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Apostila de análise vertical 2017 alunos

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - UNESA
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Prof. Reginaldo Batista de Almeida
ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
1 - INTRODUÇÃO
A Análise Vertical e a Análise Horizontal devem ser utilizadas conjuntamente. Servem para complementar as observações efetuadas através da Análise por Quocientes.
A Análise por Quocientes apresenta dados resultantes da comparação entre itens ou grupos da Demonstração do Resultado do Exercício e do Balanço Patrimonial.
A Análise Vertical e Horizontal são mais detalhada, envolvendo todos os itens das demonstrações, e revelam as falhas responsáveis pelas situações de anomalia da Entidade.
2 - ANÁLISE VERTICAL
A Análise Vertical, também denominada por alguns analistas Análise por Coeficientes, é aquela por meio da qual se compara cada um dos elementos do conjunto em relação ao total do conjunto. Ela evidencia a porcentagem de participação de cada elemento no conjunto.
O cálculo do percentual que cada elemento ocupa em relação ao conjunto é feito por meio de regra de três, em que o valor-base é igual a 100, sendo os demais calculados em relação a ele.
Por exemplo:
Para calcular a porcentagem de participação que a conta Despesas Administrativas, de R$ 257.310, ocupa na Demonstração do Resultado do Exercício que tem uma Receita Operacional Líquida de R$ 1.372.500, faremos:
1.372.500	=	100%
 257.310	=	 x
Logo:
					257.310 x 100
x = --------------------------------------------------- = 18,75% ou 19%
					1.372.500
A porcentagem encontrada corresponde ao percentual de participação das Despesas Administrativas em relação ao volume da Receita Líquida das Vendas.
No Balanço Patrimonial, a Análise Vertical abrange cálculos de percentuais de todas as contas, podendo relacioná-las tanto com os grupos a que pertencem como com o total do Ativo e/ou do Passivo, conforme o caso.
3 - EXEMPLO PRÁTICO
Veja a seguir, o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício da Comercial São Paulo S.A., com os percentuais devidamente calculados para efeito de Análise Vertical. Veja como ficará Balanço, padronizado com os cálculos para fins de Análise Vertical, da Comercial São Paulo S.A., referente ao exercício de x1:
	CONTAS
	EXERCÍCIO DE X1
	
	Valores Absolutos
	Análise Vertical
	 ATIVO CIRCULANTE
	
	
	Disponibilidades
	60.000
	
	Investimentos Temporários a C. Prazo
	36.000
	
	Contas a Receber de Clientes
	204.000
	
	Estoques
	300.000
	
	Outros Direitos de C. Prazo
	-
	
	TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE
	600.000
	
	 ATIVO NÂO - CIRCULANTE
	
	
	 Ativo Realizável a Longo Prazo
	100.000
	
	 Investimentos
	90.000
	
	 Imobilizado
	195.000
	
	 Intangível
	15.000
	
	TOTAL DO ATIVO NÃO - CIRCULANTE
	400.000
	
	TOTAL DO ATIVO
	1.000.000
	
	 PASSIVO CIRCULANTE
	
	
	Contas a Pagar a Fornecedores
	60.000
	
	Outras Obrigações de Curto Prazo
	130.000
	
	Empréstimos
	104.000
	
	Duplicatas Descontadas
	-
	
	TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE
	294.000
	
	 PASSIVO NÃO - CIRCULANTE
	
	
	Passivo Exigível a Longo Prazo
	200.000
	
	EXIGÍVEL TOTAL
	494.000
	
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	
	
	 Capital
	300.000
	
	 Reservas
	206.000
	
	TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	506.000
	
	TOTAL DO PASSIVO
	1.000.000
	
Veja como ficará a Demonstração do Resultado do Exercício, padronizada com os cálculos efetuados para fins de Análise Vertical, da Comercial São Paulo S.A., referente ao exercício de x1:
	CONTAS
	EXERCÍCIO DE x1
	
	Valores Absolutos R$
	A. Vertical %
	RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS
	1.071.225
	
	 (-) CUSTO MERCADORIAS, PRODUTOS E SERVIÇOS VENDIDOS
	(450.000)
	
	(=) LUCRO BRUTO
	621.225
	
	 (-) DESPESAS OPERACIONAIS
	-
	
	Despesas com Vendas
	(144.450)
	
	Despesas Gerais e Administrativas
	(257.310)
	
	Outras Despesas Operacionais
	(9.000)
	
	 (+) Outras Receitas Operacionais
	18.085
	
	(=) RESULTADO OPERACIONAL (Antes R. Financeiro)
	228.550
	
	 (+) RECEITAS FINANCEIRAS
	36.000
	
	 (-) DESPESAS FINANCEIRAS
	(8.550)
	
	(=) RESULTADO OPERACIONAL
	256.000
	
	 (+ ou -) RESULTADOS NÃO-OPERACIONAIS
	(26.000)
	
	(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO A. DAS PROVISÕES.
	230.000
	
	 (-) PROVISÕES
	(36.000)
	
