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FACULDADE MERIDIONAL IMED CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Estruturas de madeira Prof. Msc. Eng˚Marinês Silvani Novello 1 Compressão e tração em Estruturas de Madeira Exercício 01: Uma tesoura está sujeita a combinações normais de ações. Após a determinação dos esforços solicitantes para estas combinações de ações, verifica-se os elementos da treliça atendem os critérios de segurança no estado limite último. Determinar a tensão e a carga resistente de cálculo de projeto à tração paralela às fibras ftd, sabendo-se que será utilizada madeira serrada de pinho-do-paraná nas condições de umidade padrão, sendo que o local da construção tem umidade relativa do ar média igual a 80% sendo a classificação visual da madeira do tipo “densa”, classe SE-D Considere: • ft0 média (resistência a tração média paralela as fibras) = 93,10 MPa. • Seção transversal da madeira retangular de largura (60mmx120mm) e uma carga solicitante à tração de 150KN. __________________________________________________ Solução: 1.1 Cálculo da resistência característica (fk): Conforme item 4.4.7 NBR 7190:2011 e item 5.2.6 tabela 9 NBR 7190:2011, pode-se admitir a seguinte relação entre a resistência característica e média fwm,12 correspondente a um coeficiente de variação da resistência de 18%. 12,12, 70,0 wmwk ff = wmf = resistência média wkf = resistência média característica 12,wkf = resistência média característica a 12% de umidade padrão. MPaMPafwk 17,6510,93.70,012, == 1.2 Cálculo da resistência de cálculo: item 5.2.6 NBR 7190:2011 sendofKf w wk wd ,.mod γ = FACULDADE MERIDIONAL IMED CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Estruturas de madeira Prof. Msc. Eng˚Marinês Silvani Novello 2 Kmod = coeficiente de modificação que leva em conta influências da classe de carregamento e o tipo de material empregado, a classe da umidade e a categoria da madeira. 3mod2mod1modmod .. KKKK = γw = coeficiente de minoração das propriedades da madeira Coeficiente de modificação 1modK Leva em conta a classe de carregamento e o tipo de material empregado. Sendo a treliça em análise submetida a combinações normais, então a treliça estará sujeita a um carregamento de longa duração. Por ser carregamento de longa duração tabela 04 NBR 7190/2011 e madeira serrada: = 70,01mod =K Coeficiente de modificação 2modK Leva em conta a classe de umidade e o tipo de madeira empregada. Sendo umidade relativa do ar do local de construção igual a 80%: Tabela 1 NBR 7190/2011: classe 3 Tabela 5 NBR 7190/2011: para classe 3 e madeira serrada: 8,02mod =K Coeficiente de modificação 3modK : Leva em conta se a madeira é de 1ª ou 2ª categoria. Geralmente são classificadas como 2ª categoria. Não se pode classificar madeiras como 1ª categoria somente pelo aspecto visual. Conforme item 4.4.4.3 NBR 7190/2011, para madeira conífera (pinho do paraná - Anexo E classe SE-D), conforme tabela 6 NBR 7190/2011, com classificação visual: 70,03mod =K Então: resistência de cálculo de projeto à tração paralela as fibras ftd: FACULDADE MERIDIONAL IMED CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Estruturas de madeira Prof. Msc. Eng˚Marinês Silvani Novello 3 w wk dto fKf γ .mod, = w wk dto fKKKf γ3mod.2mod.1mod, .