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IMAGEM Fratura: Solução da continuidade óssea Luxação: perda da relação articular entre dois ossos. Imagenologia : princípios de formação da imagem radiográfica . Métodos de Diagnostico por Imagem: Radiologia, Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética e Cintilografia Radiação eletromagnética: Ionizante: Raio-x e Raios Gama / tem energia para arrancar elétrons de um átomo Não Ionizante: Micro-ondas, luz visível, ondas de rádio / não tem energia para arrancar elétrons de um átomo Danos da Molécula de DNA: Reparo ou Mutação através de efeitos biológicos (Morte, má-formação, Genética e somática). Tipos de ondas eletromagnéticas: A radiação eletromagnética pode ser classificada de acordo com a frequência da onda, em ordem crescente, nas seguintes faixas: ondas de rádio, micro-ondas, radiação terahertz, radiação infravermelha, luz visível, radiação ultravioleta, raios X e radiação gama. Efeitos agudos da radiação após exposição: êmese, náuseas, leucopenia, diarreia, hemorragia, processos infecciosos, deficiência imunológica. Efeitos tardios: Anemia aplásica, processos neoplásicos. Proteção radiológica: realizar somente o numero de exames necessários para diagnósticos, colimar o feixe de Raios-X, não permitir presença de menores e gestantes na sala de raios-X, usar EPI’s: aventais de chumbo e protetores de tireoide, óculos, paredes e biombos. Cintilografia: substancias radioativas (99m –Technetium) , emissão de radiação gama SISTEMA OSSEO I Ossos longos: Epífise: tecido ósseo esponjoso Metáfise: cartilagem epifisária Diáfise: tecido ósseo compacto Coluna do cão: Cervical: C1-C7 / Torácica: T1-T13 / Lombar: L1-L7 / Sacro: S1 fusionada Projeções: cerviotoracica / toracolombar / lombosacra O que deve se avaliar na radiografia: - Radiopacidade: aumento ou diminuição da radiopacidade oassea (em aspecto focal ou metabólico) ex: hiperparatiroidismo - Integridade óssea: Fratura / DEFINIÇÃO DE FRATURA: Perda da Integridade Óssea. - Alinhamento ósseo: se os pontos de contato estão artivulados - Espaço articular, cartilagem, ligamentos e musculaturas (se possível). Lesões ósseas são causadas ou associadas por: Desenvolvimento (congênito/genético), Metabolismo (doenças e/ou alterações hormonais), Nutrição, Infecção, Trauma e Processos Neoplásicos. Pode se ter uma noção da Idade Óssea através da linha de crescimento Afecções ósseas traumáticas: Traumas no periósteo, fraturas, luxações, fraturas ou injurias epifisárias (Salter-Harris). OBS: a maioria das doenças ósseas tem tendência a serem radiotransparentes / Osteolise e Reabsorção óssea = radiotransparentes Geralmente há aumento da radiopacidade óssea = Proliferação periostal e esclerose Exostose: reação periostal osteoproliferativa Osteólise: perda ou destruição de tecido ósseo / reação periostal palhiçada: osteoproliferativa irregular. Fratura óssea: solução de continuidade (ruptura) do osso Diástase: afastamento das superfícies fraturadas. Tipos de fratura: Transversa Linear Obliqua Espiral Cominutiva Galho Verde Tórus: esmagamento Outras classificações: Fratura aberta ou fechada: exposição óssea fora do membro Simples: uma linha de fratura Composta: duas ou mais linhas de fraturas Patológica: perda de densidade óssea ou secundaria doença de base Osteocondral: superfície articular Epifisária: Salter-Harris I, II, III, IV e V (indivíduos em crescimento). Fratura: Solução da continuidade óssea Luxação: perda da relação articular entre dois ossos. Sequestro Ósseo: Quando há um fragmento ósseo necrosado separado de sua região de