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Fasciola hepática

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Fasciola hepática
		ACADEMICOS: JULIANA CASTRO
				 THAYSA BORGES
				 YASMIM FERREIRA
fascíola hepática
Classe : Trematodea Subclasse: Diginea
Ordem: Prosotomata Família: Fasciolidae
MORFOLOGIA
	
VERME ADULTO
OVO FASCIOLA
	VERME ADULTO
	Apresenta uma ventosa oral (extremidade anterior ), da qual segue uma faringe curta. Dessa, partem ramos cecais ( um de cada lado) até a extremidade posterior. Logo abaixo da ventosa oral, vê-se a ventosa ventral ou acetábulo.
   
	 A Fascíola hepática é hermafrodita pois possui Aparelho genital feminino: ovário ramificado, oótipo, útero e glândulas vitelinas (extremidades ramificadas ) e Aparelho genital masculino : 2 testículos, canal eferente, deferente e bolsa do cirro ( órgão copulador).
	
	HABITAT
	Encontra-se dentro da vesícula e de canais biliares mais calibrosos. 
 reprodução
	 No homem, que não é seu hospedeiro habitual, encontra-se nas vias biliares, alvéolos pulmonares e dificilmente em outros locais, o número de formas presentes costuma não ser elevado. Mais é possível constatar alterações orgânicas provocadas pelo helminto. Essas alterações ( lesões ) podem ser de dois tipos:
 Formas Imaturas
 Formas Adultas
 Formas imaturas
	A migração do verme jovem dentro do parênquima parece que ocorre com a ajuda de ação enzimática. Assim a liquefação dos tecido hepáticos pela ação da enzima favorece não só a migração do verme, como a alimentação do mesmo, que é constituída de células hepáticas e sangue. À medida que a forma imatura migra, vai deixando atrás de si um rastro de parênquima destruído, que é substituído por tecido conjuntivo fibroso. Essa alteração, sendo provocada por vários parasitos, lesa também os vasos sanguíneos intra-hepáticos causando necrose parcial ou total de lóbulos hepáticos.
 Formas adultas
	A presença dos parasitos adultos dentro dos ductos biliares, em movimentação constante e possuindo espinhos na cutícula, provocam ulcerações e irritação do endotélio dos ductos, levando a uma hiperplasia epitelial. Em seguida há reação cicatricial, concreções na luz dos ductos, enrijecimento das paredes devido a fibrose e posterior deposição de sais de cálcio. Essas alterações levam á uma diminuição do fluxo biliar, provocando cirrose e insuficiência hepática.
Ciclo biológico
	 
Os ovos  eliminados  pelas fezes, liberam na água  miracídios, que infectarão caramujos do gênero Lymnaea (HI);
	No interior do molusco, o miracídio (100 mm) transforma-se em esporocistos e, depois, em rédias.
	Essas produzirão  as cercárias (200 mm) que serão liberadas na água..
	As cercárias fixam-se à vegetação aquática das margens de rios e lagos e perdem a cauda, originando as metacercárias. 
	O hospedeiro definitivo infecta-se ao ingerir as metacercárias presentes nessa vegetação.
	No intestino, ocorre desencistamento das metacercárias e liberação das larvas que migram até os canalículos biliares. Nesse local, evoluem até vermes adultos (2), com cerca de 3 cm de comprimento .
	Os ovos produzidos pelas fêmeas são eliminados pelo ducto colédoco e liberados no ambiente através das fezes iniciando novamente o ciclo.
 transmissão
	A transmissão processa-se através da ingestão de água e verduras contaminadas com metacercárias.
	PATOGÊNIA
	 A fasciolose consiste em infecção inicial do fígado, com formação de lesões necróticas e fibrosas; posteriormente ocorre hipertrofia dos canalículos biliares, com necrose de lóbulos hepáticos, distensão da cápsula hepática, colecistite, litíase e cirrose biliares.
 
