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Aula 07 Direito Trabalho - Teoria e Exercícios

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CURSO ON‐LINE – DIREITO DO TRABALHO – TEORIA E EXERCÍCIOS
PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA
www.pontodosconcursos.com.br 1
Olá pessoal, 
Não foi possível postar a aula 7, na sexta-feira. 
Peço desculpas a todos e gostaria de ressaltar que faltam 3 aulas 
para o término do curso. 
Anteciparei as aulas, conforme prometido. 
Antes de 25 de Julho, todas as aulas estarão postadas. 
Vamos então, iniciar a nossa aula de hoje! 
Aula 7: Do FGTS. Da prescrição e decadência. Da segurança e 
medicina no trabalho: da CIPA; das atividades insalubres ou 
perigosas. 
7.1. FGTS: O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é 
regulamentado pela Lei 8.036/90 e possui muitas Súmulas e 
Orientações Jurisprudências do TST. 
 
A primeira que iremos estudar é a Súmula 305 do TST, que já foi 
mencionada na aula sobre aviso prévio. Esta Súmula estabelece a 
incidência do valor referente ao aviso prévio no cálculo para o FGTS, 
ou seja, 8% do valor do aviso prévio, deverá ser depositado na conta 
vinculada do empregado. 
 
O cálculo de contribuição do FGTS incidirá sobre a 
remuneração, sobre as horas extraordinárias que forem prestadas e 
sob algum adicional que, porventura o empregado receba. A OJ 195 
estabelece que não incidirá contribuição para o FGTS sobre as férias 
indenizadas. 
OJ 195 da SDI-1 do TST Não incide a contribuição para o FGTS 
sobre as férias indenizadas. 
Súmula 305 do TST O pagamento relativo ao período de aviso 
prévio, trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o FGTS. 
Súmula 63 do TST A contribuição para o Fundo de Garantia do 
Tempo de Serviço incide sobre a remuneração mensal devida ao 
empregado, inclusive horas extras e adicionais eventuais. 
 
 
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É importante lembrar que o empregado que for transferido para 
trabalhar no exterior terão o valor das parcelas de natureza salarial 
inseridas no cálculo do FGTS. 
 
Em relação aos saques ocorridos na vigência do contrato de 
trabalho haverá a incidência da indenização compensatória de 40%. 
OJ 42 da SDI-1 do TST I - É devida a multa do FGTS sobre os 
saques corrigidos monetariamente ocorridos na vigência do contrato 
de trabalho. Art. 18, § 1º, da Lei nº 8.036/90 e art. 9º, § 1º, do Decreto 
nº 99.684/90. II - O cálculo da multa de 40% do FGTS deverá ser 
feito com base no saldo da conta vinculada na data do efetivo 
pagamento das verbas rescisórias, desconsiderada a projeção do 
aviso prévio indenizado, por ausência de previsão legal. 
OJ 232 da SDI-1 do TST O FGTS incide sobre todas as parcelas de 
natureza salarial pagas ao empregado em virtude de prestação de 
serviços no exterior. 
OJ 301 da SDI-1 do TST Definido pelo reclamante o período no qual 
não houve depósito do FGTS, ou houve em valor inferior, alegada 
pela reclamada a inexistência de diferença nos recolhimentos de 
FGTS, atrai para si o ônus da prova, incumbindo-lhe, portanto, 
apresentar as guias respectivas, a fim de demonstrar o fato extintivo 
do direito do autor (art. 818 da CLT c/c art. 333, II, do CPC).
OJ 341 da SDI-1 do TST É de responsabilidade do empregador o 
pagamento da diferença da multa de 40% sobre os depósitos do 
FGTS, decorrente da atualização monetária em face dos expurgos 
inflacionários. 
 
 
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‘DICA: O art. 20 da Lei 8036/90 é muito cobrado em provas e 
concursos públicos e trata das hipóteses em que a conta vinculada do 
FGTS poderá ser levantada pelo trabalhador, são elas: 
¾ despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa 
recíproca e de força maior; 
¾ extinção total da empresa, fechamento de quaisquer de seus 
estabelecimentos, filiais ou agências, supressão de parte de 
suas atividades, declaração de nulidade do contrato de trabalho 
nas condições do art. 19-A, ou ainda falecimento do empregador 
individual sempre que qualquer dessas ocorrências implique 
rescisão de contrato de trabalho, comprovada por declaração 
escrita da empresa, suprida, quando for o caso, por decisão 
judicial transitada em julgado; 
¾ aposentadoria concedida pela Previdência Social; 
¾ falecimento do trabalhador, sendo o saldo pago a 
seus 
dependentes, para esse fim habilitados perante a Previdência 
Social, segundo o critério adotado para a concessão de pensões 
por morte. Na falta de dependentes, farão jus ao recebimento do 
saldo da conta vinculada os seus sucessores previstos na lei 
civil, indicados em alvará judicial, expedido a requerimento do 
interessado, independente de inventário ou arrolamento; 
¾ pagamento de parte das prestações decorrentes de 
financiamento habitacional concedido no âmbito do Sistema 
Financeiro da Habitação (SFH), desde que: 
⇒ o mutuário conte com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob 
o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas 
diferentes; 
⇒ o valor bloqueado seja utilizado, no mínimo, durante o prazo de 
12 (doze) meses; 
⇒ o valor do abatimento atinja, no máximo, 80 (oitenta) por cento 
do montante da prestação; 
OJ 302 da SDI -1 do TST Os créditos referentes ao FGTS, 
decorrentes de condenação judicial, serão corrigidos pelos 
mesmos índices aplicáveis aos débitos trabalhistas.
 
 
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¾ Liquidação ou amortização extraordinária do saldo devedor 
de financiamento imobiliário, observadas as condições 
estabelecidas pelo Conselho Curador, dentre elas a de que 
o financiamento seja concedido no âmbito do SFH e haja 
interstício mínimo de 2 (dois) anos para cada 
movimentação; 
¾ Pagamento total ou parcial do preço da aquisição de 
moradia própria, observadas as seguintes condições: 
⇒ O mutuário deverá contar com o mínimo de 3 (três) anos 
de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou 
empresas diferentes; 
⇒ Seja a operação financiável nas condições vigentes para o 
SFH: 
¾ Quando o trabalhador permanecer três anos 
ininterruptos, a partir de 1º de junho de 1990, fora do 
regime do FGTS, podendo o saque, neste caso, ser 
efetuado a partir do mês de aniversário do titular da 
conta. 
¾ Extinção normal do contrato a termo, inclusive o dos 
trabalhadores temporários regidos pela Lei nº 6.019, 
de 3 de janeiro de 1974; 
¾ Suspensão total do trabalho avulso por período igual 
ou superior a 90 (noventa) dias, comprovados por 
declaração do sindicato representativo da categoria 
profissional. 
¾ Quando o trabalhador ou qualquer de seus 
dependentes for acometido de neoplasia maligna. 
¾ Aplicação em quotas de Fundos Mútuos de 
Privatização, regidos pela Lei n° 6.385, de 7 de 
dezembro de 1976, permitida a utilização máxima de 
50 % (cinqüenta por cento) do saldo existente e 
disponível em sua conta vinculada do Fundo de 
Garantia do Tempo de Serviço, na data em que 
exercer a opção. 
¾ Quando o trabalhador ou qualquer de seus 
dependentes for portador do vírus HIV; 
 
