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Quádricas Luís Felipe Alves Soares July 3, 2017 1 1 INTRODUÇÃO Quádrica ou superfície quádrica é, em matemática, o conjunto dos pontos do es- paço tridimensional cujas coordenadas formam um polinômio de segundo grau de no máximo três variáveis denominada de equação cartesiana da superfície: Ax2 +By2 + Cz2 +Dxy + Exz + Fyz +Gx+Hy + Iz + J = 0 Onde pelo menos um dos coeficientes A, B, C, D e ou F são numeros reais difer- entes de zero, representando assim uma superfície quádrica, ou simplesmente, uma quádrica. Se a superfície quádrica, for cortada pelos planos coordenados ou por planos paralelos a eles, a curva de interseção será uma cônica. A interseção de uma superfície com um plano é chamado de traço da superfície no plano. A redução da equação geral das quádricas às suas formas mais simples exige cálculos laboriosos. 2 Superfícies Quádricas Numa visão informal, as superfícies quadráticas são as regiões formadas quando as cônicas se movimentam no espaço. A partir da equação geral do segundo grau nas três variáveis x,y,z é possível representar uma superfície quadrática. Observemos que se a superfície quadrática formada pela equação geral for cor- tada por um plano, a curva de interseção será uma cônica. 2.1 Superfícies de Revolução Algumas quádricas podem ser superfícies de revolução: para isto basta que exibam uma simetria em relação a algum eixo. Geometricamente, isto significa que são círculos todos os cortes da superfície por uma família de planos paralelos; algebri- camente, em termos das equações-padrão apresentadas na classificação, isto ocorre quando pelo menos duas das três constantes a, b ou c são idênticas. No caso do elipsóide, por exemplo, sempre resulta uma superfície de revolução, bastando para isso a igualdade de duas quaisquer destas constantes; assim obtemos os esferóides e a esfera. No caso dos hiperbolóides e do parabolóide elíptico, a simetria axial só ocorre quando a = b. Finalmente, o parabolóide hiperbólico nunca apresenta simetria axial e portanto nunca é uma superfície de revolução. 2.2 Pares de Planos e Superfícies Imaginárias Em certos casos, o lugar geometrico determinado por uma equação do segundo grau nas três variáveis x, y e z não é uma das seis quádricas não-degeneradas 2 nem um cilindro, mas sim dois planos, reais ou imaginários, ou então uma super- fície imaginária. (Situação análoga ocorre em duas variáveis, originando as cônica degeneradas.) Por exemplo, o par de planos verticais dados por x = 0 e x = 1, paralelos ao plano y, z, é determinado pela equação do segundo grau nas três variáveis x,y e z dada por x2 − x = 0 ou, equivalentemente, por x(x − 1) = 0; analogamente, o lugar geométrico da equação do segundo grau nas três variáveis x,y e z dada por x2 = 0 é um par de planos y, z coincidentes, ambos de equação x = 0. Quando a equação padrão dada na classificação não apresenta soluções reais não-triviais, falamos exageradamente em superfícies imaginárias, o que significa que estas su- perfícies só podem ser pensadas no espaço tridimensional complexo C3, de seis dimensões reais; por exemplo, a equação x2 + 1 = 0 representa os dois planos paralelos imaginários dados por x = i e x = −i e a equação: x2 a2 + y z b2 + z 2 c2 3 Esfera 3.1 Superfície Esférica Representação Gráfica Figure 1: Esfera A superfície esférica S de centro C e raio r > 0 é o lugar geométrico dos pontos 3 do espaço que mantém a distânciar de C. Sendo: P = (x, y, z) ∈ S e C = (x0, y0, z0) então d(P,C) = r ou seja a equação implicita é: (x− x0)2 + (y − y0)2 + (z − z0)2 = r2 Se aproximarmos um plano pi de uma superfície esférica de modo que este toque a superfície em apenas um ponto Pt, este ponto é chamado ponto de tangência onde é válido: pi ∩ S = Pt Porém, se o plano pi tocar a superfície em mais de um ponto, então o plano é secante à superfície, o que acontece sempre que d(C, pi) < r. A esfera no espaço R3 é uma superfície muito importante em função de suas aplicações a problemas da vida. Do ponto de vista matemático, a esfera no espaço R3 é confundida com o sólido geométrico (disco esférico) envolvido pela mesma razão pela qual muitas pessoas calculam o volume da esfera. Na maioria dos livros elementares sobre Geometria, a esfera é tratada como se fosse um sólido, herança da Geometria Euclidiana. Embora não seja correto, muitas vezes necessitamos falar palavras que sejam entendidas pela coletividade. De um ponto de vista mais cuidadoso, a esfera no espaço R3 é um objeto matemático parametrizado por