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N2 Resumo - Laboatório - Clinica Complementar ao Diagnóstico I

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LABORATÓRIO CLÍNICO
URINÁLISE 
FISIOLOGIA RENAL
Túbulo contorcido proximal (65%): reabsorção de Água, Aminoácidos , Bicarbonato, Cálcio, Cloro, Fósforo ,Glicose e Sódio 
Alça de Henle: Água e Sódio
Túbulo contorcido Distal 25%: Hidrogênio (H+), Potássio, Cálcio e tem influência da aldosterona
Túbulo coletor: Água, Bicarbonato e Potássio, ação do ADH
Função do Rim: Filtração Glomerular, Reabsorção de água, proteínas e eletrólitos, excreção de compostos nitrogenados, hematopoiese, controle da pressão arterial (SRAA), Vitamina D, degradação de hormônios, equilíbrio ácido-base.
A unidade funcional do rim é o néfron e qualquer comprometimento deste irá comprometer o rim, gerando problemas.
			URINÁLISE
É o exame de urina, utilizado para diagnosticar patologias como diabetes e insuficiência renal, monitorização de enfermidades e acompanhamento de tratamentos.
Métodos de Coleta:
1- Micção Natural: É o melhor método pois não estressa o animal, porém o menos viável. Vantagens: Procedimento não invasivo e sem risco de contaminação para o animal. Sempre desprezar os primeiros jatos . Desvantagens: difícil em cães pequenos esperar a vontade do animal e problemas de alterações inflamatórias ou neoplásicas do TUI
2-Cateterismo (Sondagem): Introduzir a sonda no pênis ou vulva do animal, ir até o final da sonda para coletar a urina. Vantagens: facilidade em machos, cães pequenos e médios, vesículas com discreta a moderada quantidade de urina. Desvantagens: carrear o TUI podendo causar lesões na uretra.
3- Cistocentese: Punção da bexiga através da parede abdomino-pélvica. Vantagens: é o melhor método para cultura, rápido e pode ser guiado por US. Desvantagens: vesícula deve estar cheia, problemas com animal agitado, desconforto do proprietário.
Acondicionamento:
- Frasco âmbar / - Primeira urina 
- Amostra recente ( 2h ) / Temperatura ambiente: O exame deve ser realizado o mais rápido possível pois na urina há componentes que se degradam com o armazenamento outros que podem aumentar, alterando o resultado do exame. Alguns compostos, em contato com o oxigênio, se cristalizam, formando cristais que podem ser confundidos com cálculos.
- Conservar a temperatura refrigerada (2 a 8°C): Se o exame não for realizado imediatamente (em 2h), o frasco de urina deve ser envolvo com papel alumínio, pois a luz pode formar ou degradar cristais. Feito isso armazenar o frasco em geladeira ou isopor com gela seco ou aritificial em 2 a 8°C por até 8h
- Antes de fazer o exame deixar retornar a temparatua ambiente
- Temperaturas inferiores a refrigeração elevam a densidade e pode degradar os constituintes.
A técnica laboratorial do exame de urina é dividida em três etapas.
Exame físico:  observar as características da urina, como coloração, cheiro, quantidade, aspecto (límpido ou turvo) e densidade.
Exame químico: avalia a presença ou ausência de substâncias químicas, podendo ser indicativo de patologias. Esse exame é feito através de reação química.
Exame de sedimento:  observar partículas na urina como cristais, muco e bactérias.
EXAME FÍSICO:
- Volume: quantidade de urina excretada depende da dieta, ingestão de liquido, umidade relativa do ar, desidratação, entre outros.
O volume ideal para realizar o exame é 10 ml.
Poliúria : urina diluída – densidade baixa / Oligúria: urina concentrada – densidade elevada
- Cor: deve ser associada a densidade. A cor de urina ideal é AMARELO CITRINO (referencia) podendo variar de amarelo palha ao âmbar.
Amarelo Palha : urina muito diluída, densidade baixa (hipo ou isostenúria), pode ser causas de ingestão excessiva de agua, doença renal terminal, diabetes insipidus, piometra. 
*Hipostenúria: densidade menor que 1,008*
Amarelo Ouro ou Âmbar: urina concentrada e com densidade elevada. 	Presença de bilirrubina. Ex: febre, desidratação, diminuição da ingestão, nefrite aguda, nefrose toxica.
