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DETERMINAÇÃO DO SEXO
Pode ser: ambiental, gênica ou cromossômica.
Determinação do sexo pelas condições ambientais
Plantas da espécie de orquídeas Catasetum fimbriatum podem apresentar flores do sexo masculino e em outras condições, flores do sexo feminino. 
Raramente produzem flores de ambos os sexos.
Catasetum fimbriatum:
Plantas colocadas no sol: produzem flores femininas.
Quando colocadas na sombra: produzem flores masculinas.
Quantidade de luz recebida pela flor e desidratação: flores femininas.
Na pteridófita do gênero Equisetum (cauda de cavalo): em condições de alta fertilidade ocorre a produção de flores femininas, enquanto flores masculinas se desenvolvem quanto cultivadas em solos pobres.
Em animais, especialmente répteis e anfíbios, a determinação do sexo se dá por influencia de temperatura durante o período embrionário. 
Jacarés: sob alta temperatura nascem machos e sob baixa, nascem fêmeas. Em temperaturas intermediárias proporções semelhantes de machos e fêmeas. Em temperaturas extremas, ocorrem hermafroditas.
Em realidade, o principal responsável pela expressão sexual são os hormônios sexuais, sendo os androgênios responsáveis pelo sexo masculino e os estrogênios pelo sexo feminino. O efeito da temperatura consiste em alterar a condição fisiológica dos hormônios.
Em caprinos (Capra hircus): além do sistema XY, um gene autossômico (P) que alem de controlar a presença ou ausência de chifres, tem um efeito masculinizante com penetrância completa em fêmea e incompleta em machos. 
Determinação gênica em Asparague officinalis (aspargo)
Genes para masculinidade
Genes para feminilidade
Mm= plantas masculinas.
mm= plantas femininas.
Mm= flores masculinas e hermafroditas.
Autopolinização de flores hermafroditas= MM= plantas supermacho. 
MM= plantas supermachos 
Grande interesse para melhoristas.
Cruzadas com as femininas (mm).
Progênie será totalmente masculina (Mm).
Plantas femininas (mm)
Produção menor.
Possuem parte comestível do aspargo maior.
Plantas masculinas (Mm)
Produção maior.
Possuem parte comestível do aspargo menos.
Um par de cromossomos citologicamente distintos proporciona a base para a determinação do sexo na maioria dos animais superiores e em um numero reduzido de plantas. Tais cromossomos são conhecidos como cromossomos sexuais, enquanto os demais recebem a denominação de autossomos. Existem basicamente três sistemas de determinação do sexo: XY, XO e ZW.
Sistema XY
O sistema XY predomina entre animais vertebrados e é encontrado em insetos, como a drosophia, e ate mesmo em plantas dioicas, como o lúpulo. Nesse sistema, as fêmeas são homogaméticas (XX), isto é, produzem gametas de um só tipo com relação aos cromossomos sexuais, sendo os machos heretogaméticos (XY), isto é, seus espermatozoides segregam para o par de cromossomos sexuais. Dessa forma, o macho determina o sexo de sua descendência pela contribuição do cromossomo X para metade dos zigotos e do cromossomo Y para outra metade. 
Sistema X0
O tipo X0 é encontrado em muitos insetos. Neste caso, o macho apresenta apenas um cromossomo X, possuindo, portanto, numero ímpar de cromossomos. Seus espermatozoides além dos autossomos contêm um cromossomo sexual ou apenas os autossomos. Sendo assim, o macho é também o determinador do sexo de seus descentes. A fêmea, por sua vez, contém dois cromossomos X e produz apenas um tipo de gameta. 
Sistema ZW
O sistema sexual ZW ocorre em muitos pássaros, alguns peixes e em muitos insetos. Os machos têm dois cromossomos sexuais idênticos (ZZ) produzindo, consequentemente, um único tipo de gameta. A fêmea é heterogamética e, portanto, a determinante do sexo da descendência.
 
