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Aula 1 - 13.02

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Aula 1: Apresentação e Introdução
Introdução à Microeconomia
Marina Szapiro
IE/UFRJ
13 de fevereiro de 2014
Programa de Introdução à Microeconomia
Introdução 
O que é Economia?; O Sistema Econômico (Representação Simplificada –
Fluxo Circular); 
A Evolução do Pensamento Econômico; Modelos Econômicos; Os Principais 
Temas da Microeconomia
Leituras Recomendadas 
Krugman e Wells, caps. 1 e 2 
Pindyck e Rubinfeld, cap 1
Robinson e Eatwell, caps 2 e 3 
Pinho e Vasconcellos, caps. 2 e 9. 
Tigre, Inovação e Teorias da Firma em Três Paradigmas 
Programa de Introdução à Microeconomia
PARTE I: O Mercado Competitivo 
- Oferta e Demanda
- Preços e Mercados
- Elasticidade Preço, Renda e Cruzada e da Oferta
Leituras Recomendadas 
Krugman e Wells, caps. 3 e 6 
Pindyck e Rubinfeld, caps 1 e 2
Varian, caps. 1 e 15
Programa de Introdução à Microeconomia 
PARTE II: O Consumo 
- Utilidade e Preferências; Curvas de Indiferença; 
- Restrição Orçamentária 
- Escolha 
- Curva de Demanda - Curva de Demanda 
- Excedente do Consumidor
Leituras Recomendadas 
Pindyck e Rubinfeld, caps 3 e 4 
Varian, caps. 2, 3, 4, 5, 6 e 15 
Krugman e Wells, caps. 10 e 11 
Programa de Introdução à Microeconomia 
PARTE III: A Produção 
- Função de Produção; Curto e Longo Prazo
- Custos; Economia de Escala e Escopo
- Maximização de Lucro
- Curva de Oferta - Curva de Oferta 
- Excedente do Produtor
Leituras Recomendadas 
Krugman e Wells, caps. 12 e 13 
Varian, caps. 18,19, 20, 21,22,23 
Pindyck e Rubinfeld, caps 6, 7 e 8 
Kupfer e Hasenclever, cap 3
Programa de Introdução à Microeconomia
PARTE IV: Análise de Mercados Competitivos
- Eficiência do Mercado Competitivo
- Intervenção do Governo (Preço Mínimo, Controle de Preço, Quotas de 
Produção, Impostos e Subsídios) 
- Impactos sobre Excedentes do Consumidor e Produtor.- Impactos sobre Excedentes do Consumidor e Produtor.
Leituras Recomendadas
Krugman e Wells, caps. 4 e 5
Pyndick e Rubinfeld, cap. 9
Varian, cap. 1, 14 e 16
• AVALIAÇÃO
– Dinâmicas em grupo
– 2 Provas
• BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA 
KRUGMAN, P.; WELLS, R. Introdução à Economia Rio de Janeiro. Tradução da 
Programa de Introdução à Microeconomia –
Avaliação e Bibliografia
KRUGMAN, P.; WELLS, R. Introdução à Economia Rio de Janeiro. Tradução da 
2ª edição americana, 2012”,
PINDYCK, R.S. e D.L. RUBINFELD. Microeconomia, Ed. Prentice Hall, tradução 
da sexta edição, 2006. 
VARIAN, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Rio de Janeiro: Editora 
Campus, 2012.
• BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
TIGRE, P.B., Inovação e Teorias da Firma em Três Paradigmas. Revista de 
Economia Contemporânea, Rio de Janeiro, n.3, Jan-Jun 1990 
PINHO, D.B; VASCONCELLOS, M.A.S.(org.) Manual de Economia. São Paulo: PINHO, D.B; VASCONCELLOS, M.A.S.(org.) Manual de Economia. São Paulo: 
Saraiva, 2003 
KUPFER, David e HASENCLEVER, Lia. Economia Industrial: Fundamentos 
teóricos e práticos no Brasil. Elsevier, Rio de Janeiro, 2ª edição, 2013
Objetivo da Disciplina
• Fornecer elementos suficientes para 
compreender o funcionamento das unidades 
econômicas, a constituição e funcionamento 
dos mercados e a dinâmica da economia. dos mercados e a dinâmica da economia. 
