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UNIUBE▐ Cirurgia I▐ Alan Garcia e Edson

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Laboratório Pré-Clínico de Cirurgia
Acadêmica Fernanda de Araújo Sakamoto
Professor Alan Garcia Essado
Aula 01 • Data 17/02/16 • Apresentação do conteúdo programado
Aula 02 • Data 24/02/16 • Avaliação pré Operatória
Aula 03 • Data 02/03/16 • Feriado
Aula 04 • Data 09/03/16 • Ambiente cirúrgico e paramentação
Aula 05 • Data 16/03/16 • Passo a passo e instrumentais cirúrgicos
Aula 06 • Data 23/03/16 • Passo a passo e instrumentais cirúrgicos Parte I [Slide]
Aula 07 • Data 30/03/16 • Passo a passo e instrumentais cirúrgicos Parte II [Slide]
Aula 08 • Data 06/04/16 • Passo a passo e instrumentais cirúrgicos Parte III [Slide]
Aula 09 • Data 13/04/16 • 1ª Avaliação 20pts
Aula 10 • Data 20/04/16 • Princípios de cirurgia I
Aula 11 • Data 27/04/16 • Princípios de cirurgia II
Aula 12 • Data 04/05/16 • Técnicas de exodontia I
Aula 13 • Data 11/05/16 • Técnicas de exodontia II
Aula 14 • Data 18/05/16 • Cirurgias de finalidades protéticas
Aula 15 • Data 25/05/16 • 2ª Avaliação 25pts
Aula 16 • Data 01/06/16 • Vista de prova
Aula 17 • Data 08/06/16 • Reparação tecidual
Aula 18 • Data 15/06/16 • Acidentes e complicações
Aula 19 • Data 22/06/16 • Fratura de porções alveolares
Aula 20 • Data 29/06/16 • 3ª Avaliação 35pts
Aula 21 • Data 06/07/16 • Vista de prova
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Aula 01 • Data 17/02/16 • Apresentação do conteúdo programado
Bibliografias básicas:
FREITAS, R. Tratado de cirurgia bucomaxilo facial, São Paulo, 1ª ed
MILORO, M. Princípios de Cirurgia Bucomaxilo facial de Peterson, 2ª ed Volume 1, São Paulo 2008
PETERSON, L.W et al. Cirurgia Oral e Maxilo Facial Contemporânea. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2000 
ANDRADE, E.D, Ramalli, J - Emergências Médicas em Odontologia - São Paulo - ed. Artes Médicas
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Aula 02 • Data 24/02/16 • Avaliação pré Operatória
Anamnese:
• Revisão dos relatórios médicos
• Entrevista com o paciente responsável
• Exame físico e psicológico focalizando os sistemas cardiovasculares e respiratórios
• Revisão dos testes médicos (exames laboratoriais complementares)
• Determinação do risco transoperatório
• Explicação detalhada (*) dos planos de tratamento para tomada de decisão do paciente e responsáveis
• Transcreverem prontuários toda a informação adicional
• Server de alerta para o momento da realização dos procedimentos, bem como documentação médico-legal
Classificação PS (Estado físico):
• PS - 1 | Paciente normal, sem histórico de doença sistémica
• PS - 2 | Doença sistémica moderada ou controlada
• PS - 3 | Doença que limita a autonomia do paciente
• PS - 4 | Doença grave
• PS - 5 | Paciente moribundo
• PS - 6 | Paciente com morte cerebral e doador de órgãos;
Sobre o PS - 2:
• Paciente saudável, com tem extrema ansiedade ao tratamento
• Saudável, acima de 60 anos
• Saudável, com histórico de alergia
• Gestante saudável
• PS – 1 com infecção do trato respiratório alto
• Adulto com P.A 140/90 até 159/95 mm Hg
• Diabético controlado, não I.D
• Portador de desordens convulsivas, bem controlado
• Asmático bem controlado, tomando bem os medicamentos.