origem. Comum em equinos Complicações de consolidação de fraturas: Osteoporose por desuso consolidação com desvio do eixo ósseo Calo ósseo exuberante Não união óssea Osteomielite Pseudoartrose SISTEMA OSSEO II Panosteíte: Acomete ossos longos e animais jovens (em fase de cresimento), doença inflamatória, auto limitante. Animal apresenta claudicação de membros torácicos e mais tardiamente pélvicos / ou alternada. Sinais Radiográficos: Aumento da radiopacidade do canal medular e da opacidade adjacente aos forames nutrientes. Osteomielite / Osteíte Infecciosa: acometimento do canal medular em ossos longos e em ósseo em ossos curtos sem canal medular. Causas: microrganismos (bact. Fungos), ligamento cruzado, cirurgia, fratura exposta, trauma, imunossprimidos. Sinais Clínicos: Claudicação, fístulas, infecção bacteriana (+ comum staphylococcus) ou fungica. Sinais Radiográficos: edema de tecidos moles, proliferação periostal, osteólise, esclerose e lise óssea / podem ocorrer fraturas patológicas ou sequestro ósseo (em casos crônicos). Exames complementares: Biopsia e cultura de bactérias Tratamento: já tratar o animal com ATB através do resultado da imagem Osteíte infecciosa iatrogênica: comum em equinos causada pela ferradura / DAD (decorrente da artrite séptica) Neoplasia Óssea: Benigna: menos comum, sem manifestações clinicas e crescimento lento. Maligna: se assemelha ao processo infeccioso, predisposição em raças grandes e gigantes, osteosarcoma em 90% dos casos. Tem predileção pelo úmero, radio-ulna, fêmur e tíbia (geralmente distal ao cotovelo e proximal ao joelho). Sinais Clínicos: Claudicação aguda ou progressiva do membro afetado Achados Radiográficos: Osteossarcoma: proliferação óssea: aspecto de explosão solar (rompe a cortical do osso), perda de definição de padrão ósseo, osteólise agressiva, Lesão solitária focal. Outros: quando não há proliferação óssea e uma Osteólise agressiva suspeita-se de outros tipos de neoplasias. Osteopatia Hipertrófica Causas: relacionados a tumores (secundária) efeito de massa (neoplasia primaria) em cavidade torácica ou abdominal / anoxia crônica, toxinas, mecanismos reflexos neurovasculares. Sinais Clínicos: Apresenta claudicação de membro torácico e pélvico, edema em partes moles / apatia, dor á palpação, relutância em se movimentar. Exame radiográfico: reação periostal em palhiçada da extremidade distal para proximal Se a causa primaria for combatida precocemente a proliferação óssea tende a regredir SISTEMA OSSEO III HIPERPARATIROIDISMO NUTRICIONAL SECUNDARIO Causas: Falta de Calcio / Acomete animais jovens e silvestres, Dietas ricas em fosforo e/ou pobre em cálcio, Inadequada quantidade de Vit. D, sensibilidade óssea Manifestações clinicas: sensibilidade óssea, relutância ao exercício, mudança do comportamento animal Aspectos Radiográficos: osteopenia (diminuição generalizada de radiopacidade óssea), desvio do eixo da coluna, angustia pélvica. / adelgaçamento das corticais ósseas, região metafisária ressaltada e homogênea HIPERPARATIRISDISMO SECUNDARIO RENAL Causas: acomete animais idosos (insuficiência renal) e jovens (congênito), retenção de fosforo , desbalanceamento da relação Ca:P (cálcio e Fosforo), falta de Vit. D. Aspectos Radiográficos: mandíbula de borracha, osteopenia do cranio, perda de lamina dura e dos dentes, pode ocorrer fratura patológica, calcificação distrófica dos tecidos moles, alteração do padrão trabecular. OSTEODISTROFIA HIPERTROFICA Causas: acomete animais jovens (3 a 6 meses) grandes ou gigantes Super-nutrição, Desbalanceamento Ca: P, deficiência de Vit. C, infecção viral