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Resumo dos Plano de Aula de Ciência Política

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Aula 1
Caso Concreto 1
1)Qual o espaço social da palavra política ele se refere?
Resposta:O espaço politico e social que o texto se refere é a discussão, a reflexão e decisão sobre as politicas públicas educacionais.
2)A qual tipo de discurso político ele se refere? Justifique as suas respostas.
Resposta:
O tipo de discurso é de esquerda. Na ocasião que o CIEPs foi programado no Rio de Janeiro, o Brasil estava no fim da ditadura, sendo assim, os CIEPs representavam uma educação de qualidade, libertação com condição de proporcionar as crianças no desenvolvimento pleno de suas capacidades.
 Aula 2
1) O que você entendeu por retórica?
Resposta: É a arte da palavra, da persuasão pelo discurso de argumentar e contra argumentar algo em público. Ela articula e organiza os recursos discursivos, no intuito de persuadir ou convencer um auditório de suas ideias ou proposições. 
2) Qual é a importância da retórica para a política? Justifique as suas respostas.
Resposta: A importância para política é fundamental, pois, são utilizados elementos retóricos físicos, intelectuais e textuais para construir um discurso idêntico com o auditório. 
Aula 3
Questão Objetiva. Letra D
 Resposta:
1.  Para Hobbes, em relação ao estado de natureza, vivemos em um estado de guerra onde não há propriedade, mas uma liberdade irrestrita. O homem é tido como imprevisível, pois não controla seus instintos, tornando-se um inimigo do outro. Todos se preocupam em conservar sua própria vida e, em busca de honra e glória. O homem na visão de Hobbes luta pela sobrevivência. Hobbes defende um governo soberano que pode pôr fim a guerra. 
Para John Locke, em relação ao estado de natureza e diferente de Hobbes, não vivemos em um estado de guerra, ao contrário em um estado de harmonia e concórdia, onde o indivíduo é um ser livre e igual, é um ser racional. Para ele. Estado deve garantir os três direitos fundamental do indivíduo: a vida, a defesa da própria vida e a propriedade.
Para Rousseau, o homem somente se realiza por meio da comunicação, a qual cedeu a sua individualidade, prevalecendo os interesses da comunidade.
Aula 4
1. O MONOPÓLIO LEGÍTIMO DA FORÇA 
Max Weber compreende que a Sociologia deve captar os sentidos da ação humana. Essa ação é descrita por Weber como “aquela cujo sentido pensado pelo sujeito é referido ao comportamento dos outros, orientando-se por ele o seu comportamento”. Para Weber, consiste em entender o sentido que as ações de um indivíduo contêm e não apenas o aspecto exterior dessas mesmas ações. 
O monopólio da força é de competência de algumas instituições, estas por sua vez são formadoras do que conhecemos como ciclo de segurança e defesa social. Destacamos o sistema prisional, o Judiciário, o Ministério Público, a Polícia Judiciária Civil e a Polícia Militar, esta última possui algumas características peculiares, quando comparadas com as instituições civis, entre elas os pilares de sustentação institucional, hierarquia e disciplina, fundada na linha de pensamento comando-obediência.
Aula 5
Caso Concreto 1
Pergunta-se: é correto afirmar que as Ilhas Malvinas indicam a necessidade de continuidade geográfica do território do Estado a fim de possibilitar o exercício da Soberania? Resposta: Não, elas indicam justamente o inverso, o fato do território não ser contínuo não impede da soberania ser efetivada..
Aula 6
Caso Concreto 1
Analise a questão à luz dos elementos constitutivos do Estado. Resposta: Sim, enquanto província era um território conquistado e explorado, ao se tornar república, conquistou o reconhecimento pelos demais estados e o poder soberano passou a ter personalidade jurídica e soberana.
Aula 7
Caso Concreto 1
Pergunta-se: Como o tema foi analisado pelo filósofo Aristóteles? O pensamento aristotélico influenciou outros pensadores, como Montesquieu?