 
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¾ Quando o trabalhador ou qualquer de seus 
dependentes estiver em estágio terminal, em razão 
de doença grave, nos termos do regulamento; 
¾ Quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a 
setenta anos. 
¾ Necessidade pessoal, cuja urgência e gravidade 
decorram de desastre natural, conforme disposto em 
regulamento, observadas as seguintes condições: 
⇒ o trabalhador deverá ser residente em áreas 
comprovadamente atingidas de Município ou do 
Distrito Federal em situação de emergência ou em 
estado de calamidade pública, formalmente 
reconhecidos pelo GovernoFederal; 
⇒ a solicitação de movimentação da conta 
vinculada será admitida até 90 (noventa) dias após 
a publicação do ato de reconhecimento, pelo 
Governo Federal, da situação de emergência ou de 
estado de calamidade pública; e 
⇒ o valor máximo do saque da conta vincu-
lada será definido na forma do regulamento. 
¾ Integralização de cotas do FI-FGTS, respeitado o disposto 
na alínea i do inciso XIII do caput do art. 5o desta Lei, 
permitida a utilização máxima de 10% (dez por cento) do 
saldo existente e disponível na data em que exercer a 
opção. 
⇒ A lei 8036/90 estabelece que em caso de culpa 
recíproca e força maior o empregador deverá pagar 
indenização compensatória de 20% do valor dos 
depósitos e, no caso em tela tanto Ana quanto João 
poderão sacar o montante lá depositado. 
⇒ O art. 16 da Lei 8036/90 estabelece que as empresas 
sujeitas ao regime da legislação trabalhista poderão 
equiparar os seus diretores não empregados aos 
demais trabalhadores sujeitos ao regime do FGTS. 
Para os efeitos da lei será considerado diretor 
aqueles que exerçam cargos de administração, 
previsto em lei, estatuto ou contrato social 
independente da denominação do cargo. 
 
 
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7.2. Da Prescrição e da Decadência: Os institutos da prescrição e da 
decadência objetivam dar uma maior segurança jurídica à Sociedade e 
às relações jurídicas. Isto porque, no caso da prescrição, ocorrerá a 
limitação do exercício do direito de ação, o qual deverá ser exercido 
em determinado tempo. 
A prescrição é a extinção do direito de ação em virtude da inércia 
do seu titular, em exercitá-lo dentro do prazo previsto. 
Observem o dispositivo constitucional e as Súmulas do TST 
que tratam da prescrição: 
Art. 7º da CF/88 XXIX - ação, quanto aos créditos 
resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 
cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite 
de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; 
Súmula 308 I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação 
contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões 
imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do 
ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio da 
data da extinção do contrato. II. A norma constitucional que ampliou o 
prazo de prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de 
aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela 
prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988. 
A prescrição bienal do direito de propositura de ação quanto a 
créditos resultantes das relações de trabalho conta-se da extinção do 
contrato de trabalho, equiparando-se, para tal efeito, segundo 
entendimento jurisprudencial dominante, a mudança do regime 
celetista para o estatutário, nos moldes da Lei no 8.112/1990. 
 
Súmula 382 do TST A transferência do regime jurídico de 
celetista para estatutário implica extinção do contrato de trabalho, 
fluindo o prazo da prescrição bienal a partir da mudança de regime. 
O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da 
Comissão de Conciliação Prévia conforme estabelece o art. 625-G da 
CLT, como exemplo de aplicação deste artigo temos a questão 9 que 
está inserida no item 12.6 desta aula. 
 
 
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Art. 625-G da CLT O prazo prescricional será suspenso a partir 
da provocação da Comissão de Conciliação Prévia, 
recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa 
frustrada de conciliação ou do esgotamento do prazo previsto no 
art. 625-F. 
Exemplificando: (FCC/Técnico Administrativo – TRT 4ª 
Região/2006) Empregado dispensado em 18 de outubro de 2000, 
submeteu, em 20 de agosto de 2002, demanda de natureza 
trabalhista à Comissão de Conciliação Prévia constituída no âmbito 
do sindicato, não prosperando a conciliação. Fornecida declaração da 
tentativa de conciliação frustrada em 31 de agosto de 2002, o 
empregado 
 
Comentários: (Art. 625 – G da CLT). O prazo prescricional será 
suspenso quando a CCP for provocada, sendo assim, ele recomeçará 
a contar de onde parou em caso de tentativa frustrada de conciliação. 
Sendo assim, em 20/08/2002 o prazo prescricional de dois anos após 
a extinção do contrato de trabalho, que se extinguiria em 18 de 
Outubro de 2002, foi suspenso, recomeçando a fluir pelo tempo que 
faltar. 
Tipos de Prescrição: Prescrição Total, Parcial e Prescrição do FGTS 
⇒ Prescrição Parcial: A prescrição parcial é a de cinco anos, 
tornando-se inexigíveis as parcelas devidas anteriormente aos 
cinco anos. O prazo de cinco anos deverá ser contado da data 
do ajuizamento da ação. 
Súmula 373 do TST Tratando-se de pedido de diferença de 
gratificação semestral que teve seu valor congelado, a prescrição 
aplicável é a parcial. 
⇒ Prescrição Total: A prescrição total aplica-se às lesões 
contratuais que se iniciaram há muito tempo e estancaram-se 
há mais de cinco anos do ajuizamento da ação. Terá o prazo de 
cinco anos contados da lesão. 
 
 
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Súmula 294 do TST Tratando-se de ação que envolva pedido de 
prestações sucessivas decorrente de alteração do pactuado, a 
prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também 
assegurado por preceito de lei. 
⇒ Prescrição FGTS: 
Súmula 362 do TST É trintenária a prescrição do direito de reclamar 
contra o não-recolhimento da contribuição para o FGTS, observado o 
prazo de 2 (dois) anos após o término do contrato de trabalho. 
Súmula 268 do TST A ação trabalhista, ainda que arquivada, 
interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos. 
A decadência é a perda do direito pelo decurso de prazo previsto 
em lei ou no contrato para o seu exercício. A parte poderá ter ainda o 
direito de ação por não estar prescrito, mas não terá o direito 
assegurado em virtude da decadência. 
 
