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Poderes Administrativos

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Direito Administrativo I 
Gilberto Lima 
Apostila III - 2017/B 
 
Essa apostila tem o intuito de ajudar o acadêmico a fixar o que foi abordado em sala de aula, não substitui a minuciosa 
leitura ao livro recomendado. 
 
 
 
 
 
 
A Administração Pública, para o bom desempenho da sua função de executar as 
leis, é dotada pelo ordenamento jurídico de poderes ou subfunções instrumentais 
na sua atuação; entretanto, no Estado Democrático de Direito, os poderes do 
estado representam também deveres exigidos para a boa guarda do interesse 
público. 
 
Se o exercício destes “poderes” ultrapassar o limite da instrumentalidade, sendo 
praticado além dos limites do estritamente necessário à busca do interesse público, 
ocorrerá abuso de poder. 
 
Abuso de poder se divide em: 
 
 
  Excesso de poder: aparece toda vez que o administrador ultrapassa os 
limites de sua competência. É um vício que atinge a competência. O 
administrador público extrapola o limite da competência estabelecido em lei. 
 
  Desvio de poder: ocorre quando o agente atua nos limites da competência 
legalmente definida, mas visando uma finalidade diversa daquela que estava 
prevista inicialmente. 
 
 
 
 
 
 
 
1 Fichamento e recortes de duas obras administrativas: COUTO, Reinaldo. Curso de Direito Administrativo. 2ª Edição. 
São Paulo. Saraiva 2015 – Resumo das Pág. 140 a 168. & CARVALHO, Matheus. Direito Administrativo. 2ª Edição. 
Recife. CERS – s/d. 
Poderes Administrativos1 
ABUSO DE PODER 
Por mais que atue no 
interesse público, 
acaba indo além do 
poder lhe foi 
entregue. 
 
Extrapola os limites 
da competência 
legal. 
Observação! Toda atuação do Estado é vinculada à lei. Por mais que o ato seja 
oportuno ou conveniente, estará baseado na lei. 
EXCESSO 
Vício na competência 
DESVIO 
Vicio na finalidade 
Busca outra finalidade 
do que aquela 
prevista no ato. 
 
Se buscar outra 
finalidade que não a 
específica, estará 
incorrendo em desvio 
de poder. 
Direito Administrativo I 
Gilberto Lima 
Apostila III - 2017/B 
 
Essa apostila tem o intuito de ajudar o acadêmico a fixar o que foi abordado em sala de aula, não substitui a minuciosa 
leitura ao livro recomendado. 
 
 
Para melhor compreensão dos Poderes da Administração Pública, é indispensável 
definir os conceitos de Poder Discricionário e Poder Vinculado. É a lei quem 
determina se a atuação administrativa será vinculada ou discricionária. 
 
  Poder Vinculado: a lei cria um ato administrativo estabelecendo todos os 
elementos do ato de forma objetiva. O administrador está limitado a essas 
regras, porquanto a lei não da margem de escolha na atuação. 
 
  Poder Discricionário: situações nas quais a lei da margem de opção ao 
administrador. Nestes casos, o texto legal confere poder de escolha ao 
agente, dentro dos limites postos em lei, na busca pelo interesse publico. 
 
 
Esse poder de escolha é o mérito administrativo: nos limites da lei o administrador 
deve definir a melhor situação do caso concreto. Desde que restrito aos limites 
estipulados legalmente, a atuação será lícita. Desta forma, o administrador deverá 
buscar a solução mais oportuna e conveniente ao interesse público. 
 
 
Contudo, em alguns momentos a lei não é tão clara a ponto de estabelecer as 
opções expressamente, se valendo de conceitos jurídicos vagos ou indeterminados 
a fim de dar margem de escolha ao administrador, nestes casos, o administrador 
fará carga valorativa na sua atuação, respeitando sempre os princípios da 
proporcionalidade e razoabilidade (Bom senso). 
 
