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QUESTÕES DE ÁFRICA DO SÉCULO XX AULA IV: 1a Questão (Ref.: 201201524754) Sobre a conquista da África pelos europeus, é possível afirmar: Foi facilitada, não apenas pela rede de comércio já existente, mas pela identidade cultural e religiosa que já existia entre todos os habitantes do continente africano e os europeus. Foi dificultada, na maioria das vezes por aspectos de causas naturais, como epidemias e dificuldades em lidar com o clima e a vegetação Aconteceu baseada nas alianças com as lideranças locais que sempre eram cooptadas pelos europeus. Fundamentou-se exclusivamente em incursões militares. Houve casos de resistência por parte de lideranças políticas africanas, assim como de líderes religiosos 2a Questão (Ref.: 201201414181) "Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho". (Antonil) "No geral, era possível obter-se a coisificação subjetiva do escravo: sua auto-representação como não-homem." (Fernando Henrique Cardoso) "Folga nego, branco num vem cá. Se vié, Pau há de levá." (Canção de quilombola) Levando em consideração as citações acima, assinale a afirmativa correta a respeito do processo social de coisificação que a escravidão imporia ao escravo. Na sabotagem dos instrumentos, no aborto provocado pelas mulheres escravas, no ¿corpo mole¿ para o trabalho, ficava patente a decisão política que fazia do negro escravo sujeito na luta contra a escravidão, e não coisa. Ao referir-se a si na terceira pessoa, o escravo demonstrava que não se reconhecia como sujeito e terminava por aceitar passivamente a sua reificação subjetiva. Ao aceitar a sua reificação subjetiva, o escravo praticava, na verdade, uma estratégia de sobrevivência na sociedade escravista, de onde a sua fingida humildade poderia sempre tirar alguma vantagem. Compelido a ver-se a si próprio da forma imposta pela classe dos senhores e desejando sempre a liberdade, o escravo, durante todo o tempo, viveu a contradição entre ser coisa ou pessoa, inerente a sua condição. A escravidão, justamente por ter imposto a reificação do cativo, conduziu a classe escrava a organizar quilombos, fugas, rebeliões e sabotagens, fazendo a classe dominante viver em contínuo sobressalto.
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