Buscar

UNIUBE▐ Restauradora I▐ Thiago Valentino

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fundamentos de Odontologia Restauradora I
Acadêmica Fernanda de Araújo Sakamoto
Professor Thiago Assunção Valentino
Aula 01 • Data 16/02/16 • Introdução e apresentação do cronograma
Aula 02 • Data 23/02/16 • Proteção do complexo dentino pulpar I
Aula 03 • Data 01/03/16 • Proteção do complexo dentino pulpar II
Aula 04 • Data 08/03/16 • Proteção do complexo dentino pulpar III
Aula 05 • Data 15/03/16 • Sistemas adesivos Parte I 
Aula 06 • Data 22/03/16 • Sistemas adesivos Parte II 
Aula 07 • Data 29/03/16 • Sistemas adesivos Parte III 
Aula 08 • Data 05/04/16 • 1ª Avaliação 20,00
Aula 09 • Data 12/04/16 • Resina Composta
Aula 10 • Data 19/04/16 • Resina Composta, características, propriedades e indicações
Aula 11 • Data 26/04/16 • Resina Composta, classificação
Aula 12 • Data 03/05/16 • Restaurações em resina composta Classe II
Aula 13 • Data 10/05/16 • Sistemas de matrizes
Aula 14 • Data 17/05/16 • 2ª Avaliação 25,00
Aula 15 • Data 24/05/16 • Resinas compostas em dentes anteriores Parte I
Aula 16 • Data 31/05/16 • Resinas compostas em dentes anteriores Parte II
Aula 17 • Data 07/06/16 • Resinas compostas
Aula 18 • Data 14/06/16 • Clareamento Dental Parte I
Aula 19 • Data 21/06/16 • Clareamento Dental Parte II
Aula 20 • Data 28/06/16 • 3ª Avaliação 35,00
Aula 21 • Data 05/07/16 • Vista de prova
________________________________________________________________________________________________________
Aula 01 • Data 16/02/16 • Introdução e apresentação do cronograma
________________________________________________________________________________________________________
Aula 02 • Data 23/02/16 • Proteção do complexo dentino pulpar I
Primeiros passos frente a um paciente:
1. Promoção de saúde
2. Adequação do meio bucal: tirar todo o biofilme, bactérias
2.1 remover todo o tecido cariado com colheres de dentina
2.2 restaurar de forma provisória, de preferência que libere flúor
2.3 com uma cureta periodontal, raspagem supragengival sem anestesia, haverá sangramento
2.4 por último ensina-lo a forma correta de uma boa escovação e uso de fio dental
3. Na outra semana, reavaliar a higiene bucal dele
4. Com a colaboração do paciente, iremos iniciar um planejamento odontológico cirurgia, endodontia e periodontia
Proteção do complexo dentino pulpar: 
Definição: Complexo dentino pulpar é um substrato contínuo, onde a polpa é um tecido conjuntivo, com suprimento vásculo/nervoso limitado pelo calibre do forame apical contido em uma cavidade inextensível, que é formada pela câmara pulpar e pelos canais radiculares.
Passo a passo dos procedimentos de proteção:
1. Correto diagnóstico (Raio X, testes de sensibilidade, etc)
2. Avaliação da profundidade biológica do preparo
3. Preparo dental com irrigação sempre (alta rotação: esmalte e baixa rotação: dentina) 
não se remove carie em alta rotação pois irá aquecer, gera calor
4. Avaliar quais os materiais a serem utilizados
5. Margens do preparo dental terminadas em estrutura dental hígida
preferencialmente em margem de esmalte
6. Correta aplicação do sistema adesivo
7. Inserção incremental da resina composta 
8. Ajuste oclusal (MIH, Centrica, lateralidade direita/esquerda e protrusão)
9. Acabamento e polimento
10. Orientação ao paciente (dieta, reposição de dentes, sensibilidade pós operatória, parafunções) 
a sensibilidade depende, se houver ela tem de ser mínima e com uma duração de até 3 meses
11. Proservação
Fatores etiológico das alterações pulpares:
• Bacterianos: associados à cárie dentária, através da fermentação ácida
• Mecânicos: Traumáticos - fraturas coronárias; Iatrogênicos - preparo de cavidade; Patogênicos - atrição, abrasão, erosão
• Térmicos: Calor durante preparo da cavidade (alta rotação, fotopolimerizador) 
• Químicos: principalmente associados a utilização de ácidos para o condicionamento do complexo dentinopulpar
Composição e morfologia dos substratos dentais:
• Material inorgânico 95% cristais de hidroxiapatita
• Material orgânico 2%
• Água 3 a 4%
Dentina:
• Constituída de túbulos, natureza tubular e dinâmica tissular
Tipos de dentina:
• Dentina Peritubular/Intratubular
• Dentina Intertubular
Desafio: Tipos de união à dentina:
• União à dentina “seca”
• União à dentina “úmida”
• União à dentina esclerótica: terço cervical, globular, produz dentina terciária
• União à dentina afetada por cárie: dentina menos mineralizada que uma normal
• União à dentina superficial: há mais túbulos dentinário (exemplo linha da JAD maior)
• União à dentina profunda: além dela ter um túbulo maior, é mais permeável e está mais próximo a polpa, mas os túbulos são mais concentrados
Polpa dental normal, suas funções:
• Produção de dentina
• Nutrição
• Resposta dolorosa aos agentes agressores
• Defesa
Obs: Esmalte não é reposto, somente se nascer denovo
• Quem da cor ao dente primordial é a dentina, o esmalte é um filtro, como no clareamento o material atua na dentina e não no esmalte
• “Os principais componentes do complexo dentinopulpar são a dentina, formada pela dentina tubular e pré dentina”
Importância da manutenção da vitalidade pulpar:
POLPA: mecanismos inerentes para limitar os danos causados por agentes agressores
• Esclerosamento dos túbulos dentinário
• Formação de dentina terciária
• Sensibilidade dolorosa
Alterações pulpares:
Tipos de respostas:
• Dor de curta duração segundos - Normal
• Dor prolongada - Pulpite reversível mais tempo após remoção de estímulo
• Dor espontânea - Pulpite irreversível
• Ausência de dor ao teste - Necrose pulpar
• Compatibilidade biológica gera sensibilidade pós operatória, a falta de um pilar em uma troca de amálgama para resina
• Ponto de contato tem que estar de 4 a 6mm, para evitar um black space
________________________________________________________________________________________________________
Aula 03 • Data 01/03/16 • Proteção do complexo dentino pulpar II
Observações:
• Classificadas em superficial, rasa, média, profunda e muito profunda com ou sem exposição pulpar
• Quando mais próximo a polpa, mais cuidado eu devo ter
• Cárie de esmalte: Chamada de cárie incipiente, somente irá restaurar se houver cavitação
• Cárie de dentina: Cárie chegou em dentina, sempre tem que ser restaurada
Cada um tem uma variação anatômica, portanto é impossível clinicamente mensurar a profundidade biológica
Profundidade biológica: É a espessura dentinária remanescente, fator primordial para a determinação da necessidade e do tipo de proteção do complexo dentino pulpar que deverá ser empregado.