Outras Súmulas do TST referentes à prescrição: 
Súmula 114 - É inaplicável na Justiça do Trabalho a prescrição 
intercorrente. 
Súmula 153 - Não se conhece de prescrição não argüida na instância 
ordinária. 
Súmula 156 - Da extinção do último contrato começa a fluir o prazo 
prescricional do direito de ação em que se objetiva a soma de 
períodos descontínuos de trabalho. 
Súmula 350 - O prazo de prescrição com relação à ação de 
cumprimento de decisão normativa flui apenas da data de seu trânsito 
em julgado. 
7.3. Da segurança e Medicina do Trabalho: 
As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo 
Ministério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços 
especializados em segurança e em medicina do trabalho. 
 
 
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 As normas estabelecerão: 
¾ Classificação das empresas segundo o número mínimo de 
empregados e a natureza do risco de suas atividades; 
¾ A qualificação exigida para os profissionais em questão e o seu 
regime de trabalho; 
¾ As demais características e atribuições dos serviços 
especializados em segurança e em medicina do trabalho, nas 
empresas. 
Este tema é abordado seguindo a literalidade dos artigos da 
CLT, conforme vocês poderão observar: 
Art. 155 da CLT Incumbe ao órgão de âmbito nacional 
competente em matéria de segurança e medicina do trabalho: 
I - estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a 
aplicação dos preceitos deste Capítulo, especialmente os 
referidos no art. 200; 
II - coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e 
as demais atividadesrelacionadas com a segurança e a 
medicina do trabalho em todo o território nacional, inclusive a 
Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho; 
III - conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou 
de ofício, das decisões proferidas pelos Delegados Regionais do 
Trabalho, em matéria de segurança e medicina do trabalho. 
Art. 156 da CLT Compete especialmente às Delegacias 
Regionais do Trabalho, nos limites de sua jurisdição: 
I - promover a fiscalização do cumprimento das normas de 
segurança e medicina do trabalho; 
II - adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das 
disposições deste Capítulo, determinando as obras e reparos 
que, em qualquer local de trabalho, se façam necessárias; 
 
 
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III - impor as penalidades cabíveis por descumprimento das 
normas constantes deste Capítulo, nos termos do art. 201. 
Art. 157 da CLT Cabe às empresas: 
I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina 
do trabalho; 
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto 
às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do 
trabalho ou doenças ocupacionais; 
III - adotar as medidas que lhe sejam determinadas pelo órgão 
regional competente; 
IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade 
competente. 
Art. 158 da CLT Cabe aos empregados: 
I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, 
inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior; 
II - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste 
Capítulo. 
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa 
injustificada: 
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na 
forma do item II do artigo anterior; 
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos 
pela empresa. 
Art. 159 da CLT Mediante convênio autorizado pelo Ministério 
do Trabalho, poderão ser delegadas a outros órgãos federais, 
estaduais ou municipais atribuições de fiscalização ou orientação 
às empresas quanto ao cumprimento das disposições 
constantes deste Capítulo. 
 
 
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7.3.1. CIPA: O art. 163 da CLT estabelece a obrigatoriedade de con-
stituição da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) de 
acordo com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho. 
Art. 163 da CLT Será obrigatória a constituição de 
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA -, de 
conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do 
Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas 
especificadas. 
Parágrafo único - O Ministério do Trabalho regula-
mentará as atribuições, a composição e o funcionamento das 
CIPAs. 
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) será 
composta de representantes da empresa e dos empregadores, os 
primeiros são designados pelo empregador e os representantes de 
empregados titulares e suplentes são eleitos em escrutínio secreto. 
O mandato dos membros eleitos da CIPA será de um ano, sendo 
permitida uma reeleição, o presidente da CIPA será escolhido pelo 
empregador e o vice-presidente eleito pelos empregados. 
Art. 164 da CLT Cada CIPA será composta de 
representantes da empresa e dos empregados, de acordo com 
os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de 
que trata o parágrafo único do artigo anterior. 
§ 1º - Os representantes dos empregados, titulares e 
suplentes, serão por eles designados. 
§ 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, 
serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, 
independentemente de filiação sindical, exclusivamente os 
empregados interessados. 
 § 3º - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a dur-
ação de 1 (um) ano, permitida uma reeleição. 
§ 4º - O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao 
membro suplente que, durante o seu mandato, tenha 
participado de menos da metade do número da reuniões da 
CIPA. 
 
 
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§ 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus 
representantes, o Presidente da CIPA, e os empregados 
elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente. 
Os representantes dos empregados titulares ou suplentes terão 
estabilidade provisória prevista no art. 10, II, ”a”do ADCT. Ao passo 
que os representantes indicados pelos empregadores não farão jus a 
esta estabilidade. 
Art. 165 da CLT Os titulares da representação dos 
empregados nas ClPAs não poderão sofrer despedida 
arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em 
motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. Parágrafo 
único - Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em 
caso de reclamação à Justiça do Trabalho, comprovar a 
existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo, 
sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado. 
Súmula 339 do TST I - O suplente da CIPA goza da garantia de 
emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a partir da promulgação 
da Constituição Federal de 1988. II - A estabilidade provisória do 
cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as 
atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser 
quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se 
verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e 
indevida a indenização do período estabilitário. 
7.3.2. Das Atividades Insalubres: De acordo, com o art. 189 da 
CLT serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas 
que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham 
os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de 
tolerância, fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e 
do tempo de exposição aos seus efeitos. 
O trabalho exercido em condições insalubres, acima dos limites 
de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a 
percepção de adicional respectivamente de: 40% (quarenta por cento), 
20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo da 
região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo 
(art.192 da CLT). 
 
 
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Em que pese o fato de o art. 193 da CLT dispor que o adicional 
de insalubridade será calculado sobre o salário mínimo, o STF através 
da edição da Súmula vinculante 4 estabeleceu a impossibilidade de 
que tal cálculo seja calculado com base no salário mínimo. 
SÚMULA VINCULANTE Nº 4 STF Salvo os casos previstos na 
Constituição Federal, o salário mínimo não pode ser usado como 
indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de 
empregado, nem ser substituído por decisão judicial. 
Para que ocorra a classificação da atividade como insalubre não 
bastará a constatação da perícia de que o ambiente de trabalho seja 
insalubre, devendo a atividade estar classificada como insalubre pelo 
Ministério do Trabalho. 
O Ministério do Trabalho aprovará o quadro de atividades ou 
operações insalubres, conforme estabelece o art. 190 da CLT. 
Art. 190 da CLT O Ministério do Trabalho aprovará o 
quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas 
sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites 
de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o 
tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes. 
Parágrafo único - As normas referidas neste artigo incluirão 
medidas de proteção do organismo do trabalhador nas 
operações que produzem aerodispersóides tóxicos, irritantes, 
alergênicos ouincômodos. 
O art. 191 da CLT e a Súmula 80 do TST tratam da eliminação 
ou neutralização das atividades e as respectivas conseqüências disto, 
observem: 
Art. 191 da CLT A eliminação ou a neutralização da 
insalubridade ocorrerá: 
 I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente 
de trabalho dentro dos limites de tolerância; 
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao 
trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a 
limites de tolerância. 
 