duas dimensões, o que significa que podemos obter medidas de área e de comprimento mas o volume tem medida nula. Há outras esferas, cada uma definida no seu respectivo espaço n-dimensional. Um caso interessante é a esfera na reta unidimensional: S0 = x em R : x2 = ±1 Por exemplo, a esfera S1 = (x, y) em R2 : x2 + y2 = 1 é conhecida por nós como uma circunferência de raio unitário centrada na origem do plano cartesiano. A esfera pode ser definida como "uma sequência de pontos alinhados em todos os sentidos à mesma distância de um centro comum". É tida também como um sólido geométrico formado por uma superfície curva contínua, 4 cujos pontos estão equidistantes de um outro fixo e interior, chamado centro; ou seja: é uma superfície fechada de tal forma que todos os pontos dela estão à mesma distância de seu centro; ou ainda: de qualquer ponto de vista de sua superfície, a distância ao centro é a mesma. A esfera pode ser obtida através do movimento de rotação de um semicírculo em torno de seu diâmetro. Uma esfera é um objeto tridimensional perfeitamente simétrico. Na matemática, o termo se refere à su- perfície de uma bola. Na física, esfera é um objeto (usado muitas vezes por causa de sua simplicidade) capaz de colidir ou chocar-se com outros objetos que ocupam espaço. Quanto à geometria analítica, uma esfera é representada (em coordenadas retangulares) pela equação: Equação Reduzida da esfera: (x− a)2 + (y − b)2 + (z − c)2 = r2 3.2 Aplicação da Esfera A esfera possui inúmeras aplicações, como exemplo podemos citar a Óptica (Física), a seção de uma esfera forma uma lente esférica, que são objetos importantes na construção de óculos. Corpos esféricos possuem grande importância na Engenharia Mecânica, a parte interior de inúmeras peças capazes de realizar movimentos cir- culares sobre eixos é constituída de esferas de aço. Um bom exemplo dessas peças é o rolamento. 4 Elipsóide Em matemática, um elipsoide é uma superfície cuja equação num sistema de co- ordenadas cartesianas (x, y, z) é: x2 a2 + y2 b2 + z2 c2 = 1 Onde a, b e c são números reais positivos que determinam as dimensões e forma do elipsoide. Se dois dos números são iguais, o elipsoide é um esferoide; se os três forem iguais, trata-se de uma esfera. Supondo a ≥ b ≥ c, então: a 6= b 6= c, o elipsoide é escaleno c = 0, o elipsoide é plano (duas elipses em simetria) b = c, esferoide em forma de charuto 5 a = b, esferoide em forma de comprimido a = b = c é uma esfera Os esferoides resultam da rotação de uma elipse em torno de um dos seus eixos. Representação Gráfica Figure 2: Elipsoide 4.1 Achatamento O achatamento de um elipsóide é a relação: α = a−b a = 1− b a 4.2 Excentricidade A definição da excentricidade do elipsóide pode ser definida como a proporção en- tre a diferença de comprimento dos semi-eixos de uma elipse e o semi-eixo maior. e = c a Elevando ambos os membros ao quadrado: e = c 2 a2 da geométrica analítica (cônicas): a2 + b2 + c2 ∴ c2 = a2 − b2 substituindo c em tem-se: e2 = a 2−b2 a2 ⇒ e2 = 1− b2 a2 6 b2 = a2(1− e2)⇒ b = a√1− e2 4.3 Excentricidade e Achatamento Será demonstrado que a excentricidade ao quadrado é aproximadamenteigual a o dobro do achatamento relacionado a expressão do achatamento com a do semi-eixo menor temos: α = 1−√1− e2 e 1− α = √1− e2 elevando ambos os membros ao quadrado (1− α)2 = (√1− e2) 1− 2α + α2 = 1− e2 1− e2 = 1− 2α + α2 e2 = 2α− α2 4.4 Aplicações do Elipsoide O Estudo do elipsóide de revolução é de suma importância em Geodésia pelo sim- ples fato de ter sido o mesmo eleito como modelo geométrico para os cálculos geodésicos. Excetuando certas técnicas espaciais os cálculos geodésicos são con- duzidos sobre a superfície do elipsóide de revolução. O elipsóide de revolução é a forma geométrica gerada pela rotação de uma semi- elipse em torno de um de seus eixos. Um elipsóide de revolução fica perfeitamente definido por meio de dois parâmetros: Os seus semi-eixos a e b. Em geodésia, entretanto, é tradicional considerar como parâmetros o semi-eixo maior a e o achatamento, que serão definidos a seguir, juntamente com as fórmu- las utilizadas para cálculo dos parâmetros. Superfícies refletoras elípticas (elipsóide): uma onda sonora ou luminosa que irra- dia do �foco� de uma superfície refletora elíptica reflete para o outro �foco�. Essa propriedade é usada na construção de refletores odontológicos, aparelhos de emis- são de certos raios usados em medicina ou nas salas de sussurros. Os refletores de dentistas usam refletores elípticos que têm como objetivo con- centrar o