Profundidade Mecânica (Didática) x Profundidade Clínica (Biológica):
• Idade do paciente
• Localização da cavidade
• História prévia de restauração
• Evolução clínica da lesão de cárie (ativa: crônica e aguda ou
• Capacidade de resposta da polpa
• Estado atual da polpa (Exemplo: normal ou pulpite)
• Tamanho do dente
• Grau de mineralização do dente
Histopatologia da doença da cárie:
Cárie de esmalte:
1. Zona translúcida ou translucente (1 a 1,2% de microporos)
2. Zona Escura (2 a 4% de microporos)
3. Corpo da Lesão (10 a 25% de microporos)
4. Zona de superfície (menos que 5% de microporos)
Obs: Nem sempre um pigmento no esmalte vem a ser uma cárie, pode ser apenas uma mancha devido ao consumo diário de corantes e pode ser tratada esteticamente
Obs: Cárie oculta: Aos olhos o dente está hígido, em uma radiografia observamos a lesão, isso acontece devido ao contato com o flúor no esmalte
Cárie de Dentina:
1. Camada desorganizada
2. Camada infectada
3. Camada afetada
4. Camada Esclerosada
Testes e técnicas para o exame e o diagnóstico em dentística:
• Técnica de inspeção:
• Técnica de radiografia dental:
• Técnica de palpação:
• Técnica de percussão:
• Técnica de transiluminação:
• Teste térmico:
• Teste anestésico:
• Teste para dentes gretados:
Técnica de inspeção:
1. Ampliação
2. Iluminação
3. Limpeza dos dentes (profilaxia)
4. Secagem
5. Sonda exploradora: iatrogênica
6. Separação interdentária
Obs: Para diferenciarclinicamente lesões de cárie ativas de paralisadas, avalia-se previamente à profilaxia dental o tipo de biofilme presente sobre a lesão.
Mancha branca ativa: perda de brilho no dente quando lava e seca
Cárie ativa:
Cárie paralisada: Não precisa ser restaurada, opcional esteticamente, não tem biofilme, quando lava e seca não tem desmineralização, o brilho permanece. Se por descuido ela pode voltar a ser ativa
Diagnóstico diferencial: 
Fluorose: características: estrias, dentes homólogos
Hipoplasia: Não tem perda de brilho, se da em locais e formas variados, exemplo de causas: fratura, trauma
Técnica de radiografia dental:
1. Permite avaliar a profundidade da lesão
2. Permite identificar a lesão em sítios de difícil acesso
3. Permite preservar o desenvolvimento ou não da lesão de cárie
4. Raio X interproximal e periapical
5. Raio X Digital: manipulação de imagem digital
________________________________________________________________________________________________________
Aula 04 • Data 08/03/16 • Proteção do complexo dentino pulpar III
Procedimentos de proteção do complexo dentino pulpar:
• Capeamento indireto
• Tratamento expectante
• Capeamento direto
• Curetagem pulpar: exposição de magnitude média ou grande, cortar uma parte da dentina que se localiza na câmera pulpar, fazer a proteção hidróxido, indicado para dentes com ápice aberto
• Pulpotomia: quando tira toda a polpa do dente, indicados para dentes jovens ou seja dentes com ápice aberto, geralmente utilizado em odontopediatria
• Pulpectomia:
Tratamento conservador x Pulpectomia:
• Mantém a vitalidade pulpar
• Mantém a sensibilidade
• Sistemas de defesa natural são mantidos
• Permite o desenvolvimento radicular
• Permite a cicatrização tecidual
• Baixo custo
• Reversível
Condição da coroa dental remanescente:
• Necessidade de retenção intra radicular
Materiais de proteção de CDP: Usar ou não? Quais?
• Analisar a profundidade biológica do preparo dental através da espessura marginal remanescente
• Qual tipo de material restaurador a ser empregado: Amálgama, resina composta, Ionômero de vidro, restaurações indiretas (Onlay, Inlay, Coroa total, Faceta)
• Analisar a compatibilidade do material de proteção do CDP com o material restaurador
Protocolos de proteção do complexo dentino pulpar: 
• Proteção pulpar indireta
• Proteção pulpar direta
Proteção pulpar indireta: “Superficial, Rasa ou Média”
• Sistema adesivo
• Colocação da resina
Proteção pulpar indireta: “Profunda” 1mm a 1,5mm
• Forramento com cimento de ionômero de vidro
• Sistema adesivo
• Analisar a necessidade de base p/ restaurações em amálgama. Base é um passe do CDP, nos devolvemos a geometria da parede de fundo. Precisa ter no mínimo 2mm
Proteção pulpar indireta: “Muito Profunda” 0,5mm
• Duplo forramento: Compósito de hidróxido de cálcio + Cimento de ionômero de vidro. 0,5mm utilizado especialmente em parede de fundo. Duplo forramento 1mm
• Sistema adesivo
• Obs: Não há condicionamento do esmalte com ácido fosfórico
Proteção pulpar direta: “Muito Profunda 0,5mm com exposição pulpar”
• Capeamento com Hidróxido de Cálcio P.A ou MTA, utilizamos o capeador apenas na exposição, portanto, a partir daqui já é considerado sem exposição pulpar 
• Duplo forramento: Compósito de hidróxido de cálcio + Cimento de ionômero de vidro
• Sistema adesivo
Proteção pulpar direta: “Profunda 1mm a 1,5mm sem exposição pulpar”
• Forramento com compósito de hidróxido de cálcio 10s para manipulação e 20s para colocação e retirada do excesso
Obs: O compósito atua exclusivamente por contato, vai causar uma desnaturação proteica necrose superficial, gera precipitação de carbonato de cálcio (Ca+CO2), organismo deposita sais de cálcio, e haverá formação de uma barreira mineralizada por ação dos odontoblastos.
• Sistema adesivo
Cimento de Ionômero de vidro:
• Composição: Pó: Sílica, alumina e fluoreto de cálcio
• Líquido: Solução aquosa de ácidos polialcenóicos, com a inclusão de aceleradores de presa (ácido tartárico)
• O ácido tem o papel de desmineralizar e de entrar no dente
• Gera um radical com afinidade com o cálcio chamado de “quelação”
• Duas formas de interagir com o dente: por retenção micromecânica e por quelação
Observações sobre os ionômeros de vidros:
• Temos ainda o IV Modificado por resina: Seu tempo de trabalho é dado pelo dentista, pois é fotoativado
• Já o cimento tipo IV convencional: presa entre 4 a 6 minutos, dissolução superficial provocada pelo ácido fosfórico
• Suas aplicações é através da “Seringa Centrix”
Observações:
• Quem retém a resina? Resposta: União com sistema adesivo/ Para amálgama pasta verniz cavitário
• Espessura no fundo de sulco é de 2mm a 2,5mm em um dente jovem
• Obs: Analisar a necessidade de base p/ restaurações em amálgama. Se estiver sangrando, paramos o sangramento através de hemostasia, limpando as paredes, ou irrigando com água resfriada, mas a melhor opção é o soro pois ele está esterilizado. Outra opção é a “água saturada” mas não é muito viável pois tem suas desvantagens como ficar em um pote âmbar, protegido por luz.
• MTA: Agregado de trióxido de mineral, surgiu no início dos anos 90, sendo desenvolvido com o objetivo de selar as comunicações entre o exterior e interior do dente. Vantagem: Sua expansão volumétrica, Desvantagem: Alto custo
________________________________________________________________________________________________________
Aula 05 • Data 15/03/16 • Sistemas adesivos Parte I
Selador: 
• Sua espessura é micrométrica
• Serve para interagir
Sistemas adesivos:
• É o que mais causa sensibilidade pós operatória se aplicado de forma errada
• Qualquer especialidade trabalha com odontologia adesiva
• É uma união química, pois são basicamente monômeros por isso interagem entre si (resina composta e sistema adesivo). Muda apenas a viscosidade, sistema adesivo é um líquido, e a resina é uma massa
• No sistema adesivo devemos ver só o brilho no dente e não uma “piscina”
• Adesão (Química): Materiais iguais
• União (Mecânica): No nosso caso, micromecânica. Materiais diferentes
Composição:
• Ácido fosfórico (1)
• Monômero hidrófilo: Primer (2)
• Monômero hidrófobo: Adhesive (3)
Sistemas adesivos: Monômeros hidrófilos. Exemplo: Primer (2) Compatibilidade com o substrato
Sistema adesivos: Monômeros hidrófobos. Exemplo Adhesive (3) Resistência mecânica
Composição básica do esmalte:
• Material inorgânico (96%)
• Substância orgânica e água (4%)
Ácido fosfórico:
• Irá desmineralizar a parte inorgânica do esmalte (núcleos dos primas) criando micro porosidade aumentando a superfície de contato. Teremos o padrão tipo 1, tipo 2 e quando não distinguimos ambos dizemos que é padrão tipo 3, e qualquer padrão irá criar micro porosidades aumentando a superfície de contato. Todo sólido tem uma tensão livre de superfície que irá quebrar a tensão superficial, para aumentar a tensão livre de superfície basta aumentar a superfície de contato.
