Buscar

Cópia de Cópia de Cópia de AULA 16

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

www.cers.com.br 
 
1 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
2 
Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI 
 
Art. 58, § 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autorida-
des judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos 
Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus 
membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encami-
nhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. 
 
Poder Executivo 
 
1. FORMAS DE GOVERNO 
MONARQUIA 
REPÚBLICA 
 
2. SISTEMAS DE GOVERNO 
PARLAMENTARISMO 
PRESIDENCIALISMO 
 
3. VISÃO GERAL DO PODER EXECUTIVO 
“O Estado-membro dispõe de competência para disciplinar o processo de escolha, por sua Assembleia Legislati-
va, do Governador e do Vice-Governador do Estado, nas hipóteses em que se verificar a dupla vacância desses 
cargos nos últimos dois anos do período governamental. 
Essa competência legislativa do Estado-membro decorre da capacidade de autogoverno que lhe outorgou a pró-
pria Constituição da República. As condições de elegibilidade (CF, art. 14, § 4º a § 8º) e as hipóteses de inelegibi-
lidade (CF, art. 14, § 4º a § 8º), inclusive aquelas decorrentes de legislação complementar (CF, art. 14, § 9º), apli-
cam-se de pleno direito, independentemente de sua expressa previsão na lei local, à eleição indireta para Gover-
nador e Vice-Governador do Estado, realizada pela Assembleia Legislativa em caso de dupla vacância desses 
cargos executivos no último biênio do período de governo.” (ADI 1.057-MC, Rel. Min. Celso de Mello, Julgamento 
em 20-4-1994, Plenário, DJ de 6-4-2001.) No mesmo sentido:Rcl 7.759-MC, Rel. Min. Celso de Mello, decisão 
monocrática, julgamento em 26-2-2009, DJE de 4-3-2009. 
 
Imunidades e Responsabilidades do Chefe do Executivo 
 
IMUNIDADES E RESPONSABILIDADES 
 
A- IMUNIDADES FORMAIS: 
PRISÃO. Art. 86, §3º 
PROCESSO. Art. 86, caput. 
 
B- PRERROGATIVA DE FORO FUNCIONAL. Art. 86, caput. 
CRIME COMUM 
CRIME DE RESPONSABILIDADE. 
 
C. O “IMPEACHMENT”. Art. 52, parágrafo único. 
ADPF 378. 
 
DEFINIÇÃO: 
Para Cretella Junior “impeachment é o procedimento político de direito público, tendente a afastar do cargo aquele 
que cometeu crimes comuns ou de responsabilidade capitulados taxativamente na Constituição Federal ou em lei 
especial, regulamentadora do Texto Constitucional” 
 
PREVISÃO NA CRFB/88: 
“Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Const ituição 
Federal e, especialmente, contra: I - a existência da União; II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder 
Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; III - o exercício dos 
direitos políticos, individuais e sociais; IV - a segurança interna do País; V - a probidade na administração; VI - a 
lei orçamentária; VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais. [...] 
Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julga-
mento.” 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
3 
“Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será 
ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Se-
nado Federal, nos crimes de responsabilidade.” 
 
“Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I - autorizar, por dois terços de seus membros, a ins-
tauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;” 
 
“Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da 
República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do 
Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;” 
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Fede-
ral, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda 
do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções 
judiciais cabíveis. 
 
A súmula 722 do STF (Transformada na SV 46) afirma ser de competência legislativa da União a definição dos 
crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento. 
Dessa forma, a Lei 1.079/1950, em grande parte, recepcionada pela Constituição Federal de 1988, foi a respon-
sável por tratar das normas de processo e julgamento pedidas pelo Constituinte. 
Importante destacar os seguintes dispositivos da referida lei: 
 
“Art. 14. É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de 
responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados.” 
 
“Art. 16. A denúncia assinada pelo denunciante e com a firma reconhecida, deve ser acompanhada dos documen-
tos que a comprovem, ou da declaração de impossibilidade de apresentá-los, com a indicação do local onde pos-
sam ser [...] 
Encontrados, nos crimes de que haja prova testemunhal, a denúncia deverá conter o rol das testemunhas, em 
número de cinco no mínimo.” 
 
“Art. 38. No processo e julgamento do Presidente da República e dos Ministros de Estado, serão subsidiários des-
ta lei, naquilo em que lhes forem aplicáveis, assim os regimentos internos da Câmara dos Deputados e do Senado 
Federal, como o Código de Processo Penal”. 
 
A ADPF 378, STF: 
A ADPF 378, ajuizada pelo Partido Comunista do Brasil (art. 103, VIII da CRFB/88), em 03 de dezembro de 2015, 
pleiteava o reconhecimento da ilegitimidade constitucional de dispositivos e interpretações da Lei nº 1.079/50. 
 