	 (-) PARTICIPAÇÕES
	-
	
	(=) LUCRO OU PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
	194.000
	
O principal objetivo da Análise Vertical é mostrar a importância de cada conta na demonstração financeira a que pertence.
A Análise Vertical pode ser feita em qualquer demonstração financeira, mas alcança sua plenitude quando efetuada na Demonstração do Resultado do Exercício.
A Demonstração do Resultado do Exercício padronizada para fins de análise, apresentada como sugestão nesta apostila, inicia-se com o valor da Receita Líquida de Vendas, do qual é subtraído o Custo das Mercadorias Vendidas e/ou dos Serviços Prestados, além de todas as despesas incorridas no período, e adicionado o valor das demais receitas, chegando-se ao Resultado do Exercício antes das Provisões. Depois de deduzidas as Provisões e Participações, se houver, chegam-se ao Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício.
Observe a Demonstração do Resultado de Exercício da Comercial São Paulo S.A., e verá que a porcentagem do Lucro Líquido do Exercício em relação à Receita Líquida de Vendas é muito pequena (18,11%). É fácil compreender que quanto maiores forem os custos e as despesas, menor será a porcentagem do Lucro Líquido em relação à Receita Líquida de Vendas.
Assim, a porcentagem de Participação de cada conta de Receita, Custo e Despesa têm influência direta sobre a porcentagem do Lucro Líquido.
A redução do Lucro Líquido de um período para o outro pode ser resultado do aumento indesejado de alguns itens de despesa, o que é facilmente verificado através da Análise Vertical.
É conveniente acompanhar constantemente o percentual de participação de cada despesa em relação ao valor da Receita Líquida de Vendas para evitar que esses percentuais, que têm influência direta no Resultado do Exercício, ultrapassem os limites orçados.
4 - ANÁLISE HORIZONTAL
A Análise Horizontal, também denominada por alguns analistas Análise por meio de Números-índices, tem por finalidade evidenciar a evolução dos itens das demonstrações financeiras ao longo dos anos.
Este tipo de análise possibilita o acompanhamento do desempenho de cada uma das contas que compõem a demonstração em questão, ressaltando as tendências evidenciadas em cada uma delas, sejam de evolução ou de retração.
Tomemos o valor da Receita Líquida de Vendas de uma empresa que no ano de X1 foi de R$ 10.000; e no ano de X5, de R$ 210.000. Aparentemente, esta conta apresentou grande evolução, tendo crescimento igual a 2.000% (dois mil por cento) em cinco anos.
Por meio da Análise Horizontal, o analista poderá verificar a evolução normal desta conta e compará-la com a evolução das demais contas da demonstração, para concluir se o Lucro Líquido se comportou da mesma maneira no período.
Caso isto não tenha ocorrido, a análise das demais contas permitirá ao analista verificar os pontos que impediram o crescimento e, ainda, avaliar as tendências de aumento ou de diminuição de Custos, Despesas e outras Receitas. O analista não poderá, evidentemente, desprezar em sua análise a influência da inflação, que pode concorrer para um crescimento aparente ou para a redução dos valores em análise.
Enquanto a Análise Vertical é feita pela comparação de cada elemento do conjunto em relação ao total, em um mesmo período, a Análise Horizontal compara a evolução dos valores de cada conta das demonstrações em análise ao longo de vários períodos.
A Análise Horizontal é feita por meio de Números-índices.
Número-índice é uma operação estatística, utilizada pela Análise de Balanços, que consiste em substituir os valores constantesdas contas de cada exercício por um número percentual que facilita a comparação entre eles.
O mecanismo consiste em escolher um exercício – geralmente o mais antigo – como base, atribuindo aos seus valores o percentual de 100 e, a partir desse exercício, calcular os demais valores dos outros exercícios por meio de regra de três, sempre em relação ao primeiro.
Por Exemplo:
Suponhamos que a Demonstração do Resultado do Exercício de uma determinada empresa apresente os seguintes valores da Receita Operacional Líquida:
Exercício de X1 = 2.500.000
Exercício de X2 = 7.322.200
Exercício de X3 = 9.547.111
Escolhendo o exercício de X1 como base, faremos:
Cálculo do Índice para o exercício de X2:
R$ 2.500.000 = 100%
R$ 7.322.200 = x
Logo:
X = (7.322.200 x 100) / 2.500.000 = 293%, portanto, variação ocorrida = 193%.
Cálculo do índice para o exercício de X3:
R$ 2.500.000 = 100%
R$ 9.547.111 = x
Logo:
X = (9.547.111 x 100) / 2.500.000 = 382%, portanto, variação ocorrida = 282%.
Para fins de Análise Horizontal, podemos elaborar uma tabela com base nos dados apurados. Veja:
Demonstração do Resultado do Exercício da Empresa Y
	CONTAS
	X1
	X2
	X3
	Receita Operacional Líquida
	100%
	293%
	382%
De posse da tabela devidamente elaborada, basta analisar a evolução ou a retração de cada conta em relação ao exercício escolhido como base.
A análise pode ser feita inicialmente comparando-se os índices obtidos em cada ano sempre em relação ao ano-base. Pode ser feita especificamente em cada item e depois em conjunto, possibilitando verificar a influência de cada item um sobre o outro.
5 - EXEMPLO PRÁTICO 
Veja a Demonstração do Resultado do Exercício, padronizada para fins de análise, da Comercial São Paulo S.A., referente a três exercícios, e em seguida a tabela elaborada para efeito de Análise Horizontal:
Demonstração do Resultado do Exercício padronizada da Comercial São Paulo S.A.
	CONTAS
	EXERCÍCIO x1
	EXERCÍCIO x2
	EXERCÍCIO x3
	Receita Líquida de Vendas
	1.071.225
	1.408.625
	1.522.334
	(-) Custo de Mercadorias Vendidas
	(450.000)
	(600.000)
	(640.000)
	(=) Lucro Bruto
	621.225
	808.625
	882.334
	(-) Despesas Operacionais:
	-
	-
	-
	.Despesas com Vendas
	(144.450)
	(166.700)
	(185.300)
	.Despesas Gerais e Administrativas
	(257.310)
	(286.550)
	(315.030)
	.Outras Despesas Operacionais
	(9.000)
	(12.000)
	(17.500)
	(+) Outras Receitas Operacionais
	18.085
	20.100
	13.200
	(=) Resultado Operacional (antes do resultado financeiro)
	