 
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Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do 
Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as empresas, 
estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na 
forma deste artigo. 
Súmula 80 INSALUBRIDADE A eliminação da insalubridade 
mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão 
competente do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo 
adicional. 
O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo 
empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. 
Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação 
da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do 
equipamento pelo empregado (Súmula 289 do TST). 
O art. 158 da CLT considera como ato faltoso do empregado a 
recusa injustificada em usar os equipamentos de proteção individual 
fornecidos pelo empregador. 
O trabalho executado em condições insalubres, em caráter 
intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à 
percepção do respectivo adicional. 
A verificação mediante perícia de prestação de serviços em 
condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do apontado 
na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade. 
Em relação ao lixo urbano, há a Orientação Jurisprudencial 4 da 
SDI-1 do TST que não considera a limpeza em residências e 
escritórios como atividades insalubres. 
OJ 4 da SDI-1 do TST 
I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo 
pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, 
sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação 
oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho. 
 II - A limpeza em residências e escritórios e a respectiva coleta de lixo 
não podem ser consideradas atividades insalubres, ainda que 
constatadas por laudo pericial, porque não se encontram dentre as 
classificadas como lixo urbano na Portaria do Ministério do Trabalho. 
 
 
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São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma 
da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas 
que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato 
permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco 
acentuado. É oportuno lembrar que segundo Orientação 
Jurisprudencial do TST, os empregados que operam em bomba de 
gasolina têm direito ao adicional de periculosidade. 
O empregado que trabalhe em condições perigosas terá direito 
ao recebimento de um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o 
salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou 
participações nos lucros da empresa. Quando forem devidos ao 
empregado os adicionais de periculosidade e o de insalubridade, ele 
poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja 
devido. 
Art. 194 da CLT O direito do empregado ao adicional de 
insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação 
do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta 
Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho. 
A caracterização e a classificação da insalubridade e da 
periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-
ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro 
do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho. 
É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias 
profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a 
realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o 
objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades 
insalubres ou perigosas. 
Quando for argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, 
seja por empregado, seja por sindicato em favor de grupo de 
associados, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, 
onde não houver, requisitará perícia ao órgão competente do 
Ministério do Trabalho. 
A ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho e a realização ex 
officio da perícia não serão prejudicadas, pela designação de perito 
pelo juízo e nem pela realização da perícia acima mencionada. 
 
 
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Art. 196 da CLT Os efeitos pecuniários decorrentes do 
trabalho em condições de insalubridade ou periculosidade 
serão devidos a contar da data da inclusão da respectiva 
atividade nos quadros aprovados pelo Ministério do Trabalho, 
respeitadas as normas do art. 11. 
 Art. 197 da CLT Os materiais e substâncias empregados, 
manipulados ou transportados nos locais de trabalho, quando 
perigosos ou nocivos à saúde, devem conter, no rótulo, sua 
composição, recomendações de socorro imediato e o símbolo 
de perigo correspondente, segundo a padronização 
internacional. 
Parágrafo único - Os estabelecimentos que mantenham as 
atividades previstas neste artigo afixarão, nos setores de 
trabalho atingidos, avisos ou cartazes, com advertência quanto 
aos materiais e substâncias perigosos ou nocivos à saúde. 
7.3.3. Das Atividades Perigosas: São consideradas atividades 
ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo 
Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de 
trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou 
explosivos em condições de risco acentuado. 
É oportuno lembrar que segundo Orientação Jurisprudencial do 
TST, os empregados que operam em bomba de gasolina têm direito 
ao adicional de periculosidade. 
 
Os empregados que trabalhem com instalações e reparos de 
linhas de telefonia são chamados de “cabistas” e farão jus ao adicional 
de periculosidade. 
Súmula 39 do TST Os empregados que operam em bomba de 
gasolina têm direito ao adicional de periculosidade (Lei nº 2.573, de 
15.08.1955). 
 
 
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Os empregados que trabalhem com radiação ionizante também 
farão jus ao adicional de insalubridade (OJ 345). O empregado que 
trabalhe em condições perigosas terá direito ao recebimento de um 
adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos 
resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da 
empresa. 
OJ 345 da SDI-1 do TST A exposição do empregado à radiação 
ionizante ou à substância radioativa enseja a percepção do adicional 
de periculosidade, pois a regulamentação ministerial (Portarias do 
Ministério do Trabalho nºs 3.393, de 17.12.1987, e 518, de 
07.04.2003), ao reputar perigosa a atividade, reveste-se de plena 
eficácia, porquanto expedida por força de delegação legislativa 
contida no art. 200, caput, e inciso VI, da CLT. No período de 
12.12.2002 a 06.04.2003, enquanto vigeu a Portaria nº 496 do 
Ministério do Trabalho, o empregado faz jus ao adicional de 
insalubridade. 
OJ 279 da SDI-1 do TST O adicional de periculosidade dos 
eletricitários deverá ser calculado sobre o conjunto de parcelas de 
natureza salarial.
Súmula 191 do O adicional de periculosidade incide apenas sobre o 
salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais.Em 
relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade 
deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza 
salarial. 
OJ 347 da SDI-1 do TST É devido o adicional de periculosidade aos 
empregados cabistas, instaladores e reparadores de linhas e 
aparelhos de empresas de telefonia, desde que, no exercício de suas 
funções, fiquem expostos a condições de risco equivalente ao do 
trabalho exercido em contato com sistema elétrico de potência.
 
 
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Quando forem devidos ao empregado os adicionais de 
periculosidade e o de insalubridade, ele poderá optar pelo adicional de 
insalubridade que porventura lhe seja devido. 
Art. 194 da CLT O direito do empregado ao adicional de 
insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação 
do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta 
Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho. 
 