PRINCIPAIS DESTAQUES 
a) Não há que se falar em direito à defesa prévia antes do recebimento da denúncia pelo Presidente da Câmara; 
b) A eleição da comissão especial do impeachment deve se dar por indicação dos líderes e voto aberto do Plená-
rio; 
c) É possível a aplicação subsidiária dos Regimentos Internos da Câmara e do Senado que tratam sobre o pro-
cedimento do impeachment; 
d) No que diz respeito ao papel da Câmara no processo de impeachment, a sua atuação [...] 
Deve ser entendida como parte de um momento pré-processual, isto é, anterior à instauração do processo pelo 
Senado. 
 
Segundo o Min. Barroso: "a Câmara apenas autoriza a instauração do processo: não o instaura por si própria, 
muito menos determina que o Senado o faça”. 
 
Dessa forma, os arts. 23, §§ 1º e 5º; 80 e 81, da Lei nº 1.079/50 não foram recepcionados por serem incompatí-
veis com os arts. 51, I; 52, I; e 86, § 1º, II, da CRFB/88. 
(Os votos nesse sentido foram dos seguintes Ministros: Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, 
Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello.) 
 
Atenção!! 
Dessa forma, ao Senado compete decidir (por maioria simples) se deve receber ou não a denúncia cujo prosse-
guimento foi autorizado pela Câmara. Se a rejeitar, haverá o arquivamento do pedido; 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
4 
Se a receber, será iniciado o impeachment propriamente dito (fase processual), com a produção de provas e, ao 
final, o Senado votará pela absolvição ou condenação do Presidente (na forma do art. 52, parágrafo único, da 
CRFB); 
e) Não é possível, em sede de ADPF, analisar a suposta parcialidade do Presidente da Câmara, Sr. Eduardo Cu-
nha, nem determinar o seu afastamento do comando do processo. 
 
D. CLÁUSULA DE IRRESPONSABILIDADE PENAL RELATIVA. Art. 86, §4º E. IMUNIDADES GOVERNADORES 
E PREFEITOS 
“Por violar a competência privativa da União, o Estado-membro não podedispor sobre crime de responsabilidade. 
No entanto, durante a fase inicial de tramitação de processo por crime de responsabilidade instaurado con-
tra governador, a Constituição estadual deve obedecer à sistemática disposta na legislação federal. 
Assim, é constitucional norma prevista em Constituição estadual que preveja a necessidade de autorização prévia 
da Assembleia Legislativa para que sejam iniciadas ações por crimes comuns e de responsabilidade eventual-
mente dirigidas contra o governador de Estado. Com base nesse entendimento, o Plenário, em julgamento conjun-
to e por maioria, julgou parcialmente procedentes os pedidos formulados em ações diretas para declarar a incons-
titucionalidade das expressões “processar e julgar o Governador ... nos crimes de responsabilidade” e “ou perante 
a própria Assembleia Legislativa, nos crimes de responsabilidade” previstas, respectivamente, nos artigos 54 e 89 
da Constituição do Estado do Paraná. Declarou também a inconstitucionalidade do inciso XVI do art. 29, e da ex-
pressão “ou perante a Assembleia Legislativa, nos crimes de responsabilidade”, contida no art. 67, ambos da 
Constituição do Estado de Rondônia, bem como a inconstitucionalidade do inciso XXI do art. 56, e da segunda 
parte do art. 93, ambos da Constituição do Estado do Espírito Santo. A Corte rememorou que a Constituição Es-
tadual deveria seguir rigorosamente os termos da legislação federal sobre crimes de responsabilidade, por impo-
sição das normas dos artigos 22, I, e 85, da CF, que reservariam a competência para dispor sobre matéria penal e 
processual penal à União. 
 
Ademais, não seria possível interpretar literalmente os dispositivos atacados de modo a concluir que o julgamento 
de mérito das imputações por crimes de responsabilidade dirigidas contra o governador de Estado teria sido atri-
buído ao discernimento da Assembleia Legislativa local, e não do Tribunal Especial previsto no art. 78, § 3º, da Lei 
1.079/1950. 
Esse tipo de exegese ofenderia os artigos 22, I, e 85, da CF. ADI 4791/PR, rel. Min. Teori Zavascki, 12.2.2015. 
(ADI-4791)” 
"A Corte, no julgamento de cautelar na ADI 1.628-SC, já adotou posição quanto à aplicabilidade do quorum de 2/3 
previsto na CF como o a ser observado, pela Assembleia Legislativa, na deliberação sobre a procedência da acu-
sação contra o governador do Estado." (ADI 1.634-MC, Rel. Min. Néri da Silveira, julgamento em 17-9-1997, Ple-
nário, DJ de 8-9-2000.) 
"Orientação desta Corte, no que concerne ao art. 86, § 3º e § 4º, da Constituição, na ADI 1.028, de referência à 
imunidade à prisão cautelar como prerrogativa exclusiva do presidente da República, insuscetível de estender-se 
aos governadores dos Estados, que institucionalmente, não a possuem." (ADI 1.634-MC, Rel. Min. Néri da Silvei-
ra, julgamento em 17-9-1997, Plenário, DJ de 8-9-2000.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
5

Outros materiais