228.550
	
363.475
	
377.704
	(+) Receitas Financeiras
	36.000
	32.000
	8.900
	(-) Despesas Financeiras
	(8.550)
	(7.300)
	(44.000)
	(=) Resultado Operacional
	256.000
	388.175
	342.604
	(+/-) Resultados Não-Operacionais
	(26.000)
	(27.500)
	(71.000)
	(=) Resultado do Exercício antes das provisões
	
230.000
	
360.675
	
271.604
	(-) Provisões
	(36.000)
	(84.300)
	(89.600)
	(-) Participações
	-
	-
	-
	(=) Lucro ou Prejuízo Líquido Exercício
	194.000
	276.375
	182.004
Mediante os dados da Demonstração do Resultado do Exercício da Empresa Comercial São Paulo S.A., referentes aos exercícios de x1, x2 e x3, podemos elaborar uma tabela com os respectivos números-índices devidamente calculados, tendo por base o exercício de x1. Veja: (mostrado somente a variação).
Em %
	CONTAS
	EXERCÍCIO X1
	EXERCÍCIO X2
	EXERCÍCIO X3
	Receita Líquida de Vendas
	100,00
	
	
	(-) Custo de Mercadorias Vendidas
	100,00
	
	
	(=) Lucro Bruto
	100,00
	
	
	(-) Despesas Operacionais:
	
	
	
	.Despesas com Vendas
	100,00
	
	
	.Despesas Gerais e Administrativas
	100,00
	
	
	.Outras Despesas Operacionais
	100,00
	
	
	(+) Outras Receitas Operacionais
	100,00
	
	
	(=) Resultado Operacional (antes do resultado financeiro)
	100,00
	
	
	(+) Receitas Financeiras
	100,00
	
	
	(-) Despesas Financeiras
	100,00
	
	
	(=) Resultado Operacional
	100,00
	
	
	(+/-) Resultados Não-Operacionais
	100,00
	
	
	(=) Resultado do Exercício antes das provisões
	100,00
	
	
	(-) Provisões
	100,00
	
	
	(-) Participações
	100,00
	
	
	(=) Lucro ou Prejuízo Líquido Exercício
	100,00
	
	
Observe na tabela apresentada acima que o exercício-base de x1 teve, conforme explicamos, seus valores considerados iguais a 100, sendo que os valores dos demais exercícios foram calculados em relação a ele.
Em qualquer processo de Análise de Balanço, seja por meio de quocientes, comparação com padrões, Análise Vertical ou Horizontal, não se pode desprezar o problema da inflação. Para que as comparações sejam efetuadas visando à menor margem de erro possível, há necessidade de traduzir todos os valores dos exercícios analisados para uma moeda de poder aquisitivo constante.
Nossa sugestão é que essa moeda seja o dólar norte-americano. Assim, todos os valores a serem analisados em cada exercício devem ser convertidos em dólares.
Ressaltamos mais uma vez que, para fins didáticos, desconsideramos nesta apostila qualquer cálculo de inflação, considerando que os valores apresentados estão traduzidos para uma moeda de poder aquisitivo constante.
Por meio da Análise Horizontal, é possível visualizar a evolução ou a regressão de cada item da demonstração.
Como a Receita Líquida de Vendas é o principal item da Demonstração do Resultado do Exercício, devidamente padronizada para fins de análise, sua evolução em sucessivos períodos deve ser tomada como parâmetro ao se acompanhar o crescimento ou estabilização dos demais itens da demonstração.
6 - EMPRESA NOVO HORIZONTE
A seguir, Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo da Empresa Novo Horizonte, relativo aos anos findos em 19x0, 19x1 e 19x2.
	
