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1 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 1 Plano Cremona ou Diagrama de Maxwell Solução gráfica para determinação de esforços em barras de treliças. É o método do equilíbrio dos nós, obtido graficamente. Os gráficos fornecem, em escala, os valores dos esforços nas barras. Para isso, emprega-se a notação de Bow. GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 2 Notação de Bow: - As forças externas delimitam regiões, que são identificadas por letras maiúsculas; - As barras das treliças delimitam zonas internas, identificadas por letras minúsculas; - Para cada nó é empregado um mesmo sentido de orientação na análise. Pode-se padronizar, por exemplo, o sentido horário; - As denominações das forças serão então feitas de acordo com o exemplo: 2 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 3 P GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 4 V1 V2 B C a b 1 2 3 4 A P 3 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 5 Adotando o sentido horário de análise para todos os nós, tem- se, por exemplo, para o nó 1: C a A 1sentido de análise V1 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 6 A força externa V1 é denominada C-A A força interna F1-3 é denominada A-a quando relacionada ao nó 1, e a-A quando relacionada ao nó 3. C a A 1sentido de análise V1 4 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 7 Da mesma maneira, a força interna F1-2 é denominada a-C quando relacionada ao nó 1, e C-a quando relacionada ao nó 2. Assim, todas as forças são identificadas, nó a nó. C a A 1sentido de análise V1 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 8 Análise pelo Plano Cremona – roteiro de cálculo - Identificam-se os nós por números; - Obtêm-se as reações nos apoios analiticamente (como vem sendo feito até agora); - Adota-se um sentido de análise para os nós (horário, por exemplo); - Identificam-se as regiões externas delimitadas pelas forças externas da treliça (letras maiúsculas); 5 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 9 - Identifica-se as regiões internas da treliça, com letras minúsculas; - Adota-se uma escala para o traçado do Plano, por exemplo, 1kN = 1cm; - Procede-se o traçado de acordo com as forças externas e com a disposição das barras; - O comprimento das linhas do gráfico obtido (poligonal) corresponde ao valor das ações em cada barra. Posteriormente é feita análise para determinação do tipo de esforço (tração ou compressão). Para melhor entendimento, vejamos o exemplo: GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 10 4kN 4m 4m 3m 6 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 11 Solução: - Identificação dos nós: 4kN 1 2 3 4 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 12 - Cálculo das reações: 4kN 1 2 3 4 4kN 8kN 7 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 13 - Identificando as regiões: 4kN 1 2 3 4 4kN 8kN A B C a b GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 14 - Escolha da escala: 1cm = 1kN 4kN 1 2 3 4 4kN 8kN A B C a b 8 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 15 - Desenho do Cremona (começa-se pelas forças externas): 8kN B C GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 16 - Desenho do Cremona: 8kN8 cm B C 9 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 17 - Escolha da escala: 1cm = 1kN 4kN 1 2 3 4 4kN 8kN A B C a b GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 18 - Desenho do Cremona: 4kN A 4c m B C 10 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 19 - Escolha da escala: 1cm = 1kN 4kN 1 2 3 4 4kN 8kN A B C a b GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 20 - Desenho do Cremona: A 4c m 4c m 4kN B C 11 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 21 - Analisando o nó 1, no sentido horário: 1 2 3 4 A B C a b F1-3 = A-a, na mesma inclinação que a barra da treliça; F1-2 = a-C, também na mesma direção da barra. GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 22 - Desenho do Cremona: A B C 12 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 23 - Desenho do Cremona: A B C GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 24 - Desenho do Cremona: A B C a 13 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 25 - Analisando o nó 1, no sentido horário: 1 2 3 4 A B C a b F1-3 = A-a, na mesma inclinação que a barra da treliça; F1-2 = a-C, também na mesma direção da barra. GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 26 - Analisando o nó 4, no sentido horário: 1 2 3 4 A B C a b F4-3 = b-A, na mesma inclinação que a barra da treliça; F4-2 = B-b, também na mesma direção da barra. 14 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 27 - Desenho do Cremona: A B C a GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 28 - Desenho do Cremona: A B C a 15 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 29 - Desenho do Cremona: A B C a b GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 30 - Analisando o nó 2, no sentido horário: 1 2 3 4 A B C a b F2-1 = C-a (já determinada); F2-4 = b-B (já determinada); F2-3 = a-b, na mesma direção da barra da treliça. 16 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 31 - Desenho do Cremona: A B C a b GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 32 - Com o Cremona pronto, faz-se a medição dos tamanhos dos segmentos de reta, com a análise dos sinais (tração ou compressão). Para isso, adota-se como compressão o sentido da força chegando no nó de análise. Caso contrário, com a força saindo do nó de análise, o esforço é de tração. 17 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 33 - Medição e análise: A B C a b 5,3kN 5,3kN 4k N GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 34 1 2 3 4 A B C a b - Medição e análise: - 5,3kN + 5,3kN - 4k N 18 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 35 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 36 19 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 37 - Exercício 1: GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 38 - Resposta: 20 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 39 - Exercício 2: GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 40 - Resposta 2: 21 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 41 - Exercício 3: GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 42 - Exercício 3: 22 GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 43 - Exercício 4: GNE 111 - Treliças - Plano Cremona 44 - Exercício 4:
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