Sobre o PS - 3:
• Paciente com angina de peito estável
• Pacientes com histórico de infarto do miocárdio ou de AVC ocorrido 6 meses atrás, sem sintomas ou sinais residuais
• Portador de insuficiência cardíaca congestiva. Tem a circulação afetada, represando muito sangue nos vasos sanguíneos inferiores
• Portador de enfisema ou bronquite crônica
• Adulto com P.A 160/95 até 199/114, não atendendo este tipo de paciente, exceto se for urgência e em ambiente hospitalar
• Portador de desordens convulsivas, sem controlar bem
• Asmático, com crise após exercício físico
Sobre o PS - 4:
• Paciente com angina de peito estável, com crises repetitivas
• Paciente com histórico recente de infarto do miocárdio ou AVC (menos de 6 meses)
• Portador de insuficiência cardíaca congestiva ou doença pulmonar obstrutiva crônica (usa cadeiras de rodas com suplementação de oxigênio)
• Adulto com P.A maior que 200/115 mmHg
• Insulino dependente sem conseguir controlar
• Portador de desordem convulsiva, que não controlada ou não consegue.
Sobre o PS - 5:
• Doença renal em estágio final. Atendendo para aliviar a dor, no máximo
• Doença hepática em estágio final
• Câncer terminal
Avaliação dos sinais vitais:
• Frequência e ritmo cardíaco
• Frequência respiratória
• Pressão sanguínea arterial.
Avaliação:
• Frequência (número de batimentos por minutos)
• Ritmo (regular ou irregular)
• Qualidade do pulso (forte ou fraco)
Frequência respiratória:
• Deve ser avaliada de forma espontânea
• Deve-se observar a quantidade de elevações, durante 1 minuto ou 30 segundos, multiplicando por 3 no último caso
• Comparar o resultado com a tabela
Pressão sanguínea arterial:
• Usar aparelhos como esfigmo ou eletrônicos
• Tabela da pressão arterial em adultos
Troca de informações com o médico:
Forma errada: “O Sr. XXX necessita de atendimento odontológico mas apresentou histórico de cardiopatia. Qual a recomendação para o tratamento?”
Forma correta: “O Sr. Apresenta doença periodontal avançada, cujo tratamento deverá incluir procedimentos cirúrgico. Diante disso, solicito informações sobre o grau de risco do mesmo para endocardite bacteriana, bem como outros dados que julgar importante. Caso haja necessidade de profilaxia antibiótica, adotamos o protocolo da AHA...”
________________________________________________________________________________________________________Aula 03 • Data 02/03/16 • Feriado
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Aula 04 • Data 09/03/16 • Ambiente cirúrgico e paramentação
“A biossegurança consiste no conjunto de ações voltadas para a prevenção, eliminação ou minimização de riscos inerentes às atividade de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, as quais possam comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos”
Riscos:
• Do italiano “riscare” navegar em rochedos perigosos
• Envolve o potencial de perdas e danos
• Incerteza e relevância das perdas e/ou danos devem ser considerados
Tipos de risco:
• Físico: Ruídos, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, materiais cortantes e pontiagudos. Prevenção: técnica adequada, barreiras primárias e conhecimento apropriado
• Químicos: Substancias e compostos químicos contaminantes expostos ao ar, contato ou ingestão. Prevenção: técnica adequada, conhecimento apropriado barreiras primárias
• Biológicos: Bactérias, vírus, fungos, protozoários e outros. Prevenção: conhecimento apropriado, barreiras primárias e secundárias, secundárias, vacinas.
Antissepsia:
• Método pelo quais se impede a proliferação de microrganismos em tecidos vivos
• Antissépticos: Clorexidina a 0,12% 0,2% ou a 2%
• Iodopovidona ou Pilinivilpirrolidona. 0,12% ou 0,2% apenas para mucosa, 2% apenas para extra oral
Assepsia:
• É o métodos pelo qual se eliminam os microrganismos ou se impedem o surgimento dos mesmos em um local onde não o contenham. Exemplo: barreiras mecânicas ou métodos de esterilização físicos ou químicos.
Esterilização:
• Meio físicos: Autoclave (calor único)
• Necessita de embalagens especiais (grau cirúrgico), protocolo da OMS
• Temperatura maior que 132º, pressão 1 atm, Tempo 15 minutos
Observações:
• Lavagem das mãos forma errada. Antissepsia das mãos é forma correta
• Mãos desnudas, sem anéis, pulseiras, relógios etc.
