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Resumo Atos Administrativos

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Atos administrativos
É a expressão da vontade, exteorização da vontade, da administração pública, em busca da satisfação dos interesses e das necessidades da coletividade.
É diferente de ato da administração = EXECUÇÃO da vontade da admin pública	
Logo, em sentido amplo:
Todo Ato Administrativo é um Ato da Administração
Nem todo Ato da Administração é Ato Administrativo
	ATO ADMINISTRATIVO
	ATO DA ADMINISTRAÇÃO
	- Regime jurídico de direito público.
	- Regime jurídico de direito privado.
	- Administração em nível de supremacia.
	- Administração no mesmo nível que o particular.
	- A administração pode impor. Ex: Desapropriação.
	- A administração não pode impor. Ex: Locação de um imóvel pela administração.
Compõe ATOS DA ADMINITRAÇÃO:
Atos de direito privado (doação, permuta, compra e venda, locação);
Atos materiais (demolição de uma casa, apreensão de mercadorias);
Atos de conhecimento, opinião, juízo ou valor. (Enunciativos)(atestados, certidões, pareceres, votos);
Contratos; atos normativos.
Atos administrativos propriamente ditos.
Correntes dominantes acerca do conceito dos atos administrativos:
CONCEITO FORMAL/SUBJETIVO/ORGANICO = só se caracteriza como ato administrativo aquele ato que é Praticado pelo Poder Executivo e seus integrantes, ficando excluído o Poder Legislativo e o Poder Judiciário.
CONCEITO MATERIAL/OBJETIVO/FUNCIONAL = É caracterizado ato administrativo aqueleeditado no desempenho concreto de função administrativa, independentemente do Poder que a esteja desempenhando.
Os três poderes editam atos administrativos quando no desempenho da função administrativa, inerente no caso do Poder Executivo.
	-Função Administrativa (características):
Parcial: pelo fato da admin pública ser parte nas relações jurídicas que o decide
Concreta: pelo fato de aplicar as leis no caso concreto (ex: nomeação e demissão)
Subordinada: pelas suas decisões ser passiveis de controle judicial (poder judiciário), o que difere das sentenças prolatadas no judiciário, no qual dotam de caráter de definitividade.
Atos administrativos em sentido estrito:
Declaração unilateral da Administração Pública ou de quem lhe faça às vezes,
regida pelo regime jurídico de direito público (regime jurídico administrativo),
que produza efeitos jurídicos imediatos visando à satisfação do interesse
público.
Considerações a respeito do conceito:
DECLARAÇÃO = É a declaração ou a manifestação unilateral da administração, ou seja, bastará a declaração de vontade da administração.
Dentro da declaração, pode-se afirmar:
	SILÊNCIO ADMINISTRATIVO: A omissão da Administração pode representar aprovação ou rejeição da pretensão do administrado, tudo dependendo do que dispuser a norma competente.
é a omissão da Administração Pública em se manifestar quando deveria fazê-lo.
Não é um ato administrativo, mas sim um Fato Administrativo, pois produz efeitos jurídicos, e esse fato administrativo só terá efeito, ou seja, só haverá manifestação de vontade, quando a lei assim a prevê.
Normalmente ocorre quando a lei fixa um prazo, findo o qual o silêncio da Administração significa concordância ou discordância.
	
	FATOS ADMINISTRAVITOS: Os fatos administrativos são toda realização material da Administração que produzem resultado jurídico relevante para o Direito Administrativo.
Podem gerar direitos a terceiros.
Não possui os atributos inerentes aos atos administrativos (PATI)
NÃO estão sujeitos a REVOGAÇÃO e ANULAÇÃO.
SUJEITOS = são competentes para expedir atos administrativos 2 pessoas:
	Os agentes da administração (Admin DIRETA e INDIRETA)
	Os particulares no exercício da função pública (Concessionárias e permissionárias)
Ou seja: nem todo ato administrativo é praticado pela administração pública.
Os particulares atuam por delegação e somente quando no exercício da função pública, é que estes podem produzir e praticar atos administrativos.
SUA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA = para o ato ser considerado ato administrativo é necessário que esteja sob o regime jurídico de direito público (ou regime jurídico administrativo).