	$
	PASSIVO
	31-12-X0
	31/12/X1
	31/12/X2
	CIRCULANTE
	
	
	
	. Empréstimos
	167.880
	138.090
	96.864
	. Fornecedores
	25.182
	248.562
	532.752
	. Obrigações Trabalhistas
	33.576
	73.648
	145.296
	. Obrigações Fiscais e Previdenciárias
	50.364
	55.236
	108.972
	Outras Obrigações
	58.758
	36.824
	72.648
	Total do Circulante
	335.760
	552.360
	956.532
	EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
	
	
	
	. Financiamentos
	503.640
	368.240
	254.268
	
	
	
	
	Total das Exigibilidades
	839.400
	920.600
	1.210.800
Pede-se:
Faça a análise vertical e horizontal. Na análise vertical considere 100% o total das exigibilidades, e na análise horizontal o primeiro ano tem como base 100 (índice 100) e todos os demais anos são representados com relação ao índice 100, porém, mostre apenas as variações ocorridas, ou seja, se positiva ou negativa.
Comente objetivamente as principais alterações ocorridas na composição das exigibilidades.
Indique apenas um ponto positivo e um ponto negativo na evolução das dívidas ao longo do período X0 a X2.
7 - TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLHA
Quando buscamos encontrar a relação percentual de um elemento com o todo de que faz parte, estamos utilizando o método de análise de balanço denominado:
Análise através de quocientes;
Análise vertical;
Análise horizontal;
Índices-padrão.
A principal finalidade da análise horizontal é:
Determinar a evolução de elementos das demonstrações contábeis e caracterizar tendências;
Determinar a relação de uma conta com o todo de que faz parte;
Determinar quocientes de liquidez, endividamento, rotatividade e rentabilidade;
Determinar índices-padrão de crescimento das contas do balanço.
Através da análise horizontal, o analista verificou que as disponibilidades cresceram 200% durante o período T1 a T2. Entretanto, em relação ao total do ativo, esse grupo representa 5% em T1 e 3,5% em T2. Diante dessa situação podemos afirmar que:
A análise horizontal e a análise vertical devem ser utilizadas conjuntamente;
O crescimento de 200% durante o período não é real. Na verdade, houve decréscimodurante o período de 1,5 ponto percentual;
O mais importante é a evolução da conta no período. Uma vez que não conhecemos o total do ativo, 5% e 3,5% não significam absolutamente nada;
A situação financeira da empresa melhorou 200% no período.
Um problema que afeta significativamente a evolução horizontal é a inflação. Por esse motivo, antes de procedermos à análise horizontal é de fundamental importância que as demonstrações contábeis estejam:
Elaborada de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade;
Auditadas por auditores independentes;
Em moeda de poder aquisitivo constante;
Em valores históricos.
8 – ATIVIDADE TEÓRICA
1.Responda:
1.1.O que é Análise Vertical?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
1.2.O que é Análise Horizontal?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1.3.Qual é o mecanismo utilizado para cálculo dos números-índices?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
9 – INDIQUE A AFIRMATIVA FALSA O VERDADEIRA:
a) ( ) A Análise Vertical é também denominada Análise por Coeficientes.
b) ( ) Na Análise Vertical, o cálculo do percentual que cada elemento ocupa no conjunto é feito por meio de regra de três.
c) ( ) No Balanço Patrimonial, a Análise Vertical abrange apenas os totais dos grupos de contas.
d) ( ) A Análise Vertical somente poderá ser feita com dados extraídos do balanço patrimonial.
e) ( ) Por meio da Análise Horizontal, o analista consegue acompanhar o desempenho de todas as contas constantes da demonstração analisada, verificando as tendências evidenciadas em cada uma delas.
f) ( ) A Análise Horizontal permite conhecer apenas e tão somente a evolução das contas.
g) ( ) Para efeito de Análise Horizontal, a inflação não apresenta influência alguma.
RECURSOS HUMANOS
CONTABILIDADE APLICADA E GERENCIAL
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕRS FINANCEIRAS
As Análises da Liquidez e do Endividamento da Empresa
INDICES DE LIQUIDEZ
A parte mais importante da Análise das Demonstrações Financeiras se refere ao cálculo dos “Quocientes” ou “Índices” relacionados, principalmente, ao Balanço Patrimonial e à Demonstração do Resultado do Exercício. Esta análise é fundamental para que o analista possa acompanhar a performance da empresa no passado, no presente e no futuro. 
A partir deste momento, os principais Quocientes ou índices serão apresentados, como veremos a seguir:
1 – A Análise da Liquidez
A Análise da Liquidez evidencia a Liquidez e a Rentabilidade da empresa, através do cálculo e da avaliação dos “Quocientes” ou dos “Índices de Liquidez”. 
A seguir, serão apresentados os Índices de Liquidez mais relevantes : 
1.1 – “Índice de Liquidez Imediata” (quanto menor, melhor é o índice).