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Aula 05 a 08 • Data 16/03/16 • Passo a passo e instrumentais cirúrgicos OAADHES
Antissepsia: Método pelo qual eliminam-se microrganismos de tecido vivo como derme e mucosas	
• Digluconato de Clorexidina 0,12% intra oral
• Digluconatode Clorexidina 2% extra oral
• Polivinilpirrolidona - Iodopovidona extra oral
• Cubeta de inox
• Pinça Collins
• Gaze estéril
Anestesia: Perda da sensibilidade em uma área circunscrita do corpo, causada por bloqueio axonal da condução elétrica em nervos e terminações nervosas periféricas
• Agulhas longas ou curtas
• Seringa Carpule
• Afastador Minesota: Trabalhamos em qualquer área
• Afastador Farabeub: Visualizar região de canino a canino tanto superior quanto inferior
• Afastador Mead: Trabalho em áreas de 2 e 3 molares principalmente em inferiores
Diérese: Separação dos tecidos - Incisão, Divulsão, Sindesmotomia
• Incisão: É o ato de incisar, cortar os tecidos com cabo de bisturi Nº 3 e lâminas de corte. Lâminas 15 e 12. Lâminas são descartáveis, útil para 2 ou 3 incisões, após isso sua função é comprometida
• Divulsão: É o ato de afastar os tecidos moles incisados com auxílio de instrumentos. Utiliza-se descolador de molt, descolador de freer, sindesmótomo 
• Sindesmotomia: Rompimentos das fibras do conjunto amelocementário 
Hemostasia: É a prevenção da perda excessiva de sangue
• Pinça hemostática Kelly Reta
• Pinça hemostática Kelly Curva
• Pinça hemostática Halsted (reta e curva)
• Nossa hemostasia na clínica será com compressão através de uma gaze, 3 minutos
• Em um sangramento excessivo iremos comprimir
• Outros materiais utilizados: Esponja de colágeno hemostática e cera para osso
Exérese (Remoção): Primeira técnica: Fórceps, Alavancas Heidbrincks e Seldins
Fórceps Mandibulares:
• Nº 151: Incisivos e unirradiculares
• Nº 16: Molares inferiores com lesão de furca
• Nº 17: Molares inferiores íntegros
Fórceps Maxilares:
• Nº 1: Incisivos superiores
• Nº 150: Caninos e pré molares superiores
• Nº 69: Raízes residuais unitárias tanto superior quanto inferior
• Nº 18L: Molares esquerdos superiores
• Nº 18R: Molares direitos superiores
Movimentos dos Fórceps:
• Intrusão
• Vestibular (labial)
• Lingual ou palatino
• Tração (remoção do dente)
Movimentos dos Fórceps para unirradiculares:
• Intrusão
• Vestibular
• Lingual
• Rotação
Alavancas Seldins 1R, 1L, Nº 2:
• Remoção de raízes com terço cervical remanescente
• Função realizar luxação antes da exodontia
• Movimentos de eixo e roda, rodar a chave do carro, casa (Qualquer alavanca)
Alavancas Heidbrincks 1, 2 e 3:
• Não tem lado de trabalho, pode ser usada em qualquer dente
• As Alavancas anguladas são indicadas para alcance de áreas mais posteriores
Alavanca apical reta 301:
• Apresenta uma ponta goiva
• Função luxação antes da exodontia, deslocamento dentário
Alavanca de Pott:
• Função luxação antes da exodontia, deslocamento dentário
• Promovem forças grandiosas podendo gerar fraturas, tomar cuidado com a força aplicada
Periótomo: Faz parte da exérese mas pode ficar na “diérese” na mesa cirúrgica
• Luxação e ou remoção de raízes/dentes através de apoio entre dentre e alvéolo dentário
Pinça goiva ou Alveolótomo: Remover espiculas/irregularidades ósseas
Lima para Osso: Alisamento/Aplainagem final do osso
Cinzél goivo e reto
Martelo cirúrgico
Pinça Allis
Síntese: Aproximação dos tecidos por meio de fios e agulhas
Porta agulhas:
• Aprisionamento do fio de sutura para realização da síntese com Mayo Hegar