Avermelhada: presença de hemácias: hematúria, hemoglobinúria, mioglobinúria.
Esbranquiçada: Excesso de fosfato triplo ou secreção purulenta
Cor de “Coca-Cola”: indica necrose, tem odor pútrido.
-Aspecto: 
Pode ser límpida ou turva.
Cães e gatos: deve ser límpida. 
A urina turva indica hematúria, piúria, cristalúria e/ou bacteriúria. 
Equinos: frequentemente turva, devido à presença de carbonato de cálcio (dieta herbívora) e muco. 							*piúria: presença de pus na urina*
- Odor: deve ser característico de cada espécie, 
Normal: Sui Generis. 
Aliáceo: dieta carnívora
Pútrido/fétido: indica necrose tecidual
Amoniacal: infecção bacteriana
Adocicado: indica presença de corpos cetônicos/ diabetes mellitus e acetonemia da vaca.
- Densidade: A densidade é um teste para avaliar a capacidade de diluição e concentração renal. A perda dessa habilidade é o primeiro sinal de doença tubular renal.
É o principal exame físico. Feito com o refratômetro, indicador muito útil da habilidade de concentração renal. A densidade em pacientes saudáveis ira variar de acordo com a hidratação corporal e o consumo de líquidos. Deve-se tomar cuidado, com a glicosúria, administração de manitol, contraste radiográfico. Pois com aumento marcante na glicose ou proteína na urina, a densidade pode estar aumentada, e isto pode conduzir a uma interpretação de que o paciente possui habilidades de concentração melhor do que realmente tem. 
HIPOSTENURIA: entre 1,001 e 1,007
ISOSTENURIA: entre 1,008 e 1,012
URINA MINIMAMENTE CONCENTRADA: Cães: 1,013 e 1,030 / Gatos: 1,013 e 1,035
HIPERSTENURIA: Cães: maior que 1,030 Gatos: maior que 1,035
EXAME QUÍMICO:
- pH : a alimentação que determina o pH. Se o pH do sangue estiver alterado, consequentemente alterará o da urina, então a alteração no pH indica mais uma alteração sistêmica do que um processo localizado. 
Animais com dieta carnívora (e de cerais) tende do acido para o neutro : 5 -7,5
Animais com uma dieta a base de vegetais tende do neutro ao alcalino: 7,5 -8,5
pH Alcalino: demora na analise de urina, infecção bacteriana que degrada a uréia em amônia, administração de alcalinizantes (bicarbonato de sódio), alcalose respiratória/metabólica.
pH Ácido: agentes acidificantes (acido ascórbico) cetoacidose diabética, febre (catabolismo proteico), acidose respiratória/metabólica e dieta rica em carne.
- Glicose Ausente em uma analise de urina normal não devem ser apresentados índices de glicose, pois ela é totalmente absorvida pelos túbulos contorcidos proximais.
Glicosúria associada a hiperglicemia: diabetes mellitus, pancreatite aguda, HAC, tratamento com glicose, stress (gatos), administração de fluido glicosado.
Glicosúria não associada com a hiperglicemia: glicosúria renal primaria, IRA com severa lesão tubular, síndrome de Fanconi.
- Corpos Cetônicos : Ausente Normalmente isento na urina, é produzido pela quebra de ácidos graxos (metabolismo da gordura)presença de acetona, acetoacetato ou betahidroxibutirato (não detectado pela fita).
Associado a hiperglicemia: diabetes mellitus, cetoacidose metabólica.
Associado a hipoglicemia: acetinemia da lactação em bovinos, toxemia da prenhez em ovinos.
- Bilirrubina: Ausente ou pouco quantidade em densidade elevada .Interpretada juntamente com a densidade, deve ser ausente ou em pouca quantidade em densidade levada. 
A presença de bilirrubina na urina indica hepatopatias como hepatite infecciosa canina, leptospirose, neoplasias. Deve-se pela obstrução de vias biliares como colestases intra e extra hepáticas.
- Sangue Oculto: Ausente O sangue oculto pode se apresentar em três formas: hemácias, hemoglobina e mioglobina. Para diferenciar hemoglobinúria de hematúria deve centrifugar a amostra. E pra diferenciar a hemoglobinúria da mioglobinúria fazer o teste de CK (creatina quinase, deve estar aumentada quando tem lesão muscular) e AST.
