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Fundamentação Acerca de uma Pesquisa Histórica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CURSO DE HISTÓRIA
HISTORIOGRAFIA 
PROFESSORA: REGINA BEATRIZ GUIMARÃES NETO
ALUNO: MATHEUS PHELIPE MAMEDE LOPES DA LUZ
FUNDAMENTOS ACERCA DE UMA PESQUISA HISTÓRICA
Recife
2013
Matheus Phelipe Mamede Lopes da Luz
 FUNDAMENTOS ACERCA DE UMA PESQUISA HISTÓRICA 
 Texto apresentado como atividade complementar
 para a disciplina de Historiografia, pelo Curso 
 de História da Universidade Federal de Pernambuco, 
 ministrada pela professora doutora Regina Beatriz.
 
 
Recife
2013
Fundamentos acerca de uma pesquisa Histórica 
É de extrema importância contribuir com o levantamento de questões relevantes a temas úteis que possam inferir de forma significante para com a academia, e consequentemente para com a sociedade. Usar a Historiografia como meio de apoio para a criação de uma fundamentação que possa fazer com que o homem reflita e desperte as questões inerentes a seu ser. 
Levar em conta o uso de uma leitura a contra pelo, e a criação de uma complexa engenharia de argumentação para com os problemas, mas, também se preocupar com que essa argumentação consiga ser passada de forma simples e legível para as pessoas que estão de fora do meio acadêmico, pois, não há fundamento na criação de pesquisas se as mesmas não estão de acordo com a melhora da sociedade em gral, é o prol da própria pesquisa. Levando em conta a última questão apontada, é de forma inexaurível e amplamente destacada o número de pesquisas históricas que não trazem nenhuma contribuição para com a sociedade, que como a linguagem popular cita “apenas está no papel, e de lá não saiu” em concepção pode-se entender que diversas pesquisas históricas não deveriam receber essa conotação de pesquisa, pela falta de reflexões e fundamentações nas mesmas. 
Dando continuidade a questão referente às reflexões inerentes ao ser humano, é de fundamental importância à figuração da fuga do senso comum, seja por qual forma acontecer, uma delas, é a leitura a contra pelo, como foi citada anteriormente, o entendimento e fuga do senso comum aparecem nos escritos humanos desde a antiguidade, como por exemplo, é visível na alegoria do erudito grego Platão (séc. IV a.C.) Após a breve fundamentação acerca das questões histórica (Historiografia) é tomado como exemplo a apresentação de uma mestranda em História (apresentação que ocorreu no dia 02/12/2013) o foco da apresentação se deu basicamente no tema “Relações de Poder, Política, e os Conflitos na Região Amazônica” tema este que está diretamente ligado com a questão dos trabalhadores nordestinos, e seu eixo de migração para outras regiões do país em diferentes épocas, mas, com a mesma busca, a busca pela sobrevivência.
Na Região Amazônica são visíveis problemas tanto com as privatizações e consequentemente com os trabalhadores que tentam a sobrevivência em locais distantes de sua origem, a Mestranda focou em trabalhar com dados que trabalhavam exatamente com as percentagens acerca da busca de empregos por trabalhadores nordestinos, e os diversos períodos onde esses trabalhadores migravam para outros locais, pode-se dizer assim que é um estudo dos eixos de migração dos trabalhadores brasileiros, como dado o enfoque anterior, a Mestranda acabou por tomar o enfoque de sua pesquisa na Região Amazônica, a mesma buscou depoimentos e documentos que demonstravam situações específicas da região, como é citado o caso dos “pistoleiros” termo esse que pode ser traduzido como certos grupos paramilitares que conseguem ameaçar e tornar instável o clima das sociedades na Amazônia, e com isso facilitam a agropecuária e outras forças que acabam por desvalorizar o trabalhador em prol de um lucro descomunal que recai sobre os grandes donos de fazendas, e os agropecuaristas que trazem sérios riscos também ao meio ambiente. 
Por concluir esta breve fundamentação, a posteriori a apresentação da Mestranda, pode-se observar que vários fatores contribuem para a fundamentação da História, e claramente é observável a necessidade de articulação com diversas ciências de distantes áreas do conhecimento, e com a chegada de um ponto onde a contemporaneidade influencia diretamente o modo de pensar, e de fazer história, os historiadores possuem em seu cotidiano um confronto de diversas teorias do conhecimento que acabam por levar a cada caminho diferente para a verdade dos fatos.
Diversos historiadores se debruçaram em busca de uma teoria do conhecimento, em busca do meio correto e útil para o desdobramento da verdade, e de meios por qual o historiador pode conseguir analisar e julgar os fatos que cercam a sua pesquisa, pode-se citar desde a antiguidade nomes que trabalharam com isso, o próprio Heródoto, Tucídides e alguns dos filósofos que com seus escritos fundamentaram o conhecimento clássico da Grécia, e fundamentalmente os de papel mais recente na histórica como Reinhart Koselleck e François Dosse, todos esses historiadores e produtores do conhecimento possuem papel essencial e definitivo na presente breve fundamentação acerca dos meios da pesquisa histórica.

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