• Tipo 1. Não absorvíveis: Seda e naylon 
• Tipo 2. Absorvíveis sintéticos: Poliglactina
• Tipo 3. Absorvíveis de origem animal: “Catgut” orgânico
Pinças adson, anatômicas e dietrich: 
• Aprisionamento de tecidos moles para manipulação/sutura
Tesouras: 
• Íris: Remoção de tecido mole
• Goldman fox: Remoção de tecido mole e remoção de sutura
• Matzembaum: Remoção de tecido mole e divulsão
Cânulas de Aspiração:
• Aspirar saliva, sangue, secreção
Cubas redondas cirúrgicas de inox:
• Para líquidos durante a cirurgia
Irrigação: 
• Seringa descartável com agulha
• Cloreto de sódio a 0,9%
• Peças de mão a ar
Equipamentos elétricos:
• Pizoelétrico
• Micromotor alta e baixa rotação, com brocas Nº 701, 702, 703
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Aula 09 • Data 13/04/16 • 1ª Avaliação 20pts
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Aula 10 • Data 20/04/16 • Princípios de cirurgia I
Princípios básicos da incisão:
• Segurar o cabo do bisturi como caneta
• Mão apoiada em estrutura dura (dente, osso)
• Evitar pressão sobre tecidos moles
• Evitar laminas sem corte
• Não economizar o tamanho da incisão
• Direção da lamina perpendicular a superfície cortada
Necessidades básicas para cirurgia:
• Boa visibilidade a auxílio adequado
• Acesso apropriado
• Iluminação
• Ausência de secreções
Incisões e princípios básicos:
• Lamina afiada e tamanho apropriado
• Imprimir corte fino e contínuo
• Evitar estruturas vitais, conhecendo a anatomia e micro anatomia
Retalho: Oferece a cirurgia a uma área ou move tecidos de um local para outro
• Posicionar a lamina 90º com o tecido, bordas quadradas são mais fáceis de reaproximar
• Incisões bem planejadas
Princípios básicos para prevenção de necrose, deiscência e dilaceração do retalho
Necrose: 
• Ápice menor que a base. Lados praticamente paralelos que convergem para o ápice
• Em geral, a dimensão da base do retalho (x) não pode ser menor que a altura (y). Ou seja x=2y
• Se possível, incluir suprimento sanguíneo axial na base do retalho
• Base dos retalhos tem que ser preservadas para não comprometer os vasos
Deiscência: (Separação, desunião)
• Aproximação das bordas do retalho sobre osso sadio
• Manipular suavemente as bordas para não estrangular
• Nunca pode haver tensão do retalho
Dilaceração: (Cortar desorganizadamente)
• Geralmente ocorre quando tenta-se acesso com retalho insuficiente
Manipulação dos tecidos
• Diferencial de sucesso nas cirurgias
• Devem ser manipulados com cuidado
• Sem compressão ou tração excessivas
• Não tracionar estruturas anexas excessivamente (língua, lábio ou bochecha)
• Irrigação abundante em tecido ósseo
• Umedecer mucosas frequentemente
• Utilizar somente água destilada e soro fisiológico para irrigação
Obs: Em uma exodontia faremos a aproximação das bordas retalho apenas se houver um coágulo (sangue) onde estava o dente, pois uma área sem sangue não irá regenerar o tecido, consequentemente haverá isquemia e portanto necrose. Agora uma incisão para retirada por exemplo de um “cisto”, nunca fazer a incisão em cima da lesão, pois a sutura não poderá ser em cima do vácuo que ali irá ficar, portanto, fazer a incisão com um certa distância da lesão, com um espaço de
 Incisão de forma “Errada”
 Incisão de forma “Correta” 
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Aula 11 • Data 27/04/16 • Princípios de cirurgia II
Hemostasia: Prevenção e perda excessiva de sangue
• Preserva reserva de O²
• Permite visibilidade
• Evita hematomas