máximo de luz onde se está trabalhando e também evitar que os raios luminosos ofusquem a visão do paciente, causando um certo desconforto. O aparelho de radioterapia para tratamento médico emite raios cujo objetivo é destruir tecidos doentes sem afetar os tecidos sadios que se encontram ao reder, 7 sendo assim eles se valem de espelhos elípticos para concentrar os raios em um determinado ponto. Existem certas formatos de construções de salas que dão condições acústi- cas especiais em auditórios, teatros, catedrais, como acontece na Catedral de S. Paulo(Londres) e no edifício do Capitólio em Washington, D. C. Elas são proje- tadas num formato de parte de um elipsóide de modo que exista dois pontos, onde duas pessoas, uma em cada um desses pontos (�focos� do elipsóide), podem se comunicar em voz sussurrada, inaudível no restante da sala. 5 Esferoide Em matemática, um esferoide é uma superfície quádrica em três dimensões obtida através da rotação de uma elipse ao redor de um de seus eixos principais. Se a elipse for rotacionada ao redor de seu eixo principal, esta superfície é chamada de esferoide oval (similar ao formato de uma bola de futebol americano). Se o eixo menor for escolhido, a superfície é chamada de esferoide achatado (similar ao formado do planeta Terra ou de uma abóbora). |Representação Gráfica Figure 3: Esferoide Um esferoide pode também ser caracterizado com um elipsoide possuindo dois semi-eixos iguais (b = c), como representado pela equação reduzida: x2 a2 + y2 b2 + z2 b2 = 1 8 Um esferoide prolato possui o semi-eixo de rotação menor que os demais semi- eixos (a > b, c), podendo se assemelhar a um kibe, e o esferoide oblato possui seu semi-eixo de rotação mais longo que os demais semi-eixos (a < b, c), podendo se assemelhar a um disco. 5.1 Aplicações As formas mais comuns para a distribuição de densidade de prótons e nêutrons em um núcleo atômico são esféricas, prolatas e esqueléticas oblatas, onde o eixo polar é assumido como o eixo de rotação (ou direção do vetor de dinâmica de rotação angular). Formas nucleares deformadas ocorrem como resultado da com- petição entre a repulsão eletromagnética entre prótons, tensão superficial e efeitos de concha quântica. 5.2 Esferóides oblatos O esferóide oblato é a forma aproximada de muitos planetas e corpos celestes , in- cluindo Saturno, Júpiter e a estrela que gira rapidamente, Altair ; Em particular, os sistemas cartográficos e geodésicos para a Terra são baseados em um elipsoide de referência. Um exemplo extremo de um planeta oblato na ficção científica é Mesklin , na novela de Hal Clement , Mission of Gravity. Representação Gráfica Figure 4: Esferoide Oblato 5.3 Esferóides Prolatos É a forma da bola em vários esportes, como no futebol de rugby. Várias luas do sistema solar aproximam os esferoides em forma, embora sejam realmente elip- 9 soides triaxiais. Exemplos são Mimas, Enceladus e Tethys (satélites de Saturno ) e Miranda (um satélite de Urano ). Em contraste com a distorção em esferóides oblatos através de rotação ráp- ida, os objetos celestes distorcem-se ligeiramente em esferóides prolatos através de forças de maré quando orbitam um corpo maciço em órbita estreita. O exemplo mais extremo é a lua Io de Júpiter,que se torna ligeiramente mais ou menos prolata em sua órbita devido a uma ligeira excentricidade, causando um vulcanismo espetacular. Deve-se notar que o grande eixo do esferóide prolongado não atravessa os pólos do satélite neste caso, mas através dos dois pontos em seu equador diretamente virado para e para longe do primário. O termo também é usado para descrever a forma de algumas nebulosas (nebulosas) como a Nebulosa de Caranguejo. Os núcleos atômicos dos elementos de actinídeos têm a forma de esferóides prolatos. As zonas de Fresnel , usadas para analisar a propagação das ondas e a interferência no espaço, são uma série de esferóides concêntricos com eixos principais alinhados ao longo da linha de visão direta entre um transmissor e um receptor. Muitos submarinos têm uma forma que pode ser descrita como esferóide prolon- gado. Na anatomia , órgãos quase esferoidais, podem ser medidos pelos seus eixos longos e curtos. Representação Gráfica Figure 5: Esferoide Prolato 10 6 Paraboloide Em matemática, um paraboloide é uma superfície quádrica de tipo especial. Existem dois tipos de paraboloides: elípticas e hiperbólicas. O paraboloide elíptico é moldado como um copo de forma oval e pode ter um ponto máximo ou mínimo. Em um sistema de coordenadas apropriado, com os três eixos x, y e z