Esmalte:
• Estabilidade
• Altos valores de resistência
• Esmalte perdeu o brilho, significa que ele está desmineralizado
• Esmalte pode e deve ser secado para facilitar a união
Dentina:
• 70% matriz inorgânica: fibrilas de colágeno
• 18% matriz orgânica
• 12% de água
• Tipos: Intertubular e Peritubular
• Os primas (Cristais de hidróxidos apatita estão encapsulando as fibrilas de colágeno)
• Primeiro irá desmineralizar o “Smear Layer” e depois a desmineralização dos cristais de hidróxiapatita
• Depois que desmineralizou a dentina, jamais pode secar se não as fibrilas de colágeno irão se colabar, impedindo a penetração do adesivo, criando áreas de GAP, que vai ser preenchido por água, portanto toda vez que o paciente morder haverá sensibilidade pós operatória
• Portanto todo espaço desmineralizado devemos aplicar o sistema adesivo
• Quando iremos saber ser a aplicação do sistema adesivo deu certo? Resposta: primeiro quando paciente não apresentar sensibilidade dentinária
• O Primer (Solvente e Monômero Hidrófilo): Solvente(molécula bifuncional) o solvente une com a água levando a água embora junto com o solvente. Portanto naquele espaço em que a água estava o monômero hidrófilo irá se penetrar naquele espaço, ele agora irá permitir uma união micromecânica com o monômero hidrófobo.
________________________________________________________________________________________________________
Aula 06 • Data 22/03/16 • Sistemas adesivos Parte II
Obs importantes sobre os slides:
• Quanto maior a profundidade da dentina, mais permeável ela vai se tornando
• Realizaremos forramento somente na parede axial da dentina profunda
Lama Dentinária Smear-Layer:
• Camada compreendendo uma mistura proveniente do desgaste dos tecidos duros agregado à água/saliva/líquido dentinário que recobre as superfícies desgastadas numa espessura de 0,5 a 2mm
• Chamado também de “sujeira”, agora quando ela entra dentro do túbulo, ela se chama “Smear-Plug”
• Quem irá remover o Smear-Layer é o ácido fosfórico, posteriormente desmineraliza a dentina intra tubular, aumentando o diâmetro dos túbulos dentinário permitindo a entrada do adesivo.
• Mecanismo de união com remoção do Smear-Layer: Convencional
• Mecanismo de união sem remoção do Smear-Layer: Autocondicionante
Obs: Autocondicionante não tem um passo, ou seja, nele há uma simplificação da técnica, aplicamos na dentina seca e o Gap serve para degradar a sensibilidade operatória, quanto a menor quantidade de gap melhor vai ser a sua interface de união
Classificação dos adesivos:
Convencionais de 3 passos: (Ácido/primer/adesivo) o primer hidrófilo irá interagir com a água e assim volatilizar, após a ação do primer de forma adequada aplicamos o adesivo de carácter hidrofóbico que irá impedir a permeação de fluídos na camada hibrida, e que com o passar do tempo haverá pouca ou nenhuma diminuição nos valores de resistência de união, ou seja, uma maior duração clínica.
Convencionais de 2 passos: (Ácido/primer + adesivo) a aplicação dos dois juntos terá uma característica final hidrófila para permitir maior interação com a água e portanto em um tempo de 4 a 5 anos apresentarão uma maior degradação nos valores de resistência de união.
Autocondicionantes de 2 passos: (Ácido/primer + adesivo) Teremos um sistema primer autocondicionante que precisará da dentina seca para aplicação, pois húmida irá degradar sua função
Autocondicionantes de 1 passo: Chamado “All in one” é a união dos 3
Técnica úmida: Sistemas adesivos convencionais (1):
• Subtendido que vai se passar ácido fosfórico a 37%. O sistema de 3 passos (ácido, primer e adesivo), e o de 2 passos (ácido, primer + adesivo).
• O ácido faz exposição das fibrilas de colágenos e aumento dos túbulos dentinários.
Condicionamento ácido: 
• Esmalte 30 segundos (1) e Dentina 15 segundos (2)
• Para remover utiliza-se a seringa tríplice por 30 segundos
Secagem/Controle da umidade dentinária: 
• Jamais pode secar se não as fibrilas irão se colabar, causando alta concentração de gap gerando sensibilidade
• Iremos utilizar para controle de umidade filtros de papel absorvente e caso aconteça de secar totalmente a umidade dentinária poderá adicionar-se água novamente, mantendo o controle da umidade.
Obs: Solventes com potência de evaporação distintos. Acetona (1), Álcool (2), Água (3) 
• Após por o papel absorvente na dentina, protegendo-a, secamos o esmalte
Aplicação do Primer: 
• Adesivos a base de acetona: 3 a 5 camadas de primer (forma passiva)
• Adesivos a base de álcool: 2 a 3 camadas de primer (forma ativa 10s)
• Adesivos a base de água: 1 a 2 camadas de primer (forma ativa 20s) apenas brilho. 
Importante sobre a aplicação do Primer:
• A aplicação é feita com um “microbrush”, quando for acetona, a aplicação será de forma passiva, ou seja, iremos apenas encostar umidecendo as paredes dando tempo suficiente da acetona interagir com a água e assim evaporar.
• Já a água e o álcool aplicamos de forma ativa, iremos esfregar o microbrush para agilizar a evaporação.
• Entre uma camada e outra tiramos o excesso de primer com o microbrush, passando na dentina e levando na gaze.
• Para verificação jogar ar por 20s a 20cm de distância para depois adicionar a próxima camada, seja ela de acetona, álcool ou água, todas devem passar por esta etapa. Para ter certeza de que não sobrou solvente lá
Aplicação do Bond (Adesivo):
• Sua aplicação também é feita com o microbrush, em uma camada só
• Após a aplicação iremos remover o excesso, com um novo microbrush aplicando na cavidade e limpando na gaze
• Para finalizar fotoativamos
• Obs: em convencionais de 2 passos ou 3 passos não se pode fotoativar após colocar a primeira camada pois não irá penetrar de forma correta, irá se formar e ali em baixo ficara uma camada cheia de gaps, fotoativar apenas na última camada
________________________________________________________________________________________________________
Aula 07 • Data 29/03/16 • Sistemas adesivos Parte III [Slide]
Técnica seca: Sistemas adesivos autocondicionantes (2):
• Autocondicionantes de 2 passos: Na dentina terá Smear-Layer e Smear-Plug, farei o condicionamento ácido apenas do esmalte (Condiciona 30s, lavo e seco durante 30s ou abrase o esmalte favorecendo o selamento herpético, teremos um substrato seco (padronizado). Causa menor degradação hidrolítica e menor sensibilidade operatória por isso estão no mercado até hoje e esse é o sistema mais indicado atualmente.