 
IMPORTANTE! A margem de escolha é poder conferido ao administrador, aplicador 
da lei; e poder administrativo e não jurisdicional. Neste sentido o Poder Judiciário 
não pode substituir a decisão do administrador, não pode fazer analise de 
oportunidade e conveniência, não pode analisar o mérito de um ato administrativo. 
Poder Discricionário (definição vaga e/ou incerta) - Ex.: administração pode 
dissolver passeata se houver tumulto. O que é tumulto? A conceituação deste 
termo é feita com base no juízo de conveniência e oportunidade do agente público. 
Poder Discricionário - Ex.: Art. 19, III da Lei 8666/93 – Os bens imóveis da 
Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou 
de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, 
observadas as seguintes regras. (...) III – adoção do procedimento licitatório, sob 
a modalidade de concorrência ou leilão. (Margem de escolha – discricionariedade) 
Direito Administrativo I 
Gilberto Lima 
Apostila III - 2017/B 
 
Essa apostila tem o intuito de ajudar o acadêmico a fixar o que foi abordado em sala de aula, não substitui a minuciosa 
leitura ao livro recomendado. 
 
 
“Regulamento” e “Decreto” 
são referências ao mesmo 
ato. Regulamento é o ato; 
Decreto é a forma deste ato. 
Regulamentos Executivos: aquele 
editado para a fiel execução da lei. 
(REGRA) 
Regulamentos são atos 
privativos do chefe do Poder 
Executivo. (presidente, 
governador e prefeito) 
Regulamentos autônomos: atuam 
substituindo a lei. São substitutos 
da lei e não facilitadores da lei. 
(EXCEÇÃO) Art. 84, inc. VI CF) 
ATENÇÃO! O judiciário apenas pode analisar os atos administrativos no que 
tange aos aspectos da legalidade. Ainda que o ato administrativo seja 
discricionário, ele fica sujeito a controle jurisdicional no que diz respeito à sua 
adequação com a lei. Pois todo o ato pode ser analisado no âmbito legal e do 
interesse público, entretanto, o juiz fica adstrito à análise da legalidade. É o que 
nos afirma o princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional (art. 5º, inc. 
XXXV da CF). 
 
  Poder Normativo ou Regulamentar: é o poder de editar normas gerais, 
atos administrativos gerais e abstratos. Não e poder de edição de lei, não é 
poder legislativo, mas sim poder de editar ato administrativo limitado pela 
lei. 
 
O poder normativo ou regulamentar vem facilitar o entendimento da lei; seus atos 
são sempre inferiores à lei, facilitam a execução da lei. 
 
Há diversos atos normativos, que serão abordados na apostila V que falará de atos 
administrativos, porém, é importante apresentar um ato normativo de grande 
relevância e deve ser aprendido agora, é o 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A constituição federa, em seu artigo 84, inciso VI, estabelece a competência do 
Presidente da Republica para extinção de cargo publico vago e para tratar da 
organização administrativa, desde que não implique em aumento de despesas e 
não crie órgãos: 
 
REGULAMENTO 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da Republica: 
 
VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
 
a) Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa 
nem criação ou extinção de órgãos públicos; 
b) Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 
Direito Administrativo I 
Gilberto Lima 
Apostila III - 2017/B 
 
leitura ao livro recomendado. 
 
 
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar 
parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam 
hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índoles 
técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. 
A doutrina majoritária vem se posicionando no sentido de que, com a inserção 
desta norma, existem, no Brasil, regulamentos autônomos constitucionalmente 
admitidos.São exceções à regra geral de que o chefe do Poder Executivo edita 
decretos para fiel execução da lei. 
 
Logo, o poder regulamentar é prerrogativa conferida à administração pública de 
editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. 
Seu alcance é apenas de norma complementar à lei; não pode, pois, a 
Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a. Se o fizer, 
cometerá abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo. 
 