O poder público se colocará em posição de supremacia em relação ao particular, em clara posição de verticalidade. (a ausência desses atributos tornaria o ato administrativo um mero ato privado da administração)
PRODUÇÃO DE EFEITOS JURIDICOS = o ato administrativo dotam de efeitos jurídicos imediatos
	EXCEÇÃO: Atos da administração, tais como: Certidões ( ato de conhecimento)Pareceres (Ato de opinião), ambos 	são atos administrativos enunciativos.
INTERESSE PÚBLICO = Todo ato administrativo praticado pela Administração Pública tem como fim mediato atender aos interesses da coletividade (finalidade em sentido amplo), bem como o resultado específico que o ato deve produzir (finalidade em sentido restrito).
Requisitos ou Elementos ( SMOFF )
Sujeito competente ou Competência
Motivo (Causa)
Objeto (Conteúdo)
Forma
Finalidade
VINCULADOS = SFF
CONVALIDAVÉIS = Suj. Compt / Forma (Nem sempre) (Efeito Ex-Tunc) exceto quando a lei estabeleça forma específica essencial à validade do ato.
COMPETÊNCIA = sujeito é aquele a quem a lei atribui competência para a prática do ato
- É o poder atribuído ao agente da Administração para o desempenho específico de suas funções
- É o círculo definido por lei dentro do qual podem os agentes exercer legitimamente sua atividade
- Algumas características:
	DECORRE DE LEI: se origina tanto de leis como da CF88
	INDERROGAVEL: a competência só pode ser modificada por lei, e não pela vontade da própria administração ou da outra parte.
	IMPRORROGAVEL: órgão pratica um ato fora da sua competência = não o torna competente pelo fato de ter expedido tal ato.
	DELEGAVEL OU AVOCAVEL: pode delegar verticalmente ou horizontalmente, sendo a regra delegar, enquanto que a avocação é exceção, só pode ocorrer de forma vertical, ambas tem caráter temporário.
	INALTERAVEL: não pode alterar pela vontade da administração ou dos administrados, somente sendo prevista a alterabilidade em lei.
	IMPRESCRITIVEL: não perde o direito para a prática daquele ato em razão do tempo.
	IRRENUNCIÁVEL: o agente competente no pode se abdicar da competência.
	VINCULADO.
- Os critérios que o legislador leva em conta para a fixação da competência:
	MATERIA (ex: ministérios)
	HIERARQUIA
	LUGAR
	TEMPO (ex: Calamidade pública, estado de sítio)
	FRACIONAMENTO
Sobre Delegações e Avocações.
- Delegação é regra, enquanto que avocação e exceção.
- Ambos têm caráter temporário.
- Pode haver delegação, exceto se houver impedimento legal, ou seja, eles delegam independentemente de previsão legal expressa.
- A delegação não pode ser recusada pelo subordinado quando originária de superior hierárquico, como também não pode ser subdelegada sem expressa concordância do delegante.
- A delegação ocorrer verticalmente ou horizontalmente
- Não pode haver delegação entre os poderes, exceto os casos específicos da CF
- Deve ser publicado no meio oficial:
	A matéria, os poderes transferidos, o limite destes, a duração, os objetivos e os recursos cabíveis.
	Pode haver ressalvas quanto ao exercício da atribuição
	É revogável a qualquer tempo
	As decisões devem mencionar a qualidade delegada, sendo consideradas as praticas e as edições delas feita pelo delegado, e não pela autoridade delegante.
- É proibido delegar:
	Edição de atos de caráter normativo
	Decisão de recursos administrativos
	Competência exclusiva
-A Avocação ocorrera de órgão hierarquicamente inferior, tem caráter temporário, e deve ser por motivos relevantes e devidamente justificados.
Vícios da competência:
- Abuso de poder, que é dividido em:
Excesso de poder: Extrapola os limites da sua competência
Usurpação de poder
Função de fato
EXCESSO DE PODER- viola: {- Principio da Supremacia do Interesse Publico;
                                        {- Requisito: Competência
DESVIO DE PODER E FINALIDADE - viola: {Principio - Impessoalidadee Moralidade
                                                             {Requisito Finalidade
FORMA = revestimento exteriorizador do ato administrativo
- Meio pelo qual se exterioriza a vontade
-A forma é regida pelo direito público (Exceção)
Direito privado Regra.
	Na verdade a regra dos contratos é a utilização do direito privado, mas como se trata da administração pública, que goza de prerrogativas, é dado a ela o direito de reger seus contratos pelo direito público, dai se configurando a exceção.