Sintomas: aumento de volume próximo as articulações (região metafisária), dor, febre e deformidades ósseas. Aspectos Radiográficos: aguda: áreas de osteólise em zonas metafisárias / crônico: aumento de volume, esclerose e proliferação ossea periostal em zona metafisária RAQUITISMO Causas: Hipovitaminose D, deficiência de cálcio e fosforo (raro em cães e gatos) Sinais Clinicos: deformidades ósseas (aumento de volume em articulações do carpo e costocondrais) Aspectos Radiograficos: diminuição da densidade óssea, desvio de eixos e ossos, aumento e ossificação retardadados discos epifisários. HIPERVITAMINOSE A Causas: comum em felinos com dieta a base de fígado Sinais Clinicos: diminuição da atividade osteoclastica Aspectos radiográficos: região cervical mais afetada formação de osso periostal nas vertebras, anquilose de articulações sinoviais. ALTERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO MALFORMAÇÕES AGENESIA/HIPOPLASIA Agenesia completa, parcial ou hipoplasia Aspecto: radio, ulna e tíbia são mais acometidos / metacarpos e metatarsos POLIMELIA/POLIDACTILIA Maior numero de membros ou parte de um membro / numero maior de dígitos RETENÇÃO DA CARTILAGEM DISTAL DA ULNA Retenção temporária ou permanente da cartilagem na metáfise distal, acomete raças grandes e de crescimento rápido, normalmente auto-limitante bilateral e pode causar retardo no crescimento da ulna. OESTEOPATIA CRANIOMANDIBULAR Desordem proliferativa não neoplásica SISTEMA ARTICULAR DEFINIÇÃO: Articulação: União de dois ou mais ossos feita por um tecido Sinartroses: Articulações fibrosas / imóveis - ossos do crânio Sincondroses: Articulações cartilagíneas - vertebras da coluna Diartroses: Articulações sinoviais - que dão amplitude ao movimento permitindo flexão, extensão, adução, abdução e rotação. As articulações sinoviais são compostas de: Cavidade Articular, Cápsula Articular, Líquido Sinovial, Cartilagem Articular, algumas possuem meniscos e ligamentos. Interlinha radiográfica: faces articulares (osso subcondral) + espaço articular (constituem uma articulação) DOENÇAS ARTICULARES: ARTROSE / DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA (DAD)/ OSTEOARTROSE Alteração degenerativa não inflamatória da cartilagem e do osso Causas: aplicação de pressões anormais na articulação normal ou forças de cargas normais na articulação anormal Sinais Radiológicos: redução do espaço articular, proliferação óssea, sinais de erosão, aumento de tecidos moles e possível elevação periostal , luxação ou sub-luxação DEFINIÇÃO: Luxação: perda total da relação articular entre dois ossos Sub-luxação: perda parcial da relação articular entre dois ossos ARTRITE Inflamação das estruturas intra articulares São classificadas em Infecciosas e Não Infecciosas Sinais radiográficos: erosão/lise de osso subcondral / frequente em carpos e tarsos. Artrite Infecciosa (Bacteriana ou Fúngica): Via Hematógena e Não hematógena Hematógena: Infecção umbilical, Infecções gênito-urinárias, Endocardites bacterianas Não Hematogena: Ferida perfurante, Trauma, Pós-cirúrgico, Injeções contaminadas, Contiguidades a tecidos moles Artrite Não Infecciosas (Imunomediadas): Não erosivas e erosiva Não erosiva (não deformantes) : Idiopáticas, Lúpus eritematoso sistêmico, Sinovite Plasmocítica / Linfocítica, Secundárias a processos infecciosos crônicos Erosiva (deformantes): Artrite Reumatóide. Principais diferenças: Artrose: Degenerativa, tem proliferação e esclerose mais evidente Artrite: Inflamatória / Infecciosas ou não infecciosas / tem erosão de osso subcondral mais evidente e maior recorrência em carpos e