Aplicação do ácido/primer em cima da Smear-Layer e Smear-Plug de uma a duas camadas, sempre de forma ativa 20s, o próprio monômero vai desmineralizar a dentina e já penetrar
Aplicação do adesivo, seu pH é menos ácido, por isso ele é menos agressivo, ele desmineraliza menos a dentina, ou seja ele é biologicamente mais aceito, portanto a formação de áreas de gaps é menos provável, causando menor degradação e menor sensibilidade operatória
Entra uma camada e outra fazer a verificação, remove excesso da mesma forma, microbrush e gaze depois volatiliza por 10 segundos a 20cm de distância
Após aplicar as duas camadas, e retirar todo o excesso, fotoativamos.
• Autocondicionantes de 1 passo “All in one”: Vem em dois frascos, uma gota e cada, mistura e faz a aplicação.
Sua única diferença é que não temos a ultima camada hidrófoba, sendo hidrófila
Obs: A dentina deverá estar seca se não a água irá diluir o adesivo
• Em convencionais a técnica de proteção é através de um forramento cujo material é o cimento de ionômero de vidro. E a diferença para os sistemas adesivos autocondicionantes não precisa de proteção (forramento), nela aplica-se direto o primer
Definição “Camada Híbrida” Phillips 12ª ed
• Camada intermediária composta de resina, colágeno e dentina, produzida pela ação do condicionamento ácido da dentina e subsequente infiltração da resina na dentina condicionada
Como ocorre a Camada Híbrida? 
• Acido fosfórico vai desmineralizar a dentina intratubular e peritubular expondo as fibrilas, posteriormente irei aplicar o adesivo, ele por sua vez entrará nos túbulos dentinários formando uma projeção dentro do túbulo chamado de “Prolongamento Resinoso” ou “TAG de resina”. Nessa dentina teremos: 
1. Fibrilas de colágenos exposta
2. Restos de dentina desmineralizada
3. Sistema adesivo
• Teremos vários substratos ou seja uma “Camada Híbrida”. Em cima dessa camada terá uma película “Camada adesiva”. Essa camada adesiva serve para unir o adesivo no dente com a resina composta. 
• Portanto serão 3 fenômenos: tag, camada híbrida e camada adesiva
• O mais importante para reter a resina composta na dentina é a qualidade da camada híbrida formada
• No esmalte cria-se micro porosidades com a dentina desmineralizada chamado de “Prolongamentos resinosos” ou “Projeções resinosas” ou “Tag” e na superfície do esmalte irá se formar camada adesiva. E quem irá reter a resina no esmalte é os prolongamentos resinosos ou tag de resina formados pelo preenchimento dos microporos formados pelo condicionamento ácido, e isso chama-se retenção micro mecânica.
________________________________________________________________________________________________________Aula 08 • Data 05/04/16 • 1ª Avaliação 20,00
________________________________________________________________________________________________________
Aula 09 • Data 12/04/16 • Resinas Compostas
Classificação das resinas compostas: Phillips p281
• Quanto ao tamanho das partículas de carga
• Quanto as características de manipulação da pasta
Compósitos de partículas pequenas/finas: 0,1 e 10um
• Não são capazes de produzir brilho porem confere altos valores de dureza e resistência mecânica, extremamente friável e devido as suas características são indicados para uso em anteriores
Compósitos microparticulados: 0,01 a 0,1um
• Problemas de rugosidade superficial e baixa translucidez
• Resinas universais
• Específicas para dentes posteriores e anteriores
• Em uma restauração com resina, no caso de 4 cúspides em um 3 molar, deveremos realizar uma cúspide primeiro para depois fotoativar a outra parte, portanto nunca fotoativamos duas cúspides ao mesmo tempo, isso geraria pressão
• Colocação da resina, primeiro na parede de fundo, depois uma camada de cada lado, dependendo da profundidade e por ultimo a realização de uma cúspide para depois realizar a outra evitando a tensão.
Vantagens:
• União a estrutura dental
• Preparo conservador
• Reforça estrutura dental remanescente
• Maior tempo de trabalho - Fotoativação
• Estética
• Facilidade de reparo
• Baixa condutividade térmica ( ruim “condutividade térmica” pois o calor aquece a polpa em 16º ela necrosa, em 11º ou 5º haverá danos pulpar, e quem age é o esmalte, isolante térmico.
• Eliminação de correntes galvânicas ( Metal de potencial elétricos, juntando dois dentes restaurados 
Transmissão de corrente elétrica por potencial ) áudio 30minutos. Contem no PHILLIPS
Limitações:
• Sensibilidade da técnica restauradora
• Necessidade de campo operatório bem isolado
• Contração de polimerização
• Coeficiente de expansão térmica diferente do dente
• Desgaste com o dente
• Manchamento com o tempo
• Contração de polimerização não altera, pois ela é inerente aquela resina.
• Dimuimos apenas os efeitos de tensão dessa contração
Expansão térmica: linearmente ou 
Ideal que seja mais próximo possível do dente
47 minutos.
• Desgaste com o temo: Se não substituir vai haver extrusão
Objetivos do condicionamento ácido esmalte:
• Desmineralizar o esmalte superficialmente
• Tornar superfície rugosa
• Aumentar a área de superfície para união
• Aumentar energia de superfície
Objetivos do condicionamento ácido dentina:
• Dissolver o “Smear-Layer”
• Desmineralizar a dentina superficialmente
• Abrir a embocadura dos túbulos dentinários
Contração de polimerização:
• “Em direção ao centro de massa” (Foça Centrípeta)
• Fator C ou Fator de configuração cavitária: É uma das formas de 
• Fazemos a somatória
• Quanto menor o fator melhor
Fator C: Fator de configuração cavitário que representa a razão entre a superfície aderida de uma restauração de resina composta e a superfície livre não aderida. Quanto maior o fator C, maior a tensão desenvolvida na margem da restauração, o que, por sua vez, pode levar a formação de uma fenda na interface dente-restauração e, subsequentemente à degradação marginal e à infiltração, e ainda outros problemas, como cárie secundária
56m
• Somatória de 5 paredes unidas dividida pela quantidade de paredes não utilizadas 1
foto classe I (Fator de configuração é mais elevado, tem que tomar mais cuidado)
foto classe II
classe III
classe IV
classe V (semelhante ao 
________________________________________________________________________________________________________
Aula 10 • Data 19/04/16 • Resina Composta, características, propriedades e indicações
Contração de polimerização:
• Rompimento da interface da união
• Sensibilidade pós operatória
• Trincas no esmalte
• Fratura de cúspides
• Infiltração marginal - Início da degradação
Matriz orgânica:
• Viscosidade (Capacidade de escoamento)
• Polimerização (União química entre dois monômeros)
• Cor e estética (Corantes e pigmentos orgânicos)
Fase inorgânica:
• Redução da contração de polimerização: Não se altera, você não vai ter um laboratório em seu consultório, provavelmente. Só consegue alterar a contração e polimerização quimicamente, mudando a composição química da resina composta. Contração é inerente a composição química da resina.
• Redução coeficiente de expansão térmica: Isso vai ser benéfico pois vai aproximar o coeficiente de expansão térmica do dente, principalmente da dentina, para quando seu dente expandir ou contrair, a resina composta ter um comportamento similar ao dente.
• Radiopacidade: É importante sua resina ter radiopacidade para saber distinguir o material restaurador da dentina e do esmalte. Se estiver radiolúcido, será um indicio de cárie. 
• Controle da translucidez, passagem de luz: Um objeto opaco barra a luz, o transparente a luz passa. O translucido, parte da luz é barrada e parte é transmitida por ele, é o que temos na boca, esmalte e dentina. É importante esse controle para que a translucides da resina seja similar à dentina.