IMPORTANTE! A regra legal que autoriza o Poder Executivo a regulamentar a lei 
deve necessariamente apontar o prazo para ser expedido o ato de regulamentação. 
Nesse prazo, a lei ainda não se torna exequível enquanto não editado o 
respectivo decreto ou regulamento, e isso porque o ato regulamentar, nessa 
hipótese, figura como verdadeira condição suspensiva de exequibilidade da 
lei. 
 
Então, quando a lei estiver condicionada a regulamento futuro, este terá natureza 
de condição suspensiva da exequibilidade ou execução da lei, pois enquanto este 
não a regular, a lei não produzirá efeitos. 
 
Ainda sobre poder regulamentar, é importante destacar, que o conteúdo do 
regulamento não necessita reproduzir apenas o que já estiver estabelecido na lei, 
apenas não poderá ir contra legem ou, de qualquer modo, inviabilizar o exercício de 
direitos. 
 
  Poder Hierárquico: Poder que a administração tem de se estruturar 
internamente. PODER DE ESTRUTURAÇÃO INTERNA. Não existe hierarquia 
externa, entre pessoas jurídicas diferentes. A hierarquia só se manifesta 
dentro uma mesma pessoa jurídica. 
 
IMPORTANTE! A ausência de hierarquia entre União, Estados e Municípios, ou entre 
os entes da administração direta e os entes da administração indireta. 
 
O poder hierárquico fundamenta a possibilidade de delegação e avocação de 
competência estampada no artigo 12 da lei 9784/99, senão vejamos. 
 
 
 
Essa apostila tem o intuito de ajudar o acadêmico a fixar o que foi abordado em sala de aula, não substitui a minuciosa 
Direito Administrativo I 
Gilberto Lima 
Apostila III - 2017/B 
 
Essa apostila tem o intuito de ajudar o acadêmico a fixar o que foi abordado em sala de aula, não substitui a minuciosa 
leitura ao livro recomendado. 
 
 
Lei 9784/99 - Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: 
I – a edição de atos de caráter normativo; 
II – a decisão de recursos administrativos; 
III – as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 
PODER 
HIERÁRQUICO Correção: do latim correctio, 
significa corrigir, emendar ou 
reformar, representando uma 
alteração do objeto para 
melhor. 
 
 
 
Observação! Existe vedação legal para delegação e avocação de 
competência: edição de atos de caráter normativo; a decisão de recursos 
administrativos e; as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 
 
 
 
 
 
 
O poder hierárquico tem natureza organizacional e revisora, pois representa a 
competência da Administração Pública para distribuir e afunilar atribuições aos seus 
órgãos, de ordenar, fiscalizar e rever a atuação dos seus agentes e dos seus 
órgãos, firmando clara e exigível subordinação entre os que a compõem. 
 
Para melhor compreensão, podemos interligar o poder hierárquico a quatro 
funções: subordinação, coordenação, controle e correção. 
 
 
Logo, o poder hierárquico é a prerrogativa de direito público conferida à 
administração para permitir o estabelecimento de relação de subordinação ou de 
coordenação entre seus órgãos e agentes. Dessa forma, tem o superior hierárquico 
o dever-poder de avocar atribuições e decidir recursos. 
 
  Poder Disciplinar: poder de aplicar sanções, penalidades. Entretanto, não 
é qualquer sanção. É a capacidade de aplicar sanções decorrente de um 
vínculo especial entre a administração pública e o sujeito que está sendo 
penalizado. 
 
Zezinho foi multado por estacionar em local proibido. A multa aplicada é uma 
penalidade, porém, não se trata de manifestação do poder disciplinar. NÃO HÁ 
VÍNCULO ESPECIAL entre a administração e o particular infrator. Esta multa 
decorre do poder geral da administração. 
Controle: vocábulo derivado do 
francês controler, indica 
fiscalização organizada das 
atividades realizadas em 
determinada estrutura. Neste 
caso controle interno. 
Subordinação: vocábulo 
derivado do latim, significa a 
submissão à dependência de 
outra pessoa, para que sejam 
cumpridas ordens, imposições, 
determinações ou instruções. 
 