podem ser representados pela equação reduzida: z x = x 2 a2 + y 2 b2 Onde a a e b são constantes que determinam o grau de curvatura nos planos x z e y z respectivamente. Este é um parabolóide elíptico, que abre para cima. A equação implícita da secção parabolóide vértice circular (0, 0, 0) ao longo do eixo z é: x2 + y2 − z = 0 O paraboloide hiperbólico (não deve ser confundido com um hiperboloide) é uma superfície duplamente determinada em forma de sela. Em um sistema de coordenadas apropriado, um paraboloide hiperbólico pode ser representado pela equação: z x = x 2 a2 − y2 b2 Por c > 0, isto é um paraboloide hiperbólico que se abre para baixo ao longo do eixo x e ao longo do eixo dos y (ou seja, a parábola no plano x = 0 é aberta para cima e a parábola no plano y = 0 abre-se para baixo). 6.1 Definição Existem tres tipos de paraboloides: elíptico e hiperbólico e circular ou de revolução no terceiro caso considera-se um paraboloide de revolução quando a = b. O paraboloide elíptico possui um formato semelhante a uma taça e pode pos- suir um ponto máximo ou mínimo. O paraboloide hiperbólico possui um formato semelhante a uma sela e pode possuir um ponto crítico chamado de ponto de sela. Esta é uma superfície com regras duplas, com a = b um paraboloide elíptico é um paraboloide de revolução: Uma superfície obtida através da rotação de uma parábola ao redor de seu eixo. 11 Este é o formato do refletor parabólico utilizado nos espelhos, antenas e objetos semelhantes. Esta superfície é também chamada de paraboloide circular. Uma fonte de luz posicionada no ponto focal desta superfície produz um raio de luz paralelo. Isto também funciona da maneira inversa, um feixe de luzcom raios paralelos incidente no paraboloide é concentrado no ponto focal. Isto também se aplica a outras ondas, como nas antenas parabólicas. Um exemplo do quotidiano de um paraboloide hiperbólico é o formato de uma batata Pringles. O paraboloide hiperbólico é uma superfície duplamente regrada, ou seja, por cada ponto da superfície passam duas retas totalmente contidas na superfície. 6.2 Paraboloide Elíptico Um paraboloide elíptico tem a forma de um copo oval e tem um ponto máximo ou mínimo quando seu eixo é vertical. Em um sistema de coordenadas adequado com três eixos x, y e z, ele pode ser representado pela equação: z = x 2 a2 + y 2 b2 Representação Gráfica Figure 6: Paraboloide Elipitco 12 6.3 Paraboloide Hiperbólico Um paraboloide hiperbólico (não deve ser confundido com um hiperboloide ) é uma superfície duplamente controlada em forma de sela. Em um sistema de coordenadas adequado, um paraboloide hiperbólico pode ser representado pela equação. z = x 2 a2 − y2 b2 Nesta posição, o paraboloide hiperbólico se abre ao longo do eixo x e ao longo do eixo y (ou seja, a parábola no plano x = 0 abre para cima e a parábola no plano y = 0 abre para baixo). Obviamente, ambos os paraboloides contêm muitas parábolas. Mas também há diferenças essenciais: um paraboloide elíptico contém elipses e hiperbolas hiperabsulares de paraboloides de um Paraboloide Hiperbolico. Representação Gráfica Figure 7: Paraboloide Hiberbolóide 6.4 Paraboloide de Revolução O parabolóide de revolução é uma superfície obtida pela rotação de uma parábola ao redor de seu eixo, sendo a = b. 13 Representação Gráfica Figure 8: Paraboloide de Revolução 6.5 Paraboloide Elíptico Com a = b um paraboloide elíptico é um paraboloide de revolução: uma superfície obtida girando uma parábola ao redor de seu eixo. É a forma dos refletores parabólicos usados em espelhos, antenas e semelhantes; E é também a forma da superfície de um líquido rotativo, um princípio usado nos telescópios de espelho líquido e na fabricação de espelhos telescópicos sólidos (ver forno rotativo). Esta forma também é chamada de paraboloide circular. Há um ponto chamado foco (ou ponto focal) no eixo de um paraboloide circular, de modo que, se o paraboloide é um espelho, a luz de uma fonte pontual no foco é refletida em um feixe paralelo ao eixo do parabolóide. Isso também funciona do contrário: um feixe de luz paralelo incidente no paraboloide paralelo ao seu eixo está concen- trado no ponto focal. Isso se aplica também para outras ondas, portanto antenas parabólicas. 6.6 Paraboloide hiperbólico O paraboloide hiperbólico é uma superfície duplamente governada : contém duas famílias de linhas mutuamente oblíquas. As linhas em cada família são paralelas a um plano comum, mas não um ao outro. Portanto, o paraboloide hiperbólico é um conoídeo. 