Resposta: Resposta: Aristóteles pensava as formas de governo em duas espécies, as puras e as impuras. As primeiras seriam Monarquia, Aristocracia e Democracia que após o seu auge evoluiriam para Tirania, Oligarquia e Demagogia respectivamente. O critério adotado por ele seria o do número de pessoas legitimadas no poder. Montesquieu pensava as formas de governo como Monarquia, Aristocracia e Democracia, mas com um diferencial no critério que seriam os valores, honra virtude e ética de forma respectiva.
Montesquieu considera democracia e aristocracia, que, na classificação de Aristóteles, são dois tipos distintos, como duas modalidades de um mesmo regime chamado republicano, e distingue esse regime da monarquia. Segundo Montesquieu, Aristóteles desconheceu a verdadeira natureza da monarquia. O que se explica facilmente porque a monarquia, tal como a concebe Montesquieu, só foi automaticamente realizada nas monarquias europeias.  Esta originalidade explica-se por uma razão profunda. A distinção dos tipos de governo, em Montesquieu, é ao mesmo tempo, uma distinção entre organizações e estruturas sociais. Aristóteles fizera uma teoria dos regimes, à qual dera, na aparência, um valor geral, mas pressupunha como base social a cidade grega. Monarquia, aristocracia, democracia constituíam as três modalidades de organização política das cidades gregas. Era legítimo distinguir os tipos de governo segundo o número de detentores dó poderem soberano. Mas tal espécie de análise implicava que os três regimes fossem, para empregarmos uma expressão moderna, a superestrutura política de certa forma de sociedade.
Caso Concreto 2
Quais os pontos que você considera de maior importância, no discurso de Maquiavel sobre o tema?
Resposta:
O pensamento de Maquiavel teve grande importância para o estudo do Estado, mormente no que diz respeito aos pressupostos sobre os quais funda as sociedades políticas, a saber, a teoria da divisão constitutiva do corpo político. A síntese destes pontos é encontrada no Discurso sobre as formas de governo de Florença, escrito entre 1520 e 1521. Nele, o Secretário florentino elabora um projeto de reforma constitucional para sua cidade, incorporando vários dos elementos presentes nas suas obras. Maquiavel buscou compreender as razões que motivavam a estabilidade político-institucional nos vários principados. Na sua investigação, o autor passa em revista alguns momentos essenciais na história Fiorentina. Ao delimitar as razões da instabilidade, é capaz de formular então um diagnóstico em função do qual poderia decidir qual deveria ser a forma de governo mais apropriada para os florentinos. 
Ele aponta como momento de origem da instabilidade político-institucional o ano de 1393, que coincide justamente com a data de surgimento e implantação das assim chamadas formas intermediárias de governo, que designam os estados que não são verdadeiramente nem principados nem repúblicas.
Deste modo, a referida instabilidade é apresentada como uma consequência da forma de governo adotada por sua cidade.
Caso Concreto 1
Resposta: Aristóteles pensava as formas de governo em duas espécies, as puras e as impuras. As primeiras seriam Monarquia, Aristocracia e Democracia que após o seu auge evoluiriam para Tirania, Oligarquia e Demagogia respectivamente. O critério adotado por ele seria o do número de pessoas legitimadas no poder. Montesquieu pensava as formas de governo como Monarquia, Aristocracia e Democracia, mas com um diferencial no critério que seriam os valores, honra virtude e ética de forma respectiva.
Caso Concreto 2
Resposta: Para Maquiavel a melhor forma de governo a ser adotada é a Monarquia e República (governo da minoria ou da maioria) na qual o monarca tem ilimitados poderes e não se submete a qualquer outro poder, ele não se obriga a cumprir as leis, pois ele as faz e pode quebrá-las com a justificativa de os fins justificarem os meios, pensa ainda que seja melhor o monarca ser temido do que amado. Maquiavel foi o primeiro a pensar a República como uma forma contrária, de oposição, à Monarquia.
Aula 8
Caso Concreto 1
Separação dos Poderes
Dentrodo contexto de uma divisão dos poderes, que papel você considera que deve ser atribuído ao poder executivo?