tarsos. DISPLASIA DO COTOVELO alteração na congruência entre os ossos da articulação umeroradioulnar Principais alterações: Não união do processo ancôneo, fragmentação do processo coronóide medial da ulna , esclerose da incisura ulnar em projeção ML (médio lateral). NÃO UNIÃO DO PROCESSO ANCONEO ** Falha do centro de ossificação da ulna (processo ancôneo) em se unir com a metáfise proximal Frequentemente bilateral, acomete raças grandes, gigantes e mistas condrodistroficas de pequeno porte (dasch, basset houn,bulldog alemão) maior incidência em machos / fusão ocorre em até 5 meses Sinais clínicos: geralmente bilateral, lateralizarão dos cotovelos durante a marcha, claudicação, dor, DAD (Doença articular degenerativa). Sinais Radiograficos: Linha radiostransparente, esclerose na linha de separação , na cabeça radial e na chanfradura trocreal, osteofitos em borda proximal do ancôneo . FRAGMENTAÇÃO DO PROCESSO CORONOIDE DA ULNA** Causa: displasia do cotovelo. Raças grandes, bilateral, maior acometimento em machos Causas discutidas: Osteocondrose, Desenvolvimento retardado da face articular ulnar, Crescimento desigual do rádio-ulna, Predisposição genética (Sharpei), Estresse mecânico Sinais Clinicos: Claudicação, dor, crepitação, rigidez transitória Sinais Radiograficos: Incongruência ou subluxação da articulação umeroradioulnar, Contorno anormal e falta de visualização do processo coronóide medial, Esclerose da chanfradura troclear da ulna (ML),Produção de osteófitos periarticulares ao processo coronóide medial. >>>>> O diagnóstico muitas vezes é baseado nos achados degenerativos NECROSE ASSEPTICA DA CABEÇA DO FEMUR Afecção inflamatória asséptica com necrose da cabeça femoral (Não vascularização da cabeça do fêmur causando necrose), Acomete animais jovens de raças de pequeno porte, geralmente é unilateral Suscetível a fraturas epifisarias Cefalectomia: retirada da cabeça e colo femoral. / revascularização com remodelamento da cabeça e colo femoral >>> se não tratar vira artrose Sinais clínicos: claudicação, sensibilidade dolorosa, atrofia muscular Sinais radiográficos: áreas radiotransparentes e alteração morfologica de cabeça e colo femoral / fratura epifisária e artrose. LUXAÇÃO PATELAR Perda de relação articular congênita (geralmente) ou traumática. Acomete principalmente raças de pequeno porte Sulco troclear: arrasamento ou ausente. Diagnostico radiográfico: Luxação intermitente / não da para identificar grau RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL Deslocamento da tíbia cranial em relação ao fêmur devido ao rompimento do nervo cranial Sinais radiográficos: Deslocamento do sesamoide do poplíteo Causa mais comum de claudicação e DAD (artrose) pode ser uni ou bilateral e lesão ligamentar parcial ou total DISPLASIA COXOFEMORAL Doença multifatorial e poligênica, com alto índice de hereditariedade Diferentes graus de lassitude articular permitindo a subluxação da articulação coxofemoral numa fase precoce da vida do animal originando diferentes graus de arrasamento acetabular e espessamento da cabeça femoral, culminando em doença articular degenerativa secundária Causa: Pode estar relacionado a fatores nutricionais (hiper alimentação/obesidade) e ambientais (piso liso) ou hereditariedade e geralmente pode ocorrer osteoartrose Maior incidência em gatos de pelo longo e cães de raças grandes e crescimento rápido: Pastor Alemão, Labrador, Golden Retriever, Rotweiller Diagnostico :anamese e exame físico Diagnostico definitivo: Exame Radiográfico (Raio-x). Projeção Coxo-Femoral, O diagnostico definitivo é dado somente a partir dos 24 