Quando há pagamento habitual do adicional de periculosidade 
ele integrará o cálculo da indenização do art. 477 da CLT. 
O empregado quando está de sobreaviso está fora do local de 
trabalho sujeito às condições perigosas, portanto está afastado da 
área de risco e não fará jus ao recebimento do adicional de 
periculosidade. 
O empregado deverá estar permanentemente ou de forma 
intermitente exposto à área de risco para fazer jus ao adicional de 
periculosidade (Súmula 364 do TST). 
Quando a exposição do empregado ao risco ocorrer de forma 
intermitente será possível o recebimento do adicional de forma 
proporcional às horas de exposição ao risco, desde que tal fato esteja 
pactuado em norma coletiva. 
Súmula 70 do TST O adicional de periculosidade não incide sobre 
os triênios pagos pela Petrobras. 
Súmula 132 do TST 
I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, 
integra o cálculo de indenização e de horas extras. 
II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra 
em condições de risco, razão pela qual é incabível a integração do 
adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas. 
 
 
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A princípio parece haver uma incongruência entre a Súmula 361 
e 364 do TST, segundo o jurista Sérgio Pinto Martins. 
 Observem: “A 
7.4. Questões de Prova: 
1. (UnB/CESPE - Analista Judiciário - TRT- 9ª Região/2007) Acerca 
da prescrição, decadência, renúncia e transação em Direito do 
Trabalho, julgue os itens subseqüentes. 
69 A pretensão de anotação da carteira de trabalho é prescritível 
quando disso possam decorrer direitos pecuniários do eventual 
reconhecimento de vínculo de emprego. 
70 A prescrição qüinqüenal do direito de reclamar o gozo de férias ou 
a respectiva indenização é contada do término do período concessivo, 
observado o biênio posterior à rescisão do contrato de trabalho. 
71 A decadência, diversamente da prescrição, é suscetível de 
interrupção ou suspensão. 
Súmula 364 do TST 
I - Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto 
permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a 
condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de 
forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo 
habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. 
II - A fixação do adicional de periculosidade, em percentual inferior ao 
legal e proporcional ao tempo de exposição ao risco, deve ser 
respeitada, desde que pactuada em acordos ou convenções 
coletivos. 
Súmula 361 do TST O trabalho exercido em condições perigosas, 
embora de forma intermitente, dá direito ao empregado a receber o 
adicional de periculosidade de forma integral, porque a Lei nº 7.369, 
de 20.09.1985, não estabeleceu nenhuma proporcionalidade em 
relação ao seu pagamento.
 
 
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2. (FCC/Analista Judiciário/TRT 24ª Região) O direito de ação 
quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em 
a) dois anos para o trabalhador urbano e cinco anos para o 
trabalhador rural, após a extinção do contrato; 
b) dois anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de um 
ano após a extinção do contrato; 
c) dois anos para os trabalhadores urbanos e rurais,, após a extinção 
do contrato, sem prazo limite para a interposição da ação; 
d) cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 
dois anos após a extinção do contrato; 
e) cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, após a extinção 
do contrato, sem prazo limite para a interposição da ação. 
3. (CESPE/TST/ Analista Judiciário- Área judiciária /2007) 
Julgue os itens seguintes, relativos à prescrição. 
149 A prescrição do direito de reclamar o Fundo de Garantia por 
Tempo de Serviço (FGTS) não-recolhido é trintenária, observado o 
biênio a partir do término do contrato de trabalho. 
4. (FCC/TRT-SP/Técnico Judic.-Área Adm./2008) No que tange à 
prescrição, analise: 
I. A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a pre-
scrição somente em relação aos pedidos idênticos. 
II. Tratando-se de pedido de diferença de gratificação semestral que 
teve seu valor congelado, a prescrição aplicável é a parcial. 
III. Nas prestações de pagamento sucessivo, a prescrição será par-
cial e contada do vencimento de cada uma delas. 
IV. É vintenária a prescrição do direito de reclamar contra o não 
recolhimento da contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois 
anos após o término do contrato de trabalho. 
Está correto o que consta APENAS em 
(A) I, II e III. 
(B) II, III e IV. 
(C) I e II. 
(D) II e III. 
(E) I e IV. 
 
 
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5. (FCC/Técnico Administrativo – TRT 4ª Região/2006) Empregado 
dispensado em 18 de outubro de 2000, submeteu, em 20 de agosto de 
2002, demanda de natureza trabalhista à Comissão de Conciliação 
Prévia constituída no âmbito do sindicato, não prosperando a 
conciliação. Fornecida declaração da tentativa de conciliação frustrada 
em 31 de agosto de 2002, o empregado 
(A) poderá ajuizar reclamação trabalhista até 17 de outubro de 
2005, dentro do qüinqüênio prescricional. 
(B) não mais poderá ajuizar reclamação trabalhista porque já 
submeteu a questão à Comissão de Conciliação Prévia sem resultado. 
(C) poderá ajuizar reclamação trabalhista até 17 de outubro de 2002, 
dentro do biênio prescricional. 
(D) poderá ajuizar reclamação trabalhista até 28 de outubro de 2002, 
tendo em vista que a submissão da demanda à Comissão de 
Conciliação suspende o prazo prescricional que recomeça a fluir, pelo 
que lhe resta, a partir da tentativa frustrada de conciliação. 
(E) poderá ajuizar reclamação trabalhista até 30 de agosto de 2004, 
tendo em vista que a submissão de demanda à Comissão de 
Conciliação Prévia interrompe o prazo prescricional. 
6. (FCC – Juiz do Trabalho TRT- 11ª Região/2007) Considere a 
afirmativa:(A) (B) (C) (D) (E) 
I. A prescrição bienal do direito de propositura de ação quanto a 
créditos resultantes das relações de trabalho se conta da extinção do 
contrato de trabalho, equiparando-se, para tal efeito, segundo 
entendimento jurisprudencial dominante, a mudança do regime 
celetista para o estatutário, nos moldes da Lei no 8.112/1990. 
7. (FCC– Analista Judic. – Execução de Mandados - TRT) De 
acordo com a jurisprudência pacificada no âmbito do Tribunal Superior 
do Trabalho é possível afirmar: 
I. Tem validade a fixação de adicional de periculosidade em percentual 
inferior ao previsto em lei e proporcional ao tempo de exposição ao 
risco,quando levada a efeito em convenção ou acordo coletivo de 
trabalho. 
II. Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado que, de forma 
habitual, expõe-se a risco, ainda que por tempo extremamente 
reduzido. 
 