= wγ = coeficiente de minoração das propriedades da madeira Pela tabela 9 NBR 7190/2011: valores usuais para carregamento de longa duração, madeira serrada e classe de umidade 3: 8,1=wtγ 2 , /19,1419,14 8,1 17,65 .70,0.80,0.70,0 mmNMPaf dto === 1.3 Cálculo da carga de cálculo resistente a tração dto sd sd fA N , <=σ A Nf dRtdto ,, = AfN dtodRt .,, = KNNmmmmxmmNN dRt 17,102102168)12060.(/19,14 2, === 1.4 Verificação da carga de cálculo resistente x carga solicitante dtosdt NN ,, ≤ AtendeNãoKN ...17,102150 > A seção transversal não atende à resistência de cálculo à tração. É necessário: • Aumentar a seção transversal ou; • Aumentar a resistência da madeira ou conseguir madeira com característica que reduzam menos o coeficiente final de modificação e consequências a resistências à tração. 1.5 Verificação da área mínima: Àrea mínima da estrutura principal “tesoura”; Amínima = 50 cm2 60mm.120mm=7200mm=72cm2 72cm2 > 50 cm2 , Ok Atende. Seção mínima = 50mm 60mm > 50mm , Ok, Atende FACULDADE MERIDIONAL IMED CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Estruturas de madeira Prof. Msc. Eng˚Marinês Silvani Novello 4 Exercício 02: Uma estrutura será construída com madeira de louro pardo (dicotiledônea), cujas propriedades mecânicas médias referidas ao grau de umidade de 15% são: MPaf co 61= - compressão paralela as fibras MPaf to 123= - tração paralela as fibras MPaf vo 4,11= - cisalhamento paralelo as fibras Será utilizado madeira serrada classificada visualmente de 2ª categoria, classe S2 e o local da construção tem umidade relativa do ar média igual a 70% Determinar as tensões e cargas resistentes à tração e a compressão paralelas às fibras, à compressão normal as fibras e ao cisalhamento paralelo às fibras em vigas para uma combinação normal de ações. Considere: • Seção transversal da madeira retangular de largura (70mmx150mm) __________________________________________________ Solução: 2.1 Cálculo das resistências médias à compressão normal às fibras (fc90,d) – para umidade padrão de 12%: Item 5.2.6 NBR 7190/2011 e tabela 09 ndcodc ff α,,90 25,0= ncoc ff α25,090 = αn = 1,0 (item 5.2.4 NBR 7190/2011): os esforços resistentes correspondentes à compressão normal as fibras são determinadas com hipótese de comportamento elastoplástico da madeira, devendo ser levada em conta a extensão (a) do carregamento, medida paralelamente à direção das fibras. Se força estiver aplicada a menos de 7,5cm da extremidade da peça, admite-se αn = 1,0. Então: nmcoc ff α,90 25,0= MPaf c 25,150,1.61.25,090 == FACULDADE MERIDIONAL IMED CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Estruturas de madeira Prof. Msc. Eng˚Marinês Silvani Novello 5 Como a umidade citada no exercício não é de 12% (padrão da norma), é necessário correção das resistências – item 4.2.1 NBR 7190/2011 ; ( ) − += 100 %)12%31.12 Uff uw ( ) MPaf c 49,66100 %)12%1531.6112, = − += ( ) MPaf c 62,16100 %)12%1531.25,1512,90, = − += ( ) MPaf c 07,134100 %)12%1531.12312,90, = − += ( ) MPaf v 43,12100 %)12%1531.40,1112, = − += 