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Tribunal
	Inform / Súm
	Tema
	Jurisprudência
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	A Justiça Como Valor Universal
	
	
	
	
	
	Oral TRF1
	Justiça x Direito
	1) A justiça é um valor próprio do Direito?
Resposta:
Acreditamos que a justiça não é um valor próprio – no sentido de específico, exclusivo – do direito, já que a mesma permeia outras instâncias de controle social. Porém, ciente da complexidade do tema, entendemos conveniente lembrar a seguinte passagem de Miguel Reale: “Cada época histórica tem a sua imagem ou a sua ideia de justiça, dependente da escala de valores dominantes nas respectivas sociedades, mas nenhuma delas é toda a justiça, assim como a mais justa das sentenças não exaure as virtualidades todas do justo”. 
	
	
	
	
	
	
	
	Justiça e legalidade
	
	
	
	
	
	Oral TRF1
	Justiça e legalidade
	1) O que é justiça?
Resposta:
O termo comportou diferentes acepções, ao longo da história.
Tratada por Platão como a virtude que tem proeminência sobre todas as outras. Para Aristóteles, o termo justiça denota, ao mesmo tempo, legalidade e igualdade. Assim, justo é tanto aquele que cumpre a lei (justiça em sentido estrito) quanto aquele que realiza a igualdade (justiça em sentido universal).
Entre os contemporâneos, Miguel Reale ressalta que a Justiça é um valor que só se releva na vida social, decorrente da própria diferença entre os homens, no sentido de busca, efetivamente, de uma igualdade que não existe, na prática.
Pode-se dizer, de maneira geral, portanto, que por Justiça deve-se entender uma situação ideal, em que a todos os indivíduos de uma comunidade, pelo simples fato de serem indivíduos, serem dadas as mesmas condições de obtenção da felicidade que são dadas a todos os outros.
	
	Oral TRF1
	
	2) O senhor é a favor da desobediência civil? E a ordem estabelecida, em alguns momentos da história não foi rompida, e não teve consequências mais benéficas?
Resposta:
Por desobediência civil deve-se entender toda forma de protesto contra um poder político instituído, sem que haja necessariamente confronto físico, bastando, para tanto, demonstrar a insatisfação mediante o não apoio ao poder estabelecido, sobretudo com sua demonstração em atos públicos.
Dessa maneira, a desobediência civil, desde que exercida de modo a não violar direitos ou legítimas expectativas de terceiros, é instrumento válido de tentativa de mudanças sociais sem uso da violência.
É de se destacar, nesse sentido, a decisão do STF em que se autorizaram as marchas contra a proibição da maconha, antes tratadas como crime de apologia, e agora vistos como legítimo exercício do direito de não concordar com as políticas públicas instituídas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Conceito De Direito E Sua Positividade
	
	
	
	
	
