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Aula_06

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AULA 2
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PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
EAD 2011 – PROFESSORA CARMO CISNE
Rio de Janeiro, 10 de agosto de 2011
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A PERCEPÇÃO NA SELEÇÃO E NO TREINAMENTO 
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É reação física do corpo ao mundo físico, sendo regida pelas leis da física, química, biologia entre outros, que resulta na ativação das áreas primárias do córtex do cérebro.
SENSAÇÃO
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Vivência simples, 
produzida pela ação de
um estímulo externo ou
interno sobre um
órgão sensorial, 
transmitida ao cérebro 
através do sistema 
nervoso.
SENSAÇÃO
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O cérebro processa as informações recebidas pelos órgãos sensoriais
 Este processamento de informações envolvem quatro etapas:
 Seleção, 
 Organização, 
 Armazenamento e 
 Recuperação da informação.
PERCEPÇÃO
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Bowditch e Buono (1992, apud BERGAMINI, 2005, p. 108) observam que a percepção constitui um processo que viabiliza ligação entre pessoas e situações e pessoas e pessoas, no caso da percepção social. 
A qualidade das interações estabelecidas entre os indivíduos depende da lente perceptiva que cada um faz do outro, da situação e até dos próprios papéis desempenhados.
percepção, de todos os processos humanos, constitui o mais básico, pois viabiliza a adaptação das pessoas aos estímulos percebidos, fazendo com que estas possam atuar de modo ajustado às situações.
PERCEPÇÃO
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O cérebro seleciona alguns estímulos e descarta outros.
Esta seleção ocorre de acordo com fatores que influenciam a percepção, tais como:
Faixa etária; Linguagem; Estado
Emocional; Condições de Saúde;
Campo visual; Funcionamento
satisfatório dos sentidos;
Traços de personalidade;
Crenças; Atenção;
Consciência;
Motivação pessoal;
Histórias de vida; 
Cultura e Meio
SELEÇÃO
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Os dados organizados são armazenados na memória.
ARMAZENAMENTO
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Quando a pessoa se deparar com uma determinada situação, o cérebro irá buscar por registros já existentes. Caso não encontre, será registrada uma nova informação.
Com base na análise dos registros, é feita a interpretação.
RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
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Perceber envolve diversas capacidades sensóreas. Destas, a mais importante, segundo os pesquisadores, é a visão.
ESTRATÉGIAS DE PROCESSAMENTO 
DAS INFORMAÇÕES
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AULA 2
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AULA 2
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AULA 3
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AULA 3
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A PERCEPÇÃO SOCIAL 
Preocupa-se em estudar a maneira de como formamos impressões sobre outras pessoas e como realizamos inferências sobre as mesmas. 
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 Por intermédio de um processo de juízo avaliativo (julgamento) acerca do mundo social, a influência das nossas decisões em virtude da interação com outras pessoas dá sentido ao mundo social que nos rodeia.
RELEVÂNCIA
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 De acordo com (JUNIOR HUNT E OSBORN, 1999, p.76) o processo perceptivo se dá:
O PROCESSO PERCEPTIVO
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 Na percepção há fatores que podem influenciar no processo perceptivo. Da mesma forma, na percepção social também haverá casos que podem levar a erro, tais como:
O ESTADO DE PERCEDOR
A PERSONALIDADE
PERCEPÇÃO SOCIAL E 
INTERPESSOAL - DISTORÇÕES
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 Pode haver uma tendência de padronização das pessoas pertencentes a determinado padrão como: raça, sexo, profissão ou classe social, por exemplo. O “perigo” está em aplicar os estereótipos para todas as situações. Sabe-se que em algumas ocasiões os estereótipos são úteis para processarmos informações com rapidez, porém nem sempre se aplicam a situações específicas.
 Julgamento de uma pessoa com base na percepção do grupo do qual essa pessoa faz parte. 
ESTEREOTIPAGEM
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É a utilização de uma característica positiva ou negativa de uma pessoa ou grupo e que possa influenciar na avaliação geral da pessoa ou grupo. 
Em atividades como avaliação de desempenho deve-se estar consciente deste processo.
Construção de uma impressão geral de alguém com base em uma única característica. 
EFEITO HALO
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 Às vezes expectativas sobre o que iremos ver e ouvir podem influenciar a percepção das pessoas e podem distorcer uma situação.
 Tipos de Expectativas:
Profecia Auto-Realizada (quando alguém tem uma percepção distorcida de uma pessoa e a expectativa resultante é que essa pessoa se comporte de maneira coerente com essa percepção). 
Percepção Seletiva (ignorar algum aspecto e lembrar de outro), 
Projeção (Atribuição de características próprias de um indivíduo a outras pessoas), 
Defesa Perceptiva (moldar uma pessoa/situação a uma crença, percepção nossa).
