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CARRAPATOS Profª. Mariana Rhaylla de O. Roque Disciplina de Parasitologia – Curso de Medicina Veterinária Faculdade Anhanguera Dourados ARGASIDAE (MOLES) IXODIDAE (DUROS) Escudo dorsal ausente Escudo dorsal presente Dimorfismo sexual inconspícuo Dimorfismo sexual acentuado Gnatossomaventral nas ninfas e adultos Gnatossomaanterior em todos os estágios Postura parcelada Postura única Mais de um estádio ninfal Um único estádioninfal Procuram o hospedeiro para repastos curtos Fixam-se no hospedeiro por prolongados períodos Carrapatos duros: Amblyomma Rhipicephalus Anocentor Boophilus Carrapatos moles: Argas Ornithodoros Otobius EFEITOS PATOLÓGICOS Efeitos cutâneos Inflamação Infecção Efeitos sistêmicos Transmissão de microrganismos de outro hospedeiro Paralisia do hospedeiro EFEITOS PATOLÓGICOS – Efeitos cutâneos Necrose focal na derme no local da picada Resposta inflamatória Infecção secundária por Staphylococcus – abscesso Infestação maciça Perda de sangue – anemia Menor produtividade Menor ganho de peso Desassossego Predisposição a miíases Família Ixodidae Amblyomma Boophilus Carrapatos – peças bucais Par de palpos – órgãos sensoriais – localização do hospedeiro Par de quelíceras – ajudam a cortar e perfurar a pele do animal durante o repasto Hipostômio – estrutura da parede inferior da base do capítulo – possui fileiras de dentes direcionados para trás Carrapatos – alimentação As quelíceras perfuram a pele do hospedeiro O hipostômio é introduzido e os dentes mantém o parasita aderido Secreções salivares contendo anticoagulantes são largamente produzidas – transmissão de doenças Os palpos permanecem achatados rente à pele Carrapatos – características Carrapatos com peças bucais curtas podem permanecer aderidos pela solidificação das secreções salivares Fêmeas podem sofrer um aumento substancial de tamanho Amblyomma – 10 para 25 mm de comprimento, 0,04 g para 4 g de peso Larvas possuem seis pernas Possuem na ponta das pernas um par de garras e uma almofada O primeiro par de pernas possui o órgão de Haller – possui quimiorreceptores para localização do hospedeiro Carrapatos – morfologia de um Ixodídeo Machos são menores do que as fêmeas, ingerem muito menos sangue e sofrem pequeno aumento de tamanho Ixodídeos possuem um escudo dorsal Cobre todo o dorso dos machos Pequeno em fêmeas Carrapatos – ciclo de vida de um ixodídeo Fase de Vida Fase de Vida livre Fase de vida parasitária Ciclo Monoxeno Ciclo Heteroxeno Boophilus microplus “CARRAPATO DO BOI” Hospedeiros: bovinos É um carrapato de um só hospedeiro Só excepcionalmente ataca o homem Se distribui na faixa inter-tropical nas Américas (erradicado na A. do Norte), África e Oceania Introduzido no Brasil pelo gado dos colonizadores Ciclo de vida Fase de vida Livre: (fêmea ingurgitada, ovos, e larvas) – fim com a larva transferindo se para o hospedeiro. Fase de vida Parasitária: (Larva, ninfa, adulto) 21 dias Inicia-se pela subida da larva infestante Larvas fixam-se na base da cauda, barbela, peito e parte posterior das coxas Sofre uma muda e transforma-se em adulto imaturo Após o acasalamento a fêmea inicia o ingurgitamento total Os machos se alimentam ocasionalmente Dura cerca de 21 dias Fase de vida Parasitária Fase de vida livre As fêmeas ingurgitadas (teleóginas) desprendem-se naturalmente do hospedeiro e no solo procuram um lugar apropriado para a oviposição Oviposição em locais com sombra A oviposição pode durar vários dias. As teleóginas realizam a postura de 3000 a 4000 ovos Terminada a oviposição a fêmea morre A duração do ciclo não parasitário varia muito dependendo das condições climáticas. Ideal é 27oC e 80% umidade para o desenvolvimento do ciclo Rhipicephalus sanguineus “Carrapato vermelho do cão” Carrapato típico de três hospedeiros É encontrado no cão e outros mamíferos Espalham-se pelas habitações Multiplicação muito alta – difícil controle Podem escalar muros e paredes Abrigam-se em frestas e forros Causa irritação e desconforto Todas as mudas são feitas fora dos hospedeiros As fêmeas põem de 2000 a 3000 ovos em toda sua vida As larvas não alimentadas podem sobreviver até 8 