Coordenação: também derivado 
do latim, é a conjugação ou 
concatenação de elementos, 
atividades ou pessoas para 
determinado fim. 
 
Direito Administrativo I 
Gilberto Lima 
Apostila III - 2017/B 
 
Essa apostila tem o intuito de ajudar o acadêmico a fixar o que foi abordado em sala de aula, não substitui a minuciosa 
leitura ao livro recomendado. 
 
 
 
Tradicionalmente se diz que o poder disciplinar decorre do poder hierárquico. Sendo 
que a doutrina mais moderna considera que este vínculo especial pode decorre de 
contratos. 
 
Segundo Hely Lopes Meirelles, o poder disciplinar é a faculdade de punir 
internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas, sujeitas à 
disciplina dos órgãos e serviços da Administração, sendo a supremacia especial 
que o Estado exerce sobre todos aqueles que se vinculam à Administração 
por relações de qualquer natureza. 
 
Apesar do brilhantismo do mestre Hely, no direito administrativo moderno, não há 
o que se falar em faculdade de punir e sim em vinculação ao que fora estabelecido 
pelo ordenamento jurídico. 
 
Logo, o Poder Disciplinar é a prerrogativa de direito público conferida à 
Administração Pública para apurar e punir internamente os agentes públicos e os 
particulares sujeitos à disciplina administrativa. 
 
  Poder de Policia: decorre da supremacia geral da administração pública. 
Ressalte-se, a princípio, que se trata de poder de polícia administrativa, uma 
vez que o poder de polícia judiciária não interessa ao direito administrativo. 
A polícia judiciária é o poder de repressão a ilícitos penais, estuda pelo 
direito processual penal. 
 
Conceito de Polícia Administrativa: poder que a administração tem de restringir o 
exercício de liberdades individuais e de restringir o uso, gozo e disposição da 
propriedade privada, sempre na busca do interesse publico  supremacia do 
interesse público sobre o privado aplicado no caso concreto. 
 
Trata-se de uma restrição ao exercício de garantias privadas na busca do interesse 
coletivo. Adequação do exercício da liberdade e da propriedade ao bem comum. 
 
Ex.: Placas com nome de rua no muro da propriedade privada. 
Ex.: Gabarito de prédios, estabelecendo que uma construção não pode ultrapassar 
“x” andares. 
Ex.: Autorização para o porte de armas. 
Ex.: Semáforo de trânsito. 
Direito Administrativo I 
Gilberto Lima 
Apostila III - 2017/B 
 
Essa apostila tem o intuito de ajudar o acadêmico a fixar o que foi abordado em sala de aula, não substitui a minuciosa 
leitura ao livro recomendado. 
 
 
 
 
 
 
Porém, é preciso ter bastante cuidado, pois o poder de polícia nem sempre será 
discricionário, apesar de ser sua característica regra. Ele pode se manifestar 
através de atos vinculados, como, por exemplos, licenças para construção. 
 
É possível delegar o poder de polícia? O Supremo Tribunal Federal, ao julgar a ADIn 
1717 declarou que os conselhos reguladores de profissão têm natureza de 
autarquia, uma vez que o exercício do poder de polícia é indelegável a particulares. 
Contudo, a doutrina vem entendendo que é possível delegar osatos de mera 
execução do poder de polícia, mas não o poder de polícia em si. 
 
Importante! O poder de polícia é a prerrogativa que confere à administração pública 
a possibilidade de restringir, impor condições, limites ao exercício de direito 
individuais em prol da garantia do bem estar social. 
 
