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casoscivil IV

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Civil - Sucessões 
 
Semana 01 
João morre em dezembro de 2015 deixando dois filhos, Camila e Roberto. 
Camila e Roberto, no entanto, em virtude do grande sofrimento vivenciado pela 
morte de João, acabam por não tomar as medidas necessárias ao 
processamento de inventário de João. Diante da situação apresentada, 
pergunta-se: 
a) é possível afirmar que Camila e Roberto são proprietários dos bens deixados 
por João? 
Sim, em razão do princípio de saisine, previsto no art. 1784, CC, pelo qual 
os sucessores são proprietários com com eficácia retroativa a data da 
abertura da sucessão (ex tunc). 
 
Questão objetiva 
Estão legitimados a suceder, na sucessão legítima: 
(b) As pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da 
sucessão. 
 
Semana 02 
Ricardo morreu em 30/10/2012 deixando como únicos herdeiros seus três 
filhos, Marcelo, Gabriela e Renato. Ricardo possuía um único imóvel, que foi 
objeto de inventário por escritura pública, no valor de R$ 300.000,00 dividido 
em partes iguais por seus três filhos. O imóvel foi vendido seis meses depois 
da morte de Ricardo. Um ano depois do falecimento de seu pai, o filho mais 
velho, Marcelo é acionado em ação de cobrança de dívida deixada por seu 
falecido pai, no montante de R$ 250.000,00. Preocupado com a situação 
Marcelo lhe procura e pergunta se é obrigado a pagar a dívida toda deixada por 
seu pai. Explique sua resposta. 
Não. Ele arcará com a dívida no limite da sua quota hereditária, ou seja, 
R$ 100.000,00, devendo o credor acionar os demais herdeiros para 
integralizar o crédito (princípio do benefício de inventário) art. 1792. Como 
Marcelo pagou mais que os irmãos tem direito de regresso em face 
destes para igualar a quota hereditária de cada um. 
 
Questão Objetiva 
A cessão de direitos hereditários deve ser feita: 
(d) Por instrumento público, seja gratuita ou onerosa 
 
Semana 03 
Gustavo falece em fevereiro de 2013 casado com Renata, deixando cinco 
filhos. Os dois mais velhos, Laura e Luiz, filhos de um casamento anterior de 
Gustavo e os três mais novos, Carolina, Carlos e Cíntia filhos de Renata. Em 
virtude de estar em grave crise conjugal na oportunidade do falecimento do 
marido Renata junta aos autos escritura declaratória de renúncia em janeiro de 
2017. Inconformada com sua atitude, sua filha mais velha, Carolina, afirma que 
Renata não pode renunciar a sua parte na herança, em virtude de já ter 
realizado aceitação em sua modalidade presumida, pois não se manifestou 
quando questionada pelo Juiz. Com atenção a disciplina da aceitação e 
renúncia, explique se a renúncia apresentada por Renata é válida. 
Não, porque houve aceitação presumida (art. 1807, CC) e os atos de 
aceitação ou de renúncia são irrevogáveis (art. 1812, CC). 
Questão Objetiva 
Não é espécie de aceitação: 
(d) Indireta 
 
Semana 04 
Carlos André, conhecido por ser um jovem ambicioso, é acusado da morte de 
seus pais Marcos e Clarisse, vítimas de um atentado ocorrido em 07/09/2016 
sofrendo por isso, processo de indignidade. Naquela oportunidade Carlos 
André tinha um casal de filhos gêmeos. Um mês após a morte dos pais de 
Carlos André, seu avô, João, falece, em decorrência de um infarto. Diante 
deste quadro, caso seja declarada a indignidade de Carlos André: 
a) se seus filhos terão direito sucessório sobre os bens de Marcos e Clarisse; 
Sim, porque os efeitos da indignidade são pessoais e não impedem o 
direito de representação. 
b) se Carlos André terá direito sucessório sobre os bens de João. 
Carlos André também estará excluído da sucessão de João porque 
praticou ato contra a vida do descendente, do autor da herança. (art. 1814, 
I) 
 
Questão Objetiva 
Dentre os atos de deserdação, não existe nenhum caso específico destinado 
ao cônjuge. Portanto, no que tange à legítima, é correto afirmar: 
c) Pode ser deserdado e privado da legítima, porém somente pela prática 
de um dos atos do art. 1814, CC; 
 
Semana 05 
Tadeu e Tatiana eram casados pelo regime da comunhão parcial de bens, 
tendo três filhos, mariana, Maria e Marcio. Tadeu falece deixando dois imóveis 
que recebeu de herança, quando do falecimento de seus pais, e um imóvel 
comprado um ano antes do falecimento. Explique quem são os herdeiros de 
Tadeu, e como deverá ser feita a partilha. 
Tatiana é herdeira apenas sobre o patrimônio particular, sendo reservada 
a quota mínima de ¼. E figura como meeira sobre o patrimônio comum. 
 
Questão Objetiva 
No direito brasileiro em vigor, incluem-se entre os herdeiros necessários: 
d) Os descendentes, os ascendentes, o cônjuge ou companheiro 
 
Semana 06 
Mariana é casada com Tiago pelo regime da comunhão universal de bens. 
Mariana morre sem filhos, deixando sua mãe e seus avós maternos. Como 
deve ser realizada a partilha dos bens deixados por Mariana? 
O patrimônio do casal é objeto de meação, ficando 50% para Tiago e os 
50% que caberia a Mariana, serão igualmente divididos entre sua mãe e 
Tiago. (art 1829, II, c/c 1837) 
 
Questão Objetiva 
Relativamente a ordem da vocação hereditária, assinale a alternativa correta: 
c) Se concorrerem à herança somente um filho e três netos, filhos de filho 
pré- morto, aos netos conjuntamente caberá cota equivalente a cota do 
filho vivo. 
 
Semana 07 
João e Maria viviam em união estável até o falecimento de João no ano de 
2016. Juntos, tiveram 4 filhos. João, antes do casamento, possuía bens 
avaliados em R$ 300.000,00 e durante a união com Maria, o patrimônio 
construído pelo casal representava R$600.000,00. Diante da situação 
apresentada, indique de forma fundamentada os herdeiros de João e o 
respectivo quinhão. 
Maria é herdeira de R$ 60.000,00, mais a meação cabível, sobre o 
patrimônio comum. Os descendentes são herdeiros do patrimônio 
comum e particular, ficando R$ 135.000,00 para cada. 
 
Questão Objetiva MPE/AP 2012 - FCC - PROMOTOR DE JUSTIÇA 
SUBSTITUTO Ricardo mantém relação de união estável com sua companheira 
Maria desde o ano de 2005. Não tiveram filhos comuns. Neste ano de 2012, 
Maria, que já possuía três filhos (José, Antonio e Pedro), de 10, 13 e 15 anos 
de idade, oriundos de um relacionamento amoroso anterior, faleceu vítima de 
um acidente automobilístico. Não há testamento. Neste caso, Ricardo, na 
condição de companheiro sobrevivente, participará legitimamente da sucessão 
de Maria quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união 
estável e terá direito a: 
b) metade do que couber a cada um dos filhos de Maria.

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