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LEGALIZAÇÃO DA MACONHA

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LEGALIZAÇÃO DA MACONHA.
Oljailson Nogueira de Freitas�
RESUMO
Um dos assuntos mais abordados atualmente, não só no Brasil, mas no mundo, é a legalização do uso da cannabis, popularmente conhecida como maconha. Por um lado, algumas pessoas acham que com a legalização pode gerar benefícios para parte da população, principalmente aqueles que fazem o uso de forma medicinal, como por exemplo pessoas com dor crônica, desnutrição em pacientes de câncer e AIDS, Parkinson e glaucoma, por outro lado há pessoas que tem certo receio acreditando que com essa legalização pode gerar consequências que podem ser separados de duas formas, os efeitos causados pelo hábito de fumar e os efeitos do THC (tetrahidrocanabinol) que é uma substância química fabricada pela própria maconha, sendo o principal responsável pelos efeitos da planta, causando câncer no pulmão ou dependência, o que pode prejudicar não só para o usuário mas para a sociedade também.
PALAVRAS-CHAVE: 1 Direito. 2 Drogas. 3 Legalização. 4 Descriminalização.
_________________________
INTRODUÇÃO
	Assunto que sempre foi motivo de debate em âmbito nacional expondo vários pontos de vista referente a legalização e a descriminalização da maconha.
Discussões que deveriam estar voltadas para buscar alternativas de combate ao tráfico de drogas, o consumo ilegal, os benefícios e não apenas um veículo em campanhas políticas.
Entretanto, percebe-se que parte da população não conhece o significado das palavras legalizar e descriminalizar.
 	No presente artigo iremos abordar sobre suas aplicações na sociedade, falando sobre a diferença entre legalizar e descriminalizar e os benefícios e consequências ao ser utilizado.
1 CONSIDERAÇÕES
Maconha é uma droga ilícita, e costuma ser consumida através das vias respiratórias, da mesma forma como se fuma cigarro, produzindo no fumante um efeito narcótico. Podendo prejudicar e beneficiar indivíduos, dependendo da forma como utilizada, segundo especialistas. Pode beneficiar, tal como na Judeia há mais ou menos 1700 anos, em que foi utilizada como efeito sedativo na hora dos partos. Ou pode prejudicar, se utilizada com frequência, tendo como sintomas perda de memória, enfraquecimento da atividade mental, aumento de apetite, as cores ficam mais brilhantes, os sons mais fortes.
Existem muitas discussões sobre a maconha, especialmente na hora da legalização da substância, alguns médicos dizem que ela pode apresentar utilização terapêutica na medicina. Mesmo ela não surtindo efeitos similares, está comprovado que seu uso frequente provoca sérios problemas à saúde.
2 LEGALIZAÇÃO E DESCRIMINALIZAÇÃO
	 Antes de falarmos das implicações sociais é importante destacar os principais argumentos utilizados a favor e contra a legalização da maconha. Os mais comuns citados para a proibição da maconha é o dano e sofrimento que pode causar a familiares e amigos, aumento dos gastos na rede pública de saúde, diminui a produtividade, risco de morte e influenciar outras pessoas a consumir também.
	Os argumentos mais comuns a favor da legalização é a redução da população carcerária, previne crimes como roubo e tráfico, além de redirecionar os esforços dos policiais no combate ao crime. É muito importante destacar a diferença entre legalização e descriminalização, sendo que a descriminalização não se refere a droga em si, mas sim no consumo, ou seja, um comportamento individual que gera consequências para a sociedade.
	Já a legalização é referente a droga em si, ou seja, uma autorização para o consumo, o que deixa de gerar consequências no âmbito jurídico.
	Importante ressaltar que quando acontece a descriminalização de uma certa conduta ela não está sendo legalizada, só está sendo deixada de ser punida.
	Segundo o art. 28 da Lei 11.343/2006:
Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
I advertência sobre os efeitos das drogas;
II prestação de serviços à comunidade;
III medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
1º Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia,
cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de 
substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.
	A lei em momento algum incrimina o uso de drogas, apenas a circulação isso porque o ordenamento jurídico não prevê pena para aquele que faz mal para si mesmo, isso é, o direito penal pune aqueles que causam algum mal a terceiros e não a pessoa que se prejudica
	Aqueles que defendem a descriminalização dizem que o objetivo não é punir o usuário mas tratar, pois quando o objetivo é o tratamento torna o problema individual, tendo em vista que a questão não é somente a saúde do usuário e sim o impacto das ações que o usuário pode causar na sociedade.