Hematúria: problemas de hemostasia, CID, trauma, neoplasias, infecção entre outras.
Hemoglobinúria: hemólise intravascular ou lise de hemácias na urina pelo pH alcalino, urina diluída.
Mioglobinúria: miopatias traumáticas ou toxicas (veneno de cascavel)Dosagens não utilizadas nas fitas: urobilinogênio, densidade, nitrito e leucócitos (principalmente em gatos).
- Proteínas: Normal até 1 + (em densidade normal) deve ser interpretada com a densidade e outros dados clínicos e laboratoriais, pelos métodos usuais a quantidade normal de proteína na urina é muito pequena, o grau de proteinúria não é necessariamente proporcional à severidade do processo patológico.
Nem toda proteína é filtrada (ex: albumina, alto peso molecular), já as proteínas de baixo peso molecular são reabsorvidas.
>>> A avaliação da proteinúria deve sempre levar em consideração a DEU (Densidade Específica Urinária), uma proteinúria discreta (1+ ou 30 mg/dL) em uma urina com DEU 1010 significa uma perda proteica muito maior do que em uma urina com DEU 1030. 
**PROTEINA URINÁRIA X CREATININA URINÁRIA (PU:CU)
Nomal: < 0,2
Suspeito: 0,2 – 0,4
Proteinúria Significante: > 0,4 (gato) e > 0,5 (cão)
A proteinúria pode ser classificada em : Pré-renal, renal e pós renal.
- Pré-renal: Densidade elevada, proteína circulante aumentada sem sedimento ativo.
- Renal: Densidade baixa.
- Pós-renal: Densidade elevada, proteína circulante baixa e tem sedimento ativo.
ORGANOGRAMA:
Sedimento Ativo? Sim: Pós-Renal
>> Não: Proteína Sérica?
Normal ou baixa: Renal
Elevada: Pré-Renal.
- Sedimento
Hemácias: 1-5 por campo de 400x (células sem núcleo)
Leucócitos: 1-5 por campo de 400x (célula nucleada, forma de lua cheia de cratera)
Cilindros: Ausentes Para ter a formação desses cilindros a concentração de proteina deve ser alta e o pH acido. Eles não se formam em baixas densidades ou em pH alcalino.
- Hialinos (muco proteínas e proteínas): geralmente associados a proteinúria.
- Hemáticos (muco e hemácias): indica presença de hemácias
- Leucocitários (muco e leucócitos): cilindros cheios de células inflamatórias
- Epiteliais (muco e restos celulares): proteínas com células do epitélio renal, semelhante a presença de células isoladas, indicam inflamação renal ou neoplasias.
- Granulosos (muco e diferentes estruturas): proteínas advindas de material genético e restos de células dos túbulos renais que estão degenerando. Indicam degeneração celular, necrose de células tubulares.
- Céreos: são cilindros antigos, faz tempo que estão no túbulos renais, indicam uma fase final de degeneração tubular e uma lesão tubular crônica.
- Cristais: cristalúria
fosfato triplo (fosfato amoníaco magnesiano ou estruvita): formado em pH alcalino, comum em cães.
Oxalato de cálcio: formado em pH acido, comum em gatos.
Biureto de Amônio: doença hepática (dálmata e buldogue), shunt-porto sistêmico (comum em York Shire)
Carbonato de cálcio: comum em herbívoros.
- Parasitas: Dioctophyma renale ou capilaria.
AZOTEMIAX UREMIA
Azotemia: Aumento nas concentrações séricas de uréia ou creatinina por afecções pré-renais, renais e pós-renais.
Uremia: Síndrome clínica da insuficiência renal junto com sinais clínicos (PU, PD, anemia arregenerativa, vômitos, perda de peso, entre outras)
Classificação da Azotemia
-Cão: 
Obstrução/trauma em vias urinárias? Sim: Pós-Renal
>>> Não: Densidade Urinária?
