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Pressupostos e Curvas de Indiferença na Teoria do Consumidor

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PREFERÊNCIAS 
1 
¢  Há 3 pressupostos sobre as preferências: 
2 
1º PRESSUPOSTO 
¢  Partimos do princípio de que as preferências são 
completas no sentido de que o consumidor consegue 
ordenar (em ordem de preferência) todas as cestas de 
mercadorias. 
¢  Ex.: Entre um sanduiche Bigmac do Mc’donnalds e 
um super hamburguer do Burguer King, os 
consumidores: 
1.  Ou preferem o Bigmac ao Super; 
2.  Ou preferem o Super ao Bigmac ou 
3.  São indiferentes aos dois. 
¢  Dizemos que o consumidor é indiferente as duas 
opções quando ambas são igualmente satisfatórias 3 
2º PRESSUPOSTO 
¢  Supomos que as transferências são transitivas. 
¢  Isto significa que se o consumidor prefere a 
cesta A à B à C; ele prefere A à C. 
¢  Por exemplo, se um consumidor gosta mais de 
Pepsi do que de Coca-Cola e de Coca-Cola mais do 
que Fanta, logicamente ele gosta mais de Pepsi 
do que de Fanta. 
¢  Essa condição significa que as pessoas tem 
preferências racionais e coerentes. 4 
3º PRESSUPOSTO 
¢  Supõe-se que o consumidor prefere mais a 
menos de qualquer bem. 
¢  Por exemplo, dado uma escolha entre uma 
viagem ao Taiti e duas viagens ao Taiti, o 
consumidor irá preferir a última, desde que essas 
escolhas sejam idênticas. 
5 
ESSAS 3 HIPÓTESES SOBRE 
PREFERÊNCIAS SÃO VÁLIDAS? 
¢  Em geral sim, embora hajam exceções. 
¢  O pressuposto da transitividade é violado no 
caso de um indivíduo ter um transtorno 
esquizofrênico. Observou-se também que o 
pressuposto é menos encontrado quanto mais 
jovem for o consumidor. 
¢  Segundo os pesquisadores, isto se dá devido a 
uma disposição dos jovens de experimentar nos 
primeiros anos de formação ou ao fato de que 
arrolar as preferências de maneira coerente 
requer um certo conhecimento adquirido. 6 
¢  O pressuposto de que mais é melhor também 
não é uma verdade universal. Cachorros quentes 
devem satisfazer a muitos indivíduos, mas nem 
sempre mais é preferível a menos se eles 
tiverem que consumir todos os sanduiches 
de uma só vez. 
¢  Ou seja, 2 cachorros quentes devem ser 
preferíveis a um cachorro – quente. 
¢  Mas 50 cachorros quentes têm menos apelo do 
que dois, mesmo para o mais voraz dos 
consumidores de cachorros quentes, se tiverem 
que ser consumidos de uma só vez. 
7 
¢  Ademais, existem outros bens como poluição, 
em relação aos quais menos é preferível a 
mais, sobre todas as possibilidades de consumo. 
¢  Podemos chamar essas mercadorias de “males 
econômicos” para distingui-las dos mais 
frequentemente conhecidos “bens econômicos”. 
¢  Um bem econômico é aquele para o qual mais 
é melhor do que menos. 
¢  Do ponto de vista do consumidor, é uma 
mercadoria desejável 
8 
AS PREFERÊNCIAS 
REPRESENTADAS COMO CURVAS DE 
INDIFERENÇA 
¢  Podemos mostrar as preferências de um 
consumidor através de várias cestas de 
mercadorias ou combinações de bens em um 
diagrama com curvas de indiferença. 
¢  Uma curva de indiferença plota todas as cestas 
de mercadorias que o consumidor aponta 
como sendo igualmente satisfatórias. 
¢  Em outras palavras, ela identifica as várias 
c o m b i n a ç õ e s d e b e n s a o s q u a i s o 
consumidor é indiferente. 
9 
¢  A figura a seguir nos mostra um curva U1, para o 
consumidor estudante interessado em 2 bens: 
ingressos de cinema e CDs. 
¢  O estudante fica igualmente satisfeito com 10 
ingressos mais 4 Cds (cesta A) ou com 5 
ingressos mais 12 Cds (cesta B) – ou qualquer 
outra combinação de ingressos de cinema e 
CDs ao longo de U1. 
10 
 INGRESSOS 
 10 A .D (12,10) 
 
 
 