meses, apenas os cães da raça Pastor Alemão podem ser a partir dos 18 meses Maior incidência em gatos de pelo longo e cães de raças grandes e crescimento rápido: Pastor Alemão, Labrador, Golden Retriever, Rotweiller Avaliação do exame radiográfico: No exame radiográfico normal a Fossa acetabular deve encobrir mais de 50% da cabeça do fêmur , articulações congruentes e o ângulo entre a diáfise e colo femoral aproxidamente 130° >>> Alterações indicam possível displasia Mensuração do ângulo de Norberg: Traçar uma reta entre os dois centros das cabeças femorais e traçar outra reta que rangencie o acetábulo maior ou igual a 105° = normal 100° = Grau C 95° = Grau D 90° = Grau E Graduação da DCF e aspectos radiograficos: Grau A – Articulações coxofemorais normais (H. D. –): Cabeça femoral e acetábulo congruentes, borda acetabular dorsal pontiaguda Grau B – Articulações coxofemorais próximas da normalidade (H. D. +/–): Cabeça femoral e acetábulo ligeiramente incongruentes, BAD limítrofe Grau C – Displasia coxofemoral leve (H. D. +): Cabeça femoral e acetábulo incongruentes, ligeiro achatamento da borda acetabular cranial , pequenos sinais degenerativos Grau D – Displasia coxofemoral moderada (H. D.+ +) Evidente incongruência entre cabeça femoral e acetábulo, achatamento da borda acetabular cranial, sinais degenerativos Grau E – Displasia coxofemoral grave (H. D. + + +) Incongruência entre a cabeça femoral e acetábulo com sinais de Sub-luxação, evidente achatamento da borda acetabular cranial, sinais degenerativos. Aspectos Radiográficos Gerais: - Incongruência Articular, - Arrasamento Acetabular, - Osteoartrose secundária à displasia coxofemoral (sinais de degeneração) (Remodelamento cabeça e colo femoral, Osteófitos periarticulares, Linha de Morgan: enteseófitos no aspecto caudal do colo femoral) COLUNA VERTEBRAL Disco vertebral: estrutura cartilagínea que não aparece no raio-x A coluna possui articulações fibrocartilagíneas e sinoviais As vertebras possuem 2 processos articulares e 2 processos transversos cada Até T-10 apresentam processo transversos em sentido clinal (caudal) e a partir da T-11 anti-clinal (cranial) devido há essa mudança entre essas vertebras a uma redução fisiológica dos espaços intervertebrais C1 e C2 (atlas e Axis) não possuem disco vertebral e ligamento opical alar transverso dorsal, sua conexão e feita pelo processo odontóide / S1, S2 e S3 são fusionadas (Osso Sacro), animais que não tem o sacro fusionado sugerem intabilidade ESPONDILOSE (BICO DE PAPAGAIO) Proliferação óssea nas margens dos corpos vertebrais podendo ser ventrais, dorsais e laterais Laterais: compressão da raiz nervosa ,causam redução dos forames (essas somente são visuzalizadas na Ventro-Dorsal Dorsais: compressão da medula espinhal Ambas geralmente estão associadas a espondilose deformante (associada à ponte óssea) Esclerose da face articular: espondilose lateral HERNIA DE DISCO INTERVERTEBRAL Incidência em animais na faixa de 5,7 e 8 anos em raças não condrodistróficas Raças condrodistroficas (incidência): Daschund 60-80% dos casos: entre T11 e T12, T12 e T13 e T13 e L1 devido ao canal medular ser mais estreiro Disco intervertebral calcificado: perde amortecimento e há redução de tamanho do espaço interverbral / Animal paralisado é sinal de Extrusão do disco Uma calcificação de disco se torna uma hérnia de disco Extrusão (Hasen Tipo I) < esta se apresenta de forma mais aguda em relação a protusão Protusão (hasen Tipo II) Extrusão: O anel fibroso do disco rompe e o conteúdo puposo se desloca no sentindo da medula comprimindo-a. Animal paralisado é