<1.030 (baixa): Renal
>1.030 (alta): Pré-renal
- Gato
Em gatos os valores de densidade devem ser menor que 1.040 para renal e maior que 1.040 para pré-renal
ELETÓLITOS
Hiponatremia: concentração de sódio baixa
Hipernatremia: concentração de sódio elevada
Hipocalemia: baixa concentração de potássio
Hipercalemia: elevada concentração de potássio
Ao mensurar concentração sérica do cálcio deve-se avaliar albumina e proteína total séricas
Hipocalemia: baixa concentração de cálcio
Hipercalcemia: alta concentração de cálcio
Fosforo tem interação com o cálcio
Hipofosfatemia: baixa concentração de fósforo
Hiperfosfatemia: alta concentração de fósforo
HEPÁTICO
Metabolismo e síntese
– Proteínas: maioria das proteínas como ALBUMINA, fatores de coagulação (como fibrinogênio) e globulinas
– Carboidratos: armazenamento da glicose em forma de glicogênio hepático
– Lipídios: produz triglicerídeos, colesterol e lipoproteínas
• Armazenamento: glicogênio, triglicerídeos, ferro, cobre
• Excreção: BILE (auxiliar na digestão
• Remoção – “limpeza: SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR através das Células de Kupffer (macrófagos hepáticos) / Remoção de células danificadas (eritrócitos, leucócitos,plaquetas), micro-organismos e endotoxinas do sangue / Metabolismo e excreção de drogas
AVALIAÇÃO DO FÍGADO
Determinar atividade das enzimas hepáticas:
ALT e AST : Marcadores de necrose (enzimas de extravasamento)
GGT e FA: Marcadores de Colestase (enzimas de indução)
ALT: alanina aminotransferase, aproximad. 12 horas após a lesão com pico em 48h (cão e gato)
AST: aspartato aminotranferase (gatos e grandes)
FA: Fosfatase Alcalina (cão e gato) 
GGT: Gama-glutaramiltransferase (gatos e grandes)
GGT e FA em gatos e só FA em cães
Avaliação da capacidade de síntese , metabolismo e excreção hepáticos:
Albumina e Bilirrubina / Ureia, Glicose, Proteína total, acidos biliares, tempo de coagulação
Mebolismo da bilirrubina: quebra da hemácia libera hemoglobulina> ferro + rubina > ferro se desliga e vai para uma nova hemácia > e a rubina vira biliverdina > bilirrubina indireta que é lipossolúvel não se misturando então com o plasma (agua) > se junta com albumina que e hidrossolúvel> circulação > hepatócito> junta acido glucoronico > bilirrubina direta > vesícula biliar.
CLASSIFICAÇÃO DA ICTERICIA
Pré-Hepática: anemia, aumento da bilirrubina: (acentuada hemólise)
Hepática: aumento de ALT e AST (lesão no hepatócito)
Pós-Hepática : Aumento de FA e GGT (obstrução ductos biliares, colestase por pedra na vesícula ou pancreatite , neoplasia duodenal e parasita hepático)
DOSAGEM DE ACIDOS BILIARES
Deve-se fazer duas dosagens : 1ª (dosagem basal) com 12 horas de jeju alimentar e 2ª dosagem após duas horas da alimentação gordurosa (ração em lata). 
Na primeira dosagem e normal valores altos, mas na segunda dosagem só apresentará valores elevados se houver alteração hepática
MELHOR MÉTODO PARA IDENTIFICAR SHUNT
DOSAGENS
DOSAGEM DE ALBUMINA SÉRICA A concentração sérica de albumina tende a estar diminuída (hipoalbuminemia) na insuficiência hepática crônica, levando à formação de edema e/ou ascite. (Excluir perdas pelo intestino e rins).
 DOSAGEM DE COLESTEROL E TRIGLICÉRIDES SÉRICOS As concentrações séricas de colesterol e de triglicérides podem aumentar em algumas hepatopatias (hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia, espectivamente). Porém, isso também pode ocorrer em outros distúrbios orgânicos (e.g., endocrinopatias).
 DOSAGEM DE GLICOSE SÉRICA Pode haver diminuição do nível sérico de glicose (hipoglicemia) quando >75% da massa hepática estiver lesada (por diminuição da gliconeogênese e da depuração da insulina)
ERITROGRAMA
Elementos Celulares: Hemácias, Leucócitos e Plaquetas / plasma e Gases
Hematopoiese: formação e maturação de células do sangue (epífise dos ossos longos e chatos). Pode ocorrer produção extramedular no fígado, baço e linfonodos. Em fetos a hematopoiese ocorre no fígado e baço.