- Constitui vício de forma, a omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato.
- a forma é tratada como elemento vinculado, porém quando a lei não determinar forma expressa, o determinado ato pode ser convalidável.
- Dentro da forma está presente o conceito de Motivação (Exposição dos motivos de forma escrita, não é obrigatória caso a lei não preveja a sua obrigatoriedade, ligada ao princípio da publicidade)
OBJETO = É o resultado IMEDIATO que o agente público produz com a prática do ato administrativo.
- é o efeito jurídico IMEDIATO que o ato produz
- o objeto consiste na criação, modificação ou comprovação de situações jurídicas concernentes a pessoas, coisas e atividades sujeitas à ação do Poder Público.
- O Objeto é discricionário, porém, se a lei conferir ao ato um determinado comportamento, esse ficará vinculado. Concluindo que a sua discricionariedade é relativa.
MOTIVO = Pressuposto de fato e de direito que justifica a pratica do ato administrativo.
- Fato (o que levou a administração agir assim) 
- Direito (dispositivo legal)
- É a matéria de fato ou de direito em que se fundamenta o ato administrativo, sendo também denominado de causa.
- é a situação de fato e o fundamento jurídico que antecedem a prática do ato.
- O motivo é discricionário, mas se a lei dispuser um determinado motivo, esse passará a ser vinculado, portanto a sua discricionariedade será relativa.
Será vício de motivo quando:
 - fundamento for materialmente inexistente
 - juridicamente inadequada ao fim que se pretendia do ato.
	OBS: MOTIVAÇÃO
- A motivação de um ato administrativo deve contemplar a exposição dos motivos de forma escrita e de fato e de direito, ou seja, a regra de direito habilitante e os fatos em que o agente se estribou para decidir.
- A motivação integra o elemento forma e está ligada ao princípio da publicidade.
- A motivação pode ser prévia ou contemporânea (simultânea) à prática do ato.
- se não for obrigatória a motivação do ato (art 50 9784-90), ficará facultado ao administrador motiva-los, portanto a regra da é a motivação dos atos, constituindo em exceção a sua dispensa.
	OBS: TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES
- a validade do ato administrativo vincula-se aos motivos apresentados com seu fundamento.
- A teoria dos motivos determinantes cria para o administrador a necessária vinculação entre os motivos invocados para a prática de um ato administrativo e a sua validade jurídica.
- Quando os atos administrativos tiverem sua prática motivada, ficam vinculados aos motivos expostos, para todos os efeitos jurídicos.
- Havendo desconformidade entre os motivos determinantes e a realidade, o ato é
Inválido.
FINALIDADE = Todo ato administrativo praticado pela Administração Pública tem como fim mediato atender aos interesses da coletividade (finalidade em sentido amplo), bem como o resultado específico que o ato deve produzir (finalidade em sentido restrito).
- É um elemento vinculado
- Sentido amplo: noção de permanente e necessária satisfação do interesse público.
- Sentido restrito: é aquela que a lei indicada expressa ou implicitamente.
- a sua inobservância acarreta em vicio: Desvio de finalidade (= desvio de poder) que é abuso de poder.
OBS: Os atos que apresentarem vícios sanáveis poderão ser convalidados pela administração pública desde que não tenham acarretado lesão ao interesse público nem prejuízos a terceiros.
OBS2: o direito da Administração de anular os atos administrativos ilegais de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
Atributos do ato administrativo PATI
Presunção de Legitimidade e de Veracidade
Autoexecutoriedade
Tipicidade
Imperatividade
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E DE VERACIDADE = O ato administrativo é considerado legal e verdadeiro, até que se prove o contrário (inverte o ônus da prova)
- Sua presunção é RELATIVA.
- A presunção de legalidade e de veracidade dos atos advém do principio da legalidade elencado no art 37 da CF 88.
- esse atributo dá suporte para os atributos da autoexecutoriedade e de imperatividade.
- o judiciário em virtude desse princípio não pode apreciar de oficio os atos administrativos.