meses e meio, as ninfas seis meses e adultos até 19 meses Pode atacar qualquer região do corpo, porém é mais freqüente nos membros anteriores e nas orelhas Pode atacar o homem causando dermatites Ciclo evolutivo AG-ICB-USP Rhipicephalus sanguineus Fonte: http://www.ksu.edu/ Macho Fêmea 25 Amblyomma cajennense “Carrapato estrela” “micuim” Pode parasitar o homem Exige três hospedeiros para completar o ciclo Mudas são feitas fora dos hospedeiros A fêmea põe de 6000 a 8000 ovos em toda sua vida Pode transmitir vários agentes patogênicos e a sua picada pode originar ferimentos na pele de cura demorada Pode transmitir a babesiose eqüina, Febre maculosa no homem (Rickettsia rickettsi) AG-ICB-USP Amblyomma cajennense fêmea Fonte: http://www2.fmvz.usp.br/institucional/marcelocp/index.html 29 AG-ICB-USP Amblyomma cajennense Macho Fonte: http://w3.ufsm.br/parasitologia/imagensecto/amblyomma.jpg 30 Anocentor nitens “Carrapato da orelha dos equinos” AG-ICB-USP Parasita principalmente equinos e asininos Locais preferidos: pavilhão auricular Podem causar infecções secundárias e miíases As fêmeas põem em média 3000 ovos no solo. As larvas podem resistir até 71 dias sem se alimentar quando as condições são favoráveis Monoxeno É um dos principais vetores de Babesia equi e Babesia caballi 32 AG-ICB-USP Hospedeiros: Equinos e Asininos - pavilhão auricular Ciclo: Monoxeno As fêmeas põem em média 3000 ovos no solo. As larvas podem resistir até 71 dias sem se alimentar quando as condições são favoráveis. Importância: Pode transmitir vários agentes patogênicos e a sua picada pode originar ferimentos na pele com até perda doa orelha. Favorece miíases. 33 AG-ICB-USP 34 Continua..... Família Argasidae AG-ICB-USP Família Argasidae Constitui os chamados “carrapatos moles” O corpo possui uma superfície texturizada Vivem em ninhos e tocas dos hospedeiros Fazem diversas posturas intercaladas com os repastos sanguíneos Acasalamento fora do hospedeiro 37 AG-ICB-USP Família Argasidae – características diferenciais Dimorfismo sexual não aparente nos adultos Capítulo ventral invisível quando observado de cima – aparelho bucal ventral Escudo ausente 38 AG-ICB-USP Família Argasidae – características diferenciais Os olhos se situam em dobras laterais Ciclos com múltiplos hospedeiros Ocorrem diversas posturas entre os períodos de repasto sanguíneo Fecundação fora do hospedeiro Gêneros de importância: Ornithodoros, Argas, Otobius 39 Ornithodorus rostratus AG-ICB-USP Carrapato do chão Hospedeiros: animais silvestres, suínos e homem Desprovido de escudo dorsal Tegumento verrugoso Corpo ovóide Ornithodorus rostratus 41 AG-ICB-USP Ornithodorus rostratus Fêmea – vista dorsal Larva – vista dorsal 42 AG-ICB-USP Ornithodorus rostratus Fêmea – vista ventral 43 Ornithodorus rostratus Peças bucais - vista ventral 44 AG-ICB-USP Ornithodorus rostratus Abertura genital - vista ventral 45 AG-ICB-USP Ornithodorus rostratus Larva – vistal ventral 46 AG-ICB-USP Ornithodorus rostratus Larva – peças bucais 47 Ornithodorus rostratus Ciclo Evolutivo: Ornithodorus rostratus Patogenia: Picada dolorosa Prurido intenso Infecções secundárias Contato com o chão Epidemiologia: Épocas chuvosas Casas de chão batido, chiqueiros Argas miniatus Argas miniatus Hospedeiros: Aves Não apresenta escudo dorsal Morfologia: Corpo ovalado Achatado Tegumento dorsal verrugoso Peritremas ovais Coloração amarelada a avermelhada Argas miniatus Ovos: 120 a 200 ovos Duração ciclo: 88 a 120 dias Argas miniatus Patogenia: Irritação Anemia Diminuição na produção de carne e ovos Transmissão de borrélias Epidemiologia: Hábitos noturnos Locais: galinheiros, poleiros... Otobius megnini Otobius megnini Carrapatos espinhosos da orelha Hospedeiros: bovinos, equinos, cães, animais silvestres, raramente ataca o homem Morfologia: Tegumento granular Peças bucais vestigiais e próximas a margem anterior Corpo em forma de violino Larvas e ninfas com tegumento espinhoso Região mediana mais larga Otobius megnini Patogenia: Dor e irritação Lesões predispõem a miíases Perfuração do tímpano Morte por meningite Toxinas podem causar paralisia OBRIGADA!!
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