Resposta: Segundo Montesquieu os três poderes, é atribuído ao executivo; poder de tomar decisões e aplicar leis cabe ao judiciário à função de julgar limitado pelo legislativo (faz leis e fiscaliza) devendo seguir estreitamente o que sugere as leis civis.
E qual você considera que é a fonte de legitimidade das decisões ou escolhas do Presidente da República?
Resposta: A fonte de legitimidade parte do poder executivo que é representado pelo Presidente.
OBS:
De acordo com a teoria clássica da separação de poderes formulada por Montesquieu, caberia ao Poder Judiciário exercer a função de aplicar as leis instituídas por outro poder. Desta forma acabaria por constituir-se em mantenedor da moderação do Estado contra surtos despóticos de governantes. O poder judiciário se diferencia dos demais pelo caráter primordialmente técnico que possui, uma vez que cabe a ele primordialmente aplicar as leis de acordo com complexo conjunto de normas procedimentais, visando aplacar as querelas entre os particulares ou entre estes e o poder público.  Assim, valores importantes para os componentes dos outros poderes, como o carisma, por exemplo, são em tese indiferentes para alguém ingressar no Poder Judiciário. Seus integrantes não se submetem à avaliação popular, o que vale é a profundidade do conhecimento sobre a legislação. Sob esse prisma, o Judiciário aproxima-se de um poder nulo,como afirma Montesquieu, meramente uma boca que pronuncia as palavras da lei. Evidente que esta visão carrega grande dose de ingenuidade, uma vez que os julgadores não são robôs, nem as leis herméticas, havendo espaço para subjetividades na interpretação dos textos legais. A legitimidade do Judiciário está atrelada à legitimidade do próprio Estado, pois advém do estabelecimento de uma Constituição que prevê os limites de atuação dos poderes. Ao passo que é aplicador das leis, sua legitimidade está ligada também à legitimidade destas, pois não se conceberia a aplicação de uma lei que não fosse reconhecida como válida pela coletividade. Montesquieu, ao formular a divisão dos poderes, baseia-se no modelo parlamentar inglês. Sua maior preocupação é a tirania: o autor teme que o poder concentre-se nas mãos de um só, ou então que as liberdades dos três poderes acabam resumindo-se sob o arbítrio de uma única pessoa. Se quem faz as leis também as executa, pode formulá-las em benefício próprio; se quem executa, julga, não condenará sua própria ação; se quem cria as leis, também julga, vai criar as leis para seu próprio favorecimento. Para que haja garantia de liberdade, devemos impor basicamente duas regras: submissão do soberano às leis do parlamento, e fragmentação do poder em três vertentes (judiciário legislativo e executivo). O poder legislativo faz as leis e fiscaliza-as; o executivo deve tomar decisões e executar as leis; o judiciário deve julgar as ações de acordo com as leis do judiciário. Acho que essa divisão imparcial de poderes é um tanto exagerada. Em minha opinião, os três poderes são interligados, devem comunicar-se. O poder judiciário, principalmente, vem assumindo um papel cada vez mais influente nas sociedades contemporâneas: muitas vezes o juiz vê-se obrigado a interpretar a lei, pois o direito positivo não fornece uma solução cabível para o caso. Acho que o papel do poder judiciário é justamente o de julgar as leis de acordo com as leis estabelecidas pelo poder legislativo. Entretanto, as leis do legislativo nem sempre abrangem a complexidade dos casos que existem, o que pressupõe o uso de jusrisprudência, interligando os costumes ao direito positivo. Acredito que a mais sensata origem dos poderes judiciários é justamente os costumes da população de determinada sociedade. Separação de Poderes. Poder Judiciário. Legitimidade. O princípio da separação de poderes traduz um ideal de estrutura institucional voltado ao equilíbrio de forças e à delimitação de campos de ação governamentais. Revela sua conveniência ao justificar, sob o manto teórico da especialização funcional e da independência, o estabelecimento de uma organização política aparentemente idônea, apesar de constituir um sistema de trocas que viabiliza a mera imposição e obscuras composições de interesses. Determinado o fracionamento da administração do Estado em nichos de poder, saciando aqueles que a integram, convertem-se essas elites em instrumentos de criação e manutenção de prerrogativas que visam à acomodação das necessidades políticas, econômicas e de expressão de grupos favorecidos. Assume o Poder Judiciário o papel de legalizar essa contextura, se demandado for o seu pronunciamento, cabendo-lhe, em última análise, interpretar e fazer cumprir a Constituição, fonte da legitimidade de suas decisões.