Jurisprudência:
No julgamento do Recurso em Mandado de Segurança nº 18.780?RS, que ocorreu em 12/04/2012, o Superior Tribunal de Justiça ratificou o entendimento de que “é incabível a restituição ao erário dos valores recebidos de boa-fé pelo servidor público em decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte da Administração Pública. Em virtude do princípio da legítima confiança, o servidor público, em regra, tem a justa expectativa de que são legais os valores pagos pela Administração Pública, porque jungida à legalidade estrita”
 
IMPERATIVIDADE = é a prerrogativa que a administração tem de impor sua vontade aos administrados, independentemente de sua concordância.
- advém do poder extroverso do estado.
- não está presente em todos os atos administrativos, somente naqueles que impõe obrigações, exemplos de atos que não tem imperatividade: Atos enunciativos e negociais.
- não podem ser alvo de mandado de segurança.
AUTOEXECUTORIEDADE = é a execução do ato administrativo, independentemente de manifestação do poder judiciário.
- advém do princípio da supremacia do interesse público sobre o particular.
- tem que estar prevista em lei, ou quando se tratar de medida urgente, que possa acarretar em um sério dano ao interesse público.
Ex: apreensão, guinchamento, interdição, fechamento de estabelecimento.
- a autoexecutoriedade não está presente em todos atos, ex: COBRANÇA de multa e de créditos tributários (RFB)
TIPICIDADE = o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas à produção de efeitos
- Dependendo da finalidade que a Administração pretende alcançar, existe um ato definido em lei.
Classificação dos atos
GERAIS, REGULAMENTARES OU NORMATIVOS:
 Decretos (PR)
 Regulamentos
 Circulares
 Instruções normativas
- a característica dos atos gerais é que eles prevalecem sobre os atos individuais, ainda que provindos da mesma autoridade. Assim, um decreto individual não pode contrariar um decreto geral ou regulamentar em vigor. Isto porque o ato normativo tem preeminência sobre o ato específico.
- São impessoais (não possuem destinatários determinados), abstratos e são revogáveis.
- se o ato tiver efeitos externos, deve-se seguir nessa ordem no caso de não haver o primeiro:
	Publicação no órgão oficial
	Divulgados em jornal de grande circulação 
	Afixado em sede de órgão público
INDIVIDUAIS OU ESPECIAIS
 Licenças
 Autorizações
 Auto de apreensões de mercadorias
 Nomeações
 Demissão
 Desapropriação
- Possui destinatário definido, ou destinatários, contanto que delimite.
- se o ato tiver efeitos externos, deve-se seguir nessa ordem no caso de não haver o primeiro:
	Publicação no órgão oficial
	Divulgados em jornal de grande circulação 
	Afixado em sede de órgão público
Alcance dos atos administrativos
INTERNOS = produzem efeitos somente no interior da administração pública: Agentes e Órgãos
NÃO produzem efeitos sobre os administrados
Não dependem de publicação em órgão oficial
REGRA: não gera direitos adquiridos, portanto é Revogável.
Ex: Portarias, instruções ministeriais.EXTERNOS = Produzem efeitos sobre os Administrados e Servidores.
	Ex:
 Licenças
 Decretos
 Nomeações
 Admissões
- Devem ser publicados em Órgão oficial para produzir efeito.
Objetos do ato
IMPERIO = é a atuação da administração pública em supremacia diante do administrado.
- é caracterizada pela verticalidade
- a vontade da administração pública será imposta coercitivamente.
- estão sujeitos a controle jurisdicional.
GESTÃO = ela será caracterizada pelo uso da horizontalidade diante dos administrados, não usando assim a posição de supremacia.
- ela não se vale do poder extroverso do estado.
Ex:
Venda, aluguel, compra formalizada pela União.
Formação da vontade
SIMPLES = é o que decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja esse unipessoal, ou colegiado, independe da quantidade de pessoal.
COMPLEXO = Ato 1 + Ato 2 = Ato 3
- um ato administrativo e duas ou mais vontades de órgãos diferentes iguais em grau de importância.
Ex:
 Nomeação ministros STJ e STF
 Concessão de aposentadoria, pensão e reformas.
 Decreto presidencial assinado por PR e referendado por ME
 Nomeação PGR
COMPOSTO = Ato 1 + Ato 2 = Ato 1
- Vontade principal + Vontade acessória.
- a vontade acessória é necessária para dar eficácia para o ato e para produzir seus efeitos.
- a votade acessória pode ser: aprovação, homologação, autorização, visto e ratificação.