 5 B U1 
 
 
 4 12 CDS 
 
 
11 
DUAS CARACTERÍSTICAS QUE UMA 
CURVA DE INDIFERENÇA DEVE TER 
BASEADA EM SEUS PRESSUPOSTOS 
12 
1ª UMA CURVA DE INDIFERENÇA DEVE 
TER INCLINAÇÃO NEGATIVA. SE O 
CONSUMIDOR CONSIDERA AMBOS OS 
BENS DESEJÁVEIS. 
¢  Se mudarmos a composição das cestas de 
mercadorias e estas contiverem mais Cds mas a 
mesma quantidade de ingressos de cinema (Ponto 
D), o estudante irá preferi-la. Mais Cds são 
preferíveis a menos. 
¢  Observe que o consumidor não estará mais em 
U1, a curva de indiferença original. 
13 
¢  Se necessitamos manter o consumidor 
indiferente às combinações alternativas de 
ingressos, deveremos encontrar uma cesta de 
mercadorias que tenham mais Cds mas menos 
Ingressos. 
¢  Cestas de mercadorias que são igualmente 
satisfatórias devem conter mais de um bem 
e menos do outro, em outras palavras, a 
curva deve ter inclinação negativa. 
14 
2ª UM CONSUMIDOR PREFERE UMA 
CESTA DE MERCADORIAS QUE ESTÁ 
ACIMA DE UMA DADA CURVA À 
QUALQUER CESTA NA CURVA 
¢  De modo semelhante, o consumidor observa uma 
cesta abaixo da curva de indiferença como 
menos desejável que qualquer outra ao longo da 
mesma curva. 
15 
 MAPA DA INDIFERENÇA 
¢  Até aqui examinamos somente uma curva de 
indiferença. 
 INGRESSOS 
 
 U3 
 U2 
 U1 
 
 
 CDs 
¢  A figura acima mostra 3 curvas de indiferença de 
um consumidor. Como mais é preferível a 
menos, o consumidor prefere a curva de 
indiferença mais alta. 16 
¢  Cada cesta de U3, p. exemplo, é preferida a 
qualquer cesta que esteja em U2. 
¢  Assim também, toda cesta de U2 é preferida a 
qualquer cesta de U1. 
17 
3. DUAS CURVAS NÃO PODEM SE 
INTERCEPTAR 
 cinema 
 E (3,13) 
 .B (6,11) u2 
 A (5,10) 
 u1 
 
 Cds 
¢  Considere 3 pontos: o ponto de interseção E e dois 
outros pontos (B), que tem mais de ambos os 
bens do que o ponto A. 
¢  Agora com B e E estão em U2, eles são 
igualmente preferidos. 
 
 
18 
¢  Então B é igual a E e E é igual a A, logo, por 
transitividade B deveria ser igual a A. 
¢  Entretanto B tem mais dos dois bens do que A. 
¢  B deve ser preferível a A pois mais é preferível a 
menos. 
¢  Chega-se a seguinte conclusão: B não pode ser 
igual a A e preferível a A ao mesmo tempo. 
¢  A interseção das curvas de indiferença viola 
nossos pressupostos de transitividade e não 
saciedade. 
¢  Ou seja, não fazem sentido. 
19 
4. A CURVATURA DAS CURVAS DE 
INDIFERENÇA 
¢  A convexidade é a quarta característica das 
curvas de indiferença. 
¢  Até aqui vimos curvas de indiferença que são 
convexas em relação à origem: ou seja, a 
curvatura é voltada para fora da origem de 
tal forma que a inclinação diminui quando se 
desce ao longo da curva. 
¢  Para explicar porque as curvas de indiferença 
têm esse formato, introduzimos o conceito e taxa 
marginal de substituição (TMS). 
20 
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO 
- TMS 
¢  A taxa marginal de substituição entre, por 
exemplo, Cds e Ingressos de cinema é a 
quantidade máxima de ingressos da qual o 
consumidor está disposto a abrir mão para obterum Cd adicional. 
¢  De fato a inclinação da curva de indiferença 
(multiplicada por -1) é igual a TMS. 
¢  A TMS é dada por ∆x2/ ∆x1 
21 
MALES E BENS NEUTROS 
¢  Como se poderia mostrar as preferências de uma 
pessoa relativa a renda semanal e poluição 
por meios da curva de indiferença? 
¢  Para uma pessoa típica, a renda é um bem 
desejável e a fumaça é um “mal” econômico. 
22 
 Renda U3 
 U2 
 C U1 
 
 A B 
 
 
 