14 Essas propriedades caracterizam os paraboloides hiperbólicos e são usadas em uma das definições mais antigas de parábolos hiperbólicos: um paraboloide hiper- bólico é uma superfície que pode ser gerada por uma linha móvel paralela a um plano fixo e cruza duas linhas de inclinação fixas . Esta propriedade facilita a realização de um paraboloide hiperbólico com concreto e explica seu uso freqüente na arquitetura moderna. As batatas fritas Pringles de batata frita, amplamente vendidas, se assemelham a um paraboloide hiperbólico truncado. A forma distintiva dessas batatas fritas permite que elas sejam empilhadas em recipientes tubulares robustos, cumprindo um objetivo de design que eles quebram menos facilmente do que outros tipos de batatas fritas. 6.7 Seções de plano de um Paraboloide Como seções de plano de um paraboloide elíptico com equação. z = x 2 a2 + y 2 b2 Um recebe os seguintes casos: vx+ vy + w = 0, au 6= ±bv Uma parábola , se o plano for paralelo ao eixo z. Uma elipse ou um ponto ou vazio , se o plano não for paralelo ao eixo z. vx+ vy + w = 0, au = ±bv Um ponto, se o plano for um plano tangente. Uma hipérbole , se o plano não é paralelo ao eixo z e não a um plano tangente. Observação: 1. Um paraboloide hiperbólico é uma superfície governada (contém linhas), mas não é desenvolvível (neste caso, é diferente de um cilindro ou cone). 2. A curvatura de Gauss em qualquer ponto é negativa. Daí é uma superfície de sela. 3. O paraboloide hiperbólico da unidade com equação z = x2 − y2 Pode ser representado por z = 2xy Após uma rotação em torno do eixo z 15 com um ângulo de 45 graus. 4. Um paraboloide elíptico é projetivamente equivalente a uma esfera. 7 Hiperboloide Na geometria , um hiperbolóide de revolução, às vezes chamado de hiperbolóide circular, é uma superfície que pode ser gerada pela rotação de uma hipérbole em torno de um dos seus eixos principais. Um hiperbolóide é uma superfície que pode ser obtida a partir de um paraboloide de revolução ao deformá-lo por meio de mudanças direcionais ou, em geral, de uma transformação afim. Um hiperboloide é uma superfície quadrática , que é uma superfície que pode ser definida como o conjunto zero de um polinômio de grau dois em três variáveis. En- tre as superfícies quádricas, um hiperbolóide é caracterizado por não ser um cone ou um cilindro , ter um centro de simetria e cruzar muitos planos em hipérbolas . Um hiperboloide tem também três pares perpendiculares eixos de simetria, e três pares perpendiculares planos de simetria. Dado um hiperbolóide, se alguém escolher um sistema de coordenadas cartesianas cujos eixos são eixos de simetria do hiperbolóide, e a origem é o centro da simetria do hiperbolóide, então o hiperbolóide pode ser definido por uma das duas equações seguintes: x2 a2 + y 2 b2 − z2 c2 = 1 ou x 2 a2 + y 2 b2 − z2 c2 = −1 Ambas as superfícies são assintóticas para o cone da equação: x2 a2 + y 2 b2 − z2 c2 = 0 Um deles tem um hiperboloide de revolução se e somente se a :2= b2 Caso contrário, os eixos são definidos de forma exclusiva ( até a troca do eixo x e do eixo y. Existem dois tipos de hiperboloides. No primeiro caso (+1 no lado direito da equação), um deles possui um hiperbolóide de uma folha, também chamado hiper- 16 bolo hiperbólico. É uma superfície conectada , que possui uma curvatura gaussiana negativa em todos os pontos. Isso implica que o plano tangente em qualquer ponto intersecta o hiperbolóide em duas linhas e, portanto, que o hiperbolóide de uma folha é uma superfície dupla- mente controlada. No segundo caso (-1 no lado direito da equação), um tem um hiperbolóide de duas folhas, também chamado de hiperbolóide elíptico . A superfície possui dois componentes conectados e uma curvatura gaussiana positiva em todos os pontos. Assim, a superfície é convexa no sentido de que o plano tangente em cada ponto cruza a superfície somente neste ponto. 7.1 Hiperbolóide Elíptico de Uma Folha A equação-padrão do hiperbolóide elíptico de uma folha é: x2 a2 + y 2 b2 − z2 c2 = 1 sendo convencionado que os parâmetros a, b e c são todos positivos. Os parâmetros a e b são os semi-eixos da elipse obtida no corte deste hiperbolóide pelo plano coordenado z = 0, dada pela equação: x2 a2 + y 2 b2 = 1 Representação Gráfica Figure 9: Hiperbolóide Elíptico de Uma Folha 17 7.2 Aplicações do Hiperboloide Elíptico de uma folha Estruturas de hiperbolóides são estruturas arquitetônicas projetadas com a geome- tria hiperbolóide. Estas estruturas são encontradas em torres e em coberturas, onde a resistência estrutural da geometria hiperbolóide é usada para economia estrutural, pois é possível criar estruturas mais resistentes utilizando menos materias. Ainda, a ge- ometria hiperbolóidetambém é frequentemente utilizada para efeito decorativo. A primeira estrutura hiperboloide erigida no mundo foi uma torre de treliça em aço, de beleza surpreendente, localizada na localidade de Polibino, região de Lipetsk. A torre hiperboloide foi construída e patenteada em 1896 pelo grande engenheiro e cientista russo Vladimir Shukhov. As estruturas hiperboloides foram construídas posteriormente por muitos arquite- tos famosos, como Antoni Gaudí, Le Corbusier e Oscar Niemeyer. 