• Analisar e discutir elementos e conceitos 
básicos da microeconomia, salientando as 
vantagens e limitações da teoria para o 
entendimento da dinâmica econômica. 
O problema econômico
• Presente em todo instante, desde questões rotineiras 
como em assuntos com maior complexidade.
– Por que uma desvalorização cambial pode levar a uma 
melhora na balança comercial?
– Até que ponto os juros altos reduzem o consumo e – Até que ponto os juros altos reduzem o consumo e 
estimulam a demanda? 
– Por que o nordestino possui uma renda per capita menor 
do que o paulista?
– Por que a alta do preço do café reduz a demanda por 
açúcar?
Economia
• Ciência social que estuda a administração dos recursos 
escassos entre usos alternativos e fins competitivos. 
• Apesar de ter um objeto específico, a economia se relaciona 
com as demais áreas de conhecimento humano.
• É muito difícil separar os fatores essencialmente econômicos 
dos extra-econômicos, pois todos são significativos para o dos extra-econômicos, pois todos são significativos para o 
exame de qualquer sistema social. A autonomia de cada um 
dos ramos das ciências sociais não deve ser confundida com 
um total isolamento, já que todas as manifestações das 
sociedades modernas estão interligadas. A realidade apenas 
deve ser observada sob diferentes óticas e investigada em 
termos não unilaterais. 
Economia e suas interligações
• Cada ciência observa e analisa a realidade do 
aspecto material do seu objeto, segundo sua 
própria lógica formal. Mas as visões sobre o 
mesmo objeto acabam se inter-relacionando.
Economia e suas interligações
• Economia e História: As idéias que constroem 
as teorias são baseadas num contexto 
histórico em que se desenvolvem as 
atividades e instituições econômicas. A atividades e instituições econômicas. A 
pesquisa empírica sobre os fatos econômicos 
tem base no registro histórico das 
informações sobre a realidade que se propõe 
analisar. A história do ambiente enriquece os 
resultados analíticos. 
Economia e suas interligações
• Economia e Geografia: A geografia interfere 
diretamente no desempenho das atividades 
econômicas e as divisões regionais são 
utilizadas para estudar as questões ligadas aos utilizadas para estudar as questões ligadas aos 
diferenciais de renda, de recursos produtivos, 
de localização de empresas, dos efeitos da 
poluição sobre o meio ambiente e etc. Todas 
as atividades econômicas têm um conteúdo 
espacial.
Microeconomia e Teoria da Firma
• A firma como ator protagonista do 
capitalismo;
• Diferenças conceituais, metodológicas e 
ideológicas entre as diferentes correntes ideológicas entre as diferentes correntes 
teóricas;
• Hiato temporal entre a realidade econômica 
vivida pelas empresas e as teorias que 
procuram decifrá-las;
Tigre, (1998)
Microeconomia e Teoria da Firma
• Importância de se considerar o contexto histórico e empírico 
em que se basearam os teóricos;
• Teoria Neoclássica: desenvolvida com base na Primeira 
Revolução Industrial;
• Pouca relação da firma da teoria neoclássica com a realidade • Pouca relação da firma da teoria neoclássica com a realidade 
econômica atual;
• No entanto, a lógica da T neoclássica como modelo abstrato 
de explicação do funcionamento das formas e do mercado, 
nunca chegou a ser abandonada no ensino da microeconomia 
já que não se desenvolveu um modelo alternativo completo.
Primeira Revolução Industrial (PRI)
• Período: meados do século XVIII até meados 
do século XIX (1780-1830);
• Até a PRI, a agricultura era a principal 
atividade econômica em todo mundo;atividade econômica em todo mundo;
• As mercadorias eram feitas de forma 
artesanal;
• Inexistência de um conceito de fábrica;
• Aumento de produção ligado ao aumento do 
emprego de fatores.
Primeira Revolução Industrial
• A difusão das inovações foi inicialmente lenta 
e concentrada na indústria têxtil e, em menor 
medida, na fabricação de ferro;
• Uma sucessão de inovações tecnológicas, 
iniciadas nas etapas de fiação e, em seguida 
Uma sucessão de inovações tecnológicas, 
iniciadas nas etapas de fiação e, em seguida 
na tecelagem, permitiu que o custo de 
produção dos tecidos baixasse rapidamente, 
estimulando a expansão do mercado através 
da redução dos preços do tecido.