sinal de Extrusão do disco. Nem sempre o material estará minerilizado então não é possível sua visualização no Raio-x e quanto menos mineralizado mais chance de que ele “ande” no canal = ex: um disco se rompe na L-1 e pode se deslocar até a L-3 Protusão : Abaulamento do anel fibroso com deslocamento dorsal , pode virar uma extrusão. Aspectos radiográficos: Diminuição do espaço e forame intervertebral, calcificação dos discos intervertebrais em graus variados , material do disco em canal vertebral e osteofitos e esclerose das faces O exame contrastado pode ser indicado e denomina-se: Mielografia (exame constrastado do canal vertebral) procedimento: é injetado contraste no espeço sub-aracnoideo cervical ou lombar / se o contraste não fluir (parar em algum ponto) geralmente é onde esta ocorrendo o problema/compressão (pode parar antes da compressão se houver edema) ESPONDILOMIELOPATIA CERVICAL /ESPONDOLOLISTESE (SINDROME DE WOBBLER ) Instabilidade na região cervical caudal C5 -C6 ou C6 -C7 Incidencia em animais adultos e jovens (3 a 5 anos) e de raças de grande porte : Rotweiller, Doberman, Dogue Alemão / em equinos C2, C3 e C4 Etiologia Multifatorial Aspectos radiográficos: Deslocamento dorsal de um corpo vertebral em relação ao outro, diminuição do espaço intervertebral , doença do disco (diminuição do espaço hérnia e calcificação de disco) CAUDA EQUINA Raízes e nervos espinhais lombares, sacrais e caudais lozalizados a partir da porção terminal da medula espinhal Manifestações clinicas e neurológicas devido a compressão ou pinçamento das estruturas que compõe a cauda equina Diagnostico: Ressonância ESTENOSE LOMBOSSACRA Cães machos de grande porte (pastor alemão) Causas: traumas, infecções, neoplasias, anomalias congênitas, doença degenerativa do disco intervertebral Aspectos radiográficos: instabilidade lombossacra, estenose canal vertebral, espondilose ventral/dorsal, esclerose das faces vertebrais e processos articulares VERTEBRAS DE TRANSIÇÃO Quando um corpo vertebral assume características de outra vertebra do seguimento anterior ou posterior dele Muito comum S1 com aspecto de lombar, ou L7 com aspecto de sacra (cauda equina) Toda vertebra de transição predispõe a um processo degenerativo HEMIVÉRTEBRA Alteração morfológica do corpo vertebral com aspecto de cunha Corpo vertebral mal formado / Ossificação ou união incompleta dos centros de crescimento Acomete (quase que somente) animais Braquiocefalicos >>> BULLDOG Geralmente desenvolvem hérnia caudal á hemivertebra Aspectos radiográficos: cifose ou lordose (LL), escoliose, proliferação, e aumento ou diminuição dos espeaços intervertebrais . DISCOESPONDILITE Infecção e inflamação do disco intervertebral e osteomielite das vertebras correspondentes Etiologia: Bruscella (em ares rurais), inalação de corpo estranho, infecção secundária de outro local. Fase aguda: lise das faces articulares e corpos vertebrais , alargamento do espaço intervertebral Fase crônica: esclerose das faces articulares dos corpos vertebrais, colapso do espaço intervertebral, espondilose ESPONDILITE Processo inflamatório do corpo vertebral que pode ou não ter infecção. Aspectos radiográficos: proliferação periostal irregular , mais frequente em porção lateral e ventral do corpo vertebral Espondilose: Proliferação óssea nas margens dos corpos vertebrais Espondilite: Processo inflamatório do corpo vertebral que pode ou não ter infecção. Discoespondilite: Infecção e inflamação do disco intervertebral e osteomielite das vertebras correspondentes Fratura: Solução da continuidade óssea Luxação: perda total da relação