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Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 
 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: 
 
§ 1.º A arguição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo 
Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. 
 
1.Histórico 
2. Base Legal: 102, §1º e Lei nº 9882/99 
3. Definição de Preceito Fundamental 
ADPF 33 
4. Caráter Subsidiário 
ADPF 76 e 100 
5. Hipóteses principais de cabimento 
6. Legitimidade Ativa. Art. 103, I a IX 
Especial – IV, V e IX 
Universal – I a III e VI a VIII 
7. Modalidades de ADPF 
8. Capacidade Postulatória 
9. Participação do PGR 
10. Participação do AGU 
11. Medida cautelar 
12. Efeitos da decisão definitiva 
 
ADPF: fungibilidade e erro grosseiro 
 
O Plenário desproveu agravo regimental em arguição de descumprimento de preceito fundamental, na qual se 
discutia a inconstitucionalidade por omissão relativa à Lei 12.865/2013. 
 
O Tribunal, de início, reconheceu a possibilidade de conversão da arguição de descumprimento de preceito fun-
damental em ação direta quando imprópria a primeira, e vice-versa, se satisfeitos os requisitos para a formaliza-
ção do instrumento substituto. Afirmou que dúvida razoável sobre o caráter autônomo de atos infralegais impug-
nados, como decretos, resoluções e portarias, e alteração superveniente da norma constitucional dita violada legi-
timariam a Corte a adotar a fungibilidade em uma direção ou em outra, a depender do quadro normativo envolvi-
do. Ressaltou, porém, que essa excepcionalidade não estaria presente na espécie. 
 
O recorrente incorrera naquilo que a doutrina processual denominaria de erro grosseiro ao escolher o instrumento 
formalizado, ante a falta de elementos, considerados os preceitos legais impugnados, que pudessem viabilizar a 
arguição. No caso, ainda que a arguição de descumprimento de preceito fundamental tivesse sido objeto de dis-
senso no STF quanto à extensão da cláusula da subsidiariedade, nunca houvera dúvida no tocante à inadequação 
da medida quando o ato pudesse ser atacado mediante ação direta de inconstitucionalidade. Por se tratar de im-
pugnação de lei ordinária federal pós-constitucional, propor a arguição em vez de ação direta, longe de envolver 
dúvida objetiva, encerraria incontestável erro grosseiro, por configurar atuação contrária ao disposto no § 1º do art. 
4º da Lei 9.882/1999. Os Ministros Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia negaram provimento ao 
agravo por outro fundamento. 
 
Consideraram que o requerente, Sindicato Nacional das Empresas de Medicina de Grupo, por não ser uma confe-
deração sindical, não preencheria o requisito da legitimação ativa “ad causam”. 
ADPF 314 AgR/DF, rel. Min. Marco Aurélio, 11.12.2014. (ADPF-314). (Informativo 771) 
 
TEMAS CONTROVERTIDOS 
 
1- A inconstitucionalidade por arrastamento, sequencial, por atração ou por reverberação normativa. 
 
O Tribunal iniciou julgamento de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Governador do Distrito Federal 
contra a Lei distrital 3.228/2003, que obriga as distribuidoras de combustíveis locais a colocar lacres eletrônicos 
nos tanques dos postos de combustíveis que exibam sua marca e dá outras providências. 
 
A Min. Cármen Lúcia, relatora, julgou procedente o pedido, registrando que as normas dos artigos 1º e 2º determi-
nam a declaração de inconstitucionalidade das demais por arrastamento, por se tornarem ineficazes, quando não 
 
 
 
 
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inexeqüíveis, sem aqueles dispositivos, no que foi acompanhada pelos Ministros Ricardo Lewandowski e Joaquim 
Barbosa. (ADI 3236/DF, rel. Min. Cármen Lúcia, 17.9.2007) 
 
2- Ajuizamento simultâneo de ADIs perante o STF e TJ. 
 
“A instauração do processo de fiscalização normativa abstrata, perante o Supremo Tribunal Federal, em que se 
postule a invalidação de legislação editada por Estado-membro, questionada em face da Constituição da Repúbli-
ca (CF, art. 102, I, “a”), qualifica-se como causa de suspensão prejudicial do processo de controle concentrado de 
constitucionalidade, que, promovido perante o Tribunal de Justiça local (CF, art. 125, § 2º), tenha, por objeto de 
impugnação, os mesmos atos normativos emanados do Estado-membro, contestados, porém, em face da Consti-
tuição estadual, como sucede na espécie. Tal entendimento, no entanto, há de ser observado sempre que tal im-
pugnação - deduzida perante a Corte Judiciária local - invocar, como parâmetro de controle, princípios inscritos na 
Carta Política local impregnados de predominante coeficiente de federalidade, tal como ocorre com os postulados 
de reprodução necessária constantes da própria Constituição da República (RTJ 147/404 – RTJ 152/371-
373,v.g.)”... (ADI 4138/MT, Inf. 573). 
 
3- Embargos declaratórios e modulação temporal dos efeitos da sentença 
 
“Em conclusão de julgamento, o Tribunal, por maioria, acolheu embargos de declaração para modular os efeitos 
de decisão proferida em ação direta de inconstitucionalidade. 
 
Esclareceu-se que o acórdão embargado tem eficácia a partir da data de sua publicação (21.8.2009). 
Na espécie, o Supremo declarara a inconstitucionalidade da Lei distrital 3.642/2005, que dispõe sobre a Comissão 
Permanente de Disciplina da Polícia Civil do Distrito Federal — v. Informativos 542 e 591. Reconheceu-se, de 
início, a jurisprudência da Corte, no sentido de inadmitir embargos de declaração para fins de modulação de efei-
tos, sem que tenha havido pedido nesse sentido antes do julgamento da ação Entendeu-se que, no caso, entre-
tanto, a declaração não deveria ser retroativa, por estarem configurados os requisitos exigidos pela Lei 9.868/99 
para a modulação temporal dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade, tendo em conta a necessidade de 
preservação de situações jurídicas formadas com base na lei distrital Mencionou-se, no ponto, que a declaração 
de inconstitucionalidade com efeitos ex tunc acarretaria, dentre outros, a nulidade de todos os atos praticados pela 
Comissão Permanente de Disciplina da Polícia Civil do Distrito Federal, durante os quatro anos de aplicação da lei 
declarada inconstitucional, possibilitando que policiais civis que cometeram infrações gravíssimas, puníveis inclu-
sive com a demissão, fossem reintegrados”. ADI 3601, Inf. 599. 
 
4. Interpretação Conforme à Constituição e Declaração de Inconstitucionalidade parcial sem redução de texto. 
5. Amicus Curiae 
 
DO AMICUS CURIAE 
 
Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda 
ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes 
ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou 
entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação. 
 
§ 1o A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de re-
cursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3o. 
§ 2o Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus 
curiae. 
§ 3o O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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