Exequibilidade
PERFEITO = Aquele Que Completou Seu Ciclo De Formação (SMOFF)
- não significa que o ato perfeito será SEMPRE valido. O referido ato pode conter VICIOS e ser VALIDO.
IMPERFEITO = aquele que não completou seu ciclo.
- não produz efeitos
PENDENTE = O ato que está sujeito a termo ou condição para produzir os seus efeitos.
Termo: Evento futuro e CERTO
Condição: Evento futuro e INCERTO
CONSUMADO = Ato que já produziu seus efeitos.
Efeitos do ato administrativo:
CONSTITUTIVO = é todo ato que cria direitos, deveres ou uma nova situação jurídica para o administrado.
- Não há inovação no ordenamento jurídico por parte da Administração, mas apenas concessão de um direito previsto em lei. Não se esqueça do princípio da legalidade!
DESCONTITUTIVO = É o ato pela qual a administração pública poe fim a alguma situação jurídica existente.
DECLARATÓRIO = reconhecer alguma situação de direito ou fato
Ex: certidões, declarações e homologações.
ENUNCIATIVO = juízo de valor da administração. Ex: Pareceres.
MODIFICATIVO = atos que modificam alguma situação preexistente. Sem extinguir direitos ou obrigações
ALIENATIVO = transferências de direitos, alienações.
ABDICATIVO = é o ato que renuncia algum direito.
Vinculação e discricionariedade.
VINCULADO = é quando a lei regula todos os aspectos da atuação estatal
- não há opções ou margem de conduta, a não ser aquela que a lei apresentará.
- A vinculação é ABSOLUTA.
DISCRICIONÁRIO = A lei não regula inteiramente a atuação estatal, deixando certa margem de liberdade para decisão diante do caso concreto.
- os critérios para a prática do ato administrativo são: conveniência e oportunidade
- tem como limite a lei ou normal legal.
- o principio que norteia o uso da conveniência e da oportunidade é chamada de Mérito administrativo valoração dos motivos e da escolha do objeto do ato discricionário
 A Discricionariedade Administrativa: decorre da possibilidade legal de o agente público poder escolher entre mais de um comportamento, desde que analisados os aspectos de conveniência e oportunidade
- nos elementos do ato administrativo (SMOFF), aqueles que ainda assim permanecerão vinculados serão Competência, Forma e Finalidade ( REGRA) (Existe exceções)
- A discricionariedade é RELATIVA.
- A discricionariedade não se confunde com arbitrariedade.
- A discricionariedade NÃO decorre de AUSÊNCIA de lei.
- A Discricionariedade não vem EXPRESSAMENTE PREVISTA na lei autorizando a prerrogativa ao administrador.
- o Poder Judiciário poderá somente apreciar um ato administrativo discricionário quanto a sua legalidade, devendo confrontá-lo com a lei e com os princípios em especial estes:
	Razoabilidade
	Proporcionalidade
Espécies de atos administrativos
NONEP
Normativos (complementar e viabilizar a execução da lei)
Ordinatórios (ordem para subordinados na admin. Pública)
Negociais (em pé de igualdade com particular, porém será unilateral)
Enunciativos (Declaração de situações)
Punitivos
ATOS NORMATIVOS = São manifestações da Administração Pública com conteúdo geral e abstrato, cujo objetivo é esclarecer o conteúdo das leis, viabilizando a sua aplicação.
- Deve ser fiel a lei.
- não podem inovar no ordenamento jurídico. criar direitos e obrigações novos diferente daqueles que já estão previstos em lei.
- tem sentido material
Decreto: são privativos dos chefes do executivo (Prefeito, Governador, PR)
- podem ser gerais (sentido material e derivado) ou individuais (direciona-se a pessoa ou grupo de pessoas determinadas).
- Doutrina: Só considera ato administrativo os decretos gerais.(sentido restrito)
Regulamentos: são de competência dos chefes do executivo.
Instruções normativas: são atos expedidos por ministros de estado pra viabilizar a execução de leis, decretos e regulamentos.
Regimento: regulamentar o funcionamento de órgãos colegiados, são colocados e vigência por meio de resoluções ex: TJ/PA
Resoluções: é o modo pelo qual se exterioriza as deliberações dos órgãos colegiados
Deliberações: São os atos normativos emanados de órgãos colegiados, porem ser gerais ou individuais (Gerais > individuais).