“ILI = Disponibilidades “
 Passivo Circulante
 O Índice de Liquidez Imediata apresenta a capacidade de pagamento da empresa das suas Obrigações e Dívidas de curto prazo, isto é, até 365 dias.
A empresa espera que este índice tenha o menor valor possível, evidenciando a existência de recursos suficientes em caixa para pagar as sua Obrigações imediatas e de curto prazo. 
Além disso, a empresa não deve deixar dinheiro “ocioso” em caixa, principalmente, em períodos inflacionários. Então, a empresa deve ter um “Orçamento de Caixa” eficiente para pagar suas Obrigações imediatas e de curto prazo, a fim de evitar a perda monetária provocada pela Inflação. 
Segundo MARION, as Disponibilidades são formadas por Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras de Curtíssimo Prazo.
1.2 – “Índice de Liquidez Corrente” – (Quanto maior, melhor)
“ILC = Ativo Circulante “ 
 Passivo Circulante
O Índice de Liquidez Corrente é muito importante para a Análise da Liquidez da empresa.
O Índice de Liquidez Corrente apresenta a capacidade de pagamento da empresa das suas Obrigações e Dívidas, no curto prazo, isto é, até 365 dias. Na realidade, este índice evidencia se a empresa possui Bens e Direitos, presentes no Ativo Circulante, suficientes para o pagamento das suas Obrigações perante Terceiros, apresentadas no Passivo Circulante, no curto prazo, isto é, até 365 dias.
Além disso, nesse período de até 365 dias, a empresa deve observar os diversos prazos de vencimento das Contas a Receber e a Pagar, o “Critério de Avaliação dos Estoques”, o tipo de estoque, os prazos de Vendas dos Estoques, o não recebimento de Valores a Receber de Clientes e a influência do Cenário Econômico do País nas suas atividades operacionais. 
1.3 – “Índice de Liquidez Seca”- (Quanto maior, melhor)
“ILS = Ativo Circulante – Estoques”
 Passivo Circulante 
O Índice de Liquidez Seco é utilizado pelas Instituições Financeiras que emprestam recursos às empresas, pois precisam minimizar a incerteza do não recebimento dos empréstimos e dos financiamentos.
O Índice de Liquidez Seco apresenta a capacidade de pagamento da empresa, sem considerar os Estoques, de suas Obrigações e Dívidas no curto prazo, isto é, em até 365 dias. Este índice evidencia se a empresa possui Bens e Direitos, desconsiderando os Estoques, presentes no Ativo Circulante, suficientes para o pagamento das suas Obrigações perante Terceiros, apresentadas no Passivo Circulante, no curto prazo, isto é, até 365 dias. 
Nesse período de 365 dias, a empresa deve observar os diversos prazos de vencimento das Contas a Receber e a Pagar, o não recebimento de Valores a Receber de Clientes e a influência do Cenário Econômico do País nas suas atividades operacionais. 
1.4 – “Índice de Liquidez Geral” - (Quanto maior, melhor)
“ILG = Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo “
 Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo
O Índice de Liquidez Geral é muito importante para demonstrar a Liquidez da Empresa a longo prazo.
O Índice de Liquidez Geral apresenta a capacidade de pagamento da empresa de suas Obrigações e Dívidas no curto e no longo prazos. Na realidade, este índice evidencia se a empresa possui Bens e Direitos, presentes no Ativo Circulante e no Ativo Realizável a Longo Prazo, suficientes para o pagamento das suas Obrigações perante Terceiros, apresentadas no Passivo Circulante e no Passivo Exigível a Longo Prazo.
Além disso, a empresa deve observar os diversos prazos de vencimento das Contas a Receber e a Pagar, o “Critério de Avaliação dos Estoques”, o tipo de estoque, os prazos de Vendas dos Estoques, o não recebimento de Valores a Receber de Clientes e a influência do Cenário Econômico do País, nas suas atividades operacionais. 
QUADRO I - ÍNDICES DE LIQUIDEZ
	Índice
	Liquidez Geral
	Liquidez Corrente
	Liquidez Seca
	Fórmula
	Ativo Circulante + Realizável LP  
Passivo Circulante + Exigível LP
	Ativo Circulante 
Passivo Circulante
	Ativo Circulante - Estoques 
Passivo Circulante
	Analisa
	Quanto a empresa possui de Ativo Circulante + Realizável a LP para cada $ 1 de dívida total
	Quanto a empresa possui de Ativo Circulante para cada $ 1 de dívida de curto prazo
	Quanto a empresa possui de Ativo Circulante, para cada $ 1 de dívida de curto prazo, sem comprometer os estoques 
	Interpretação
	Quanto maior, melhor
	Quanto maior, melhor
	Quanto maior, melhor
ANÁLISE DE ESTRUTURA DE CAPITAL OU ENDIVIDAMENTO
2 – “A Análise do Endividamento”(“Estrutura de Capital”)
A “Análise do Endividamento” revela a “Estrutura de Capital” da empresa, ao comparar a relação existente entre o “Capital Próprio” e o “Capital de Terceiros”. Esta análise demonstra se a empresa depende do Capital de Terceiros nas suas atividades operacionais. 
Os Principais Índices da Análise do Endividamento serão apresentados a seguir: 