2.2 Cálculo das resistências características médias: Conforme item 5.2.6 tabela 9 NBR 7190/2011 e item 4.4.5 NBR 7190/2011 MPaff mckc 54,4649.66.70,070,0 12,,12,, === MPaff mckc 63,1162,16.70,070,0 12,,9012,,90 === MPaff mtkt 85,9307,134.70,070,0 12,,12,, === MPaff mvkv 71,643,12.54,054,0 12,,12,, === 2.3 Resistências de cálculo “projeto”: Cálculo do Kmod: 3mod2mod1modmod .. KKKK = 70,01mod =K Tabela 4 item 4.4.4.1 NBR 7190/2011para carregamento normal de longa duração. 90,02mod =K -, classe de umidade do ambiente = 2 (U = 70%) Conforme tabela 5 NBR 7190/2011, item 4.4.4.2 e Tabela 5 para classe 2 e madeira serrada 90,02mod =K FACULDADE MERIDIONAL IMED CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Estruturas de madeira Prof. Msc. Eng˚Marinês Silvani Novello 6 3modK Madeira classificada visual classe S-2 pela tabela 7 NBR 7190/2011: 80,03mod =K Cálculo da resistência de cálculo “projeto”: item 5.2.6 tabela 9 NBR 7190:2011 sendo f Kf w wk wd ,. 12, mod γ = Kmod = coeficientede modificação que leva em conta influências da classe de carregamento e o tipo de material empregado, a classe da umidade e a categoria da madeira. 3mod2mod1modmod .. KKKK = γw = coeficiente de minoração das propriedades da madeira γwc = 1,4 γwt = 1,8 γwv = 1,8 Resistência de cálculo de projeto fwd: w wk wd f Kf γ 12, mod .= Compressão paralela as fibras: MPa f Kf c kc dco 62,164,1 54,46 .50,0. 12,,mod, === γ Compressão normal as fibras: MPa f Kf c kc dc 15,44,1 63,11 .50,0. 12,,90mod,90 === γ Tração paralela as fibras: MPa f Kf c kt dto 07,268,1 85,93 .50,0. 12,,mod, === γ Cisalhamento paralela as fibras: MPa f Kf c kv dvo 86,18,1 71,6 .50,0. 12,,mod, === γ Ou MPaff dcodvo 66,162,16.10,010,0 ,, === Os dois resultados estão corretos. Adotarei o menor valor para estar a favor da segurança. MPaf dvo 66,1, = FACULDADE MERIDIONAL IMED CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Estruturas de madeira Prof. Msc. Eng˚Marinês Silvani Novello 7 2.4 Verificação das cargas de cálculo resistentes dwo sd sd fA N , <=σ Rdsd NN ≤ A Nf Rddwo =, AfN dwoRd .,= KNNmmmmAfN dtodRt 74,273273735)150.70.(07,26.,, ==== KNNmmmmAfN dcodRc 51,174174510)150.70.(62,16.,, ==== KNNmmmmAfN dcdR 58,4343575)150.70.(15,4.,90,90 ==== dvo d d fA V ,2 3 ≤=τ A Vf dRodv ,, 5,1= AfV dvod .5,1 ,= KNNVd 62,11116205,1 150.70.66,1 === KNV dR 62,11, = Após isso é necessário comparar essas cargas resistentes com as solicitantes do elemento. Nesse exercício não foi dado a carga solicitante. 2.5 Verificação da área mínima: Àrea mínima da estrutura principal “treliça”; Amínima = 50 cm2 70mm.150mm=10500mm=10,5cm2 10,5cm2 > 50 cm2 , Ok Atende. Seção mínima = 50mm 70mm > 50mm , Ok, Atende FACULDADE MERIDIONAL IMED CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Estruturas de madeira Prof. Msc. Eng˚Marinês Silvani Novello 8 Flexo-compressão e flexo-tração em Estruturas de Madeira Exercício 03: Dimensionar um elemento da estrutura principal solicitado a compressão perpendicular as fibras sendo: Comprimento do elemento = 750mm Esforço de compressão de cálculo perpendicular as fibras: Ns,d = 15 KN Seção transversal a ser adotada: retangular sendo