A separação dos poderes 
Parece-me razoável que o judicíario tem função de desenvolver a imparcialidade, mesmo que esta em sua totalidade seja impossível, no julgamento das questões que lhe cabe. A base para isso seria a Constituição que respauda as decisões. Claro que na literatura recomendada para este tópico encontramos várias observações que podem praticamente idealizar as decisões que partiram do judiciário. O judiciário basea-se na Constituição e nos Códigos, mas estes últimos possibilitam várias interpretações, causando diferentes decisões sobre o mesmo assunto. Esse fato não deve ser caracterizado, a meu ver, como fatalidade ou vício do sistema, mas sim como normalidade, pois os juízes, mesmo que preparados para desenvolver a imparcialidade, são incapazes de manter o afastamento total do objeto e pratica-la em sua máxima.  A própria estrutura estatal triparticionada é ccapaz de legitimar essas decisões já que possibilita à sociedade certa condição de participação. O culto a igualdade e liberdade que parte do próprio Estado faz com que as pessoas desenvolvam essa mesmapercepção e reajam em situações que lhes pode retirar alguns direitos que julguem fundamentais. 
A separação dos poderes. A separação dos poderes consiste em uma ferramenta para evitar o abuso do poder, este deve ser distribuído de modo que o poder supremo seja conseqüência de um jogo de equilíbrio entre diversos poderes parciais, e não se concentre nas mãos de uma só pessoa.
Segue-se um trecho do livro, espirito das leis, de Montesquieu que ilustra bem o que foi falado anteriormente: "Quando na mesma pessoa, ou no mesmo corpo de magistrados, o poder legislativo se junta ao executivo, desaparece a liberdade; pode-se temer que o monarca ou o senado promulgasse leis tirânicas, para aplicá-las tiranicamente. Não há liberdade se o poder judiciário não está separado do legislativo e do executivo. Se houvesse tal união com o legislativo, o poder sobre a vida e a liberdade dos cidadãos seria arbitrário, já que o juiz seria ao mesmo tempo legislador. Se o judiciário se unisse com o executivo, o juiz poderia ter a força de um opressor. E tudo estaria perdido se a mesma pessoa, ou o mesmo corpo de nobres, de notáveis, ou de populares, exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de ordenar a execução das resoluções públicas e o de julgar os crimes e os conflitos dos cidadãos". Entrando diretamente na questão solicitada na atividade, acredito que o papel atribuído ao poder judiciário, no contexto de divisão de poderes, é tão somente o de julgar. Todavia, com a complexidade intrínseca da realidade ambiente em relação ao ordenamento jurídico constitucional, o papel de julgar ganha nova atribuição. A norma jurídica está passiva à interpretação do juiz. Por mais que a lei tenha um papel impositivo e os legisladores sejam onipotentes na elaboração das mesmas, a lei não é estanque. O juiz, em algum momento, recorrerá a analogias ou a princípios de eqüidade. Outro caso, que nessa discussão é mais pertinente, de ampliação do papel do judiciário é quando o legislativo não legisla sobre determinadas matérias (por falta de consenso ou por pura ineficiência) e aí, surge um problema, poiso judiciário tem que julgar se não há lei, ele deve se imbuir da atividade legislativa e decidir sobre o tema.
A constituição é, primeiramente, a grande fonte de legitimidade das decisões judiciais. A constituição deriva de decisões tomadas pelos representantes da sociedade, onde foram preservadas as regras do jogo e os princípios ao quais os representados, pelo menos em tese, acreditavam.