• Dureza superficial: Resistência ao desgaste que a resina vai ter. Se a resina desgasta mais que o dente, gera direcionamento de forças, fora do limiar de suporte do dente, proporcionando reabsorção óssea. O adequado é que a resina se desgaste na mesma quantidade do esmalte. Dá a sobrevida da resina composta
Matriz orgânica:
• Monômeros principais: (Alta viscosidade)
• Monômeros diluentes: (Baixa viscosidade)
• Iniciadores de polimerização: (Molécula que vai absorver a energia luminosa do fotopolimerizador)
• Pigmentos e Opacificadores: (Irá conferir cor, opacidade e estética na minha resina)
Monômeros Bis-GMA: Monômeros principais
• Alto peso molecular, significa alta viscosidade
• Baixa contração de polimerização
Monômero UDMA: Monômeros principais
• Alto peso molecular, significa alta viscosidade
• Baixa contração de polimerização
Monômero TEGDMA: Monômeros diluentes
• Baixa peso molecular, baixa viscosidade, alto escoamento
• Alta concentração de polimerização
• O fabricante mistura monômeros principais com diluentes. Adquire-se a viscosidade desejada
Observações:
“Camada inibida por oxigênio” Oxigênio é um inibidor da polimerização portanto há a polimerização de um incremento por não ter contato com oxigênio
Dureza da resina a dureza referente aos tamanhos dos monômeros são praticamente a mesma, na verdade a dureza depende muito da fotoativação adequada
Por que ocorre o rompimento da interface de união? Porque a contração de polimerização vai em direção ao centro de massa, de forma centrípeta. Se ela está apoiada nas paredes do seu preparo, que tem interface de união (p.ex., parede vestibular e pulpar), a partir do momento que você fotoativa este incremento, ele tem uma contração volumétrica em direção ao centro. Então, automaticamente. O que vai ocorrer com aquele adesivo que estava nas paredes vestibular e pulpar? Vai tender a tirar o adesivo da interface dente/adesivo. Se unir várias paredes, este risco é maior. Automaticamente se tem GAP’s.
É comum sensibilidade pós-operatória? Não é muito incomum, porém, quando se faz a inserção da resina correta, deixa-se a oclusão anatomicamente favorável e respeita-se todas as técnicas de inserção de resina. O que vai acontecer? Essa sensibilidade vai cair muito, praticamente não vai existir. O preparo cavitário, segundo Black, é um ato cirúrgico (corta-se tecido vivo, que é o tecido conjuntivo), então não tem como não ter uma sensibilidade.
A contração de polimerização gera trincas e até mesmo fraturas de cúspides. Por que? Ela vai tencionar tanto as paredes, que se seu esmalte circundante não possuir suporte dentinário, ele fratura ou trinca. O que isso gera? Uma fragilidade do dente. Ou então, no caso de fotoativar e as cúspides tenderem a se aproximarem, o que chamamos de deflexão de cúspide. Isso gera sensibilidade pós-operatória.
Rompeu-se a interface de união, há infiltração marginal. O que é infiltraçãomarginal? Onde vai haver o início da degradação. É onde o biofilme vai começar a depositar e infiltrar na interface dente/restauração. Infiltrou “ali”, o paciente não vai conseguir higienizar dentro da infiltração. O que vai acontecer? A infiltração vai se tornando cada vez maior até gerar uma cárie secundária na interface dente/restauração.
Com o sistema adesivo penetrado dentro do substrato, a camada híbrida formada, a camada de adesivo formada e depois a resina composta. Por que a resina gruda no adesivo? Quimicamente são a mesma coisa. São monômeros (possuem o mesmo Bis-GMA, porém, em concentrações diferentes).
Quando passo meu adesivo e fotoativo, o que acontece com a superfície? 
Ela não se polimeriza, pois está em contato com o oxigênio do ar. O oxigênio é um inibidor de polimerização. Quando se coloca a resina composta sobre o adesivo, eles vão se unir, pois são quimicamente o mesmo material. Temos então uma união química, que selará esta camada em contato. Quando fotoativar a resina, aquela camada “ali” em baixo vai polimerizar, pois não tem contato com oxigênio. Essa camada se chama camada inibida por oxigênio, é micrométrica. Obs: pode-se fotoativar a superfície da restauração através da colocação de um gel hidrossolúvel (KY) na oclusal, e fotoativa em seguida. No entanto, a camada é tão micrométrica, que em um acabamento e polimento, é removida
Não se pode fazer por exemplo: Colocou-se a resina composta, verificou-se excesso, se retira uma parte da resina (através de desgaste), não se pode colocar a outra por cima. Por que? Porque aquela parte em baixo está polimerizada. Então quando se coloca uma resina nova, em uma resina que está polimerizada, elas não têm união química. Deve-se fazer acondicionar primer e adesivo, tudo de novo
Basicamente tenho na minha resina composta uma fase orgânica. Do que é feita a fase orgânica da resina composta? São monômeros e outras partículas.
Depois da fase orgânica, vou ter as partículas de carga. Ela é a fase inorgânica da resina composta. Por que é a fase inorgânica? Basicamente, são óxidos-cerâmicos, óxidos de quartzo, óxido de alumínio, óxido de zircônio.
Os monômeros, quimicamente não tem afinidade. Preciso de agentes de união. O que são agente de união? Silano, que é uma molécula bifuncional, faz o elo de união entre a parte orgânica com a inorgânica da resina composta. Se você tem partículas de carga muito grandes, sua resina não tem bom polimento, porém, tem boa resistência mecânica. No dia-a-dia, quando se ocorre o desgaste da resina, por exemplo, por meio da mastigação, a parte orgânica vai desgastando. A partícula fica desnuda.
Fotoiniciador? Tem luz azul. Por que? Vai excitar os monômeros da resina composta através da emissão de luz infravermelha (no caso de LED’s), ocorrendo a polimerização. O fotoiniciador vai absorver melhor essa energia luminosa azul, convertendo em energia química. Ela é específica para ser gerada naquele comprimento de onda azul.
Polimerização química: Nos dias atuais, somente nos cimentos resinoso. São encontrados em pasta base e catalizadora. Vai gerar uma reação química e essa reação que vai gerar energia para ter uma polimerização
O que gera contração? Parte orgânica da resina, monômero. Coloca-se a luz vai ter polimerização, que é volumétrica. Se eu tenho uma bola e, em seguida é feita a polimerização, ela vai estar menor
Como acontece a polimerização? A luz azul atua no fotoiniciador, ele pega essa energia física e transfere em energia química para a amina terciária, irá liberar radicais livres, esses radicais atuam na dupla ligação (quebra) dos monômeros, fazendo com que os monômeros vão se unindo uns aos outros formando uma cadeia polimérica. Essa cadeia polimérica recebe o nome de “polímero”. Daí o nome, polimerização.
________________________________________________________________________________________________________Aula 11 • Data 26/04/16 • Resina Composta, classificação
Tamanho da partícula de carga: fornece polimento e resistência mecânica
• 70,00um	(Macropartículas)
• 8,0 - 12,0um	(Híbrida)
• 0,4 - 1um	(Micro-híbrida) É a nossa utilizada, resistência boa e com polimento bom
• 0,01 - 0,05	(Micropartículas) Para dentes anteriores
• < 1000nm	(Nanopartículas) Também utilizada, para dentes posteriores
• É dito muitas vezes que a resina é nanohíbrida, porem não existe esse termo, os vendedores falam desta forma pois tudo que é nano é melhor, portanto não se pode confundir com Nanopartículas.