ATOS ORDINATÓRIOS = disciplinam o funcionamento da administração pública e a conduta dos agentes públicos.
- tem origem no poder hierárquico
- só alcançam os agentes que possuem vínculo hierárquico com a autoridade que emana esse tipo de ato.
- não atingem particulares
Instruções: ordem interna
- emanadas dos superiores hierárquicos
- são escritas e gerais
- orientar no procedimento de execução de determinado serviço público.
Circulares: são parecidos com as instruções, mas sua principal diferença é na qualidade de ser mais restritiva para: Determinados servidores.
					 Agentes públicos com atribuições especiais
Avisos: usado para notícias da rotina administrativa
- são utilizados pelos Ministros de Estados para tratarem de temas relacionados aos seus respectivos ministérios.
Portarias
Ordens de serviço
Provimento
Ofício
Despachos
ATOS NEGOCIAIS = declaração de vontade da Administração coincidente com a pretensão do particular
- são unilaterais apesar de ser negociais.
- não possuem o atributo da imperatividade.
 Admissão: permissão para alguém ingressar em algum estabelecimento público, ex: UFPA.
Licença e autorização: são atos administrativos por meio dos quais a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.
	LICENÇA: Vinculado, Definitivo, Unilateral (licença para dirigir) (também é chamado de alvará)
- não pode ser negado.
	AUTORIZAÇÃO: Discricionário, Precário, Unilateral (autorização de porte de arma)
Permissão e autorização: ambas têm a mesma fundamentação doutrinária (discricionária, Precária e Unilateral), diferenciando-se em apenas um aspecto:
	PERMISSÃO: somente para fins de interesse público, atenda a coletividade.
Ex: barracas de feirantes de verduras.
	AUTORIZAÇÃO: no interesse da administração e interesses individuais, sem ferir o interesse público.
Ex: autorização para um bar
- a Autorização é mais precária que a Permissão.
- REGRA: seja por tempo indeterminado, exceção: tempo determinado (casos em que a admin. Pública estará abrindo mão da precariedade)
ATOS ENUNCIATIVOS = declaram situação existente (Declaratórios ou opinativos).
- são atos administrativos apenas em sentido formal
- não contém manifestação de vontade da administração pública.
Atos Enunciativos:
a)     Certidão: fotocópia fiel e autêntica de atos ou fatos constantes de processo, livro ou documento.Translado do que dele consta. Pode ser de inteiro teor ou resumida. É direito constitucional  do cidadão (CF, art. 5º, XXXIV, 'b') e a Administração tem o prazo de 15 dias para fornecê-la (Lei 9.501/95);
 
b)    Atestado: ato pelo qual a Administração comprova um fato ou uma situação de que tenha conhecimento. Relaciona-se a fatos ou situações não permanentes;
 
c)     Parecer: ato enunciativo de natureza técnica (órgãos consultivos) e caráter opinativo. Pode ser facultativo ou obrigatório (formalidade essencial). Em regra não vincula, salvo se assim a lei o determinar. Ao ser aprovado, transforma-se em parecer normativo e converte-se em norma de procedimento interno, impositivo e vinculante para os órgãos hierarquizados;
 
d)    Apostila: ato enunciativo ou declaratórios de uma situação anterior criada por lei (= às averbações). Não cria direito, apenas reconhece a existência de direito já existente.
Controle jurisdicional sobre o ato administrativo
 Prévio: ou preventivo (a priori), é o controle que se dá antes da edição do ato visando impedir que seja praticado ato ilegal ou contrário ao interesse público. Ex: sujeição de atos do Poder Executivo à aprovação ou autorização prévia do Congresso Nacional ou uma de suas Casas, por determinação constitucional, no art. 49, II, III e XV,[xv] entre outros.
O controle prévio é o mais antigo, contudo emperra a máquina pública suspendendo a eficácia do ato até sua análise pelo órgão competente.
Concomitante: trata-se de controle realizado durante a atuação administrativa. Como exemplo, podemos citar o controle exercido sobre escolas, hospitais e outros órgãos prestadores de serviços públicos, bem como as auditorias do Tribun	al de Contas.
Tal controle é considerado o mais eficaz, visto que o ato tido como irregular pode ser sobrestado durante a sua consecução, evitando maior dispêndio para o erário.
Posterior: ou subsequente (a posteriori)

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