• Diminuem a vascularização
• Comprimem as bordas da ferida
• Promovem culturas bactérias
Meios de promoção da hemostasia:
• Pressão digital sobre os vasos ou pinçamento
• Termocoagulação (cauterização)
• Ligaduras por suturas
• Pressão com gaze no local da ferida
• Substâncias químicas (Adrenalina, colágeno, trombina)
Pinçamentos e ligaduras:
• Quando fazemos uma incisão acidental em uma artéria, aonde terei que interromper realiza-se uma ligadura fechando-se a artéria, de preferência fios de aço
Manuseio do espaço morto:
• É qualquer área que fique destruída de tecido após o fechamento da ferida
• Geralmente é fechada por sangue ocasionalmente é fechada ocasionando um hematoma
• Prevenção: Suturando por planos, colocação de dreno, curativo compressivo, curativo com gaze fracionada (antimicrobiana) dentro da célula
Conceitos importantes:
• Debridamento:Remoção mecânica de tecido necrosado fragmentos ósseos ou de tecidos contaminados
• Descontaminação: Substância química, no caso Soro Fisiológica sob pressão
• Quanto ao desenho: Linear, Semilunar, Triangular e Trapezoidal
• Quanto a região: Supra cristal (processo alveolar), Intra sulcular (presença de dentes), Mucosa
• Princípios básicos da incisão: Suprimento sanguíneo base e relaxantes divergentes para o ápice
Desenho do retalho:
• Amplo o suficiente para proporcionar um bom campo operatório
• Manter uma boa vascularização ao retalho para favorecer a rápida cicatrização
• Bordas bem definidas possibilitando uma boa aproximação prevenindo a necrose, deiscência, dilaceração e nutrição adequada
Punção: 
• Realizada por agulha calibrosa
• Objetivo de remover substância líquida e espessa
• Finalidade diagnóstico
Divulsão:
• Consiste no afastamento dos tecidos (sem seccioná-los), por meio de tesouras ou pinças
• O instrumento é penetrado no tecido a ser separado e logo após a manobra é feito sua abertura
Sutura:
• Etapa final do procedimento cirúrgico que prepara a ferida para cicatrização
• É o conjunto de manobras que o cirurgião emprega para aproximar os tecidos que foram separados
• Diâmetro do fio é variável do 7 até o 11 – 0. Fio mais fino tem menor resistência, maior é o número zero
Tipos de sutura:
• Com pontos interrompidos: pontos isolados até o fechamento total e adequado da ferida
• Contínua: percorre toda a linha de incisão sem interrupção
Sutura em pontos separados:
• Ponto simples: coaptação das bordas
• Ponto em “U”: sustentação
• Ponto em “X”: manutenção do coágulo
• Pontos Donati: sustentação e coaptação
Ponto Simples:
• Técnica mais comum em odontologia
• Usa-se a aproximação/coaptação dos retalhos cirúrgicos
• Não oferece resistência de tensão a esforços musculares
• Dar o nó na superfície vestibular de forma que não fique sobre a linha de incisão
• Função: Aproximação e coaptação dos tecidos
• Técnica: externa vestibular, interna vestibular, volta ao ponto de partida, realiza-se o laço e corta-se 2 a 3mm aquém do nó
Sutura contínua simples:
• Realizado com uma série de pontos praticados com um único fio
• Percorre toda incisão sem interrupção
• Tem apenas dois nós, um no começo e outro no final
• Indicação: Áreas extensas edêntulas, regiões de tuberosidades, áreas retromolares
• Função: oferecer resistência a rompimento pela tensão criada através das inserções musculares com o sítio cirúrgico
• Técnica: Inicia-se na borda vestibular externa passando pela borda lingual ou palatina. Fechar com a ultima alça e ponto simples
Sutura contínua festonada:
• Completar primeiro a sutura interrompida simples
• Passar agulha pela laçada remanescente
• Continuar o procedimento e amarrar no término da mesma
• Posicionar o ponto normalmente do lado vestibular
• Indicação: Áreas 
• Função: o 
• Técnica:
Suspensória contínua:
• Penetração da agulha através da superfície do lado interno do retalho vestibular
• Laço da sutura circundante a face do dente
• Passagem da agulha abaixo do ponto de contato em direção a superfície interna da papila
• Passagem da agulha pelo ponto de contato
• Porta agulha segurando a laçada ao redor do ultimo dente que esta sendo suturado
• Apertar a sutura que circunda a face lingual
________________________________________________________________________________________________________
Aula 12 e 13 • Data 04/05/16 • Técnicas de exodontia
Técnicas de exodontia indicadas: 
Segundo Freitas 2006: 
• 1ª Uso de fórceps
• 2ª Uso de alavancas
• 3ª Uso de motores para odontossecção e osteotomia
Segundo Peterson 2000: 
• Técnica fechada (uso de fórceps e alavancas sem retalhos mucoperiostais
• Técnica aberta ou cirúrgica (uso de alavancas, odontossecção e osteotomia com retalhos mucoperiostais)
Indicações de exodontia:
• Cáries graves
• Necrose pulpar
• Doença periodontal grave
• Razões ortodônticas
• Dentes em desoclusão
• Dentes fraturados
• Pré protética (reabilitações)
• Dentes impactados
• Dentes supranumerários
• Dentes associados com lesões patológicas
• Terapia pré radiação
• Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares
• Finalidade estética
• Motivos econômicos
Contra indicações locais de exodontia:
• Tratamento em radioterapia
• Localização dentro de tumores
• Periocoronaritte aguda
• Abcesso dento alveolar
Avaliação clínica dos dentes para exodontia:
• Acesso ao dente
• Mobilidade do dente
• Condições da coroa
• Dentes adjacentes
Avaliação radiográfica dos dentes para exodontia:
• Relacionamentos com estruturas vitais, forame, canal mandibular
• Configuração das raízes, número e morfologia
• Condições do osso circunvizinho
Uso de alavancas previamente ao fórceps:
• A ação de luxar os dentes antes da aplicação do fórceps torna uma extração difícil em fácil
• Pela luxação dos dentes antes da aplicação do fórceps, o dentista pode minimizar a incidência de fraturas das raízes dentais
• A luxação de dentes antes da aplicação do fórceps facilita a remoção da raíz fraturada, porque já está solta dentro do alvéolo
• Também são utilizadas para expandir o osso alveolar
Posição da cadeira para extração a fórceps:
• Maxila: plano oclusal em 60º com o solo “semi supina”, boca na mesma altura ou um pouco abaixo do cotovelo do cirurgião
• Mandíbula: Paciente sentado, base da mandíbula paralela ao solo, cadeira mais baixa, proporcionando ângulo de 120º do cotovelo com o braço do cirurgião
Princípios mecânicos envolvidos nas extrações dentárias:
• Movimentos dos fórceps: Intrusão, lateralidade, rotação e tração
• Movimentos das alavancas: Alavanca, roda e cunha
Odontossecção: Manobra cirúrgica na qual os entes multirradiculares são seccionados na sua furca para facilitar sua remoção
• Indicação: Coroas destruídas por cáries ou grandes restaurações, dentes em que as coroas foram perdidas e restaram as raízes, dentes com raízes muito separadas ou muito curvas (dilaceradas).
• Técnica: Utiliza-se brocas cirúrgicas 701, 702, 703 e/ou cinzeis e martelo, com ou sem retalho periostal, as raízes que agora estão unitárias podem ser removidas com alavancas, férceps ou com pinças.