Celulas tronco dão origem a todas as celulas / anemia estimula produção de hemácias (rim > eritropoietina, medula, celula tronco)
*mielografia: exame de imagem da medula espinhal.
*mielograma: exame laboratorial da medula óssecoletar celulas hematopoietica.
PROTEÍNA TOTAL
Para interpretar a proteina total precisamos das frações que são: albumina + globulina
Proteina Total elevada = Hiperproteinúria: provável aumento de globulina = desidratação (precisa das frações para confirmar) Leishmaniose e Erliquiose 
Plaqueta: é um fragmento da celula do megacariocito que fragmenta seu citoplasma formando a plaqueta
ERITROGRAMA
- Coleta: Fase pré-analitica, a que causa mais comprometimento da amostra.
Conter animal adequadamente (evitar estresse) / Antissepsia correta / Colher sangue lentamente para não causar hemolise.
Garrote de 2-3minutos no maximo para não causar alteraçãono exame.
- Anticoagulantes: EDTA: recomendado para rotina hematológica, porque não interfere na morfologia celular. / Heparina: Altera a morfologia celular.
Armazenamento: de 2 a 8 horas (se ultrapassar mandar exame e esfregaço)
Esfregaço: 
1º: Pegar o tubo com a amostra identificada no homogeneizador e preencher um tubo capilar com o sangue dessa amostra 
2ª Pingar 2 a 3 gotas no terço inicial da Lâmina, com uma lamina extensora treinar e encosta-la nas gotas de sangue até preenche-la e puxo para trás fazendo o esfregaço com borda e cauda
3ª Corar no corante Panótico que é um corante rápido nos 3 tubos por 30 segundos cada, esperar a lamina secar e observar no microscópio
>>> Na solicitação do exame é necessário adequada identificação da amostra, rótulo no frasco de colheita, ficha contendo nome do animal, nome do proprietario, espécie, raça, idade, sexo, hora da coleta, diagnóstico provisório, tratamento, histórico clinico resumido, nome e assinatura, CRMV do requisitante e do examinador.
O eritrograma compreende: Número total de hemacias, Concentração de hemoglobina, Hematocrito (volume globular), VCM, CHCM, HCM, Proteínas plasmáticas, Reticulocitos, Observações no esfregaço sanguineo (anicitose, hemoparasita, policromasia e etc).
***Hematocrito: é o volume globular, é a porcentagem de eritrócitos no sangue, feito dentro de um tubo capilar e colocado na centrifuga.
Técnica: Pegar tubo com a amostra identificada no homogeneizador, preencher um capilar com o sangue da amostra, selar com o Bico de Bunsen, colocar para centrifugar na microcentrifuga onde o plasma e o sangue serão separados pelo buffycoat (leucocitos e plaquetas=esbranquicados), e comparar valores com a tabela de medidas
PROTEINA TOTAL= Quebrar o capilar, descartar a parte com hemácias e utilizar a parte com plasma , pingando uma quantidade no refratômetro que dará o resultado
OBS: A diferença entre o soro e o plasma é que a Poteina Total do Plasma (11) tende a ser maior do que a do soro (10), porque a do soro consome fibrinogênio (fatores de coagulação) que é transformado em fibrina para coagular o plasma.