8 Hiperbolóide Elíptico de Duas Folhas A equação-padrão do hiperbolóide elíptico de duas folhas é: x2 a2 + y 2 b2 − z2 c2 = −1 Sendo convencionado que os parâmetros a, b e c são todos positivos. O parâmetro c tem uma imediata identificação geométrica, pois os dois pontos (0, 0,±c) são os vértices do hiperbolóide elíptico de duas folhas; além disto, são os únicos pontos de corte deste hiperbolóide com os eixos coordenados. Para ver isto, tomamos z = 0na equação-padrão acima e obtemos. x2 a2 + y 2 b2 = −1 Que não possui solução (real) e portanto não há cortes nem com o plano co- ordenado (x, y) nem com os eixos x ou y; no entanto, tomando x = 0 e y = 0 na equação-padrão acima resulta z2 = c2 e obtemos os dois pontos de vértice. Os cortes do hiperbolóide elíptico de duas folhas com os planos coordenados ver- ticais são as hipérboles que aparecem nas cores verde e azul nas figuras ao lado; à esquerda temos as duas hipérboles no hiperbolóide elíptico de duas folhas trans- 18 parente e à direita aparecem partes destas curvas no mesmo hiperbolóide elíptico de duas folhas, agora pintado de marrom. Estas hipérboles, de equações: z2 c2 − x2 a2 = 1, z 2 c2 − y2 b2 = 1 Um hiperboloide de uma folha é uma superfície com regras duplas. Se ele for um hiperboloide de revolução, ele também pode ser obtido através da rotação de uma reta ao redor de uma reta de suporte. Um hiperboloide degenerado possui a forma: x2 a2 + y 2 b2 − z2 c2 = 0 Se a = b, então esta fórmula irá fornecer um cone, se não for, ele fornecerá um cone elíptico. Representação Gráfica Figure 10: Hiperbolóide Elíptico de duas Folha 8.1 Alpicações do hiperboloide Elipitico de duas folhas Superfícies refletoras hiperbólicas em telescópios Superfícies refletoras hiperbólicas (hiperbolóide de duas folhas): Consideremos um espelho refletor com o formato de uma folha do hiperbolóide gerado pela rotação de uma hipérbole em torno de seu eixo focal, sendo que a parte refletora está do �lado de externo� do hiperbolóide (parte côncava). Segue da Proposição 5.3 que um raio de luz irradiado de uma fonte A incide se- gundo uma reta no espelho e é refletido numa direção passando pelo �foco� da 19 outra folha do hiperbolóide. Alguns telescópios denominados refletores usam um espelho hiperbólico secundário, além do refletor parabólico principal, para redirecionar a luz do foco principal para um ponto mais conveniente. Sua construção foi proposta por Cassegrain em 1.672. Ela utiliza um segundo espelho refletor hiperbólico com seu � foco� coincidindo com o foco do espelho principal, de formato parabólico, conforme mostra a figura. Seu objetivo é fazer com que a imagem, após ser refletida, seja formada na posição do foco da outra folha do hiperbolóide. Existem algumas vantagens na montagem desse tipo de telescópio. O famoso telescópio ótico do observatório de Monte Palomar, que fica a 80 Km a noroeste de San Diego, na Califórnia, utiliza várias montagens do tipo de Cassegrain. 9 Cone Representação Gráfica Figure 11: Cone Uma superfície cônica (cone generalizado) C é uma superfície gerada por uma reta r que se move ao longo de uma curva e que passa por um ponto fixo V fora da curva. A reta móvel é chamada de geratriz, a curva denominada de diretriz e o ponto fixo de vértice do cone. Portanto, um cone é a reunião de retas passando por pontos de uma curva e por um ponto fixo V fora da curva. O vértice separa cone em duas partes opostas pelo vértice, denominadas folhas e, usualmente, ap- resentamos apenas uma das folhas. Se a diretriz é um círculo, uma parábola, uma 20 elipse ou uma hipérbole, então a superfície será, respectivamente, uma superfície cônica: circular, parabólica, elíptica ou hiperbólica. Exemplo: Cone sobre um círculo O cone circular reto de equação cartesiana: x2 + y2 = z2 tem vértice na origem O(0,0,0) e, o círculo de equações reduzidas. x2 + y2 = 1, z = 1 é uma de suas diretrizes. 