A Separação dos Poderes e a Judicialização da Polítca
A separação dos Poderes do Estado entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, popularizada por MONTESQUIEU, tornou-se um princípio característico dos Estados modernos, a ponto da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, proclamar que a sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição.  Partindo da premissa de que a concentração de poder nas mãos de um só corpo político leva ao abuso por parte daquele que o detém, MONTESQUIEU propõe a divisão do Estado em três Poderes, cada qual detendo funções distintas:  “existem em cada Estado três tipos de poder: o poder legislativo, o poder executivo das coisas que dependem do direito das gentes e o poder executivo daquelas que dependem do direito civil. Com o primeiro, o príncipe ou o magistrado cria leis por um tempo ou para sempre e corrige ou anula aquelas que foram feitas. Com o segundo, ele faz a paz ou a guerra, envia ou recebe embaixadas, instaura segurança, previne invasões. Com o terceiro, ele castiga os crimes, ou julga as querelas entre os particulares. Chamaremos a este último poder de julgar e ao outro simplesmente poder executivo do Estado”.  MONTESQUIEU, portanto, confere ao Judiciário a função de julgar, mas apenas proferindo julgamentos que “nunca sejam mais do que um texto preciso da lei”. Os juízes, então, deveriam ser somente “a boca que pronuncia as palavras da lei”.  Diante disso, pode-se dizer que a teoria clássica da separação de Poderes, alicerça-se sobre uma divisão rígida de atribuições entre os Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, em um esquema no qual o poder deve limitar o poder. O Judiciário, por exemplo, é limitado especialmente pelo Legislativo, devendo seguir estritamente o que dispõe as leis civis.  Modernamente, as Constituições têm abrandado a rigidez referida, permitindo que cada Poder do Estado exerça, ainda que em pequena escala, as funções que a teoria clássica atribuiu aos demais. Além disso, o desenvolvimento do Estado de bem estar social terminou fazendo com que a sociedade demandasse dos poderes Legislativo e Executivo o atendimento de suas necessidades, não obtendo sucesso em seus reclamos. Assim, o Judiciário passou a ser chamado a resolver os problemas que os demais poderes do Estado não conseguiam resolver. A esse fenômeno denomina-se expansão do Judiciário ou judicialização da política. O papel do Judiciário, portanto, deixou de ser meramente aplicar a lei ao caso concreto. É que cresceu o seu âmbito de atuação e os problemas tornaram-se mais complexos, não podendo a produção legislativa acompanhar as transformações sociais. Assim, atualmente, exige-se do juiz um papel criativo, sem o qual ele não poderia responder as ações que lhe são dirigidas.  Deve-se ter em vista, contudo, que essa criatividade deve se dar dentro das diretrizes constitucionais e legais, sob pena de prevalecer o arbítrio. A fonte da legitimidade das decisões judiciais continua sendo a lei. Cabe aos juízes, portanto, buscar no ordenamento jurídico os limites da sua criatividade.      
Separação dos Poderes
Em “O Espírito das Leis”, a separação dos poderes é a pedra de toque para a forma de governo, se despótico ou não. Nesse sentido, deve haver uma divisão entre os poderes de maneira a se conterem mutuamente, trazendo à luz o conceito de “checks and balances”. Nas palavras de Montesquieu, “não há liberdade se o poder judiciário não está separado do legislativo e do executivo. Se houvesse tal união com o legislativo, o poder sobre a vida e a liberdade dos cidadãos seria arbitrário, já que o juiz seria ao mesmo tempo legislador. Se o judiciário se unisse com o executivo, o juiz poderia ter a força de um opressor.” O juiz, portanto, deve estar submetido ao disposto pela constituição - sua fonte legitimadora- e leis civis, imbuído de uma atividade meramente judicante, estrita ao texto preciso da lei, sem exorbitá-la. Observamos, no nosso sistema político moderno, uma ampliação das atividades relativas ao Judiciário e evidentemente dos outros poderes, que implica, no caso daquele poder, em competências que outrora não lhe seriam imputadas, como a de legislar sobre matéria não regulamentada por lei, visando à proteção de direitos e liberdades constitucionais. Além disso, diante da complexidade das normas jurídicas, o juiz muitas vezes tem de buscar um entendimento além dos escritos, se inserindo aí a hermenêutica jurídica. 