2.1 – “Índice de Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais” ou “Debt Ratio”
Debt Ratio = Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo
 Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo + Patrimônio Líquido 
ou:
	“Debt Ratio = Exigível Total ___
 Exigível Total + Patrimônio Líquido
	O Índice de Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais é muito importante.
	O Índice de Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais apresenta a relação entre os Capitais de Terceiros e os “Fundos Totais Providos” para a empresa. Estes fundos são obtidos através do somatório dos “Capitais Próprios” com os “Capitais de Terceiros”. Este índice apresenta a proporção entre os Capitais de Terceiros (Obrigações e Dívidas) e os “Fundos Totais Providos” para a empresa. 
2.2 – “Índice de Capitais de Terceiros sobre os Capitais Próprios”
“ICT/CP = Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo” 
 Patrimônio Líquido
Ou:
“ICT / CP = Exigível Total ”
 Patrimônio Líquido
O “Índice de Capitais de Terceiros sobre os Capitais Próprios”, também se preocupa em demonstrar a “dependência” financeira da empresa pelos “Capitais de Terceiros”. Se este índice for maior do que 1 (um), podemos afirmar que a empresa depende muito dos “Capitais de Terceiros”. 
A empresa que precisa de recursos para realizar Projetos de Investimentos deve estar atenta para esse índice. Neste caso, ela deverá preferir a captação de Recursos Próprios ao invés da captação de Recursos de Terceiros, a fim de obter uma melhor “combinação” destes recursos, para não prejudicar a sua viabilidade financeira.
A grande maioria ou “quase todas” as empresas que apresentam altos valores para esse índice caminham em direção à falência. Alguns autores afirmam que esse índice apresenta a proporção de Capital de Terceiros para cada $ 100 de Capital Próprio. 
2.3 – “Índice de Participação das Dívidas de Curto Prazo sobre o Endividamento Total”
“IPDCP / ET = Passivo Circulante “
 Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo 
Ou:
“IPDCP / ET = Passivo Circulante “
 Exigível Total
O Índice de Participação das Dívidas de Curto Prazo sobre o Endividamento Total apresenta a relação entre as Obrigações e as Dívidas de curto prazo, presentes no Passivo Circulante, e o “Endividamento Total” da empresa, ou seja, o total das Obrigações e das Dívidas contraídas no curto e no longo prazos.
A empresa que precisa de recursos para realizar Projetos de Investimentos deve optar pela captação de Empréstimos e Financiamentos de longo prazo, a fim de obter recursos suficientes para pagá-los, através de suas atividades operacionais. 
2.4 – “Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido”
“IIPL = Ativo Não Circulante “
 Patrimônio Líquido
O Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido apresenta o quanto de recursos que foi aplicado no Ativo Não Circulante, para cada $ 1,00 de Patrimônio Líquido. Quanto menor for o valor do Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido, melhor será para a empresa, que apresentará uma melhor situação financeira. O Índice demonstra o percentual do Patrimônio Líquido aplicado no Ativo Não Circulante da empresa. 
O desejável financeiramente seria a empresa apresentar um Patrimônio Líquido que fosse capaz de financiar o Ativo Não Circulante e, também, o Ativo Circulante, sem precisar recorrer a Recursos de Terceiros. A empresa que apresenta o índice desfavorável financeiramente, demonstra que aplicou todo o Patrimônio Líquido no Ativo Não Circulante e, como o Capital Próprio foi insuficiente, precisou recorrer, também a Recursos de Terceiros. A Participação dos Recursos de Terceiros corresponde à diferença entre o índice e a Participação do Capital Próprio. Desta forma, o Capital de Terceiros financia parte do Ativo Não Circulante e a totalidade do Ativo Circulante. Então, a empresa está em uma situação indesejável financeiramente. 
2.5 – “Índice de Imobilização dos Recursos Não Correntes”
IIRNC = Ativo Não Circulante
 Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo
O Índice de Imobilização dos Recursos Não Correntes apresenta o quanto de Recursos Não Correntes, ou seja, o Patrimônio Líquido e o Passivo Exigível a Longo Prazo, que foi aplicado no Ativo Não Circulante. Quanto menor for o valor do Índice de Imobilização dos Recursos Não Correntes, melhor será para a empresa, que apresentará uma melhor situação financeira. O índice demonstra o percentual dos Recursos Não Correntes aplicados no Ativo Não Circulante da empresa.