articular entre dois ossos Sub-luxação: perda parcial da relação articular entre dois ossos Articulação: União de dois ou mais ossos feita por um tecido Interlinha radiográfica: faces articulares (osso subcondral) + espaço articular (constituem uma articulação) EXAME RADIOGRÁFICO EM EQUINOS Os equinos são radiografados em estação (em pé) TÉCNICA DE OXSPRING: DP (Dorso-palmar) e LM (latero-medial) Nesse posicionamento é possível a visualização da falange distal e do osso sesamóide PROJEÇÃO SKYLINE: Permite que o osso do navicular fique livre de sobreposições com o membro recuado PROJEÇÕES OBLIQUAS: mostrar ossos sobrepostos normalmente: Sesamóide Lateral: DL-PaMO / Sesamóide Medial: DM-PaLO OSSIFICAÇÃO DAS CARTILAGENS ALARES Há proliferação nas cartilagens com aspecto de “chifre” Diagnostico: Geralmente é um achado decorrente de uma claudicação, não sendo essa a causa da mesma. FRATURA Biomecânica da fratura: Tensão grande sobre o osso > hiperextensão > fratura Causa: esforço na competição ou trabalho ocasionando fraturas obliquas na falange distal Projeção obliqua: angular ***LAMINITE Multifatorial – causa isquemia associada a processo inflamatório na região dorsal falangiana distal Tem incidência maior em membros torácicos e acometimento bilateral Aspectos Radiográficos: Rotação da falange distal no sentido solear, perda do paralelismo entre a parede do casco e a falange distal, fraturas marginas patológicas. osteopenia do digito, desolamento do corion, desmineralização difusa, fraturas marginais patológicas . Diagnostico: Projeção Latero-Medial ***SINDROME DO NAVICULAR Acomete cavalos esportivos devido a repetição do exercício/trauma constante causando isquemia (falta de irrigação sanguínea) Aspectos radiográficos: osteólise e esclerose (aumento dos forames?) Diagnostico: Projeção > Técnica de Oxspring / Dorso Palmar e Latero Medial ProjeçãoSkyline?? RING BONE – OSTEOARTROSE INTERFALANGIANA PROXIMAL Aspectos radiográficos: Proliferação periostal, formação de osteofitos, esclerose e diminuição do espaço articular Projeção: latero medial e Dorso Palmar ***DOENÇA METACARPIANA DORSAL Fraturas incompletas (lesões dorsais) e fraturas osteocondrais (mais frequentes em articulação radiocarpica) Aspectos radiográficos: reação osteoproliferativa / fratura cortical incompleta. Projeção: obliquas Metacarpofalangianas: Sesamóide Lateral: DL-PaMO (dorso lateral – palmaromedial) Sesamóide Medial: DM-PaMO (dorso medial – palmaromedial) Metatarsofalangianas: DL-PlMO e DM-PlMO (plantaromedial) SESAMOIDITES Processo inflamatório do osso por esforço que acomete membros torácicos e pélvicos Projeções obliquas EXOSTOSE (sobreosso) Recorrente em metacarpo Aspectos radiográficos: reação periostal osteoproliferativa projeções: obliquas OSTEOCONDRITE DISSECANTE (OCD) Distúrbio no processo de ossificação endocondral (osso em desenvolvimento)– envolve cartilagem metafisária e cartilagem articular (hialina) é hereditária , multifatorial, associada a crescimento rápido e supernutrição Cães: Articulação escapulo-umeral Equinos: Articulação Tibio-társica (crista dorsal da tíbia) e femorotibiopatelar (acomete tíbia e pode acometer o talus) Aspectos radiográficos: destacamento ósseo, linha radiotransparentes Projeção: caudo cranial e latero medial SINDROME DE WOBBLER Instabilidade na região cervical caudal C3 e C4 (equinos) Aspectos radiográficos: Deslocamento dorsal de um corpo vertebral em relação ao outro, diminuição do espaço intervertebral , doença do disco (diminuição do espaço hérnia e calcificação de disco)
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