Microeconomia e Teoria da Firma
• Princípios da T neoclássica:
– Firma vista como caixa-preta: combina fatores de 
produção para produzir produtos comercializáveis;
– O mercado tende a estabelecercondições de concorrência 
e informações perfeitas;
– A firma tem um tamanho ótimo;– A firma tem um tamanho ótimo;
– As possibilidades de produção são representadas pela 
função de produção, que especifica a produção 
correspondente a cada combinação possível de fatores;
– As tecnologias estão disponíveis no mercado (bens de 
capital e conhecimento dos trabalhadores);
– Racionalidade perfeita dos agentes, diante dos objetivos 
de maximização de lucros. 
Microeconomia e Teoria da Firma
• A análise da firma é simples, já que em concorrência perfeita 
e na ausência de progresso técnico, a firma tem pouca 
escolha a fazer. 
• A firma deve escolher a técnica mais apropriada e adquirir os 
insumos necessários no mercado (trabalho e tecnologia) insumos necessários no mercado (trabalho e tecnologia) 
firma como um agente passivo e sem autonomia. 
• O ambiente competitivo é simples e sem incertezas. O 
crescimento do mercado se dá pela entrada de novas firmas e 
não pelo crescimento das empresas existentes.
Microeconomia e Teoria da Firma
• O modelo de firma da T Neoclássica só pode ser 
compreendido no âmbito da firma que predominava 
na primeira revolução industrial.
• A teoria Neoclássica se origina a partir da A teoria Neoclássica se origina a partir da 
necessidade de combater as ideias de Marx sobre 
planejamento central, que levam os liberais a se 
debruçarem sobre as condições de mercado em 
concorrência perfeita.
Microeconomia e Teoria da Firma
• Marshall tinha em mente um modelo idealizado de 
funcionamento da firma (firmas britânicas), derivado 
de observações casuais, que guardava certa analogia 
com a realidade das firmas típicas de sua época. 
Microeconomia e Teoria da Firma
Conexão entre as premissas e a realidade da época
• Modelo de coordenação pelo mercado presente em grande parte da 
indústria britânica. 
• Firma como firma-propriedade: empresa gerenciada pelos próprios donos 
com uma única planta (devido à inexistência de recursos gerenciais), 
especializada em uma estreita gama de atividades. 
• Em conseqüência, ela tinha que recorrer ao mercado para obter os 
insumos necessários e distribuir seus produtos. 
• O papel do Estado: manutenção da lei e da ordem e a cumprir funções 
sociais básicas, como educação e saúde pública. 
• Indústria: deixada ao sabor das forças não reguladas da oferta e da 
demanda. 
Microeconomia e Teoria da Firma
Principais Problemas da T Neoclássica
• Papel da mudança técnica negligenciado e pouco 
importante para os empresários britânicos do século 
XIX. As inovações eram delegadas aos trabalhadores 
e bens de capital, justificando a hipótese de e bens de capital, justificando a hipótese de 
exogeneidade tecnológica.
• Desconsideração de fatores técnicos e 
organizacionais internos à firma em função da ideia
de variação infinitesimal da produção em resposta à 
variação nos preços e na demanda.
Microeconomia e Teoria da Firma
• Possível conexão entre o modelo industrial do século 
XIX e as premissas da T. Neoclássica:
– Princípio de concorrência (embora não perfeita), 
– Caráter exógeno da tecnologia (incorporada nos 
trabalhadores e máquinas), trabalhadores e máquinas), 
– Tamanho ótimo de equilíbrio da firma (em um ambiente 
de mudança tecnológica lenta) e 
– Informações disponíveis (nos redutos privilegiados dos 
grandes distritos industriais).
Principais críticas/questões
• Como justificar, diante da diversidade de 
estratégias e objetivos empresariais, a 
hipótese de maximização de lucro?
• Por que tratar uma entidade coletiva como a • Por que tratar uma entidade coletiva como a 
firma como um mero agente individual? 
• Como compreender a complexidade que 
envolve a questão do empreendedor dentro 
do restrito princípio da racionalidade?

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