base de 70mm e altura de 140mm Tipo de madeira: serrada conífera com classe de resistência C25, madeira de 2ª categoria, classe de umidade 1, classificação visual densa S1-D. Umidade de equilíbrio da madeira = 12% Condição de projeto: estrutura prevista para carregamento normal Solução: 3.1 Cálculo dos coeficientes de modificação Kmod = coeficiente de modificação que leva em conta influências da classe de carregamento e o tipo de material empregado, a classe da umidade e a categoria da madeira. 3mod2mod1modmod .. KKKK = γw = coeficiente de minoração das propriedades da madeira Coeficiente de modificação 1modK Leva em conta a classe de carregamento e o tipo de material empregado. Sendo a treliça em análise submetida a combinações normais, então a treliça estará sujeita a um carregamento de longa duração. Por ser carregamento de longa duração Item 4.4.4.1 tabela 04 NBR 7190/2011 e madeira serrada: = 70,01mod =K FACULDADE MERIDIONAL IMED CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Estruturas de madeira Prof. Msc. Eng˚Marinês Silvani Novello 9 Coeficiente de modificação 2modK Leva em conta a classe de umidade e o tipo de madeira empregada. Sendo classe de umidade 1 e madeira serrada: item 4.4.4.2, Tabela 5 NBR 7190/2011: 0,12mod =K Coeficiente de modificação 3modK : Leva em conta se a madeira é de 1ª ou 2ª categoria. Conforme item 4.4.4.3 NBR 7190/2011, para madeira classe C25 “conífera” com classificação visual de 2ª categoria S1-D pela tabela 6 NBR 7190/2011: 60,03mod =K Item 4.4.4: 3mod2mod1modmod .. KKKK = 42,060,0.0,1.70,0mod ==K 3.2 Cálculo da resistência de cálculo à compressão perpendicular as fibras – item 5.2.6 NBR 7190:2011: sendo f Kf w wk wd ,. 12, mod γ = , γw = coeficiente pela tabela 9 NBR 7190:2011 ndcodc ff α.,,90 25,0= w wk dco fKf γ .mod, = kcowk ff ,= sendo para classe C25, tabela 2 = 25MPa 2 , /5,75,7 4,1 25 .42,0 mmNMPaf dco === 22 ,,90 /88,10,1./5,7.25,0..25,0 mmNmmNff ndcodc === α αn = 1,0 (item 5.2.4 NBR 7190/2011): Posição da força aplicada em relação à extremidade. os esforços resistentes correspondentes à compressão normal as fibras são determinadas com hipótese de comportamento elastoplástico da madeira, devendo ser levada em conta a extensão (a) do carregamento, medida paralelamente à direção das fibras. Se FACULDADE MERIDIONAL IMED CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Estruturas de madeira Prof. Msc. Eng˚Marinês Silvani Novello 10 força estiver aplicada a menos de 7,5cm da extremidade da peça, admite-se αn = 1,0. Cálculo do módulo de elasticidade: Na direção paralela as fibras: item 5.5.3 Eco,m = tabela 2 NBR 7190/2011 para Classe C-25 = 8500MPa 22 ,05,0 /5950/8500.7,07,0 mmNmmNEE mco === Na direção perpendicular as fibras: item 4.1.4 e item 4.3.4 22 ,05,0 /5950/8500.7,07,0 mmNmmNEE mco === 22 05,0,90 /5,297/5950.20 1 20 1 mmNmmNEE mc === 3.3 Cálculo das propriedades geométricas: 29800140.70. mmhbÁrea === Momento de inércia seção retangular: 12 . 