9.1 Cone elíptico Qualquer seção plana de um cone elíptico é uma seção cônica. Obviamente, qualquer cone circular direito contém círculos. Isso também é verdade, mas menos óbvio, no caso geral. A equação-padrão do cone elíptico (ou, mais precisamente, da superfície cônica de duas folhas, já que o termo "cone" cos- tuma ser usado para o sólido que esta superfície limita junto com um, ou dois, planos) é: x2 a2 + y 2 b2 − z2 c2 = 0 sendo convencionado que os parâmetros a, b e c são todos positivos. As razões a c e b c destes parâmetros dão as inclinações da geratriz deste cone nos planos coor- denados verticais, ou seja, das retas concorrentes obtidas no corte deste cone pelos planos coordenados y = 0 e x = 0 de equações, respectivamente: z = ±a c x, z = ± b c = y 21 Observe que o único corte do cone elíptico com o plano (x, y) é dado pela origem, já que substituindo z = 0 na equação-padrão do cone elíptico obtemos: x2 a2 + y 2 b2 = 0 cuja única solução é a origem (x, y) = (0, 0). Em particular, a origem é o único ponto de corte do cone elíptico com os eixos coordenados. 9.1.1 Geometria projetada Na geometria projetiva, um cilindro é simplesmente um cone cujo ápice está no infinito, que corresponde visualmente a um cilindro em perspectiva que parece ser um cone em direção ao céu. Na geometria projetada, um cilindro é simplesmente um cone cujo ápice está no infinito. Intuitivamente, se alguém mantém a base fixa e toma o limite quando o ápice vai para o infinito, obtém-se um cilindro, o ângulo do lado aumentando como arc- tan , no limite que forma um ângulo reto. Isso é útil na definição de cónicas degeneradas , que exigem a consideração das cônicas cilíndricas. 9.1.2 Dimensões maiores A definição de um cone pode ser alargada a dimensões mais elevadas (ver cones convexos ). Neste caso, diz-se que um conjunto convexo C no verdadeiro vector espaço Rn é um cone (com ápice na origem) se para todo vetor x em C e cada número não negativo verdadeiro um, o vetor machado está em C. Neste contexto, os análogos de cones circulares geralmente não são especiais; Na verdade, muitas vezes se interessa por cones poliédricos. 10 Cilindro Superfícies Cilíndricas: Os cilindros quádricos são o lugar geométrico tridimen- sional de equações de segundo grau em duas variáveis, ou então, o que é mesma coisa, de equações de segundo grau em três variáveis em que uma não aparece 22 explicitamente. Nenhum valor da variável que não aparece deixa de satisfazer a equação e, assim, fazem parte da superfície cilíndrica todas as retas perpendicu- lares ao plano determinado pelas duas variáveis que aparecem na equação, sempre que o pé da perpendicular satisfaz a equação nas duas variáveis deste plano. Com uma variável a menos, a equação de segundo grau determina uma curva plana que, em geral, é uma cônica não-degenerada deste plano; assim obtemos, entre outros, os cilindros elípticos, hiperbólicos e parabólicos. Observe, para exemplificar, que a mesma equação x = 1 representa um ponto na reta unidimensional, uma reta vertical no plano bidimensional e um plano vertical no espaço tridimensional. Analogamente, uma equação: Ax2 +Bxy + Cy2 +Dx+ Ey + F = 0 de segundo grau nas duas variáveis x e y,representa tanto uma cônica no plano (x, y) quanto um cilindro quádrico no espaço tridimensional (x, y, z)). Nenhum valor da variável z (que não aparece na equação) deixa de satisfazer a equação e, assim, fazem parte do cilindro quádrico todas as retas verticais per- pendiculares ao plano (x, y), sempre que o pé da perpendicular satisfaz a equação de duas variáveis dada. Utilizando a classificação das cônicas do Cálculo IA obtemos, entre outros, os cilindros elípticos, hiperbólicos e parabólicos, que podem ser visualizados a seguir; também apresentamos um cilindro obtido de uma cônica degenerada, mais precisa- mente, de um par de retas concorrentes. Estas quádricas são todas degeneradas, em termos da classificação dada acima. O cilindro equação implícita secção circular centrada (0, 0, z) e raio r ao longo do eixo z é: x2 + y2 = r2 10.1 Classificação Um cilindro pode ser: cilindro rectangular, se o eixo do cilindro é perpendicular às bases. cilindro oblíquo se o eixo não é perpendicular às bases. cilindro de revolução se delimitada por uma superfície que gira 360 . 23 10.2 Superfície cilíndrica A superfície cilíndrica é formado por linhas paralelas, denominadas geratrizes, que contêm os pontos de uma curva plana, chamado de guiamento do cilindro. A superfície lateral cilíndrica é obtida pela rotação de uma linha em torno de um eixo. superfícies cilíndricas podem ser superfície cilíndrica de revolução: se todas as geratrizes equidistantes a partir de um eixo paralelo a ele. superfície cilíndrica de não revolução: se existir um eixo geratrizes equidistantes. 