 
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III. O empregador tem o dever de exigir a efetiva utilização dos 
equipamentos de proteção individual, não se eximindo do pagamento 
do adicional de insalubridade com o simples fornecimento desses 
equipamentos. 
8. (ESAF - Auditor Fiscal do Trabalho – 2006) Analise as 
proposições transcritas, com base na CLT e assinale, a seguir a opção 
correta. 
I- O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do 
serviço competente que demonstre grave e iminente risco para o 
trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, obra, 
máquina ou equipamento. 
II- O equipamento de proteção individual só poderá ser posto à venda 
ou utilizado com a indicação do certificado de Aprovação do Inmetro. 
III- O trabalho em condições de periculosidade assegura ao 
empregado um adicional de 30% sobre o salário com os acréscimos 
resultantes de gratificações e prêmios. 
IV- Permitida uma reeleição, o mandato dos representantes 
designados da CIPA terá a duração de um ano. 
a) Todas as proposições estão erradas. 
b) Todas as proposições estão corretas. 
c) Apenas uma proposição está correta. 
d) Apenas duas proposições estão corretas. 
e) Apenas três proposições estão corretas. 
9. (FCC –Analista Judiciário – Execução de Mandados TRT/MG – 
2009) O enquadramento de determinada atividade como insalubre ou 
penosa, para pagamento dos respectivos adicionais, depende, 
respectivamente, de 
(A) emenda constitucional e de lei complementar. 
(B) previsão nas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho 
e Emprego e de lei ordinária. 
(C) decreto regulamentador e de emenda constitucional. 
(D) perícia médica e de perícia por engenheiro do trabalho. 
(E) previsão em leis extravagantes e de lei complementar. 
 
 
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10. (FCC- Analista Judiciário - TRT/MG – 2009) A garantia de 
emprego do empregado integrante da Comissão Interna de Prevenção 
de Acidentes (CIPA) é 
(A) exclusiva do representante do empregador. 
(B) abrangente de todos os membros da comissão, eleitos e indicados. 
(C) inclusiva do suplente do representante do empregador. 
(D) do representante dos empregados e seu suplente, eleitos. 
(E) do representante dos empregados e seu suplente, indicados pelo 
empregador. 
11. ( FCC – Analista Judiciário – TRT/GO -2008) Faz um ano que 
Tício teve rescindido o seu contrato de trabalho com a empresa 
GUKO. Considerando que Tício laborava para a empresa há dez anos, 
em regra, ele terá mais 
(A) um ano para ingressar com reclamação trabalhista em face de sua 
ex-empregadora, podendo pleitear os últimos cinco anos de seu 
contrato de trabalho. 
(B) um ano para ingressar com reclamação trabalhista em face de sua 
ex-empregadora, podendo pleitear os últimos quatro anos de seu 
contrato de trabalho. 
(C) dois anos para ingressar com reclamação trabalhista em face de 
sua ex-empregadora, podendo pleitear os últimos quatro anos de seu 
contrato de trabalho. 
(D) dois anos para ingressar com reclamação trabalhista em face de 
sua ex-empregadora, podendo pleitear os últimos cinco anos de seu 
contrato de trabalho. 
(E) um ano para ingressar com reclamação trabalhista em face de sua 
ex-empregadora, podendo pleitear os dez anos de seu contrato de 
trabalho. 
12. (FCC – Técnico MPU/2006) Um empregado trabalhou de 15 de 
janeiro de 1966 a 28 de outubro de 2005. Considerando a prescrição, 
poderá ajuizar reclamação trabalhista até 28 de outubro de 
a) 2010, reclamando verbas do biênio anterior à data da propos-
itura da ação. 
b) 2010, reclamando verbas do quinquênio anterior à data 
da propositura da ação. 
c) 2010, reclamando verbas de todo o contrato de trabalho. 
 
 
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d) 2007, reclamando verbas do biênio anterior à data da propos-
itura da ação. 
e) 2007, reclamando verbas do quinquênio anterior à data 
da propositura da ação. 
............................................................................................................... 
Gabarito: 
1. 4. 7. 10. 
2. 5. 8. 11. 
3. 6. 9. 12. 
............................................................................................................... 
7.5. Questões de Prova comentadas: 
1. (UnB/CESPE - Analista Judiciário - TRT- 9ª Região/2007) Acerca 
da prescrição, decadência, renúncia e transação em Direito do 
Trabalho, julgue os itens subseqüentes. 
69 A pretensão de anotação da carteira de trabalho é prescritível 
quando disso possam decorrer direitos pecuniários do eventual 
reconhecimento de vínculo de emprego. 
70 A prescrição qüinqüenal do direito de reclamar o gozo de férias ou 
a respectiva indenização é contada do término do período concessivo, 
observado o biênio posterior à rescisão do contrato de trabalho. 
71 A decadência, diversamente da prescrição, é suscetível de 
interrupção ou suspensão. 
Comentários: 69. Errada. A anotação na CTPS do empregado do con-
trato de trabalho é obrigatória para o exercício de qualquer emprego, 
ainda que de caráter temporário. Não há que se falar em prescrição do 
direito de ação para reclamar contra a não anotação da CTPS, pois as 
normas que estabelecem apenas anotações sem repercussão nas 
verbas trabalhistas são imprescritíveis, sendo declaratória a ação in-
tentada para a anotação da CTPS, podendo a demanda ser ajuizada a 
qualquer tempo. 
Já quanto a pretensão de receber os créditos resultantes da relação 
de trabalho, há que se respeitar o prazo prescricional estabelecido no 
art. 7º da CF/88. 
 
 
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Assim, na questão da prova, o que será prescritível serão os 
direitos pecuniários, mas não a pretensão de anotação da CTPS. 
70. Certa. O prazo prescricional das férias está regulamentado no art. 
149 da CLT. 
71. Errada. Diz o art. 207 do Código Civil, aplicado subsidiariamente 
ao Direito do Trabalho, que salvo disposição legal em contrário não se 
aplicam à decadência as normas que interrompem ou suspendem a 
prescrição. A prescrição poderá ser interrompida ou suspensa, 
conforme o arts. 197 ao 204 do Código Civil. 
2. (FCC/Analista Judiciário/TRT 24ª Região) O direito de ação 
quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em 
a) dois anos para o trabalhador urbano e cinco anos para o 
trabalhador rural, após a extinção do contrato; 
b) dois anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 
um ano após a extinção do contrato; 
c) dois anos para os trabalhadores urbanos e rurais,, após a extinção 
do contrato, sem prazo limite para a interposição da ação; 
d) cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 
dois anos após a extinção do contrato; 
e) cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, após a extinção 
do contrato, sem prazo limite para a interposição da ação. 
Comentários: Correta a letra D. 
Art. 7º da CF/88 XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes 
das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos 
para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos 
após a extinção do contrato de trabalho; 
3. (CESPE/TST/ Analista Judiciário- Área judiciária /2007) Julgue 
os itens seguintes, relativos à prescrição. 
149 A prescrição do direito de reclamar o Fundo de Garantia por 
Tempo de Serviço(FGTS) não-recolhido é trintenária, observado 
o biênio a partir do término do contrato de trabalho. 
Comentários: 149. Correta. 
 