	Dos problemas que podem ocorrer decorrente a descriminalização e a legalização podemos citar o número crescente de usuários trazendo mais gasto na rede pública de saúde para tratar esses usuários, pois era uma conduta passiva de punição; com o livre consumo é de se imaginar que a comercialização também será livre, o que daria força para o tráfico fazendo dinheiro com a venda de forma legal.
	Se um dos objetivos da legalização e descriminalização seria acabar com o narcotráfico, pode ser que acabe gerando um efeito contrário
3 BENEFÍCIOS E CONSEQUÊNCIAS
	Existe alguns benefícios no uso da maconha na área da medicinal, dentre elas podemos citar:
O uso da maconha no combate da dor, que pode produzir um efeito analgésico, entretanto, mais estudos devem ser feitos para verificar a duração do efeito e sua magnitude, sendo os principais beneficiados por esse tratamento os pacientes de quimioterapia, trauma raquimedular, AIDS, em fase pós infarto cerebral, ou qualquer quadro de dor crônica.
Muitos pacientes e médicos oncologistas defendem a utilização da maconha como um agente antiemético, ou seja, ajuda no combate de vômitos e náuseas.
Alguns estudos sugerem que a maconha pode ser utilizada também no tratamento da desnutrição, especificamente em pacientes com câncer ou AIDS.
Pode ser útil também no controle de espasmo muscular decorrentes ao traumatismo raquimedular e esclerose múltipla, entretanto seu uso não é o mais recomendável, pois um dos sintomas dessas doenças é a ansiedade, que pode aumentar os espasmos muscular, e então neste caso a maconha não iria controlar os espasmos, mas sim a ansiedade, por esse motivo é necessário que seja feito mais pesquisas para confirmar esse benefício em relação aos espasmos.
Pode ser utilizado no tratamento de Parkinson pois em doses altas pode inibir os movimentos e em baixas doses pode estimular.
O uso da maconha no combate ao glaucoma é um dos mais citados que age diminuindo a pressão intraocular, embora o efeito tem uma curta duração e somente em altas doses, e as doses altas causam alguns efeitos indesejáveis é recomendável a utilização de outras medicações com menores efeitos colaterais.
	Os efeitos negativos da maconha podem ser separados de duas formas, os efeitos causados pelo hábito de fumar e os efeitos do THC (tetrahidrocanabinol) que é uma substância química fabricada pela própria maconha, sendo o principal responsável pelos efeitos da planta.
	Aquele que é fumante crônico de maconha acabam tendo mudanças das células do trato respiratório e aumenta a probabilidade de surgimento de câncer no pulmão.
	Já os efeitos decorrentes a longa exposição ao THC é a dependência gerada pelos efeitos psicoativos e ao cessar o uso o usuário tem que lidar com a abstinência.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A descriminalização ou legalização não é tão simples no Brasil, no contexto social hoje muitos jovens têm fácil acesso as drogas para o consumo, caso haja a legalização dessas drogas existe uma grande chance de termos uma sociedade desamparada,sem falar que nossas políticas públicas de saúde não são efetivas para os usuários caso necessário nem locais para o tratamento. Importante lembrar que com a liberação do uso pode haver um descontrole, gerando insegurança para a população
Entretanto os estudos apontam que a utilização da maconha tem um efeito terapêutico satisfatório principalmente na estimulação do apetite, controle da dor e o alívio de náuseas e vômitos, embora a diversos componentes que ainda não foram estudados e que podem gerar riscos para a saúde, não há dados que indicam que pode ou não ocorrer um aumento do uso ilegal da maconha pelo paciente causado pelo uso medicinal.
Sendo assim há diversas consequências, mas também há benefícios na legalização e descriminalização, sem mencionar que pode se tornar uma fonte de renda para o Estado, entretanto esse mesmo Estado ficaria responsável em combater as possíveis consequências decorrentes a liberação nos adequando a uma nova realidade.
REFERÊNCIAS
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm
RIPARDO, Fábio - Liberação, legalização e descriminalização: qual a diferença? Disponível em: http://jfabioripardo.blogspot.com.br/2012/10/liberacao-legalizacaoe.html#.VC4ZAfldVS0. 
� E-mail: oljailson1@hotmail.com

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