Técnica incremental oblíqua: (Questão de prova)
• 1. Favorece a reprodução da anatomia oclusal
• 2. Unir o incremento preferencialmente, duas paredes do meu preparo
• 3. Tamanho do incremento, deve ter no máximo 2mm de diâmetro, preferencialmente 1,5mm
• 4. Colocar o foto polimerizador o mais próximo possível da resina composta, se afasto 1cm é igual a perda de 50% do polimento, ou seja eu teria que dobrar o tempos de foto polimerização, portanto temos que encosta.
Resina Flow:
• Serve para eliminar as irregularidades que ficou na parede pulpar para “regularizar” para facilitar a colocação dos incrementos após evitando que forme bolhas e ali entre água
Sucesso no uso das resinas compostas:
• Conhecimento pleno do material
• Técnica restauradora
• Paciente - Cirurgião dentista
• Acompanhamento longitudinal
________________________________________________________________________________________________________
Aula 12 • Data 03/05/16 • Restaurações em resina composta Classe II
Dificuldade de realizar uma classe II:
• Na restauração, devolver a anatomia na face proximal do dente (bi convexidade)
• Restabelecer o ponto de contato
• Proteção do dente vizinho
• Acertar a altura correta do rebordo
• Obs: É impossível realizar o procedimento sem o uso de matriz e cunha
Indicações:
• Fraturas ou lesões de cáries na região proximal de dentes posteriores
• Lesões proximais em esmalte só restauramos se houver cavitação
• Lesões em dentina independente ou não de cavitação, sempre restauramos
• Substituições de restaurações insatisfatórias
Dificuldades da nossa fotoativação:
• Poderá fotoativar nas laterais a 4mm passando pelo esmalte
1º Passo: Verificação dos contatos
• o padrão que o paciente tinha tem que permanecer
• O ponto de contato com o carbono deve estar ou no dente, ou na dentina
2º Passo: Profilaxia
• Escova da Robson, taxa de borracha
3º Passo: Seleção de cor do dente
• Através da comparação de cores, levando a resina na cervical do dente, pois ali o esmalte está mais saturado
• Na região médio cervical assemelha-se uma resina da cor da dentina
• Na região médio oclusal assemelha-se uma resina da cor do esmalte, mais clara
4º Passo: Isolamento absoluto
5º Passo: Remoção do tecido cariado
• Broca esférica carbite multilaminadas a maior
• Não há necessidade de remover a parede se houve mais de 1,5mm de espessura e dentina em baixo
• Limitar-se a remoção do tecido cariado, esmalte sem suporte e forma de conveniência
• Ângulo cavo superficial nítido e sem bisel
• Ângulo cavo superficial localizado supra gengival e preferencialmente em esmalte
6º Passo: Condicionamento do ácido 15s
• Não se coloca nunca ácido em parede gengival,
7º Passo: Aplicação do adesivo e controle da umidade e fotoativação do adesivo
8º Passo: Técnica de inserção
• Realiza-se primeiro as cristas proximais até que o dente se torne uma classe I
9º Passo: Acabamento e polimento
• Principalmente na proximal para verificação se não há excesso com lixa de poliéster, sempre lixando em formato de “S”, pois dessa forma evita-se retirar o ponto de contato
________________________________________________________________________________________________________
Aula 13 • Data 10/05/16 • Sistemas de matrizes
• São dispositivos metálicos que substituem uma ou mais paredes ausentes em uma cavidade, possibilitando a reconstrução correta do contorno através de uma restauração.
• Obs: Não existe restauração em faces proximais em dentes anteriores e posteriores que não necessitemde restaurar
Vantagens matrizes:
• Fácil aplicação
• Ser rígida, porém fina
• Obtenção de contorno anatômico adequado
• Devolução do contato proximal
• Evitar excessos de material em nível gengival
• Inseridas ligeiramente no sulco gengival
• Margem oclusal ultrapassado aproximadamente 1mm da crista marginal do dente adjacente
Obs: Não poderá ser muito alta pois degradará a fotopolimerização devido a distância
Características matrizes:
• Largura de 5 ou 7mm, espessura de 0,03 a 0,05mm
• Tira matrizes “planas/bumerangue” (adaptação cervical)
• “Porta matrizes” de tofflemire
• Matrizes “pré fabricadas”
• Matriz “individual” são preparadas para cada caso em particular, grampo posicionado no dente a ser restaurado
• Matriz “soldada”
• Matriz de “Sweeney” usadas quando temos pequenas restaurações próximo oclusais, são recortadas em forma ovóide
• Obs: são utilizados brunidores numero 29 para realizar a convexidade da matriz, sempre com uma gaze em baixo
• Matriz em “T”
Sistema Palodent:
• Matriz vem pronta com a bi convexidade, utiliza-se conjunto a cunha de madeira e ara inseri-la usa-se a pinça palmer
• Vem com um anel que adapta a matriz no meu dente
• Facilita a anatomização, porém realiza-se apenas um lado por vez
• Anel autoclavável e matriz descartável
Cunhas de madeira:
• Confere estabilização da matriz ao dente
• Melhor adaptação marginal da restauração
• Evitam excessos na porção cervical
• Diminuem a secreção do sulco gengival
• Separação do dente, ajudando a dar ponto de contato
• São fáceis de recortar e adaptam-se bem à superfície do dente
Ponto de contato:
• Se localiza no meu terço médio mais próximo a oclusal
• Há a ameia cervical e ameia oclusal, triangulo que se forma a partir do ponto de contato, o triangulo maior é o da ameia cervical, isso para dentes jovens. Agora para dentes mais velhos, ao invés de termos um ponto de contato teremos uma face de contato.
• Em dentes posteriores temos ameia lingual e ameia vestibular, sendo a lingual maior que a vestibular e coloca-se de lingual para vestibular
• Em dentes anteriores coloca-se a cunha sentido vestibular para lingual
Crista de esmalte:
• Usa-se a resina de esmalte cromático, respeitando a convexidade do dente
________________________________________________________________________________________________________
Aula 14 • Data 17/05/16 • 2ª Avaliação 25,00
________________________________________________________________________________________________________
Aula 15 e 16 • Data 24 e 31/05/16 • Resinas compostas em dentes anteriores Parte I e II
Classificação das resinas:
• Resinas de brilho alto e médio
• Resinas de apenas um brilho
Resinas opacas:
• São resinas que utilizamos para mascarar substratos com alteração de cor, como manchas, um pino, uma hemorragia intrapulpar
Fatores que devem ser considerados durante o planejamento:
• Dificuldade de prever os resultados
• Necessidade de substituições de restaurações
• Tempo de duração do tratamento
• Custo do tratamento
• Possibilidade de ocorrer efeitos adversos
• Idade do paciente
• Obs: Tudo devera estar no “Termo de consentimento formal do paciente”
Contra indicações:
• Pacientes grávidas
• Pacientes especiais
• Dentes com comprometimento pulpar
• Dentes com lesões de erosão, abrasão e abfração
• Paciente com problemas periodontais
• Pacientes com xerostomia
Como escolherei a cor:
• Divide-se o dente em 9
• Dentina: no terço médio cervical porque lá há a menor espessura de esmalte, pois nas laterais temos esmalte e por isso pode-se confundir com a dentina
• Esmalte: escolhe-se a face “disto médio distal”, ou “mesio médio mesial” pois na incisal tenho altas áreas de translucidez e também enxergo o fundo negro da boca podendo alterar na cor do esmalte
• Esmalte acromático: no terço médio incisal
Considerar na escolha da cor:
• Ambiente (penumbra,
• Dentes limpos e hidratados
• Posição do operador e paciente
• Escala de cor
• Comunicação com TPD
• Sala com cores neutras
• Paciente com roupas de cor neutra, sem maquiagem
• Ideal: Luz natural (das 10 hrs ás 15 hrs)
• Luz incandescente (lâmpada comuns), com temperatura de 2856ºK, aumenta a influência do amarelo
• Lâmpada fluorescência (do tipo “luz do dia”) com temperatura de 6540ºK, é mais aceitável
• Distância de 60cm, com os olhos ao nível da boca do paciente
• Determinar a cor em 5segundos
• Descansar “a vista” em um fundo azul
• Profilaxia prévia, eliminando biofilme dental e manchas, dentes úmidos
• Observar dentes vizinhos/ homônimos (dente correspondente do lado 12 - 11 - 21)/ antagonistas
• Canino: é um dente para receber força lateral, matriz
Espectrofotômetros:
• Aparelho assim que levado ao dente projeta em seu computador as cores 
________________________________________________________________________________________________________
Aula 16 • Data 31/05/16 • Resinas compostas em dentes anteriores Parte III
Apresentação: 
• As massas dentina, esmalte, valor e efeito podem ser facilmente identificadas da coloração das seringas
• Cuidado com resinas em dentes clareados, cuidado com a fotopolimerização, pois o foto iniciador dela é diferente das resinas convencionais que no caso são as canforoquinonas.