O desejável financeiramente seria a empresa apresentar o índice inferior a 100 %, ou seja, a 1,00. A empresa deve destinar recursos ao Ativo Não Circulante e, também , ao Ativo Circulante. O Capital Circulante Líquido (CCL) se refere à quantidade de Recursos Não Correntes direcionada ao Ativo Circulante. O CCL demonstra a disponibilidade financeira da empresa no curto prazo, sendo a quantidade de recursos direcionados ao seu Giro e que não serão exigidos ou “cobrados” no curto prazo. 
O Capital Circulante Líquido (CCL) apresenta a disponibilidade financeira da empresa proveniente do Capital Próprio e do Passivo Exigível a Longo Prazo, que foi investida no Ativo Circulante.
CCL = Capital Circulante Próprio + Passivo Exigível a Longo Prazo
CCL = CCP + PELP
CCL = AC – PC
No curto prazo, a proporção de Capital Próprio e a de Capital de Terceiros não afeta a Capacidade de Pagamento da empresa. Porém, a médio e a longo prazos, a maior Participação do Capital de Terceiros, representada pelo Passivo Exigível a Longo Prazo, em relação ao Capital Próprio, representado pelo Patrimônio Líquido, afeta a capacidade de pagamento da empresa, sendo um aspecto negativo. 
Nesse caso, a empresa apresenta “Insuficiência de Patrimônio Líquido”, ou seja, o “Capital Circulante Próprio Negativo”, pois a empresa não tem Recursos Próprios suficientes e, por isto, recorre aos Recursos de Terceiros para financiar o seu Ativo. Então, a empresa deverá negociar com as Instituições Financeiras, a obtenção de empréstimos e financiamentos, a longo prazo, com as menores Taxas de Juros, de forma a suprir a Necessidade de Capital Circulante Líquido. Porém, se a empresa conseguir recursos suficientes para o pagamento dos empréstimos e financiamentos, através de sua atividade empresarial, não terá problemas em quitar suas dívidas. Por outro lado, se a empresa não conseguir recursos suficientes para o pagamento dos empréstimos e financiamentos, através de sua atividade empresarial, certamente terá dificuldades financeiras, que poderão comprometer o resultado empresarial. 
Portanto, se a empresa tem Capital Circulante Próprio, possui uma boa situação financeira a curto e longo prazos. Se a empresa tem insuficiência de Capital Circulante Próprio, a curto prazo, precisará recorrer a empréstimos e financiamentos, ou seja, ao Capital de Terceiros, podendo gerar problemas financeiros a médio e a longo prazos. 
QUADRO II - ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
	Índice
	Participação de Capital de Terceiros (Endividamento)
	Composição do Endividamento
	Imobilização do Patrimônio Líquido
	Imobilização dos Recursos não Correntes 
	Fórmula
	Capital de Terceiros 
Patrimônio Líquido
	Passivo Circulante 
Capital Terceiros
	Ativo Permanente 
Patrimônio Líquido
	Ativo Permanente 
P.L. + E.L.P.
	Analisa
	Quanto a empresa tomou de capital de terceirospara cada $ 100 de capital próprio
	Qual o percentual de obrigações a curto prazo em relação às obrigações totais 
	Quantos $ se aplicou no Ativo Permanente para cada $ 100 de Patrimônio Líquido
	Que % dos Recursos não Correntes foi destinado ao Ativo Permanente
	Interpretação
	Quanto menor, melhor
	Quanto menor, melhor
	Quanto menor, melhor
	Quanto menor, melhor
Obs.: todos os resultados encontrados devem ser multiplicados por 100. Fonte: Adaptado de MATARAZZO (1995) 
INDICE DE RENTABILIDADE
A rentabilidade mostra, em números absolutos e relativos, o grau de lucratividade do capital investido. Os índices de rentabilidade interessam primeiramente aos proprietários e investidores potenciais da empresa, que identificam, através deles, a remuneração de seus capitais investidos. interessam também a bancos e fornecedores, que, por meio deles, podem avaliar a solidez da empresa e sua capacidade de cumprir os compromissos correntes.
1 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE:
Interpretam o desempenho global da empresa e sua capacidade de geração de lucros.
1.1 - MARGEM LÍQUIDA: Indica a lucratividade da empresa em função de sua venda líquida. Indica quanto a empresa ganhou em cada real de vendas líquidas realizadas. Quanto maior este quociente, melhor. Este índice é obtido dividindo-se o Lucro líquido pelas vendas líquidas.
	 MARGEM LÍQUIDA = LUCRO LÍQUIDO
	 VENDAS LÍQUIDAS
1. 2 - RENTABILIDADE DO ATIVO = Mostra quanto a empresa obtém de lucro líquido em relação ao ativo. O índice ideal é superior à unidade. Através deste índice podemos prever qual o tempo necessário para que se recuperem os investimentos feitos na empresa (capital próprio + capital de terceiros). Este índice é obtido dividindo-se o Lucro líquido antes do Imposto de Renda pelas Vendas líquidas.
	RENTABILIDADE DO ATIVO = LUCRO LIQUIDO ANTES DO IR
	 VENDAS LÍQUIDAS
1.3 - RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO : Demonstra quanto do lucro líquido remunerou o Ativo Total da empresa. Devemos sempre comparar com índice inflacionário para saber se obtivemos Ganho Real. Este índice é obtido dividindo-se o Lucro líquido após Imposto de Renda pelo Ativo Total.
	
RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO = LUCRO LÍQUIDO APÓS O IMPOSTO DE RENDA
 ATIVO TOTAL
1.4 - RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Este índice mostra a taxa de rendimento do capital próprio. O resultado obtido pode ser comparado com outras formas de aplicações existentes no mercado financeiros como aplicações em poupança, ações, aluguéis, fundos de investimentos, etc. Este índice é obtido dividindo-se o Lucro líquido antes do Imposto de Renda pelo Patrimônio Líquido
	RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO = LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR
 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2 - ÍNDICES DE ROTATIVIDADE
Determinam a velocidade (giro) dos valores aplicados no patrimônio da empresa.
2.1 - GIRO DO ATIVO: Este índice mede a relação do volume de vendas com o investimento total. Este índice é obtido dividindo-se as Vendas Líquidas pelo Ativo Total . Quanto maior este índice, melhor.
	GIRO DO ATIVO = VENDAS LÍQUIDAS
	 ATIVO TOTAL
2.2 - ROTAÇÃO DOS ESTOQUES: Indica quantas vezes o estoque é totalmente vendido e novamente adquirido durante o exercício. Este índice é obtido dividindo-se o CMV pelo Estoque Médio.
 
ROTAÇÃO DOS ESTOQUES: 	 CMV
	 ESTOQUE MÉDIO
A rotatividade de estoque varia conforme o ramo da empresa. 
QUADRO III - ÍNDICES DE RENTABILIDADE
	Índice
	Giro do Ativo
	Margem Líquida
	Rentabilidade do Ativo
	Rentabilidade do Patrimônio Líquido
	Fórmula
	Vendas Líquidas 
Ativo
	Lucro Líquido * 
Vendas Líquidas
	Lucro Líquido * 
Ativo
	Lucro Líquido * 
P.L. médio
	Analisa
	Quanto a empresa vendeu para cada $ 1 de investimento total
	Quanto a empresa obtém de lucro para cada $ 100 vendidos
	Quanto a empresa obtém de lucro para cada $ 100 de investimento total
	Quanto a empresa obtém de lucro para cada $ 100 de capital próprio investido, em média, no exercício
	Interpretação
	Quanto maior, melhor
	Quanto maior, melhor
	Quanto maior, melhor
	Quanto maior, melhor
* o resultado encontrado deve ser multiplicado por 100. Fonte: Adaptado de MATARAZZO (1995) 
INDICES DE ROTATIVIDADE
A Análise da Rotatividade ou do Giro demonstra a “velocidade” de renovação de determinados elementos do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, durante certo período de tempo. Os índices desta análise refletem a “liquidez e a rentabilidade” da empresa.
Rotatividade do Estoque de Produtos Acabados (REPA): Esse índice evidencia a renovação dos Estoques provocada pelas Vendas. Isto é, quantas vezes as Vendas provocaram a renovação dos Estoques. Este índice demonstra quanto tempo leva para vender os Estoques.
REPA = Custo dos Produtos Vendidos
 Médio de Produtos Acabados
2 - Prazo Médio de Renovação dos Estoques: Este índice também demonstra, aproximadamente, "quantos dias" são necessários para que a empresa possa "vender seu estoque.
 PMRE = 360 X Estoques
 Custo das Vendas
3 - Prazo Médio de Recebimento de Vendas: Este índice também demonstra, aproximadamente, "quantos dias" são necessários para que a empresa possa receber suas vendas.
PMRV = 360 dias X Duplicatas a Receber"
Vendas Brutas
4 – Prazo Médio de Recebimento de Contas a Receber” (“Vendas a Prazo”) : Esse índice demonstra, em média, quantos dias são necessários para que a empresa possa “receber as suas Vendas a Prazo”. A empresa deve procurar reduzir, “ao máximo”, o prazo de recebimento de Contas a Receber de Clientes.
“PMRCR = Contas a Receber Médio
Vendas Médias
 As Vendas Médias a Prazo são obtidas através da divisão do Valor das Vendas a Prazo pelo período expresso em anos, meses, dias, semestres, etc..
EXEMPLO DE CÁLCULO
	VALORES R$ 
	Setembro
	Outubro
	Novembro
	Dezembro
	Saldo de Contas a Receber (líquido)
	1300
	1400
	1600
	2000
	Vendas a Prazo
	1400
	1500
	1700
	2100
Saldo Médio de Contas a Receber” = 1300 + 1400 + 1600 + 2000 = R$ 1.575
                                            4 
Vendas Médias Diárias = 1400 + 1500 + 1700 + 2100 = R$ 55,83 
                              120
PMVP = Saldo Médio de Contas a Receber  PMVP = 1.575/ 55,83 
 Vendas Média diária
Obs: Esse índice demonstra que a empresa precisa de 28 dias para receber as suas Vendas a Prazo. 
5 – Prazo Médio de Pagamento de Contas a Pagar: Esse índice demonstra a capacidade de pagamento da empresa de “suas compras a prazo”, num certo período de tempo.
 PMPCP = Fornecedores ( Médio) OU PMPC = 360 dias x Fornecedores 
             Compras Médias a Prazo Compras
Compras: CMV = EI + C – EF
1 - A comparação entre o Prazo de Recebimento das Vendas a Prazo e o Prazo de Pagamento das Compras a Prazo, permite ao Analista perceber se a empresa está numa “posição favorável ou desfavorável”.
2 - Uma situação “favorável” ocorre quando o Prazo de Recebimento das Vendas a Prazo é inferior ao Prazo de Pagamento das Compras a Prazo.
3 - Por outro lado, uma situação “desfavorável” ocorre quando o Prazo de Recebimento das Vendas a Prazo é superior ao Prazo de Pagamento das Compras a Prazo. 
4 - CONCLUSÃO: A empresa deve buscar uma situação “favorável”, encurtandoo Prazo de Recebimento das Vendas e alongando o Prazo de Pagamento das Contas.
6 - Índice de Posicionamento Relativo: O Quociente de Posicionamento Relativo, especificamente, aponta a relação entre o prazo médio de recebimento e o prazo médio de pagamento.
IPR = Prazo Médio de Recebimentos
Prazo Médio de Pagamentos
Valor Ideal: Quanto menor melhor, já que isso implica em uma menor necessidade de capital de giro para a empresa. Se ele for menor que 1, isso demonstra que a empresa recebe de seus clientes em um prazo menor do que paga seus fornecedores.
7 - A Rotatividade do Ativo ou o Giro do Ativo demonstra “quantas vezes” as Vendas giraram ou renovaram o Ativo. Este índice “expressa quantas vezes o Ativo girou ou se renovou pelas Vendas”. 
Rotatividade ou Giro do Ativo = Vendas
                                                   Ativo Médio
“O Giro do Ativo demonstra o quanto de recursos a empresa obteve de Vendas para cada $ 1,00 investido no Ativo. Quanto maior for o valor obtido pelo índice, melhor será a rentabilidade da empresa. Este índice apresenta o Montante de Vendas da empresa em relação ao Capital Total investido pela empresa.
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