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Aceleração e Atrito 
J. A. Alves Jr 
Centro Universitário Uninter 
Pap – R. Manoel ribas, 171 – CEP: 84500-000 – Irati – PR - Brasil 
E-mail: juninhoirati@hotmail.com 
 
Investigar os efeitos causados pelo atrito na aceleração de um objeto. 
Introdução 
Você já tentou andar em uma bicicleta 
cujos pneus estão murchos, ou empurrar uma 
caixa sobre um chão áspero? É provável que 
ambos se movam bem devagar, porque há muito 
atrito envolvido nessas atividades. O atrito afeta 
o movimento assim como todas as outras forças 
afetam a aceleração. Quando múltiplas forças 
agem sobre um objeto, o resultado pode ser 
imprevisível. O movimento resultante se deve a 
uma interação complexa de diferentes forças 
(em equilíbrio e em desequilíbrio) e, muitas 
vezes, só é possível ver seus efeitos quando 
examinamos a aceleração resultante. 
Procedimento Experimental 
Com o auxílio do programa Virtual 
Physics (figura 1) foram realizados experimentos 
com um bloco em cima de uma mesa. A 
superfície da mesa e do bloco podem ser 
alteradas para diferentes materiais. Um pequeno 
foguete está preso ao bloco com a função de 
empurra-lo e este desliga após 2 segundos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 
Analise dos resultados 
Depois de ter realizado os experimentos com 
a alteração de vários parâmetros, os resultados 
obtidos foram os seguintes conforme tabela 1: 
 
 
 
 
 
 
 
Material 
do trenó 
Material 
da mesa 
Distância 
percorrida 
(m) 
Tempo 
decorrido 
(s) 
Madeira Plástico 41,82 6,74 
Plástico Plástico 80 6,60 
Aço Plástico 25,34 4,53 
Borracha Plástico 4,02 2,40 
 
 Tabela 1 
 
 
Gráfico com bloco de madeira 
 
 
 
Gráfico com bloco de borracha 
 
 
Gráfico com bloco de plástico 
 
 
Gráfico com bloco de aço 
 
 
Gráfico com bloco de cimento 
 
 
 
Gráfico 01 
 
 
 
Gráfico 02 
 
 
Analisando os gráficos é possível afirmar que 
quando o foguete é desligado, as curvas passam 
a ter uma inclinação menor, e que elas passam a 
ter sua concavidade para baixo, ou seja, a 
mudança da concavidade da curva indica que o 
bloco tinha um movimento acelerado e após o 
foguete ser desligado passa a ter um movimento 
retardado, isso se deve ao atrito do material. 
Neste experimento várias forças atuaram no 
bloco, enquanto o foguete estava ligado atuavam 
quatro forças s: Força de propulsão do foguete, 
Força de Atrito com a superfície, Forca da 
Gravidade (Peso) e força de contato com a 
superfície (Normal). 
Quando o foguete e desligado deixam de 
existir a Força de propulsão é quando o bloco 
cessa seu movimento, atuam apenas as Forças 
Peso e Normal. 
A forma dos gráficos de velocidade versus 
tempo (gráfico 02) nos indica quando há forças 
atuando no bloco, ou seja, quando há existência 
de aceleração. Quando a reta está inclinada 
positivamente (para cima), a aceleração atua 
aumentando a velocidade do bloco, ou seja, o 
movimento e acelerado. Quando a reta está 
inclinada negativamente (para baixo), a 
aceleração atua diminuindo a velocidade do 
bloco, ou seja, o movimento e retardado. Nesse 
experimento, em todos os casos, a aceleração é 
constante para o foguete ligado e posteriormente, 
para o foguete desligado. No movimento total a 
uma variação da velocidade no instante em que o 
foguete e desligado. Podemos verificar a 
existência de aceleração constante, já que o 
gráfico se apresenta como uma reta inclinada. 
Com a análise fica possível prever que se o 
experimento fosse repetido utilizando um bloco 
mais pesado, a aceleração e o deslocamento 
seriam menores 
Conclusão 
Conclui-se que a aceleração é a grandeza que 
determina a taxa de variação da velocidade em 
função do tempo. Em outras palavras, ela indica 
o aumento ou a diminuição da velocidade com o 
passar do tempo. A aceleração é uma grandeza 
vetorial, portanto, possui módulo, direção e 
sentido. 
O atrito, em física é a força de contato que 
atua sempre que dois corpos entram em choque e 
há tendência ao movimento. É gerada pela 
esfericidade (rugosidade) dos corpos. A força de 
atrito é sempre paralela às superfícies em 
interação e contrária ao movimento relativo entre 
eles. 
Podemos então dizer que o atrito está 
diretamente ligado a velocidade de um corpo 
sobre ação de uma forca. 
 
Referências 
Programa: Virtual Lab 
https://www.youtube.com/watch?v=WSWf_
mEkuFA&list=PL1aj0k9DjHxl5oZUpokM7Rt
6ZL9vd3FAC

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