 10 15 Fumaça 
 
¢ Comecemos por pegar arbitrariamente uma cesta 
de mercadorias, ponto A, por exemplo, composta de 
10 unidades de fumaça e $ 50 de renda. 
¢  
23 
¢  Se mantivermos a renda constante em $ 50 mas 
aumentarmos as unidades de fumaça – um 
movimento de A para B – a pessoa ficará 
prejudicada (ou seja em uma curva de 
indiferença mais baixa), porque fumaça é um 
mal. 
¢  Se uma pessoa inala mais fumaça e permanece 
na mesma curva de indiferença, mais do 
“bem” renda é necessário para compensar a 
fumaça adicional, como no ponto C. 
24 
¢  Logo a curva de indiferença terá inclinação 
positiva. 
¢  Além disso, maiores níveis de bem-estar são 
mostrados pelas curvas de indiferença 
acima: U2 é preferido a U1, se o “bem” estiver 
no eixo vertical. 
25 
BEM NEUTRO 
¢  É quando o consumidor fica indiferente a alguma 
coisa. 
¢  Por exemplo, nós aqui no Brasil não nos 
importamos com quantos dias faz sol na Mongólia 
( pois logicamente não vivemos lá). 
¢  Ainda nesses casos poderemos traçar curvas de 
indiferença como retas horizontais. 
26 
 Renda 
 (um bem)70 U3 
 
 60 C U2 
 
 50 A B U1 “bem neutro” 
 
 
 2 3 dias de sol na Mongólia 
 (um bem “neutro”) 
 
o  A figura nos mostra as curvas de indiferença como 
bens neutros. 
o  Iniciando em A, podemos ver que um movimento 
horizontal para B – mais sol mas a mesma renda – 
deixa o consumidor na mesma curva de indiferença. 27 
¢  Logo, as curvas de indiferença são horizontais, 
implicando que a TMS é zero: o consumidor 
não está disposto a desistir de qualquer 
unidade de renda por mais dias de sol na 
Mongólia. 
¢  Qualquer movimento vertical – mais renda e a 
mesma quantidade de dias de sol – colocará o 
consumidor em uma curva de indiferença 
mais alta. 
28 
SUBSTITUTOS PERFEITOS 
¢  O formato das curvas de indiferença em geral 
indica a disposição dos consumidores por 
substituir um bem por outro e permanecer 
igualmente satisfeito. 
¢  Alguns bens são substitutos perfeitos no 
consumo. 
¢  Por exemplo, para a maioria dos consumidores, 
uma moeda de R$ 0,10 oferece a mesma 
satisfação que duas de R$ 0,05. 
29 
 Moeda 6 U3 
 4 
 U2 
 2 
 U1 
 
 
 Moeda R$ 0,10 
 1 2 3 
¢ O consumidor típico está disposto a trocar moedas de R
$ 0,05 por moedas de R$ 0,10 a uma taxa constante de 
duas por uma, permanecendo igualmente satisfeito. 
¢ O mapa de indiferença do consumidor, portanto, 
consiste em todas as curvas de indiferença com 
inclinação constante – 2 moedas de R$ 0,05 por uma 
de R$ 0,10. 
 
 
30 
COMPLEMENTARES PERFEITOS 
¢  O u t r o e x t r e m o s ã o o s b e n s q u e s ã o 
complementares perfeitos quanto ao consumo. 
¢  Para consumir uma molécula de água, por 
exemplo, precisamos exatamente de 2 átomos de 
hidrogênio para 1 átomo de oxigênio. 
31 
 
 átomos de 
 oxigênio 
 U3 
 2 B D U2 
 1 A C U1 
 
 2 4 átomos de hidrogênio 
 
o Uma vez que temos uma átomo de oxigênio e dois 
de hidrogênio, como no ponto A na figura acima , 
átomos adicionais tanto de oxigênio (como no ponto 
B) como de hidrogênio (como no ponto C) nos 
mantêm na mesma curva de indiferença, U1. 
 
 
32 
¢  Somente átomos adicionais de hidrogênio e de 
oxigênio, à taxa de dois por um, são suficientes 
para nos deslocar para pontos como D e para 
curvas de indiferenças mais altas como U2. 
¢  Os complementos perfeitos estão associados a 
curvas de indiferença quebradas em ângulos 
retos, em formato de L. 
¢  O motivo da mudança súbita da inclinação na 
quina reflete o desejo de obter uma combinação 
precisa dos bens em questão no ato do consumo. 
33

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