Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CLASSIFICAÇÃO MCT DE SOLOS TROPICAIS � INTRODUÇÃO Classificação MCT → M - miniatura; C - compactação; T - tropical ⇒ baseada em propriedades mecânicas e hidráulicas de solos compactados. A classificação MCT é parte integrante da Metodologia MCT que compreende a determinação de propriedades mecânicas e hidráulicas a partir de corpos de prova de 50 mm de diâmetro compactados. Origem → Nogami e Villibor (1981) ⇒ a partir das limitações das classificações tradicionais (HRB, SUCS) para solos tropicais. Uso → obras viárias (principal), obras de terra em geral e mapeamento geotécnico envolvendo solos tropicais. A classificação divide os solos em duas grandes classes de comportamento: – solos de comportamento laterítico (L) – solos de comportamento não-laterítico (N) As quais se subdividem em 7 grupos: • LG’: argilas lateríticas e argilas lateríticas arenosas; • LA’: areias argilosas lateríticas; • LA: areias com pouca argila laterítica; • NG’: argilas, argilas siltosas e argilas arenosas não-lateríticas; • NS’: siltes cauliníticos e micáceos, siltes arenosos e siltes argilosos não-lateríticos; • NA’: areias siltosas e areias argilosas não-lateríticas; • NA: areias siltosas com siltes quartzosos e siltes argilosos não- lateríticos. De acordo com ensaios padronizados é possivel classificar os solos em um dos sete grupos e prever suas propriedades mecânicas e hidráulicas quando compactados. � ENSAIOS DA CLASSIFICAÇÃO MCT – Ensaio de compactação Mini-MCV – Ensaio de perda por imersão �������� ��� ���� ��� ����� ����� ����� ������ Ensaio de compactação Mini-MCV Desenvolvido com base no ensaio Moisture Condition Value (Parsons, 1976). Normatização → norma DNER-ME 258/94 - Solos compactados por equipamento miniatura - Mini-MCV) – Método de ensaio Ensaio de compactação com energia variável → amostras de solo previamente secas ao ar e passantes na peneira #10 são compactadas com umidades de compactação diferentes em moldes cilíndricos (φ= 50mm e h= 50mm) por um número de golpes crescente até atingida a massa específica aparente máxima. Em intervalos crescentes (em escala geométrica) do número de golpes (2, 4, 8,16, 32, 64, ...) é avaliada a variação na altura do CP. A altura está relacionada com a densidade seca do CP. São compactados 5 a 6 CPs com diferentes teores de umidade de compactação (abrangendo o ramo seco, o ramo úmido e o entorno da wót.). CLASSIFICAÇÃO MCT DE SOLOS TROPICAIS �������� ��� ���� ��� ����� ����� ����� ������ CLASSIFICAÇÃO MCT DE SOLOS TROPICAIS – Resultados • Gráfico variação da altura do CP (An - 4An) x log no de golpes (para cada umidade de compactação) Permite a obtenção do coeficiente c’ - inclinação da curva de deformabilidade para Mini-MCV = 10 Mini-MCV= 10 (log Bi) Bi = no de golpes correspondente a variação de altura (An- A4n) = 2 mm • Gráfico da família de curvas de compactação construídas com pontos de variável umidade e cte energia de compactação. Permite obter o coeficiente d’ - coeficiente angular do ramo seco da curva de compactação correspondente a 12 golpes (correlacionável com a energia do Proctor Normal) �������� ��� ���� ��� ����� ����� ����� ������ CLASSIFICAÇÃO MCT DE SOLOS TROPICAIS Ensaio de perda de massa por imersão Norma DNER-ME 256/94 - Solos compactados por equipamento miniatura - determinação da perda de massa por imersão. – Método de ensaio CPs do ensaio de compactação são imersos em água na horizontal e com 1 cm fora do cilindro de compactação, por 24 horas. O solo desprendido pela ação da água é recolhido em uma cápsula e seco em estufa para determinação do peso seco de material. – Resultados Índice Pi (expresso em porcentagem): ms = massa de solo seco perdida com a imersão (em g); m0 = massa de solo seco correspondente a 1 cm do CP deslocado para fora do cilindro antes da imersão (em g). � GRÁFICO DE CLASSIFICAÇÃO MCT Parâmetros de entrada: • abcissa → coeficiente c’ (inclinação da curva de deformabilidade para Mini-MCV = 10) • ordenada → coeficiente e’ definido por: d’ = coeficiente angular do ramo seco da curva de compactação referente a energia de 12 golpes no ensaio Mini-MCV; Pi = perda por imersão (em %). %100 m m Pi 0 s ⋅= 3 'd 20 100 Pi 'e += �������� ��� ���� ��� ����� ����� ����� ������ � PREVISÃO DO COMPORTAMENTO MECÂNICO E HIDRÁULICO DOS SOLOS � LIMITAÇÕES DA CLASSIFICAÇÃO MCT – Só aplicável a solos passantes na peneira #10 (2 mm); – Relacionada a propriedades dos solos compactados → comportamento dos solos no estado indeformado ?; – Ensaios relativamente demorados e trabalhosos quando visa somente a classificação dos solos. CLASSIFICAÇÃO MCT DE SOLOS TROPICAIS �������� ��� ���� ��� ����� ����� ����� ������ � ENSAIOS DA METODOLOGIA MCT Sobre a Metodologia MCT: � Nogami, J.S. e Villibor, D.F. Uma nova classificação de solos para finalidades rodoviárias. In: Simpósio Brasileiro de Solos Tropicais, 1., 1981, Rio de Janeiro/RJ. Anais..., Rio de janeiro/RJ: COPPE/ABMS, 1981. P.30-40; � Cozzolino, V.M.N. e Nogami, J.S. Classificação geotécnica MCT para solos tropicais. Solos e Rochas, são paulo, v.16, n.2, p.77-91, 1993; � Nogami, J.S. e Villibor, D.F. Pavimentação de baixo custo com solos lateríticos. São Paulo/SP: Editora Villibor, 1995. CLASSIFICAÇÃO MCT DE SOLOS TROPICAIS �������� ��� ���� ��� ����� ����� ����� ������ � CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA MCT Método expedito de classificação dos solos nos grupos MCT com base no comportamento de contração, consistência e expansão de CPs moldados em anéis de 20mm de diâmetro. Procedimentos – Moldagem: fração do solo passante peneira #40 (0,42mm) é umedecida e espatulada. Moldam-se pastilhas em anéis (φ= 20mm e h= 5mm), levadas a secar a 60oC; – Contração diametral: após a secagem, mede-se a contração da pastilha pela variação no seu diâmetro; – Reabsorção d’água: os anéis são reumedecidos em placa porosa saturada. É observada a expansão, o trincamento e o amolecimento. Este último é avaliado pela penetração de uma ponta de aço de diâmetro de 1,25mm e massa de 10g na pastilha saturada; – Classificação: com base nos valores de contração e penetração classifica-se o solo. Sobre a Classificação expedita MCT: - Nogami, J.S. e Villibor, D.F. Identificação expedita dos grupos da Classificação MCT para solos tropicais. X COBRAMSEF, Foz do Iguaçu. Anais... ABMS, São Paulo. vol.4, p.1293-1300. 1994 CLASSIFICAÇÃO MCT DE SOLOS TROPICAIS �������� ��� ���� ��� ����� ����� ����� ������
Compartilhar