• Portanto o pico de absorção máximo passa a não ser 470, passa a ser menor, o outro não joga muita potência nesse comprimento de onda, ou seja irá absorver menor energia
Instruções importantes de uma resina:
VH - Valor alto (hight)
VM - Valor médio (medium)
VL - Valor baixo (low)
Os dentes anteriores deverão reproduzir:
• Halo incisal
• Mamelos
• Área translúcida
• Sulcos de desenvolvimento
• Vertentes verticais e horizontais
• Caracterização superficial
• Bossa vestibular, lingual ou palatina, mesial, distal
• Forma dental
Princípios de estética:
• Cor - Matiz, croma, valor, opacidade, fluorescência, opalescência, halo opaco e metamerismo
• Forma - Contorno, ameia incisais, área plana, mamelos
Matiz: É a dimensão que distingue uma família de cor de outra.. Nos dentes naturais as variações de matiz são bem restritas, oscilando entre tons de amarelo/laranja e detalhes azulados/acinzentados na região incisal
Croma: descreve a saturação ou intensidade de um determinado matiz, é a característica que diferencia tons de amarelo ou azulado por exemplo. Ele está relacionado essencialmente a dentina. Como o croma age como um filtro, atenuando a percepção da cor dentinária, o croma costuma aumentar de forma progressiva à medida em que o esmalte diminui.
Valor: É a luminosidade da cor, característica que distingue cores claras de cores escuras. Uma maneira de observar a escala de valor é através de imagens em escala de cinza em que elimina-se a influência da matiz e do croma, permitindo uma melhor variação de luminosidade. O valor tem suas variações cujo responsável principal é o esmalte, com tempo o valor é reduzido pois o esmalte torna-se mais mineralizado e menos espesso. Em virtude das diferentes espessuras do esmalte, o valor no “terço médio” é máximo, já no “terço cervical” é um pouco inferior, devido a leve atenuação da saturação cromática da dentina, e no “terço incisal” o valor é mínimo, pois a camada de dentina é delgada ou mesmo inexistente que permite a transmissão de parte da luz incidente e a visualização do fundo escuro da boca.
Opacidade: Não existem estruturas completamente opacas, visto que tanto o esmalte como a dentina permitem a transmissão parcial de luz. Enquanto a dentina apresenta baixa translucidez, o esmalte pode apresentar regiões quase transparentes. As expressões opacidade, transparência e translucidez são empregadas a forma como corpos se comportam quando interagem com a luz. A translucidez é mais evidente na região incisal, em virtude de menor espessura ou ausência de dentina.
Fluorescência: É uma propriedade óptica de materiais e substâncias capazes de absorver luz de um comprimento de onda e emitir luz de comprimento de onda diferente em respostas. Nos dentes naturais, a fluorescênciaé caracterizada pela absorção de uma luz ultravioleta seguida pela emissão de uma luz visível com curdo comprimento de onda. Como a luz emitida é somada a luz refletida observa-se um perceptível aumento de luminosidade aparente
Opalescência: É uma propriedade do esmalte que correlaciona à sua capacidade de transmitir seletivamente as ondas longas do espectro ao mesmo tempo em que reflete as ondas curtas, com os dentes observados sobre luz refletida, o esmalte assume uma coloração azulada “ondas curtas”, em virtude de alta concentração de ondas curtas na luz captada por nossos olhos. Caso a observação seja feita sob luz transmitida, o esmalte parecerá alaranjado “ondas longas”, pois apenas as ondas mais longas estão sendo captadas pelos olhos
Halo Opaco: Durante o mapeamento de cor é importante avaliar a variação da espessura do halo opaco nas diferentes regiões do bordo. Para isso, os dentes devem ser observados em vista frontal, com a língua encostada na face lingual ou palatal, isso fara com que a espessura do halo pareça menor em função da diferença entre o índice de refração do ar e da saliva.
Metamerismo: “Efeito Camaleão”: Embora duas cores passam parecer idênticas sob uma determinada condição de iluminação é possível que elas parecem completamente diferentes quando avaliadas a ação de outra fonte de luz, e essas variações espectrais de uma luz para outra são conhecidas como Metamerismo, e o mesmo é um dos grandes responsáveis pelas falhas na seleção e reprodução das cores dentais com materiais restauradores.
Ameias incisais: Espaço triangular compreendido entre o ponto de contato e os ângulos incisais. A forma e o tamanho das ameias incisais podem alterar a percepção visual de largura do dente, por meio de ilusões ópticas, Ameias menores podem fazer os dentes parecerem mais largos, enquanto ameias maiores podem faze-los parecer mais estreitos. As ameias estão correlacionadas com a idade do paciente, pois quanto maior o desgaste menor será a ameia.
Áreas planas: Mudanças estratégicas e bem planejadas
Mamelos: Proeminências arredondadas na borda incisal
________________________________________________________________________________________________________
Aula 18 • Data 14/06/16 • Clareamento Dental Parte I 
Importante sobre o clareamento:
• Efeitos paleativos: passo a passa a ser dependente daquela pasta, pois neutraliza mas não trata
• O terço inferior da face desempenha papel significativo na determinação da aparência global
• Olhamos a boca durante um diálogo, devido o contraste do branco dos dentes com o vermelho do labio, assim como o som
Vantagens do clareamento dental:
• Conservação de estrutura dental no caso de preparos cavitários e próteses livres de metais
• Rejuvenescimento do sorriso e estética
Etiologia das alterações de cor:
• Fatores extrínsecos
• Fatores intrínsecos
Pigmentações extrínsecas:
• São pigmentos oriundos da alimentação, da dieta, café, chá, vinho
• Tais pigmentações podem ser removidas através de uma criteriosa profilaxia
Medidas de prevenção e redução:
• Diagnosticar o fator causador
• Realizar profilaxia profissional e manutenção de uma higiene oral adequada
• Pigmentos oriundos da dieta alimentar, deve-se orientar o paciente a reduzir a ingestão dos mesmos
• Evitar o fumo ou reduzir ao máximo
Pigmentações intrínsecos:
• Decorrentes da incorporação de pigmentos cromogênios tanto no esmalte quando na dentina durante a odontogênese ou após o período de erupção dos dentes. 