sintomatologia
	Na fase aguda, manifesta-se:
Febre;
Eosinofilia; 
Aumento doloroso do fígado;
Leucocitose e diarréia;
Cronicamente ocorrem dor abdominal, diarréia, hepatomegalia, anemia, perda de peso e complicações da cirrose.
 diagnóstico
	O diagnostico clínico é difícil de ser realizado, o laboratorial é feito com a pesquisa de ovos nas fezes ou na bile ( tubagem ), porém como a produção no homem é pequena, pode haver resultados negativos mesmo com a presença de parasito. O diagnóstico sorológico oferece maior segurança, apesar de não possuir sensibilidade muito elevada e pode cruzar com esquistossomose e hidatidose.
	Os métodos mais indicados são:
Intradermorradiação
Imunofluorecencia
Reação de fixação do complemento
ELISA
intradermorradiação
	O teste consiste em realizar uma aplicação intradérmica de Tuberculina na face anterior de um do ante-braço. A injeção é feita na pele, com uma seringa. Aparecerá uma pápula branca definida no local da aplicação que desaparecerá em minutos.
 – O resultado deve ser lido de 48 à 72 horas após a administração, não pode exceder 72 horas.
– O teste pode ser aplicado em mulheres grávidas e em mulheres que amamentam.
– Não deve ser realizada a aplicação em peles acnéicas, áreas cabeludas, ou áreas sem tecido subcutâneo adequado ou ferido.
 imunofluorescência
	Imunofluorescência é uma técnica que permite a visualização de antígenos nos tecidos ou em suspensões celulares utilizando corantes fluorescentes. Quando o corante está ligado ou conjugado com um anticorpo, os locais de reação entre o antígeno e o anticorpo conjugado podem facilmente ser visualizados.
	Os fluorocromos mais utilizados em técnicas de imunofluorescência são a fluoresceína isocianetada (FITC) e rodamina.
	Muito utilizado em dermatopatologia para a demonstração de imunoglobulínas e fração C3 do complemento que se depositam nos tecidos em doenças da pele.
Reação de fixação do complemento
	O teste de fixação do complemento ( FC ) é um método sorológico usado para determinar a presença ou semi-quantificar anticorpos ou antígenos em uma amostra utilizando a ação do sistema do complemento. Este sistema funciona em cascata e possui três vias. O teste de FC tem como base a via clássica, onde o complemento liga-se ao sitio ativo formado pelo complexo antigeno-anticorpo. O complexo Ag-Ac: Quando moléculas de Ac se ligam ao Ag, os sítios ativos da região FC tornam-se disponíveis para a ligação do complemento.
Teste de elisa
	Existem vários modelos de testes de ELISA. Em sua forma mais simples, chama- se ELISA indireto, onde um antígeno aderido a um suporte sólido (placa de ELISA) é preparado; a seguir coloca-se sobre este os soros em teste na busca de Ac contra o Ag. Se houver Ac ocorrerá a formação da ligação Ag-Ac, que posteriormente é detectada pela adição de um segundo Ac o dirigido contra imunoglobulinas da espécie onde se busca detectar os Ac, a qual é ligada à peroxidase. Este anticorpo anti-IgG, ligado à enzima denomina-se conjugado. Ao adicionar-se o substrato apropriado para a enzima. Os orifícios onde ocorreu a reação antígeno-anticorpo apresentam uma coloração (variável dependendo do substrato). 
	Outro método é o chamado ELISA de bloqueio ou competição, em que a presença de anticorpos em determinado soro é revelada pela competição com um anticorpo específico (mono ou policlonal) dirigido contra o antígeno. Igualmente, o resultado é dado pela adição de um conjugado, porém a coloração aparecerá nos orifícios onde não havia anticorpos. 
https://pt.slideshare.net/fernandoguarnieri5/aula-23-fasciola-hepatica-cap-24
http://www.infoescola.com/medicina/teste-elisa/
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/fasciola-hepatica/846

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