10.3 Superfície Cilíndrica como Quádrica As secções cónicas são de três tipos: elipses, parábolas, e hipérboles, que servem como orientações, três tipos de superfícies originam quádricas cilíndricas: 10.3.1 Cilindro Elíptico Tomando como uma directriz uma elipse pode ser gerada uma superfície cilíndrica elíptica (incluindo o cilindro circular , quando os semi-eixos a e b da elipse são iguais). Em um sistema de coordenadas ortogonais, tendo como z uma linha cuja direcção é paralela à geratriz, se a origem for escolhida como o centro de simetria, a equação da superfície cilíndrica é semelhante à superfície cónica correspondente. A equação de um cilindro elíptico é da forma: x2 a2 + y 2 b2 = 1 em que a e b são os semi-eixos. Representação Gráfica Figure 12: Clindro Elíptico 24 Figure 13: Cilindro Circular 10.3.2 Cilindro Parabólico Sob condições similares, a equação de uma superfície parabólica será da forma: y = x2 Como você pode ver que a equação é a equação de um vértice parábola (0, 0) em R2. Nós colocando parábolas com esse vértice ao longo do eixo z construir o cilindro parabólico. Representação Gráfica Figure 14: Clindro Parabolico 10.3.3 Cilindro Hiperbólico A equação implícita do cilindro hiperbólica centrado sobre (0, 0, z) e raio r ao longo do eixo z é: x2 − y2 = r2 25 Sob condições similares, a equação de uma superfície hiperbólica é da forma: x2 a2 − y2 b2 = 1 Representação Gráfica Figure 15: Clindro Hiperbolico 10.4 Aplicaçõe dos Cilindros 10.4.1 Cilindro Elipitco O conceito de cilindro é muito importante. Nas cozinhas encontramos aplicações intensas do uso de cilindros. Nas construções, observamos caixas d'água, fer- ramentas, objetos, vasos de plantas, todos eles com formas cilíndricas. Canos, Tuburrais,oleodutos,gasodutos e compressores de oleo e ar também são alguns dos usos dos Cilindros. 10.4.2 Cilindro Parabolico As aplicações clássicas das coordenadas cilíndricas parabólicas encontram-se na resolução de equações diferenciais parciais, como por exemplo a equação de Laplace ou a equação de Helmholtz, para as quais essas coordenadas permitem a utilização da técnica de separação das variáveis. Um exemplo típico seria o campo eletrico em torno de uma placa plana semi-infinita condutora. Coletor Cilindro-Parabólico Espelhos cilindro-parabólicos são utilizados para concentrar a luz solar em tubos receptores posicionados ao longo da linha fo- cal dos espelhos, que são desenhados para seguir a posição do Sol. Um fluido de transferência circula através desses tubos e é aquecido pelos raios solares até aproximadamente 400C no caso do óleo térmico ou 450C no caso de sais fundidos. Esse fluido é bombeado através de uma série de trocadores de calor, de forma 26 a produzir vapor dentro da usina. O vapor é, então, utilizado para movimentar turbinas e gerar eletricidade. Conclusão As Quadricas estão presentes em praticamente quase todas as coisas, na in- dustria ou na natureza o estudo e entedimento sobre as mesmas garante grandes passos para o desenvolvimento humano, suas aplicações vão muito além na matem- atica,ficica, quimica e na engenharia e arquitetura etc. Referências: https://pt.wikipedia.org/wiki/Quádrica http://www.coladaweb.com/matematica/conicas http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/geometria/esfera/esfera.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Esfera http://brasilescola.uol.com.br/matematica/esfera.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Elipsoide http://www.ufrgs.br/engcart/Teste/elipexp.html http : //www.sato.prof.ufu.br/Conicas/node16.html https : //pt.wikipedia.org/wiki/Paraboloide https : //en.wikipedia.org/wiki/Paraboloid https : //en.wikipedia.org/wiki/Hyperboloid https : //pt.wikipedia.org/wiki/Estruturahiperboloide https : //en.wikipedia.org/wiki/Cone http : //www.sato.prof.ufu.br/GeoAnalitica/Conesgeneralizados1.html https : //en.wikipedia.org/wiki/Convexcone http : //www.mat.ufrgs.br/ calculo/quadrica/cilind.htm https : //es.wikipedia.org/wiki/Cilindro https : //en.wikipedia.org/wiki/ConeProjectivegeometry http : //gaussianos.com/representar − superficies− en− tres− dimensiones/ Aplicativos usados: Ediçã de texto e formulas: Kile e OpenOfficeLibre. Gráficos 3D : Geogebra - online https://www.geogebra.org/3d 27 28
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