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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO NÚCLEO EM ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SÓCIO-AMBIENTAL DE MACAÉ CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CRESCIMENTO CELULAR CURVA DE PESO SECO DISCIPLINA: BIOQUIMICA II DISCENTES: ANDRÉA FRANÇA, EMÍLIA VALIM, HENRINQUE STUART, LORRAINE FELIPPE E MARIANA FARIAS DOCENTE: JOSÉ ROBERTO MACAÉ 2016/2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO..................................................................................3 OBJETIVO..........................................................................................4 MATERIAL E MÉTODOS................................................................5 RESULTADOS...................................................................................7 DISCUSSÃO E CONCLUSÃO..........................................................10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................11 INTRODUÇÃO Atualmente, a célula é definida como a unidade básica estrutural e funcional de todos os organismos vivos, unidade esta que pode se reproduzir exatamente. As células podem ser classificadas em dois grupos: procariontes ou eucariontes. Microrganismos são organismos que existem na forma de células livres ou como “clusters” (agrupamentos) de células que somente podem ser observados mediante o uso de um microscópio. As células microbianas são distintas das células animais e vegetais porque estas últimas são incapazes de sobreviver na natureza a não ser como partes de um organismo multicelular. Por fim, as leveduras são organismos unicelulares pertencentes ao reino Fungi. Desta forma, fica fácil dizer que a Saccharomyces cerevisiae é uma levedura. Os estudos dos fatores que afetam a síntese enzimática nos microrganismos lavaram à hipótese de que duas classes de enzimas: Enzimas constitutivas são aquelas formadas em velocidade e quantidade constantes, independentemente do estado metabólico do organismo. Elas, em geral, fazem parte da maquinaria enzimática básica permanente das células. Enzimas induzidas são aquelas que ocorrem em quantidades basais no organismo, mas que, em presença de seu substrato, aumentam em concentração cerca de mil vezes ou mais. Nessas condições, a enzima induzida é necessária para transformar o substrato em um metabólito que pode ser diretamente utilizado pela célula. Quando a galactose é adicionada ao meio de crescimento como única fonte de carbono, todas as enzimas envolvidas no seu catabolismo são induzidas. OBJETIVO Determinar o fator de correlação entre a massa seca de células e a Absorvância da suspensão celular e acompanhar o crescimento microbiano. MATERIAL E MÉTODOS MATERIAL Fermento fresco de panificação (Saccharomyces cerevisiae) Placas metálicas Membranas para filtração Bomba de vácuo Kitasato Balança analítica Espectrofotômetro Lâmpada infravermelha Centrífuga Placa de petri de plástico Pinça Becker Placa aquecedora Estantes de Tudo de Ensaio Água Destilada Balão Volumétrico Pipeta MÉTODOS Primeiramente foi medido o peso da membrana apoiada no papel alumínio, depois foi feito uma solução padrão com fermento e água, então foi separada uma parte dela para que pudéssemos, com a ajuda de uma pipeta, gotejar 5 ml da solução preparada na membrana enquanto a bomba de vácuo funcionava. A membrana estava dentro de um sistema a vácuo, no qual a bomba puxava o ar e nós pingávamos lentamente a solução em cima dela para que esta não se espalhasse e chegasse até a borda, pois uma vez que isso acontecesse, poderia haver problemas ao retirar a membrana do sistema, já que a pinça entra em contato com a mesma, assim modificando o experimento. Após esse processo foram feitas as diluições de 20, 25, 30, 50,70 e 100 vezes. De antemão, foi pego a solução padrão e diluída 5 vezes. 20x - 1mL da diluição mãe (5x) para 4mL de água destilada 25x – 200µL da diluição mãe (5x) para 1,2 mL de água destilada 30x - 250µL da diluição mãe (5x) para 3,25mL de água destilada 50x - 500µL da diluição de 25x para 500µL de água destilada 70x - 250µL da diluição mãe (5x) para 1mL de água destilada 100x – 600µL da diluição de 20x para 400µL de água destilada Em seguida, essas soluções diluídas foram levadas ao espectrofotômetro para serem medidas e enquanto esse processo ocorria, a membrana apoiada no papel alumínio ficou na placa aquecedora cerca de alguns minutos em uma temperatura de 50Cº para que a água nela contida secasse e ficassem apenas os resíduos de fermento. Depois disso a membrana foi pesada novamente para que soubéssemos o peso seco e com isso pudéssemos fazer os cálculos necessários para montar o gráfico com a curva padrão baseado nas informações obtidas durante o experimento. RESULTADOS Para a leitura da solução foi utilizado o comprimento de onda, comprimento padrão a ser utilizado em soluções turvas. Conforme foi citado anteriormente, a medida do peso1 (P1) referente ao peso úmido e o peso2 (P2) foram retiradas, e após os procedimentos necessários para obter o peso seco da alíquota de levedura. Partindo dos valores de P1 e P2 podemos calcular as informações necessárias para a produção da curva padrão, tais como: o peso seco da amostra, a concentração de levedura para cada diluição, o valor de K e o fator. Para encontrar o valor do peso seco usamos a formula: onde 5 é a quantidade em ml da alíquota de levedura + água destilada que utilizamos na filtragem, com isso deteminamos que como valor do peso seco. Com este valor determinado, achamos a concentração de levedura em cada diluição realizada. Diluição a 20x . Diluição a 25x . Diluição a 30x Diluição a 50x Diluição a 70x Diluição a 100x Medimos a ABS (absorbância) de cada concentração e obtivemos os seguintes resultados: Tabela 1. ABS encontradas para cada diluição de levedura + água destilada. Diluição 20x 25x 30x 50x 70x 100x ABS 0,44 0,40 0,34 0,30 0,16 0,09 Descobrindo os valores da concentração e ABS de cada diluição, podemos calcular o valor de K com a formula K. Diluição de 20x . Diluição de 25x Diluição de 30x . Diluição de 50x. Diluição de 70x. Diluição de 100x Em ultima estância foi calculado o Fator utilizando a seguinte formula F = . Diluição de 20x Diluição de 25x Diluição de 30x Diluição de 50x Diluição de 70x Diluição de 100x Avançado logo abaixo a Tabela 2 contém todas as medidas extraídas de cada concentração e a curva padrão construída. Tabela 2. Dados finais do experimento realizado com as diferentes concentrações de levedura, como ABS, K e o fator de cada uma das diluições. Comprimento de Onda Diluição ABS Concentração de Levedura (mg/ml) K Fator () 570 nm 20X 0,44 0,252 1,746 0,572 25X 0,40 0,2016 1,984 0,504 30X 0,34 0,168 2,024 0,494 50X 0,30 0,1008 2,976 0,336 70X 0,16 0,072 2,222 0,450 100X 0,09 0,050 1,785 0,560 DISCUSSÃO E CONCLUSÃO Ao realizar as diluições da mistura, e analisá-las ao espectrofotômetro, observou-se uma absorvância crescente do ponto de vista da diluição de 100 a 20. Tal resultado seguiu a lei de Lambert-Beer, que diz que a medida da absorção da luz por uma solução, é diretamente proporcional a concentração. Ou seja, como a diluição de vinte é maior (concentração de células maior), logo o seu resultado será proporcional. Os resultados posteriores foram obtidos através de fórmulas, onde a concentração de células também se mostrou crescente, do ponto de vista da diluição de 100 a 20, devido a menor diluição. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Brock, T. D.; Madigan, M. T.; Martinko, J. M.; Parker, J.; Biology of Microorganisms, seventh edition; PrenticeHall, Inc,; Englewood Cliffs, 1994; p. 47-49, 82.
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