Assim, conclui-se que o Poder de Polícia é dotado de discricionariedade (regra), 
Autoexecutoriedade e coercibilidade. A discricionariedade como já abordada é a 
prerrogativa que confere liberdade à Administração para decidir quanto ao 
momento e à forma de atuação da polícia administrativa; A Autoexecutoriedade é a 
prerrogativa confiada à administração para decidir e executar a decisão 
administrativa tomada e; Coercibilidade é o atributo que torna a decisão 
administrativa cogente para o particular. 
Esse poder pode ser repressivo ou preventivo. Pode manifestar-se por atos 
discricionários ou vinculados. Hely Lopes Meirelles afirma que uma das 
características do poder de polícia é a discricionariedade. 
Direito Administrativo I 
Gilberto Lima 
Apostila III - 2017/B 
 
Essa apostila tem o intuito de ajudar o acadêmico a fixar o que foi abordado em sala de aula, não substitui a minuciosa 
leitura ao livro recomendado. 
 
 
Fixando o conteúdo 
 
 
1) A faculdade de avocar um ato administrativo decorre do poder 
administrativo: 
a. Vinculado. 
b. Disciplinar. 
c. Discricionário 
d. Hierárquico. 
e. De polícia 
2) Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna: 
 
 
Por meio do Poder a Administração Pública pode 
condicionar e restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos individuais em 
benefício da coletividade ou do Próprio Estado. 
 
a. Vinculado. 
b. Disciplinar. 
c. De polícia 
d. Discricionário 
e. Hierárquico 
 
 
3) A prerrogativa confiada ao chefe do Executivo de editar normas 
gerais e abstratas que permitam o cumprimento das leis traduz-se 
em seu poder: 
a. Vinculado. 
b. Disciplinar. 
c. Discricionário 
d. Hierárquico. 
e. Regulamentar. 
4) A autorização administrativa concedida a um comerciante para 
colocar 20 mesas em frente ao seu estabelecimento comercial 
decorre do poder: 
a. Vinculado. 
b. Disciplinar. 
c. Discricionário 
d. Hierárquico. 
e. Regulamentar. 
Direito Administrativo I 
Gilberto Lima 
Apostila III - 2017/B 
 
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5) Assinale a alternativa que caracteriza o exercício de poder 
disciplinar pela Administração Pública: 
a. Fechamento de estabelecimento comercial por falta de higiene; 
b. Punição de servidor por descumprimento de seus deveres funcionais; 
c. Desapropriação de imóvel para construção de hospital; 
d. Fixação de taxa para a prestação de serviço público de coleta de lixo. 
 
6) Quando o julgamento de oportunidade e conveniência quanto à 
realização do ato é feita pelo próprio legislador, estaremos diante de 
um ato de poder: 
a. De polícia. 
b. Disciplinar. 
c. Discricionário 
d. Hierárquico. 
e. Vinculado. 
 
7) Quando a lei estiver condicionada a regulamento futuro, este terá 
natureza de: 
a. Condição resolutiva da exequibilidade ou execução da lei. 
b. Condição suspensiva da exequibilidade ou execução da lei. 
c. Condição suspensiva e resolutiva da exequibilidade ou execução da 
lei. 
d. Nenhuma das alternativa anteriores. 
 
8) Sobre poder regulamentar, assinale a alternativa incorreta. 
a. O poder regulamentar é também denominado “normativo”. 
b. A omissão da Administração em editar o regulamento pode permitir a 
impetração de mandado de injunção se inviabilizar o exercício de 
direitos ou prerrogativas ligadas à soberania, à nacionalidade e à 
cidadania. 
c. O conteúdo do regulamento tem que necessariamente reproduzir 
apenas o que já estiver estabelecido na lei, sob pena de ilegalidade. 
d. O poder judiciário pode apreciar a legalidade do decreto ou 
regulamento de execução. 
9) A fiscalização realizada pela Prefeitura Municipal em bares e 
restaurantes decorre do poder: 
a. De polícia. 
b. Disciplinar. 
c. Regulamentar. 
d. Hierárquico.

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