	Oral TRF1
	Direito
	1) Qual o conceito de direito?
Resposta:
Como devemos nos ater a 15 linhas, pontuarei os conceitos menos conhecidos(ciência e faculdade) e indicarei um pensador que elabore os outros conceitos. 
Direito é uma palavra polissêmica. Kant afirmara que uma ação está em conformidade com o Direito quando permita que a liberdade de agir de um possa coexistir com a liberdade de agir de todos segundo uma lei universal. Ocorre que o conceito de Direito pode ser declarado de várias formas (partes) diferentes, quais sejam: Direito como ciência; Direito como justo; Direito como norma; Direito como faculdade; Direito como fato social .
O Direito como ciência é estudado como epistemologia. Para este ramo, o Direito deve ser visto como o conjunto de suas ciências e de seu objeto.
Como Faculdade, nasce a Teoria dos Direitos Subjetivos , na ideia de Savigny, o Direito deve ser interpretado na vida real , envolvendo e penetrando por tidos os lados do ser, aparece-nos como um poder do indivíduo. E , nos limites deste poder reina a vontade do indivíduo. Nos limites deste poder reina a vontade do indivíduo e reina o consentimento de todos. É, como diz Savigny, direito em sentido subjetivo. É a partir deste raciocínio que se chega às três teorias acerca do direito subjetivo. Teoria da vontade, do interesse e mistas.
Já o direito como fato social , traduz a ideia que a sociologia jurídica procura saber exatamente me que medida se dá à relação feita entre a sociedade e o direito, de que maneira a sociedade é condicionada pelo Direito e de que maneira o Direito condiciona a sociedade.
Condicionar significa interferir, influir fazer com que o Direito ou a sociedade hajam de uma determinada maneira, ora nós sabemos que as normas jurídicas impõe um padrão de comportamento para todos nós, as normas jurídicas tem essa finalidade de regrar a vida social. Portanto toda vez que se institucionaliza um conjunto de normas toda vez que se instaura alguma lei, essa lei tende a reger a sociedade, portanto o Direito acaba interferindo no comportamento que as pessoas tem na sociedade.
O direito como norma – Kelsen define o Direito como sendo uma “ordem normativa de coerção”, reportada a uma “norma fundamental”, “a que deve corresponder uma constituição efetivamente estabelecida e, em termos gerais, eficaz, bem como as normas que, de acordo com essa constituição, foram efetivamente estabelecidas e são, em termos gerais, eficazes.” Por outras palavras, o Direito é, segundo Kelsen, uma ordem normativa “(…)considerada válida quando as suas normas são, numa consideração global, eficazes, quer dizer, são de fato observadas e aplicadas”, ou seja, quando as pessoas as respeitam. Para alcançar este desiderato, o Direito equipa-se e faz uso das figuras da coação e da coercibilidade. A coercibilidade material é a “suscetibilidade do uso da força física ou da pressão material.” A coação é definida “pela plena efetivação de uma ou de outra.” Dito de outra forma, a coercibilidade traduz-se na ameaça de punição, ao passo que a coação efetiva essa mesma punição impondo “um mal que é aplicado ao destinatário mesmo contra a sua vontade, se necessário empregando até a força física”, embora “tal apenas terá de suceder quando essa efetivação encontre resistência, o que não é normalmente o caso.”
O direito como justiça – Hawls - Os princípios da justiça idealizados por Rawls são as liberdades públicas ou direitos fundamentais, que a melhor doutrina jurídica sobrepõe a todo e qualquer direito ou dever, até mesmo de natureza constitucional, já que são alicerce do próprio Estado de Direito. Nesse sentido, é possível a afirmação de que toda lei injusta é substancialmente inconstitucional. Quando Rawls sustenta a possibilidade da desobediência civil, sempre que houver descumprimento de tais liberdades, na realidade, significa que a governabilidade corre sérios riscos, caso o sentimento de justiça da sociedade não coincida com o ordenamento jurídico. Muito embora a lei injusta possa ser vinculativa nos casos de inocorrência de inconstitucionalidade a mesma cairá no desuso e, portanto, a sua aplicação ocasionará o descrédito das instituições.
	
	Oral TRF4
	Direito x Moral
	1) Diferencie direito e moral, e fale sobre união homoafetiva.
Resposta:
Ao buscar diferenciar direito e moral, é importante destacarmos a teoria do mínimo ético, de Jeremias Bentham. Segundo o filósofo, o direito representa o mínimo de Moral necessário ou declarado obrigatório para que a sociedade possa sobreviver. É a teoria do mínimo Ético que fundamenta a imagem de círculos concêntricos, sendo círculo maior o da Moral e o círculo menor o do direito. Há, portanto, um campo comum de ação a ambos, sendo o Direito envolvido pela Moral. Assim, da mesma forma que há uma área de contato entre ambos, há diferenças marcantes. A primeira é que a moral pertence ao âmbito interno do agente. Já o Direito, molda-se externamente. O Direito é coercitivo. Já a Moral é despida de coerção. Por fim, o direito é heterônomo, ou seja , as regras do Direito “valem” objetivamente. Já as regras da Moral só tem significado se o agente com elas concordar,dada sua autonomia e aspecto individual. A união homoafetiva é um deste casos que unem o Direito e a Moral. Não pode o Direito ignorar as transformações pelas quais passam a sociedade moderna. E é inegável que a postura Moral irradia-se sobre o tema. Quanto a Moral, cada componente da sociedade tem uma postural moral acerca do tema homossexualismo. Diferentemente do Direito Penal, onde há o Princípio da Exclusiva proteção dos Bens Jurídicos, o Direito Constitucional pauta-se pelo princípio da jurisprudência contramajoritária . Aí tem que desenvolver...

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