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O QUE É ERGONOMIA?
Definição e objetivos da Ergonomia
Ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao homem. E inicia-se com o estudo das características do trabalhador para, depois, projetar o trabalho que ele consegue executar, preservando a sua saúde. Assim, a Ergonomia parte do conhecimento do homem para fazer o projeto do trabalho ajustando-o às suas capacidades e limitações.
Existem diversas definições para Ergonomia. 
Segundo a ABERGO (Associação Brasileira de Ergonomia), Ergonomia é: “O estudo as interações das pessoas com a tecnologia, a organização e o ambiente, objetivando intervenções e projetos que visem melhorar, de forma integrada e não-dissociada, a segurança, o conforto, o bem-estar e a eficácia das atividades humanas”.
Na análise ergonômica devem-se levar em consideração os aspectos físicos, cognitivos, sociais, organizacionais, ambientais e etc. Portanto, a ergonomia estuda tanto as condições prévias como as conseqüências do trabalho e as interações que ocorrem entre o homem, máquina e o ambiente na execução do trabalho.
Pode-se assim, dizer que o objetivo principal da Ergonomia e a saúde, segurança e satisfação do trabalhador.
Nascimento e Evolução da Ergonomia
A Ergonomia nasceu em 12 de julho de 1949, quando um grupo de cientistas e pesquisadores se reuniu, interessados em discutir a existência desse novo ramo de aplicação da ciência. Contudo, a ergonomia só adquiriu status de uma disciplina mais formalizada a partir o inicio da década de 1950, com a fundação da Ergonomics Research Society, na Inglaterra.
Os estudos mais sistemáticos sobre o trabalho começaram a ser realizados a partir do final do século XIX. Nessa época surge, nos Estados Unidos, o movimento da administração científica, que ficou conhecido como o Taylorismo.
Na Inglaterra, durante a I Guerra Mundial, com a criação da Comissão de Saúde dos Trabalhadores na Indústria de Munições, em 1915, fisiologistas e psicólogos foram chamados para colaborar no esforço para aumentar a produção de armamentos. Ao final daquela guerra, a mesma foi transformada no Instituto de Pesquisa da Fadiga Industrial, que realizou diversas pesquisas sobre o problema da fadiga.
Nos Estados Unidos do pós-guerra, os profissionais da área relatam que as suas propostas eram recebidas freqüentemente com ceticismo e dúvida, e RAM geralmente ridicularizados. Foram taxados de homens dos botões, por terem realizado diversos estudos sobre a forma de funcionalidade dos knobs.
A primeira associação cientifica de ergonomia foi a Ergonomics Research Society,fundada na Inglaterra, no inicio da década de 1950. Depois, em 1957, nos Estados Unidos, surgia a Human Factors Society. A partir disso, durante as décadas de 1950 e 60, a ergonomia difundiu-se rapidamente em vários países. A primeira publicação periódica sobre ergonomia foi a Ergonomics, editada na Inglaterra, desde 1957.
O Taylorismo e a Ergonomia
O Taylorismo surgiu com Frederick Winslow Taylor, a partir de um movimento chamado Administração Cientifica do Trabalho e foi concretizado pela sua obra Princípios da Administração Científica, publicada em 1912. 
Taylor iniciou o seu estudo observando o trabalho dos operários. Para ele a administração tinha que ser tratada como ciência. Desta forma ele buscava ter um maior rendimento do serviço do operariado da época, o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas. Não havia, na época, interesse em qualificar o trabalhador, diante de um enorme e supostamente inesgotável "exército industrial de reserva". O estudo de "tempos e movimentos" mostrou que um "exército" industrial desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários.
Ele atribuia a baixa produtividade à tendencia de ociosidade dos trabalhadores, e os acidentes de trabalho aos displicencia dos mesmos. Os acidentes não acontecem simplesmente, mas são consequencias de diversos fatores pré-existentes.
Hoje em dia, há um respeito maior às individualidades, necessidades do trabalhador e normas de grupo. Gradativamente, procura-se envolver os trabalhadores nas decisões sobre seu trabalho, como consequencia disso, a eliminação das linhas de montagem. Assim, os resultados em geral podem ser melhores, onde todos os detalhes eram rigorosamente controlados, e as individualidades, sufocadas. 
	A abrangência da Ergonomia
A Ergonomia pode contribuir bastante para o melhoramento das condições de trabalho. Nas empresas, mesmo não existindo departamentos especializados em ergonomia, há diversos profissionais ligados à saúde do trabalhador, à organização do trabalho e ao projeto de máquinas e equipamentos.
A contribuição da ergonomia classifica-se em concepção, correção, conscientização e participação. Os conhecimentos sobre ergonomia geralmente são adquiridos através de pesquisas realizadas em universidades e instituto de pesquisa. A Associação Internacional de Ergonomia considera cinco níveis de difusão dos conhecimentos científicos e tecnológicos, o primeiro nível é onde o conhecimento é dominado apenas por um numero restrito de pesquisadores e professore; o segundo nível é dominado por especialistas da área e por estudantes de pós-graduação; no terceiro já é dominado por estudantes universitários; no quarto o conhecimento é dominado por empresários, políticos, entre outros; no quinto e ultimo nível o conhecimento nessa área é incorporado ao processo produtivo e é repassado à sociedade em geral.
A partir da década de 1980, a ergonomia ampliou-se bastante. A essa versão ampliada deu-se o nome de Macroergonomia, que define a ergonomia com “desenvolvimento e aplicação da tecnologia na interface, em um nível macro, ou seja, em toda organização”.De acordo com essa nova concepção, muitas decisões ergonômicas são tomadas em nível a administração superior da empresa.
Aplicações da Ergonomia
Inicialmente, as aplicações da ergonomia restrigiam-se à industria e ao setor militar e aeroespacial. Recentemente, expandiram-se para a agricultura, ao setor e serviços e à vida diária do cidadão comum. A ergonomia contribui para melhorar a eficiência, a confiabilidade e a qualidade das operações industriais. A aplicação sistemática da ergonomia na industria é feita identificando-se os locais onde ocorrem problemas ergonômicos mais graves.
As aplicações a ergonomia na agricultura, mineração e construção civil ainda não ocorrem com muita intensidade. Nessas áreas, concentram-se a maior parte dos trabalhos mais árduos que se conhecem.
Custo e Benefício da Ergonomia
Nas diversas empresas, a ergonomia só será aceita se for capaz de comprovar que é economicamente viável, ou seja, se é capaz de apresentar uma relação custo/beneficio favorável. Diante disso, ainda existem os riscos relacionados ao investimento, que ocorrem inesperadamente e produzem resultados imprevistos. Nessa área de ergonomia, isso pode ser provocado principalmente pelo avanço tecnológico, que promovem mudanças substanciais na natureza do trabalho, a ponte de extinguir certas tarefas e cargos.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE TECNOLOGIA
		DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
ERGONOMIA 
EXERCÍCIO
TEXTO: O que é Ergonomia?
Aluno: Manuela Carla de A. Carneiro.
Professor: Francisco 
João Pessoa – PB
Agosto de 2010

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