3hbI = 4 33 67,666.006.16 12 140.70 12 . mm hbI x === 4 33 67,666.001.4 12 70.140 12 . mm hbI y === Raios de giração: mm mm mm A I r xx 41,409800 67,16006666 2 4 === mm mm mm A I r y y 21,209800 67,4001666 2 4 === Cálculo do índice de esbeltez da seção transversal – Item 5.5.2 NBR 7190/2011 x o y o x r L A I L ==λ L0 = comprimento de flambagem: Lo = Ke.L Ke = coeficiente de flambagem = 1,0 = comprimento destravado FACULDADE MERIDIONAL IMED CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Estruturas de madeira Prof. Msc. Eng˚Marinês Silvani Novello 11 0,1=eK mmL 750= mmLKL eo 750750.0,1. === Item 5.5.5 – peças sujeitas a compressão e flexo-compressão independente da direção devem ter 140≤λ OK r L A I L x o x o x ...14056,1841,40 750 <====λ OK r L A I L y o y o y ...14011,3721,20 750 <====λ 3.4 Verificação da esbeltez relativa “esbeltez mecânica” devido à flexão – item 5.5.3 NBR 7190/2011 86,0 50,297 0,1.25.25,056,18 ,90 ,90 , === pipi λλ mc kc xrel E f x 71,1 5,297 0,1.25.25,011,37 ,90 ,90 , === pipi λ λ mc kc yrel E fy 3.5 - Verificação à estabilidade de peças flexocomprimidas – item 5.5.4 NBR 7190:2011 3,0 , ≤xrelλ 3,086,0 ≥ 3,0 , ≤yrelλ 3,071,1 ≥ Sendo assim se enquadra entre “em todos os casos, as tensões devem satisfazer as seguintes equações – item 5.5.4” ou seja, é necessário verificar a estabilidade da peça comprimida através das equações abaixo: FACULDADE MERIDIONAL IMED CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Estruturas de madeira Prof. Msc. Eng˚Marinês Silvani Novello 12 1 . ,90 , ,90 , ,90 ,90 ≤++ dc dMy M dc dMx dccx dc fKffK σσσ e 1 . ,90 , ,90 , ,90 ,90 ≤++ dco dMy dco dMx M dcocy dco ffkfK σσσ σc = tensão normal de compressão perpendicular as fibras σM = tensão normal de flexão devidoàs forças laterais ou excentricidades na aplicação das forças axiais: KM =0,7 seção retangular item 5.3.4 NBR 7190:2011 Se fosse outro tipo de seção transversal KM = 1,0 Coeficientes Kcx e kcy – item 5.5.4 NBR 7190:2011 ( ) ( )2 , 2 1 xrelxx cx KK K λ−+ = ( ) ( )[ ]2 ,, 3,015,0 xrelxrelcxK λλβ +−+= ( ) ( )[ ] 93,086,03,086,02,015,0 2 =+−+=xK βc= 0,2 para peças maciças serradas – item 5.5.4(a) NBR 7190:2011 93,0=xK ( ) ( )2 , 2 1 yrelyy cy KK K λ−+ = ( ) ( )[ ]2 ,, 3,015,0 yrelyrelcyK λλβ +−+= ( ) ( )[ ] 10,271,13,071,12,015,0 2 =+−+=xK 10,2=yK Coeficientes Kcx e kcy: ( ) ( )2 , 2 1 xrelxx cx KK K λ−+ = FACULDADE MERIDIONAL IMED CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Estruturas de madeira Prof. Msc. Eng˚Marinês Silvani Novello 13 ( ) ( ) 78,028,1 1 86,093,093,0 1 22 == −+ =cxK ( ) ( )2 , 2 1 yrelyy cy KK K λ−+ = ( ) ( ) 30,032,3 1 71,110,210,2 1 22 == −+ =cyK 22 , , 53,1 9800 15000 mm N mm N A N csd dco ===σ 22 , , 53,1 9800 15000 mm N mm N A N csd dco ===σ x xd dMx W M = , σ eNM dcydx .,, = e = excentricidade mínima = L/300 nos dois eixos x e y mmLe 5,2300/750300/ === mmNmmNeNM csdydx .375005,2.15000.,, === dydx MM ,, = , pois “e = excentricidade” pode ocorrer em x ou em y Módulo resistente seção retangular: 6 . 