EXPECTATIVA
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 Ao se perceber pessoas dentro de um determinado contexto podem ocorrer, ao contrastarmos umas com as outras, impressões favoráveis e desfavoráveis.
CONTRASTE
A avaliação das características de uma pessoa é afetada pela comparação com outras pessoas encontradas recentemente que têm essas mesmas características avaliadas como melhores ou piores. 
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 O nível de interação social é determinado pela atração sentida pelas pessoas. 
 Sabe-se que as relações interpessoais propiciam aprendizagens, determinam grande parte do nosso comportamento e estão diretamente relacionadas com a nossa saúde mental.
A PERCEPÇÃO NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
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Atração e reforço
Comparação
Angústia
Atração e reciprocidade
Reforço e proximidade
Reforço e semelhança
ATRAÇÃO INTERPESSOAL FATORES
DE INFLUÊNCIA
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No meio corporativo, nos processos de seleção e treinamento, a percepção é um processo que pode incorrer em erro por parte de seus agentes e dos candidatos/colaboradores. Entre os fatores geradores de erro mais comuns, por parte das organizações, estão:
A escolha de métodos que não avaliam a contento as diferenças individuais, tanto no caso das avaliações para seleção quanto no dos métodos empregados para treinamento;
O despreparo do avaliador para corrigir as distorções quando estas acontecem (BERGAMINI, 2005).
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AULA 2
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Bergamini (2005) conclui: “como se todas as distorções perceptivas não bastassem, um processo de simpatias e antipatias reforça a tendência e também influencia os resultados da avaliação do outro”. (p. 114)
Tal processo define quem será ou não nosso amigo; no caso do trabalho, quem será ou não nosso colega.
Ainda Bergamini (2005) e Robbins (2005), ambos são consensuais ao observarem que não existe “objetividade nos processos de avaliação de desempenho de pessoas”, o que pode incluir seleção e treinamento.
“O ser humano é essencialmente um ser subjetivo, emocional antes de racional e deixará sempre a sua marca pessoal em tudo o que faz”. (BERGAMINI, 2005, p. 114)
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Robbins (2005) observa que em alguns países as entrevistas inexistem nos processos seletivos por considerarem que este tipo de prática é tendenciosa, sob o ponto de vista de atuação do agente, no que se refere à condução da interação entre candidato e entrevistador.
 Por esta razão, não se confia no
 julgamento do mesmo, 
 entendendo-se que a
 percepção naturalmente
 favorece aquele com
 quem se estabeleceu empatia. 
Já por parte de candidatos/colaboradores, o erro mais comum é o de se candidatarem a papéis cujo perfil não lhes é apropriado.
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Quando o assunto é, especificamente, treinamento, Robbins observa que as grandes vantagens para a realização dos mesmos são:
A promoção de aperfeiçoamento;
Melhora da autoeficácia e, consequentemente, da estima do colaborador.
Os métodos de aprendizagem utilizados neste tipo de programa, para obtenção de êxito, devem privilegiar as diferenças dos colaboradores, o que passa pela percepção do agente responsável.
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A demonstração de interesse real pelo colaborador é, além de valorização do mesmo, um incremento às boas relações na esfera do trabalho e resulta, consequentemente, em bom desempenho. 
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 O RESULTADO DAS RELAÇÕES QUE MANTEMOS COM PESSOAS A NOSSA VOLTA É DEFINIDO PELA PERCEPÇÃO QUE FAZEMOS DELAS, POIS NOSSO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO ESTÁ CENTRADO NO INTERCÂMBIO ENTRE PESSOAS E ESTÍMULOS
SOCIAIS (FAMÍLIA, ESCOLA, GRUPOS ÉTNICOS, TRABALHO, ENTRE OUTROS)
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NOSSA PERCEPÇÃO SOBRE AS PESSOAS
PERCEPÇÃO DAS PESSOAS SOBRE NÓS
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PERCEPÇÃO DA PESSOA: FAZENDO JULGAMENTOS SOBRE OS OUTROS
Teoria da atribuição 
Quando observamos o comportamento de alguém, tentamos determinar se sua causa é interna ou externa. 
Diferenciação: mostrar, ou não, comportamentos diferentes em situações diversas.
Consenso: respostas semelhantes a uma determinada situação.
Coerência: quando uma pessoa reage sempre da mesma forma. 
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A percepção social é derivada das relações humanas. O papel do GESTOR é procurar substituir uma percepção distorcida da realidade por uma percepção crítica, na qual se insere uma mudança cultural que provocará mudanças de atitudes e valorização do clima organizacional.
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PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES
CARMO CISNE
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