Extração por retalho mucoperiostal:
• Indicada para todas as situações de odontossecção, as quais deverão ser realizadas osteotomia e proteção do tecido mole
• Realizar um retalho mucoperiostal (envelope ou trapezoidal)
• Osteotomia da tábua óssea vestibular com brocas e motores cirúrgicos para promover acesso das alavancas às raízes
• Após a remoção, regularizar a estrutura óssea com limas para osso
Acidentes e complicações:
• Fratura da coroa ou raiz
• Fratura do dente vizinho
• Avulsão do dente vizinho
• Luxação do dente vizinho
• Fratura mandibular
• Luxação mandibular
• Penetração da raiz no seio maxilar
• Comunicação bucossinusal
• Fraturas de grandes porções alveolares
• Dor pós operatória
• Alveolites
• Edema
• Hematoma
• Hemorragias
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Aula 14 • Data 18/05/16 • Cirurgias de finalidades protéticas
• Visam a regularização de assentamento protético de forma que a prótese repouse sobre uma base firma, com ausência de protuberâncias e irregularidades ósseas, inserções musculares altas, excesso de mucoperiósteo, hiperplasias e crescimentos fibropapilares
Objetivos:
• Suporte ósseo adequado
• Osso com cobertura adequada de tecidos moles
• Inexistência de saliência e reentrâncias
• Inexistência de rebordos de ponta de faca
• Sulcos vestibulares e linguais adequados
• Ausência de cicatrizes
• Ausência de bridas ou freios
• Ausência de hipertrofias
• Suporte ósseo e de tecido mole para instalação de implantes
Classificação das cirurgias pré protéticas:
• Quando ao momento da realização: cirurgias pré protéticas e pós protéticas
• Quanto a finalidade: cirurgias estabilizadoras e reconstrutoras
Cirurgias estabilizadoras:
• Regularização do rebordo alveolar (Alveoloplastia)
•Tórus, freio labial e lingual, bridas, lábio duplo, implantes
• Hiperplasia na crista rebordo alveolar
• Hiperplasia no palato por câmara de vácuo
• Hiperplasia gengival fibrosa inflamatória
• Tubérculo geniano
Alveoloplastia:
• Realizamos isso com Alveolótomo, incisões
• Lima, fresa pra osso (max cut, mini cut)
• Cinzél e martelo
Contra indicações:
• Posição anatômica dificultando o acesso
• Quadro sistêmico do paciente
• Quando o tratamento com implantes não seja a melhor opção
Cirurgia do periápice:
• A maioria das lesões da região apical é de origem inflamatória como granuloma e cistos periapicais
• A cirurgia periapical não corrige o tratamento endodôntico insuficiente e indica-se somente após a tentativa do tratamento endodôntico
Classificação das cirurgias do periápice:
• Apicectomia: Remoção apical da raiz dental
• Curetagem apical: curetagem do ápice radicular
• Retrobturação: selamento apical após preparo cirúrgico apical do conduto radicular
Apicectomia:
• Posição anatômica dificultando o acesso
• Quadro sistêmico do paciente
• Quando o tratamento com implantes não seja a melhor opção
Curetagem apical:
• Indicado quando o tratamento endodôntico fracassou, ou quando não é possível realiza-lo
• Quando há alterações patológica no ápice no qual seja necessária biópsia
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Aula 15 • Data 25/05/16 • 2ª Avaliação 25pts
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Aula 16 • Data 01/06/16 • Vista de prova
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Aula 17 • Data 08/06/16 • Reparação tecidual
O que é reparação tecidual?
• Consiste na substituição das células mortas ou lesadas por novas células sadias
• Pode ser considerada um dos mecanismos primários de sobrevivência
• Pode ser considerada como uma fase da reação inflamatória
• A proliferação celular pode ser estimulada por lesão, morte celular e deformação mecânica dos tecidos
• Já a replicação celular é controlada por fatores químicos no microambiente, que estimulam ou inibem a proliferação celular
Tipos de reparo:
• Regeneração: substituição das células lesadas por células do mesmo tipo, sem deixar vestígio residual da lesão anterior
• Cicatrização: substituição das células lesadas por tecido conjuntivo (fibrose), processo que deixa cicatriz permanente
Ciclo celular e potencial proliferativo: 
Células Lábeis “células em divisão contínua”
• Epitélios de superfície da pele