Contagem de hemácias/plaquetas/hemoglobina: contadores automáticos ou manual com a câmara de Newbauer
Numeros Hematimetricos:
Ht = hematócrito
Hb = Hemoglobina
He =Hemacias
VCM: Volume Corpuscular Médio (mede o tamanho das hemácias)
Cálculo: VCM = Ht x 10 / He = μ³
Hematocrito x 10 divido por hemacias
HCM: Concentração de Hemoglobina Média (mede concentração de hemoglobina)
Cálculo: HCM = Hb x 10 / He = yy
Hemoglobina x 10 dividido por Hemácias
CHCM: Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média
utiliza hemoglobina e hematócrito, sendo mais seguro, se HCM e CHCM estiverem, diferentes considerar o CHCM
Cálculo: CHCM= Hb x 100/ He = %
Hemoglobina x 100 dividido por Hemácias
Anemia: baixa de hematócrito e hemácias
CLASSIFICAÇÃO DAS ANEMIAS
1ª CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA
VCM = Normocítica (normal) , Microcitica (baixa/velhas) e Macrocitica (alta/jovens)
CHCM = Normocromica (normal), Hipocromica (baixa) e Hipercromica (alta / não existe fisiologicamente, geralmente relacioanada com hemolise)
2ª REGENERATIVA OU ARREGENERATIVA
Anemia regenerativa tem resposta da medula e a arregenerativa não tem resposta da medula
A única forma de afirmar se é regenerativa ou não é através da contagem de reticulocitos
Anisocitose: diferença de tamanho das hemácias(hemácias maiores ou menores que o normal)
indicadores de tentativa da resposta da medula / leve + moderada ++ ou intensa +++
Policromasia: tom azulado pois e jovem com RNA (que tinge de azul no corante n rosa)
Corpusculo de Howell Jolly: resquício de nucleo (defeito de maturação)
Poiquilocitose: alteração na forma das hemácias (bicôncava)
Azul de Metileno ou Cresil brilhante possível corar os agregados de RNA
Os reticulocitos são os que possuem agregados de RNA
Reticulocitos: hemácias jovens, saíram da medula em no máximo 3 dias e por isso apresentam agregados de RNA
Contagem de reticulocitos relativa: contar 1000 hemácias, identificar a quantidade e tirar a porcentagem ex: 1000 hemacias, 10 reticulocitos = 10%
Contagem numero total de reticulocitos: Numero total = % de reticulocitos x numero de hemácias
Contagem de reticulocitos corrigida
CCR = HT (%) x contagem de reticulocitos total / Ht da espécie (45 cao e 37% gato)
porcentagem de hematócrito x contagem de reticulocitos total divido por 45% ou 37%
ex 10x10/45 = 2.2
>1% no cão = regenerativa
>0,4% em gatos (reticulocitos agregados)= regenerativa
>> Agregados: saiu a mais de 3 dias da medula
Pontilhados: saiu há mais de 15d (indica resposta mas parou)
Policitemia: É o aumento do numero de eritrocitos circulantes acima dos valores normais. Está classificada em policitemia absoluta (primária ou secundária) e relativa.
Analise do esfregaço:
Modificações eritrocitarias:
Anisocitose: diferença patologica de tamanho das hemacias. Quanto mais grave a anemia, maior é a ocorrencia de anisocitose. 
Macrocitose: predominancia de hemacias grandes, São hemacias jovens, recém produzidas.
Microcitose: predominancia de hemacias pequenas (velhas), ocorre em anemias cronicas, principalmente em ferropriva. È fisiologica em animais idosos da raça Akita.
Poiquilacitose: alterações morforlogicas indistintas da forma da hemacia.
Corpusculos de Howell-Jolly: inclusões esfericas de restos celulares. Consiste em uma resposta da medula ossea ao estado anemico, função esplenica reduzida, usode glicocorticoides em cães.
Metarrubricitos: eritrocitos imaturos nucleados. Indicam anemia regenerativa, doenças mieloproliferativas e neoplasias.
Corpusculos de Heinz: estruturas redondas na membrana interna do eritrocito, comum em gatos.
Rouleaux: hemácias empilhadas, ocorrencia normal em equinos sadios, desidratação ou inflamação nas demais especies.
Aglutinação: aglomeração espontanea dos eritrocitos, ocorre em doenças autoimunes ou transfusoes imcompativeis, devido a presença de anticorpos contra hemacias, anemia hemolitica.
Parasitas: podem ocorrer dentro ou na superficie dos eritrocitos.
POIQUILOCITOSES:
Acontócito: alterações fígado e baço
Esquisocito: anemia grave
Corpusculo de heinz: oxidação hemoglobina anemia oxidativa
Ecentrocito: renal em fase grave
Esferocito: anemia imuno mediada
Como saber se a hiperproteinuria e por desidratação: fazer fração de proteinas totais: hemoglobina + albumina 
LEUCOGRAMA
É a contagem diferencial dos leucocitos.