 
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Súmula 362 do TST É trintenária a prescrição do direito de reclamar 
contra o não-recolhimento da contribuição para o FGTS, observado o 
prazo de 2 (dois) anos após o término do contrato de trabalho. 
4. (FCC/TRT-SP/Técnico Judic.-Área Adm./2008) No que tange à 
prescrição, analise: 
I. A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a pre-
scrição somente em relação aos pedidos idênticos. 
II. Tratando-se de pedido de diferença de gratificação semestral que 
teve seu valor congelado, a prescrição aplicável é a parcial. 
III. Nas prestações de pagamento sucessivo, a prescrição será par-
cial e contada do vencimento de cada uma delas. 
IV. É vintenária a prescrição do direito de reclamar contra o não 
recolhimento da contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois 
anos após o término do contrato de trabalho. 
Está correto o que consta APENAS em 
(A) I, II e III. (B) II, III e IV. (C) I e II. (D) II e III. (E) I e IV. 
Comentários: 
I- Correta. 
Súmula 268 do TST A ação trabalhista, ainda que arquivada, 
interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos. 
II- Correta 
Súmula 373 do TST Tratando-se de pedido de diferença de 
gratificação semestral que teve seu valor congelado, a prescrição 
aplicável é a parcial. 
III- Incorreta. 
Súmula 294 do TST Tratando-se de ação que envolva pedido de 
prestações sucessivas decorrente de alteração do pactuado, a 
prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também 
assegurado por preceito de lei. 
IV- Incorreta. 
 
 
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Súmula 362 do TST É trintenária a prescrição do direito de reclamar 
contra o não-recolhimento da contribuição para o FGTS, observado o 
prazo de 2 (dois) anos após o término do contrato de trabalho. 
5. (FCC/Técnico Administrativo – TRT 4ª Região/2006) Empregado 
dispensado em 18 de outubro de 2000, submeteu, em 20 de agosto de 
2002, demanda de natureza trabalhista à Comissão de Conciliação 
Prévia constituída no âmbito do sindicato, não prosperando a 
conciliação. Fornecida declaração da tentativa de conciliação frustrada 
em 31 de agosto de 2002, o empregado 
(A) poderá ajuizar reclamação trabalhista até 17 de outubro de 2005, 
dentro do qüinqüênio prescricional. 
(B) não mais poderá ajuizar reclamação trabalhista porque já 
submeteu a questão à Comissão de Conciliação Prévia sem resultado. 
(C) poderá ajuizar reclamação trabalhista até 17 de outubro de 2002, 
dentro do biênio prescricional. 
(D) poderá ajuizar reclamação trabalhista até 28 de outubro de 2002, 
tendo em vista que a submissão da demanda à Comissão de 
Conciliação suspende o prazo prescricional que recomeça a fluir, pelo 
que lhe resta, a partir da tentativa frustrada de conciliação. 
(E) poderá ajuizar reclamação trabalhista até 30 de agosto de 2004, 
tendo em vista que a submissão de demanda à Comissão de 
Conciliação Prévia interrompe o prazo prescricional. 
Comentários: (Art. 625 – G da CLT). O prazo prescricional será 
suspenso quando a CCP for provocada, sendo assim, ele recomeçará 
a contar de onde parou em caso de tentativa frustrada de conciliação. 
Sendo assim, em 20/08/2002 o prazo prescricional de dois anos após 
a extinção do contrato de trabalho, que se extinguiria em 18 de 
Outubro de 2002, foi suspenso, recomeçando a fluir pelo tempo que 
faltar. 
Art. 625-G da CLT O prazo prescricional será suspenso a 
partir da provocação da Comissão de Conciliação Prévia, 
recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa 
frustrada de conciliação ou do esgotamento do prazo previsto no 
art. 625-F. 
 
 
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6. (FCC – Juiz do Trabalho TRT- 11ª Região/2007) Considere a 
afirmativa:(A) (B) (C) (D) (E) 
I. A prescrição bienal do direito de propositura de ação quanto a 
créditos resultantes das relações de trabalho se conta da extinção do 
contrato de trabalho, equiparando-se, para tal efeito, segundo 
entendimento jurisprudencial dominante, a mudança do regime 
celetista para o estatutário, nos moldes da Lei no 8.112/1990. 
Comentários: (Correta) 
Súmula 382 do TST A transferência do regime jurídico de celetista 
para estatutário implica extinção do contrato de trabalho, fluindo o 
prazo da prescrição bienal a partir da mudança de regime. 
7. (FCC– Analista Judiciário – Execução de Mandados - TRT) De 
acordo com a jurisprudência pacificada no âmbito do Tribunal Superior 
do Trabalho é possível afirmar: 
I. Tem validade a fixação de adicional de periculosidade em percentual 
inferior ao previsto em lei e proporcional ao tempo de exposição ao 
risco, quando levada a efeito em convenção ou acordo coletivo de 
trabalho. 
II. Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado que, de forma 
habitual, expõe-se a risco, ainda que por tempo extremamente 
reduzido. 
III. O empregador tem o dever de exigir a efetiva utilização dos 
equipamentos de proteção individual, não se eximindo do pagamento 
do adicional de insalubridade com o simples fornecimento desses 
equipamentos. 
Comentários: I- Correta. 
II- Incorreta, pois o adicional de periculosidade será indevido quando 
o contato se dê por tempo extremamente reduzido. 
Súmula 364 do TST I - Faz jus ao adicional de periculosidade o 
empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, 
sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato 
dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, 
sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. II - A fixação 
do adicional de periculosidade, em percentual inferior ao legal e 
 
 
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proporcional ao tempo de exposição ao risco, deve ser respeit-
ada, desde que pactuada em acordos ou convenções coletivos. 
III- Correta. 
 
OJ 289 da SDI-1 do TST O simples fornecimento do aparelho de 
proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de 
insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição 
ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo 
do equipamento pelo empregado. 
 