• Cavidade bucal, vagina e colo uterino
• Mucosa de revestimento dos ductos excretores das glândulas do corpo
• Epitélio do trato gastrointestinal e do útero, epitélio de transição das vias uterinas, células da medula óssea e dos tecidos hematopoiéticos
Células Quiescentes “células estáveis”
• Possuem baixo nível de replicação, porém quando estimuladas podem reconstruir tecido de origem
• Células parenquimatosas (órgãos glandulares)
• Células mesenquimatosas (fibroblastos, condrócitos, osteócito, células musculares lisas)
• Células endoteliais vasculares
Células permanentes “incapazes de sofrer divisão mitótica na vida pós natal”
• Células nervosas
• Células da musculatura esquelética
• Células do músculo cardíaco
Reparo do tecido mole:
• 1ª intenção: Quando as bordas do ferimento podem ser aproximadas/coaptadas
• 2ª intenção: Cicatrização espontânea da ferida, na qual as bordas não foram bem aproximadas
• 3ª intenção: (1ª intenção tardia): A ferida é deixada aberta por conta da contaminação significativa e suturada tardiamente após sua descontaminação
Reparo do tecido ósseo:
• 1ª intenção: Redução atômica da fratura e estabilidade dos cotos ósseos, ocorre quando o espaço entre os cotos ósseos é de menos de 1mm (Fixação interna rígida)
• 2ª intenção: Quando os cotos estão separados por mais de 1mm, formação de calo ósseo por formação fibrosa circunferencialmente à fratura (4 a 40 dias) sendo remodelado posteriormente (25 a 50 dias)
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Aula 18 • Data 15/06/16 • Acidentes e complicações
Acidentes e complicações:
• Fratura da coroa ou raiz
• Fratura do dente vizinho
• Avulsão do dente vizinho
• Luxação do dente vizinho
• Luxação mandibular
• Fratura mandibular
• Penetração da raiz no seio maxilar
• Comunicação bucossinusal
• Fraturas de grandes porções alveolares
• Dor pós operatória
• Alveolites
• Edema
• Hematoma
• Hemorragias
Conduta na avulsão do dente adjacente:
• Reimplantação imediata sem debridamento do alvéolo
• Esplintagem (contenção) semi rígida por 14 dias
• Acompanhamento clínico e radiográfico
Fraturas:
Classe IV: a nível médio exodontia, a nível médio orto ou endo
Classe III: a nível de coroa se tenta a reabilitação do dente perio, endo ou prótese
Luxação mandibular:
• Manter a calma, a cabeça e o tronco deverão estar apoiados na parede ou em uma estrutura rígida
• O polegar na linha obliqua externa na lateral dos dentes inferiores e os demais dedos na base da mandíbula
• Cabeça e tronco apoiados na parede
• Movimento para frente, para baixo e pra trás
• Não apoiar na oclusal dos dentes
Conduta frente uma penetração da raiz no seio maxilar:
• Aproximação das bordas do alvéolo (Fechamento primário)
• Acesso de Caldwell-Luc na altura da fossa com osteotomia através de fresas ou cinzel e martelo e remoção de fragmento
• Encaminhar o paciente em caso de inabilidade e/ou desconhecimento da técnica com esclarecimento do paciente
Conduta frente comunicação buco sinusal:
• Após a exodontia, inspeção cuidadosa no ápice do alvéolo sem pressão
• Se não houver resistência óssea, realizar manobra Valssava
• Em caso positivo, acomodar esponjas hemostáticas (Hemospon, fibrinol) no alvéolo e suturar cuidadosamente
• Orientar o paciente a não assoar o nariz (7 dias) e evitar espirrar ou tossir
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Aula 19 • Data 22/06/16 • Fratura de porções alveolares
Dor pós operatória:
• Conhecer a origem da dor
• Conhecer a farmacologia
• Examinar pessoalmente o paciente
Alveolite, causas:
• Trauma cirúrgico
• Higiene ruim
• Tabagismo
• Idade avançada
• Periocoronarite
• Desobediência às recomendações pós operatórias
Características da Alveolite:
• 3 a 5 dias após intervenção cirúrgica
• Dor forte e contínua
• Odor fétido
• Paredes ósseas sem coágulo
Tratamento:
• Irrigação farta sob pressão com soro fisiológico até estimular sangramento
• Curativo sedativo no interior do alvéolo (Alveolin, alveolox)
• Não curetar
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Aula 20 • Data 29/06/16 • 3ª Avaliação 35pts
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Aula 21 • Data 06/07/16 • Vista de prova
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