Leucocitos são celulas nucleadas, presentes no sangue circulante. São incolores, dotados de movimentos ameboides, fazem fagocitose e diapedese. Estão relacionados com as defesas celulares e imunocelulares do organismos. Os leucocitos estã divididos em dois grupos:
Granulocitos: 5-7 dias para sua produção
Neutrofilos: representam a primeira linha de defesa celular contra invasão de micro-organismos, sendo dotados de notável atividade fagocitaria. Nucleo Polilobulado. Ficam na corrente sanguinea de 4-12h depois vão para os tecidos onde ficam de 5 a 6 dias. (*escalonamento maturativo: mielocito, metamielocito, segmentado e bastonete)
Eosinofilos: as granuloações são coradas pelos corantes acidos, como a eosina. Apresentam atividade fagocitária, porem não tão acentuada quanto a dos neutrofilos. Atuam principlamnete quando ocorre a degranulação de mastocitos e basofilos, estão ligados a reações aleergicas e parasitarias (vermes).
Basofilos: parecem estar envolvidos em reações de hipersensibilidade imediata.
Agranulocitos: 
Linfocitos: tem a função de defesa adquirida. Imunidade humoral e celular.
Monocitos: são celulas de defesa maiores, apresentam ação fagocitaria, são capazes de atravessar paredes dos vasos e ir para os tecidos onde se tornam os macrofagos. São celulas apresentadoras de antigenos.
Neutrofilia: fisiologica, corticoesteroides, inflamação, infecção, enfermidades imunomediadas, leucemia.
Neutropenia: Infecção aguda (bacteriana, viral), erliquiose, farmacos, radiação.
Eosinofilia: parasitismo, hipersensibilidade, doençaseosinoficlicas especificas, lesão tecidual.
Eosinopenia: corticoides, inflamação aguda.
Basofilia: dirofilariose, hipersensibilidade, parasitismo intestinal (ancilostomiase)
Basopenia: sem significado (não ter muito é normal)
Monocitose: corticoesteroides (cães), inflamação, necrose tecidual, processos supurativos, infecções cronicas (granulomatosas), leishmaniose.
Monocitopenia: sem importância.
Linfocitose: Fisiologica, vacinação recente, leucemia, infecções cronicas.
Linfopenia: corticoesteroides, infecção viral, processos inflamatórios agudos, fármacos.
*Compartimento Marginal = compartimento circulante, o mesmo numero de leucocitos na parede dos vasos e na circulação em cães. Em gatos o CM=3CC
Leucocitose Fisiologica (epinefrina):
•	Leucocitose
◦	neutrofilia
◦	linfocitose
•	nunca ultrapassa 2x o valor da normalidade
•	acontece por pico de adrenalina, 2h depois volta ao normal
•	os leucocitos que estão no CM vão para CC, desmarginação
•	acontece pela agitação
Leucocitose por estresse (induzida por corticoesteroides):
•	leucocitose
◦	neutrofilia
◦	linfopenia (especulativo, lise corticoesteroide induzida, recirculação linfatica)
◦	monocitose (principalmente no cão)
◦	eosinopenia
•	Induzida por prenidsona- 6h para o pico
•	Aconcetece pela liberação do cortisol que é linfotoxico
•	dura cerca de 6-8h
•	animais com historico de dor cronica a 3 dias
Processo Inflamatório:
•	Agudo (Desvio a esquerda): caracterizado pela presença de bastonetes elevados.
◦	Regenerativo: número de bastonetes menor que segmentados, acompanhado de leucocitose, caracteriza um processo inflamatório agudo.
◦	Degenerativo: numero de bastonetes menor maior que segmentados, pode estar com a contagem de leucocitos normais ou diminuida, caracteriza um processo inflamatório hiperagudo, uma enfecção mas grave onde a medula começa a jogar mais celulas jovens apara tentar combater, não tem mielocitos nem metamielocitos. (Quando há presença de metamielocito o animal está praticamente morto).
•	Cronico (Desvio a Direita): há presença de neutrofilos hipersegmentados(são neutrofilos mais velhos) , acompanha uma linfocitose e monocitose, com ausencia ou raros bastonetes. Pode ter uma leucocitose por neutrofilia.
Alterações Morfologicas nos neutrofilos: (toxico)
•	Granulações toxicas: indicativo de severa toxemia 
•	Corpusculo de Dohle: indicativo de manifestação toxêmica discreta 
•	Vacuolização citooplasmatica e basofilia citoplasmatica: indicativos de alterações tóxicas mais severas. Ocorre durante a infecção bacteriana severa na maioria das espécies, mas não é específica da infecção. 
•	Hipersegmentação nuclear: indica prolongado tempo de trânsito na circulação sanguínea.

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