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Integração metabólica • Funções Metabólicas Especializadas dos Tecidos de Mamíferos: a divisão de trabalho. • Regulação hormonal do metabolismo energético. • Adaptações metabólicas em diferentes estados fisiológicos e patológicos. • Regulação da massa corporal e obesidade. • Obesidade e diabetes tipo 2 • ADAPTAÇÕES METABÓLICAS EM DIFERENTES ESTADOS FISIOLÓGICOS Hipoglicemia Concentração de glicose sanguínea de 45mg/dL ou menos. Sintomas da hipoglicemia - decorrentes da ativação do SN simpático, mediados por epinefrina: •Aumento da frequência cardíaca • Aumento da pressão sanguínea • Sensação de fome Neuroglicopenia – sintomas causados pela entrega diminuída de glicose ao cérebro (glicose < 40mg/mL) •Cefaléia •Convulsões •Coma •Morte Tipos de hipoglicemia • PÓS-PRANDIAL: Causa: liberação excessiva de insulina após uma refeição. • DE JEJUM: Causas: redução da gliconeogênese devido à lesão hepatocelular redução da gliconeogênese devido ao consumo excessivo de álcool produção excessiva de insulina resultante de um tumor nas células beta do pâncreas • POR EXCESSO DE INSULINA EXÓGENA Metabolismo no estado pós-prandial (absortivo) • Aumenta a concentração de insulina • Ocorre aumento da captação de glicose pelos tecidos insulino-dependentes; • A oxidação de glicose e a glicogênese estão estimuladas no fígado, tec. adiposo e muscular; • A glicoquinase é uma enzima induzível; • A glicose é utilizada pela via pentose fosfato para produzir NADPH. • Síntese de AG, TAG e colesterol Metabolismo da glicose no estado pós prandial Metabolismo no estado pós-absortivo (jejum) • O fígado gradualmente torna-se um órgão produtor de glicose; • 80% da glicose é captada pelos tecidos insulino- independentes; • 50% cérebro; 20% eritrócitos; 20% músculo + tecido adiposo; Origem e destino da glicose no jejum curto Origem e destino da glicose no jejum prolongado Estado crônico de baixa insulina e elevado glucagon; O cérebro se adapta a usar corpos cetônicos como combustível Alanina e glutamina liberados pelos Músculos servem de substrato para a Gliconeogênese; Gliconeogênese renal passa a contribuir Para glicose endógena; O corpo minimiza o uso de proteinas como substrato para gliconeogênese, por tornar-se quase totalmente dependente das gorduras como fonte de energia. Metabolismo durante estresse e injúrias (queimadura, traumas e infecções) • Glucagon e epinefrina • Provisão de glicose prioritária para o cérebro; • Glicogenólise e gliconeogênese; • Redução de utilização de glicose pelos tecidos periféricos provocando hiperglicemia; • A gliconeogênese aumenta promovendo perda de massa muscular, evidente em 2 a 3 dias após injúria Diabetes • Característica: hiperglicemia no jejum • Causa: deficiência relativa ou absoluta de insulina • Diabetes tipo I (10% dos casos) • Diabetes tipo II (90% dos casos) Diabetes tipo I: insulino-dependente Destruição acentuada de células beta do pâncreas Pico de incidencia aos 12 anos de idade Diagnóstico: Poliúria, polidipsia, polifagia Glicemia em jejum >140mg/mL Cetoacidose Complicações crônicas Aterosclerose Retinopatia Nefropatia Neuropatia No indivíduo com diabetes, observam-se Intensa lipólise e perda de peso. Intensa proteólise, com balanço nitrogenado negativo, pois ele degrada proteínas endógenas para síntese de glicose a partir de aminoácidos glicogênicos. Intensa produção de corpos cetônicos e acidose. Complicações do diabetes – cetoacidose, coma hiperglicêmico, hiperosmolar Diabetes tipo II • Resistência à insulina • Hiperglicemia resultante de captação pouco eficiente de glicose pelos tecidos periféricos insulino-dependentes, por diminuição de GLUT4. • Não há cetoacidose, possivelmente por que há insulina suficiente para impedir a liberação descontrolada de ácidos graxos do tecido adiposo. Complicações do diabetes – glicação de proteínas Glicose + Proteína Proteína glicosilada Consequências da glicação de proteínas • Proteínas glicadas sofrem alterações de suas propriedades físicas e biológicas, como auto- agregação e ligação a outra moléculas. Aterosclerose Neuropatia Retinopatia Nefropatia Hiperglicemia aumento de estresse oxidativo Destruição de células beta; aterosclerose, hipertensão Controle Farmacológico da glicemia no Diabetes tipo II a) Sulfoniluréias (gliclazida) Estimulam a liberação de insulina pelas células do pâncreas b) Biguanidas (metformina) Acredita-se que elas possam: suprimir a gliconeogênese e reduzir a absorção gastrointestinal de glicose e aumentar a captação de glicose no músculo c) Tiazolidinedionas • Ativam receptores nucleares (PPAR) que regulam a transcrição de genes envolvidos no controle da produção, transporte e utilização de glicose Integração do metabolismo de glicose e lipídios por fatores de transcrição Receptores ativados por proliferadores de peroxissomos (PPAR) respondem à componentes da dieta e as Tiazolidinedionas Ligantes: ácidos graxos ou seus derivados e tiazolinedionas Classes: PPAR – alfa PPAR – gama PPAR - sigma Receptores atiadores da proliferação de peroxissomos (PPARs): classificação e funções Tiazoledionas e Componentes da dieta (ácidos graxos insaturados, antocianinas) ativam PPAR Regulação da massa corporal e obesidade Definição • IMC < 25kg/m2 • Sobrepeso: IMC > 25 – 30kg/m2 • Obesidade: IMC > 30kg/m2 Primeira causa da obesidade • Ingestão de mais calorias na dieta do que são gastas. • Como o organismo lida com o excesso de calorias? 1. Armazena na forma de TAG no tecido adiposo 2. Queima o excesso de calorias em exercício extra 3. “desperdiça” combustível desviando para a produção de calor (termogênese). 4. Controla o apetite Por que o controle da ingestão de alimentos é rompido? • 1994: descoberta da leptina Regulação do controle da ingestão de alimentos Leptina e Insulina agem o hipotálamo e produz sinais neuronais para comer menos. Grelina estimula o apetite estimulando o conjunto de células orexigênicas no hipotámo. PYY inibe o apetite estimulando o conjunto de células anorexigênicas Regulação hipotalâmica do gasto de energia Leptina age no hipotálamo e este produz sinais neuronais para aumentar a termogênese Relação entre as funções da adiponectina, obesidade e indução do diabetes tipo II • Sensibiliza tecidos para os efeitos da insulina • Inibe respostas inflamatórias • Aumenta a captação de ácidos graxos e carboidratos no fígado e no músculo • Aumenta a taxa da B-oxidação nos músculos • Inibe a gliconeogênese Indivíduos obesos produzem menos adiponectina
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