúbico 
Figure 4.3b 
Epitélio Simples Colunar 
Figure 4.3c 
Epitélio pseudo estratificado colunar 
ciliado 
Figure 4.3d 
Epitélio estratificado 
• Duas ou mais linhas de células; 
• Renovação da linha basal; 
• Maior função protetora; 
• Nomeclatura refere-se a forma da linha de célula da 
região apical. 
Epitélio estratificado pavimentoso 
Descrição 
• Várias camadas de células com a última em 
forma pavimentosas; 
• Próxima a região basal cubóide ou colunar; 
• Junções intercelulares adaptados à proteção 
Epitélio estratificado pavimentoso 
Dois tipos específicos: 
• Queratinizado 
 As superficies da célula são revestidas de 
queratina, quando toda a célula cheia de 
queratina esta morta; 
 
• Não queratinizado 
 Revestindo mucosas. 
Epitélio queratinizado 
Epitélio Glandular 
• Células especializadas na atividade de secreção; 
 
• Dois tipos: 
 
Endócrina: Não apresentam ductos; produzem os 
hormônios (pituitária, tireóide, adrenal e pâncreas). 
 
Exócrinas: Possuem ductos abertos para o meio 
exterior (mamária e sebácea). 
Unicelular Multicelulares 
Glândulas Exócrinas 
• Classificação quanto aos 
ductos de secreção 
 
• Tipos de ductos 
Simples: Um ducto 
Composta:Ramificações 
 
Quanto a forma dos produtos a serem 
secretados 
• Merócrinas: Exocitose (pâncreas), apenas a secreção. 
 
• Holócrinas: Secreção junto com toda a célula (gl. Sebáceas). 
 
• Apócrinas: Forma intermediária parte apical da célula 
 eliminada com a secreção (gl. mamária). 
Controle da atividade glandular 
• Nervoso 
• Endócrino 
• Mensageiros químicos 
Ex pâncreas: exócrino (secretina e colescistoquinina) 
Células Mioepiteliais 
Glândulas exócrinas (sudorípara, lacrimal, salivares e mamárias) 
	Introdução à histologia e técnicas básicas em histologia de células, órgãos e tecidos
	Histologia
	Tipos de tecidos fundamentais
	Características principais dos quatro tipos de tecido
	Desemvolvimento embrionário
	Origem dos tecidos
	Número do slide 7
	Técnicas histológicas
	Número do slide 9
	Número do slide 10
	Número do slide 11
	Número do slide 12
	Número do slide 13
	Número do slide 14
	Número do slide 15
	Número do slide 16
	Número do slide 17
	Microscopia de luz
	Microscopia de contraste de fase�
	Microscopia de fluorescência
	Microscopia eletrônica
	Microscopia eletrônica de varredura�
	Microscopia confocal
	Radioautografia em secções do tecido
	Cultura de células e tecidos
	Fracionamento celular
	Histoquímica e Citoquímica
	Detecção de moléculas em cortes histológicos por meio de interações moleculares de alta afinidade
	Imunohistooquímica
	I. Tecido Epitelial
	Funções do Epitélio
	Características especiais do tecido Epitelial
	Tipos de epitélios
	Número do slide 34
	Tecido Epitelial Simples
	Tecido Epitelial Cúbico
	Epitélio Simples Colunar
	Epitélio pseudo estratificado colunar ciliado
	Epitélio estratificado
	Epitélio estratificado pavimentoso
	Epitélio estratificado pavimentoso
	Epitélio queratinizado
	Epitélio Glandular
	Número do slide 44
	Número do slide 45
	Glândulas Exócrinas
	Quanto a forma dos produtos a serem secretados 
	Controle da atividade glandular
	Células Mioepiteliais

Outros materiais