2hbW = 3 22 67,666.228 6 140.70 6 . mm hbWx === 3 22 33,333.114 6 70.140 6 . mm hbW y === x xd dMx W M = , σ 16,0 67,666.228 .37500 , == mmN dMxσ FACULDADE MERIDIONAL IMED CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Estruturas de madeira Prof. Msc. Eng˚Marinês Silvani Novello 14 MPammN mm mmN W M y yd dMy 33,0/33,033,114333 .37500 2 3, ====σ 1 . ,90 , ,90 , ,90 ,90 ≤++ dco dMy M dco dMx dcocx dco fKffK σσσ 1 88,1 33,07,0 88,1 16,0 88,1.78,0 /53,1 2 ≤++mmN 125,1 > Não verifica KM = 0,7 seções retangulares conforme item 5.3.4 NBR 7190/2011 e 1 . ,90 , ,90 , ,90 ,90 ≤++ dco dMy dco dMx M dcocy dco ffkfK σσσ KM = 0,7 seções retangulares conforme item 5.3.4 NBR 7190/2011 1 88,1 33,0 88,1 /16,07,0 88,1.30,0 53,1 2 ≤++ mmN 195,2 > Não verifica dcdc f ,90,90 ≤σ 22 /88,1/53,1 mmNmmN < , Ok, atende. dRsd NN ,≤ dwosdsd fA N , <=σ A Nf dRcdc ,90,90 = AfN dcdRc .,90,90 = KNNmmmmxmmNN dRc 4,1818424)14070.(/88,1 2,,90 === dRcsdc NN 90≤ KNKN 4,1815 < , OK Atende Neste caso como a seção transversal adotada nãoa tende os critérios de flexo-compressão, temos as seguintes alternativas: • Utilizar tipo de madeira mais resistente; • Aumentar a seção transversal da peça para aumentar o momento de inércia e o módulo resistente; FACULDADE MERIDIONAL IMED CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Estruturas de madeira Prof. Msc. Eng˚Marinês Silvani Novello 15 3.6 Verificação da seção transversal mínima do elemento: Item 8.2 NBR 7190/2011 – peça isolada É um elemento de tesouras (banzo superior = estrutura principal) Segundo item 8.2 NBR 7190:2011, diz que: Área mínima = 50 cm2 Seção mínima = 50mm Então: A = 70.140 = 9800mm2 = 98 cm2 > 50cm2, Ok, atende Espessura menor da seção transversal = 70mm > 50mm, Ok, atende. 3.7 Verificação à flexocompressão – item 5.3.6 NBR 7190:2011 Como 3,0 , >xrelλ e 3,0, >yrelλ , não é necessário verificar esse item, mas faremos igual a verificação conforme dados abaixo: 3,0 , ≤xrelλ 3,086,0 ≥ 3,0 , ≤yrelλ 3,071,1 ≥ 1 ,90 , ,90 , 2 ,90 , ≤++ dco dMy M dco dMx dco dNc fKff σσσ e 1 88,1 33,07,0 88,1 16,0 88,1 53,1 2 ≤++ OK...187,0 ≤ 1 ,90 , ,90 , 2 ,90 . ≤++ dco dMy dco dMx M dco dNc ffkf σσσ FACULDADE MERIDIONAL IMED CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Estruturas de madeira Prof. Msc. Eng˚Marinês Silvani Novello 16 1 88,1 33,0 88,1 16,07,0 88,1 53,1 2 ≤++ OK...190,0 ≤ A seção transversal adotada não atende pois verifica somente a compressão e flexo-compressão conforme item 5.5.4 devido 3,0 , >xrelλ e 3,0, >yrelλ . Exercício 04: Dimensionar uma coluna de madeira solicitado a compressão paralela as fibras sendo: Comprimento da coluna = 3000mm Esforço de compressão de cálculo paralelo as fibras: Ns,d = 10 KN Seção transversal a ser adotada: quadrada sendo base de 100mm e altura de 100mm Tipo de madeira: serrada conífera com classe de resistência C25, Umidade de equilíbrio da madeira = 12% Considere Kmod = 0,50 Exercício 05: Dimensionar um elemento de tesoura em madeira solicitado a compressão paralela as fibras sendo: Comprimento do elemento = 1460mm Esforço de compressão de cálculo paralelo às fibras: Nsd = 97 KN Seção transversal a ser adotada: retangular sendo base de 100mm e altura de 200mm Tipo de madeira: serrada conífera com classe de resistência C30, Madeira de 1ª categoria, classe de umidade “1” e classe de classificação visual: densa S1-D Umidade de equilíbrio da madeira = 12% Estrutura prevista para carregamento normal
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