Dentro do contexto de uma divisão dos poderes, que papel você considera que deve ser atribuído ao poder executivo? E qual você considera que é a fonte de legitimidade das decisões ou escolhas do Presidente da República? Segundo Montesquieu confere pirâmide dos três poderes, é atribuído ao executivo poder de tomar decisões e aplicar leis, cabe ao judiciário a função de julgar limitado pelo legislativo (faz leis fiscaliza) devendo seguir estreitamente oque sugere as leis civis. A fonte de legitimidade parte do poder executivo é representada pelo Presidente. Sendo o executivo tem outros níveis de representação seria do presidente (nível Federal), do governador (nível Estadual) e do prefeito (nível Municipal) de acordo.
O Estado segundo a ótica sociológica – Para Weber o estado é uma comunidade humana que pretende, com êxito, o monopólio do uso legítimo da força física dentro de um determinado território. O estado na teoria weberiana, deve-se analisar ainda a ideia de legitimidade, capaz de explicar a obediência ou aceitação de uma determinada ordem política. Isso porque o monopólio da violência se apresenta como condição necessária, mas não inteiramente suficiente para que o Estado exerça seu poder de império sobre pessoas ao longo de um determinado tema. É nesse sentido que deve ser analisada a teoria da legitimidade weberiana: “O Estado só pode existir sob a condição de que os homens dominados se submetam à autoridade continuamente reivindicada pelos dominadores”
Para Marx, a ideia de Estado possa vir a beneficiar a todos e representar a todos os indivíduos. O instrumental entre o Estado e a classe operária pela classe burguesia. O Estado serviria aos propósitos de exploração da classe operária pela classe burguesia. Na visão de Dukheimiana de Estado, o Estado é um órgão especial encarregado de elaborar certas representações que valem para a coletividade. Para ele os direitos dos indivíduos não são produto de sua própria obra, mas de uma instituição do Estado. A visão jurídica do Estado uns dos principais autores dessa corrente de pensamento foi Hans Kelsen, não admite a concepção de Estado como algo anterior ao conjunto normativo que o estrutura. O Estado não é distinto do Direito que lhe dá vida. A concepção jurídica busca um método próprio que poderia se chamar monismo jurídico. Para ele O Estado é uma ordem jurídica centralizada formada por órgãos determinados Pra criar e aplicar as normas. O Estado é aquela ordem da conduta humana que chamamos de ordem jurídica, a ordem à qual se ajustam as ações humanas, a ideia à qual os indivíduos adaptam sua conduta.
No Brasil, os estudos relativos ao Estado foram primeiramente incluídos como parte da disciplina Direito Público e Constitucional. Por volta do ano de 1940 ocorreu o desdobramento em Teoria Geral do Estado e Direito Constitucional. Recentemente, seguindo a mesma tendência já observada em Portugal, e sob influência de grande numero de obras de autores norte-americanos chegadas ao Brasil, bem como pelo estreitamento das relações entre as universidades brasileiras e as dos Estados Unidos da América.O que discurso político – é o resultado de uma atividade discursiva que procura fundar um ideal político em função de certos princípios que devem servir de referência para a construção das opiniões e dos posicionamentos. Apresentar o objetivo do discurso político, tal seja o de influenciar ou buscar adesão sempre de um maior número de pessoas. Como compreender o que seria legitimidade: comando reconhecido como não arbitrário.
 A retórica política - é uma dinâmica de comunicação dos atores políticos, ou seja, a razão ideológica de identificação imaginária da verdade politica. A retórica além de ser a arte da persuasão pelo discurso é também a teoria e o ensinamento dos recursos verbais da linguagem escrita ou oral que tornam um discurso persuasivo para seu receptor.

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