Clareamento do esmalte (Micro abrasão do esmalte)
Clareamento da dentina (Clareamento dentinário)
• Pré eruptivas: icterícia grave, eritroblastose fetal, tetraciclinas e derivados
• Pós eruptivas: Trauma (necrose pulpar, vitalidade pulpar), envelhecimento e iatrogenia (pino intra radicular, restaurações de cobre alumínio)
Manchas intrínsecas: Manchas congênitas
• Fluorose, Hipoplasia, Amelogênese imperfeita, Dentinogênese imperfeita
Diagnóstico e planejamento das alterações:
• Anamnese detalhada
• Exame radiográfico
• Diagnóstico
• Etiologia da alteração de cor
Fatores que devem ser considerados durante o planejamento:
• Dificuldade de se prever os resultados
• Necessidade de substituição de restaurações
• Tempo de duração do tratamento
• Custo de tratamento
• Possibilidade de ocorrer efeitos adversos
• Idade do paciente
Limitações / Contra indicações:
• Paciente grávidas, pacientes especiais
• Dentes com comprometimento pulpar
• Dentes com lesões de erosão, abrasão e abfração
• Pacientes com problemas periodontais
• Pacientes com xerostomia
Agentes clareadores:
• Peróxido de carbamída
• Peróxido de hidrogênio
• Perborato de sódio
________________________________________________________________________________________________________
Aula 19 • Data 21/06/16 • Clareamento Dental Parte II
Mecanismo do clareamento dental: Artigo
• O gel clareador é composto de peróxido de carbamida ou peróxido de hidrogênio
• Esse gel irá penetrar no esmalte e consequentemente na dentina por difusão, já moléculas mais complexas serão clivadas em moléculas mais simples, laváveis ou hidrófilas que saem facilmente da estrutura dental através de uma reação de oxidação redução ou “redox” e independente do sistema clareador que o clínico usar, o mecanismo de ação será sempre esse.
• Peróxido de hidrogênio é o composto ativo dos clareadores, mas nem sempre os clareadores se apresentam na forma de peróxido de hidrogênio. O peróxido de hidrogênio gerava muita sensibilidade por isso passou-se a utilizar um precursor de peróxido de hidrogênio, o peróxido de carbamida associado ao carbopol, na forma de gel
• Com o sucesso dessa técnica (segura, de baixa sensibilidade e barata) surgiram géis cada vez mais concentrados
• Outra tendência foi o uso do próprio peróxido de hidrogênio em auto aplicação “clareamento caseiro” em que o mesmo varia de 6 a 9,5% por um tempo bem menor, não tendo a necessidade de usa-lo durante o sono ou por períodos maiores que 2 horas.
Clareamento assistido “Clareamento no consultório” Artigo
• Com a intenção de tornar mais rápido o procedimento clareador surgiu o clareamento de consultório
• Essa técnica utilizava-se peróxido de carbamida em alta concentração de 35 a 37% com no máximo 1 hora, dividindo em 3 trocas de 20 minutos. 
• Devido a demora surgiu a ideia da utilização do próprio peróxido de hidrogênio com concentrações de 35 a 38% por até 45 minutos, inicialmente a mesma foi associada a fontes de luz com o objetivo de acelerar o procedimento. Com tempo a literatura mostrou que é desnecessário para o procedimento e a concentração utilizada não havia comprovação de estudos científicos mais apurados e que o mesmo trazia injurias e efeitos pulpares.
• Portanto hoje observasse que clareadores a base de peróxido de hidrogênio mais modernos em consultórios adquiriram concentrações cada vez menores em torno de 15 a 25% variando o tempo de aplicação, esses géis mais modernos tem um controle de pH, ou seja, o pH se mantém por volta de 7 ou mais alcalinizado, o que permite a geração de radicais livres de peróxido de hidrogênio mais eficientes em remover os pigmentos.
Fontes de luz “Fotoativação”
• É claro o fato de que o gel clareador não precisa ser ativado, pois com ou sem o uso da luz, ele atua nas estruturas mineralizadas clareando-as. O emprego do uso da luz visa acelerar a reação de oxirredução, causando uma maior liberação de radicais livres.
• Porém deve-se tomar cuidado pois apesar de acelerar o processo, o mesmo trará a possibilidade de causar danos pulpares
Tipos de clareamento:
• Over the counter “de prateleira”
• Clareamento caseiro
• Clareamento de consultório
Clareamento caseiro:
• Técnica prescrita pelo cirurgião dentista
• Precisa da colaboração do paciente e seguir as recomendações do dentista
• Não conversar com as moldeiras, pois irá empurrar o gel
• Não ingerir bebidas nem alimentar, evitar alimentos que contenham corantes
• Sua vantagem é seu clareamento uniforme, se espalha por toda face do dente• Dependendo do agente clareador peróxido de hidrogênio (1 hora) ou peróxido de carbamida (4 horas)
Mecanismo de ação Peróxido de carbamida (4 horas):
• Encontrado comercialmente em concentrações entre 10 a 20%
• Primeiro ele se dissocia em peróxido de uréia e peróxido de hidrogênio. “P-Hidro” é o agente ativo e o “P-Uréia” vai elevar o pH da placa. Depois o “P-Hidro” se dissocia em O2 e H20 e libera íon O negativo, ele por sua vez irá atravessar o esmalte para chegar na dentina onde ocorrerá uma “reação de oxidação redução” ou “redox” clivando moléculas mais complexas em moléculas mais simples e que portanto essa degradação diminuirá ou eliminará o pigmento e esse processo irá resultar em uma percepção visual de que o dente está mais claro.
Mecanismo de ação Peróxido de hidrogênio (1 hora):
• Tem que estar em baixas concentrações 4,5 a 7,5%
• É mais rápido, porém perde sua eficácia também mais rápido
• Ele é mais rápido pois o mesmo já é H2O2, ou seja, ele já está pronto para dissociar em água e liberar o íon O negativo. E a partir desse momento o mecanismo de ação acontece da mesma forma.
Clareamento de consultório:
• Desvantagens: substâncias “cáusticas”, maior sensibilidade no pós operatório, custo mais elevado
• Fontes de ativação, efeitos do aumento da temperatura: 5,5º = 15% de danos pulpares, 11,1º = 60% e 16,6º = 100%
• Ou seja uma fotoativação cujo comprimento de luz seja 870nm durante 30s irá ter um aumento de 8,7º 
Pergunta de prova, Porque caninos são mais difíceis de clarear?
• Devido a variação dos canais de difusão, pois em cada dente a difusão do agente clareador ocorre de forma diferente e o canino apresenta canais de difusão cerca de 50% menores, o que explica a dificuldade de clarear um canino comparado a um incisivo que tem canais de difusão maiores.
Conclusões:
• As técnicas do clareamento caseiro com peróxido de carbamida em baixas concentrações 10 a 16% são mais seguras do que as técnicas realizadas em consultório quando a sensibilidade e longevidade
• Já com o agente peróxido de hidrogênio em concentrações de 6 a 9,5% estão sendo cada vez mais usadas devido ao tempo menor de uso das moldeiras e ao fato de não requererem o uso noturno
• É recomendado utilizar as técnicas de consultório associadas às técnicas de auto aplicação quando se deseja um resultado melhor quanto a longevidade
• As fontes de luz em geral são dispensáveis para o clareamento pois o agente irá agir com ou sem a sua utilização, e o mesmo poderá trazer danos pulpares
________________________________________________________________________________________________________
Aula 20 • Data 28/06/16 • 3ª Avaliação 25,00
________________________________________________________________________________________________________
Aula 21 • Data 05/07/16 • Vista de prova
________________________________________________________________________________________________________
“Não me responsabilizo por quaisquer erros contidos neste arquivo. Use consciente de que sou apenas uma acadêmica em formação com intuito de ajudar. E lembre-se quem produz algo é autor e dono daquela produção, qualquer coisa escrita, dirigida, produzida por alguém é de sua propriedade. Copiar essas idéias sem permissão do autor configura uma forma de plágio, e plágio é crime”
Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos.

Outros materiais