8. (ESAF - Auditor Fiscal do Trabalho – 2006) Analise as 
proposições transcritas, com base na CLT e assinale, a seguir a opção 
correta. 
I- O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do 
serviço competente que demonstre grave e iminente risco para o 
trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, obra, 
máquina ou equipamento. 
II- O equipamento de proteção individual só poderá ser posto à venda 
ou utilizado com a indicação do certificado de Aprovação do Inmetro. 
III- O trabalho em condições de periculosidade assegura ao 
empregado um adicional de 30% sobre o salário com os acréscimos 
resultantes de gratificações e prêmios. 
IV- Permitida uma reeleição, o mandato dos represent-
antes designados da CIPA terá a duração de um ano. 
a) Todas as proposições estão erradas. 
b) Todas as proposições estão corretas. 
c) Apenas uma proposição está correta. 
d) Apenas duas proposições estão corretas. 
e) Apenas três proposições estão corretas. 
Comentários: Letra A 
I- (art. 161 da CLT) 
II-(art. 167 da CLT) 
III-(art. 193 da CLT) 
IV-(art. 164 da CLT) 
 
 
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9. (FCC –AnalistaJudiciário – Execução de Mandados TRT/MG – 
2009) O enquadramento de determinada atividade como insalubre ou 
penosa, para pagamento dos respectivos adicionais, depende, 
respectivamente, de 
(A) emenda constitucional e de lei complementar. 
(B) previsão nas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho 
e Emprego e de lei ordinária. 
(C) decreto regulamentador e de emenda constitucional. 
(D) perícia médica e de perícia por engenheiro do trabalho. 
(E) previsão em leis extravagantes e de lei complementar. 
Comentários: Letra B 
Art. 193 da CLT São consideradas atividades ou operações 
perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério 
do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de 
trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou 
explosivos em condições de risco acentuado. 
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao 
empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o 
salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, 
prêmios ou participações nos lucros da empresa. 
OJ 4 da SDI-1 do TST 4 I - Não basta a constatação da insalubridade 
por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao 
respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade 
insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho. II - 
A limpeza em residências e escritórios e a respectiva coleta de lixo 
não podem ser consideradas atividades insalubres, ainda que 
constatadas por laudo pericial, porque não se encontram dentre as 
classificadas como lixo urbano na Portaria do Ministério do Trabalho. 
 
 
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10. (FCC- Analista Judiciário - TRT/MG – 2009) A garantia de 
emprego do empregado integrante da Comissão Interna de Prevenção 
de Acidentes (CIPA) é 
(A) exclusiva do representante do empregador. 
(B) abrangente de todos os membros da comissão, eleitos e indicados. 
(C) inclusiva do suplente do representante do empregador. 
(D) do representante dos empregados e seu suplente, eleitos. 
(E) do representante dos empregados e seu suplente, indicados pelo 
empregador. 
Comentários: Letra D 
Súmula 339 do TST 
I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 
10, II, "a", do ADCT a partir da promulgação da Constituição 
Federal de 1988. 
II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem 
pessoal, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA, 
que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. 
Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, 
sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do 
período estabilitário. 
11. ( FCC – Analista Judiciário – TRT/GO -2008) Faz um ano que 
Tício teve rescindido o seu contrato de trabalho com a empresa 
GUKO. Considerando que Tício laborava para a empresa há dez anos, 
em regra, ele terá mais 
(A) um ano para ingressar com reclamação trabalhista em face de sua 
ex-empregadora, podendo pleitear os últimos cinco anos de seu 
contrato de trabalho. 
(B) um ano para ingressar com reclamação trabalhista em face de sua 
ex-empregadora, podendo pleitear os últimos quatro anos de seu 
contrato de trabalho. 
(C) dois anos para ingressar com reclamação trabalhista em face de 
sua ex-empregadora, podendo pleitear os últimos quatro anos de seu 
contrato de trabalho. 
(D) dois anos para ingressar com reclamação trabalhista em face de 
sua ex-empregadora, podendo pleitear os últimos cinco anos de seu 
contrato de trabalho. 
 
 
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(E) um ano para ingressar com reclamação trabalhista em face de sua 
ex-empregadora, podendo pleitear os dez anos de seu contrato de 
trabalho. 
Comentários: Os institutos da prescrição e da decadência objetivam 
dar uma maior segurança jurídica à Sociedade e às relações jurídicas. 
Isto porque, no caso da prescrição, ocorrerá a limitação do exercício 
do direito de ação, o qual deverá ser exercido em determinado tempo. 
A prescrição é a extinção do direito de ação em virtude da inércia 
do seu titular em exercitá-lo dentro do prazo previsto. 
Observem o dispositivo constitucional e a Súmula 308 do TST 
que tratam da prescrição: 
Art. 7º da CF/88 XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes 
das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos 
para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos 
após a extinção do contrato de trabalho; 
Súmula 308 I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação 
contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões 
imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do 
ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao quinquênio da 
data da extinção do contrato. II. A norma constitucional que ampliou o 
prazo de prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de 
aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela 
prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988. 
No caso em tela, como Tício deixou passar um ano da cessação 
contratual, ele terá apenas mais um ano para ingressar com a ação, 
cujo prazo prescricional é de dois anos, após a extinção do contrato de 
trabalho. 
O prazo de cinco anos será contado da data do ajuizamento da 
reclamação. Acontece que Tício ajuizou a reclamação um ano após a 
extinção de seu contrato de trabalho, ele terá direito aos 4 anos de seu 
contrato de trabalho. 
 
 
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12. (FCC – Técnico MPU/2006) Um empregado trabalhou de 15 de 
janeiro de 1966 a 28 de outubro de 2005. Considerando a prescrição, 
poderá ajuizar reclamação trabalhista até 28 de outubro de 
a) 2010, reclamando verbas do biênio anterior à data da propos-
itura da ação. 
b) 2010, reclamando verbas do quinquênio anterior à data 
da propositura da ação. 
c) 2010, reclamando verbas de todo o contrato de trabalho. 
d) 2007, reclamando verbas do biênio anterior à data da propos-
itura da ação. 
e) 2007, reclamando verbas do quinquênio anterior à data 
da propositura da ação. 
Comentários: A prescrição é a extinção do direito de ação em virtude 
da inércia do seu titular, em exercitá-lo dentro do prazo previsto. 
Observem o dispositivo constitucional e as Súmulas do TST que 
tratam da prescrição: 
Art. 7º da CF/88 XXIX - ação, quanto aos créditos 
resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 
cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite 
de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; 
Súmula 308 I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação 
contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões 
imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do 
ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio da 
data da extinção do contrato. II. A norma constitucional que ampliou o 
prazo de prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de 
aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela 
prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988. 
Portanto, o empregado poderá entrar com a ação até 2007 e 
reclamar verbas dos cinco anos anteriores à data da propositura da 
ação. 
 
 
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............................................................................................................... 
Gabarito: 
1. 69 errada 
70 Certa 
71 Certa 
4. C 7. I certa 
II Errada 
III Certa 
10. D 
2. D 5. D 8. A 11. B 
3. Certa 6. Certa 9. B 12. E 
...............................................................................................................A nossa aula de hoje chegou ao final. 
Faltam 3 aulas para o término do curso e uma revisão. Ap-
resentarei na última aula, uma Revisão Geral de nosso curso. 
Até lá! 
Abraços a todos, 
Déborah Paiva

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