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Jean William Fritz Piaget

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JEAN WILLIAM FRITZ PIAGET
 (1896 – 1980) 
Biografia
	Jean Piaget se configura como um dos maiores pensadores ligados a educação em todo mundo, em relação as suas pesquisas, desenvolveu diversas teorias pedagógicas, teve sua especialização ligada ao campo da psicologia evolutiva, mas, também criou raízes em uma das seis áreas da Filosofia, a Epistemologia (também traduzida como Teoria do Conhecimento, o estudo das origens), no seu caso, levou a Epistemologia ao campo genético (Epistemologia Genética = apriorismo + empirismo) pode-se citar como a maior contribuição de Piaget, todo o método que o fez conseguir por diversas vezes fazer com que a sociedade repensasse sobre posturas fixistas e tradicionais acerca do ensino, e logo após, possuía na maioria das vezes como consequência a modernização das técnicas de ensino.
	 Jean William Fritz Piaget nasceu em 9/08/1896, na cidade de Neuchâtel (Suíça) e veio a falecer em 17/09/1980 na cidade de Genebra (Suíça). Vale destacar que além de pesquisas ligadas a Educação, Jean Piaget ensinou em diversas universidades, como na de sua cidade natal, a Universidade de Neuchâtel, e assume seu ápice quando ensina no Instituto Jean-Jacques Rousseau (Genebra) e assume a direção do Unesco International Bureau of Education (IBE) área que reúne especialistas em educação, com o total apoio da UNESCO para pesquisas. 
Bibliografia (principais obras)
A Linguagem e o Pensamento na Criança (1923)
O Juízo e o Raciocínio na Criança (1924).
A representação do mundo na criança (1926)
A causalidade física na criança (1927)
O juízo moral na criança (1931)
O desenvolvimento das quantidades físicas (1941)
A gênese do número (1941)
A noção de tempo na criança (1946)
A geometria espontânea na criança (1948)
A representação do espaço na criança (1948)
A gênese das estruturas lógicas elementares (1959)
Da lógica da criança à lógica do adolescente (1955)
Pensamento Educacional de Jean Piaget
	
	Apesar de ter uma teoria vital para a pedagogia do século XX e XXI, Piaget nunca trabalhou como pedagogo. Piaget era biólogo e filósofo, e desenvolveu uma teoria do conhecimento própria, o construtivismo, que ajudou bastante na psicologia educacional.
	Para ele, não existiam ideias inatas no ser humano: para ele “só o funcionamento da inteligência é hereditário”. A sua teoria também se opõe ao empirismo de John Locke. Segundo Piaget, o conhecimento não é adquirido a partir apenas da observação, e sim a partir construção do conhecimento a partir das possibilidades da inteligência dos indivíduos.
	Segundo Piaget, o conhecimento é construído a partir de uma relação ativa entre sujeito e objeto, sendo resultado da interação homem-meio. Ao agir sobre o objeto, o indivíduo cria um “esquema”, que se repetirá ou ordenará outros esquemas totalmente. Depois de agir sobre o objeto, o indivíduo irá construir o seu próprio conhecimento a partir desses esquemas, pelo processo de assimilação destes esquemas. Logo, os indivíduos constroem a si mesmos no mundo. Segundo essa teoria, tanto a educação e a moral são concebidas a partir das interações ativas entre pessoa e objeto, e pessoa-pessoa. A construção não é isolada, o conhecimento é construído tanto individual como coletivamente.
	Piaget cria essa teoria depois de analisar o comportamento dos próprios filhos, e os processos de assimilação do conhecimento por eles. A teoria de Piaget é revolucionária não só por tratar os processos de aprendizagem de forma diferente, mas por mostrar que adultos e crianças não tem uma cognição, uma assimilação do conhecimento igual. Segundo a teoria de Piaget, as pessoas assimilam o conhecimento de forma diferente durante diferentes fases da vida. Uma criança de 6 anos, não tem o mesmo raciocínio e semiótica de um adulto; Empurrar conteúdo para uma criança sem ela ter autonomia sobre a própria construção do conhecimento, não é um processo positivo, é destrutivo.
	Seguindo essa lógica, Piaget define os estágios do desenvolvimento cognitivo da criança:
 Estágio Sensório-Motor (0-2 anos): Ausência da semiótica. A inteligência tem caráter prático, e é baseada nas experiências sensoriais das percepções (símbolos) e das ações (motor), mas que não representam visões mentais ou interpretações do mundo, do qual experimenta de forma isolada.
Estágio Simbólico (2-4 anos): Surge a semiótica e a linguagem, o indivíduo já começa a ler o mundo a partir da fantasia, da animação de objetos. O indivíduo começa a experimentar e a se socializar o mundo no coletivo a partir da linguagem, mas num monólogo coletivo (como o exemplo de duas crianças conversando uma sem entender o contexto da outra), e começa a querer dar nome às coisas.
Estágio Intuitivo (4-7 anos): O indivíduo começa a querer uma explicação para as coisas, é a “fase dos por quês”. Apesar de conseguir brincar de “faz-de-conta”, sabe diferenciar o que é real e o que não é, diferente do estágio simbólico. Quanto à linguagem, está quase completamente inserido no meio social, conseguindo manter conversas longas e entender o contexto de parte delas.
Estágio Operatório Concreto (7-11 anos): O indivíduo começa a interpretar o mundo de forma lógica, reconhecendo números e grandezas. A criança já compreende regras, e é capaz de estabelecer pequenos compromissos. Quanto à sociabilidade, começa a formar “grupinhos” motivados pela identificação, mas que podem ter hierarquias constituídas entre as crianças. A linguagem já é socializada, mas a criança ainda não consegue discutir pontos de vistas diferentes e chegar em conclusões comuns.
Estágio Operatório Abstrato (11 anos em diante): As bases da inteligência estão formada, como o raciocínio lógico, hipotético e matemático. A pessoa já está livre para construir uma visão de mundo própria, e chegar à conclusões.
Jean Piaget e outros autores 
1. Jean Piaget x Paulo Freire
Pedagogia Bancária – Pedagogia do Oprimido
 2. Jean Piaget x Lev Vygotsky
Fatores internos e externos do desenvolvimento.
O significado do Real.
Papel da Aprendizagem.
Papel da linguagem, e consequente relação entre linguagem e pensamento.

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