Apesar de a determinação sexual ser controlada por cromossomos sexuais, uma série de evidencias mostram que existem genes masculinizantes e feminilizantes localizados nos autossomos. 
Determinação do sexo em plantas
O dimorfismo sexual em planas superiores é uma característica de menor importância quando comparada com os animais. De fato, a grande maioria das plantas são hermafroditas e, portanto, apresentam os dois sexos em uma mesma flor. Existe, entretanto, outros tipos de expressão sexual, tais como: monoicas- possuem órgãos masculinos e femininos em flores separas, porem, na mesma planta, e dioicas- possuem órgãos masculinos e femininos em plantas diferentes. 
A expressão sexual nas plantas esta também sob controle genético. Em algumas espécies, esse controle é realizado por cromossomos sexuais, sendo o sistema XY o mais comumente encontrado. 
Padrões de herança monogênica ligada ao sexo
Autossomo são os cromossomos regulares que formam a maioria do conjunto gênico. Entretanto, muitos animais e plantas têm um par especial de cromossomos associados ao sexo. 
Os cromossomos sexuais também segregam igualmente, mas as proporções fenotípicas vistas na prole são, em geral, diferentes das proporções autossômicas. 
Cromossomos sexuais
A maioria dos animais e plantas apresentam dimorfismo sexual, ou seja, os indivíduos são masculinos ou femininos. 
Na maioria dos casos os sexo é determinado por um par especial de cromossomos sexuais. 
Mamíferos
As fêmeas tem um par de cromossomos sexuais idênticos chamados de cromossomos X.
Os machos tem um par não idêntico, constituído em um X e um Y.
Na meiose das fêmeas os dois cromossomos X do par segregam como autossomos e cada ovócito recebe um cromossomo X.
Assim, em relação aos cromossomos sexuais, os gametas são de apenas um tipo e a fêmea é dita como sendo o sexo homogamético.
Na meiose dos machos, os cromossomos X e Y fazem par por uma região curta, que garante que o X e o Y se separem de modo que há dois tipos de espermatozoides, metade com um X e metade com um Y.
Portanto, macho é chamado de sexo heterogamético. 
Os padrões de herança de genes localizados nos cromossomos sexuais são diferentes dos genes autossômicos. 
Plantas vasculares
As plantas vasculares apresentam uma variedade de arranjos sexuais. As espécies dioicas são as que apresentam dimorfismo sexual similar aos animais, como as plantas masculinas tendo flores contendo apenas anteras e as femininas contendo apenas ovários. 
Algumas, mas não todas, tem um par de cromossomos não idênticos associados do sexo da planta. Das espécies como cromossomos sexuais não idênticos, uma grande proporção tem um sistema XY.
Outras plantas não possuem um par distinto de cromossomos sexuais. 
Melandrium album- 2n= 22; 20 autossomos + 2 cromossomos sexuais, com fêmeas XX e machos XY.
Padrões de herança ligada ao sexo
Os citogeneticistas dividiram os cromossomos X e Y em regiões homologas e diferenciais. 
As regiões diferenciais, que contem a maioria dos genes, não têm contrapartes no outro cromossomo sexual. 
Assim, os machos nas regiões diferenciais são ditos hemizigotos (metade zigotos).
As regiões homólogas, chamadas regiões pseudoautossomicas podem parear na meiose e sofrer crossing-over. 
Herança ligada ao X
Quando o gene alterado está no cromossomo X.
Organismo modelo: Drosophila melanogaster (2n= 8) o olho vermelho é do tipo selvagem e o olho branco é um mutante. 
 
Daltonismo e hemofilia.
Pelagem tricolor e casco de tartaruga em gatas: 
Um gene localizado no cromossomo X possui os alelos para cor preta (o) e vermelha (O), que é dominante. Existe um segundo gene autossômico, que é responsável pela cor branca. Como os machos possuem apenas um cromossomo X, não apresentam as cores vermelhas e pretas concomitantemente. Assim, as opções de pelagem para machos são: preta, vermelha, preta e branca ou vermelha e branca. Como as fêmeas possuem dois cromossomos X, podem ser de duas cores (preto e branco ou vermelho e branco) ou de três cores (preto, vermelho e branco).
Herança influenciada pelo sexo
Quando a expressão de um gene autossômico é afetada pelas condições fisiológicas do sexo na qual se encontra, vemos a influencia no heterozigoto. 
No heterozigoto, age como dominante em um sexo e recessivo no outro. 
A expressividade de um genetambém pode ser influenciada pelo sexo. Um exemplo, é o lábio leporino, falha de fechamento dos lábios. Entre os meninos, a doença assume intensidade maior que nas meninas, nas quais os defeitos geralmente são mais discretos. 
Um exemplo a respeito é encontrado na raça Ayshine de bovinos. Nesta raça de gado, o animal é branco com manchas vermelhas no pescoço e escápulas, podendo atingir os flancos. Diz-se, então, que ele é vermelho-branco. Às vezes porem, as malhas são de cor mogno e o animal é dito acaju- branco com mogno. O alelo que determina essa modificação na cor das manchas é simbolizado por M1, sendo que seu alelo M2 determina cor vermelha. Assim sendo, se o animal dor M1M2, ele será acaju, se macho, e vermelho-branca, se fêmea. 
Herança limitada pelo sexo
Caracteres que expressam em apenas um dos sexos. São controlados por genes autossômicos. Limitação anatômica. 
Exemplo: os touros são portadores de alelos para a produção de leite, no entanto, apenas vacas produzem leite. 
Herança holândrica (ligada ao cromossomo Y ou herança restrita ao sexo)
Gene situado na região não homologa do cromossomo Y.
São quase na totalidade relacionados à expressão sexual masculina e apenas passados de pai para filho. 
Herança holândrica 
A masculinização está ligada ao cromossomo Y. Um gene que tem um papel importante nesse fato é o TDF ( iniciais de testis-determining factor), também chamado de SRY(iniciais de sex-determining region of Y chromossome), que codifica o fator determinante de testículos. O gene TDF já foi identificado e está localizado na região não-homóloga do cromossomo Y. 
Tradicionalmente, a hipertricose, ou seja, presença de pelos no pavilhão auditivo dos homens, era citada como um exemplo de herança restrita ao sexo. No entanto, a evidência que a hipertricose deve-se a uma herança ligada ao Y está sendo considerada inconclusiva, pois, em algumas famílias estudadas, os pais com hiperticose tiveram filhos homens com e sem pelos nas bordas das orelhas.

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