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ATIVIDADE DISCURSIVA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO (1)

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ATIVIDADE DISCURSIVA 
“A temática da pluralidade das ordens jurídicas é investigada há muito pela doutrina constitucionalista, com várias denominações, como, por exemplo interconstitucionalidade, transconstitucionalismo, Cross-constitucionalismo, constitucionalismo transnacional entre outros. Assim, André de Carvalho Ramos define que, em essência, o pluralismo de ordens jurídicas consiste na coexistência de normas e decisões de diferentes matrizes com ambição de regência do mesmo espaço social, gerando uma série de consequências relacionadas à convergência ou divergência de sentidos entre as normas e decisões de origens distintas. As ordens jurídicas plurais, então, são aquelas que convergem e concorrem na regência jurídica de um mesmo espaço (a sociedade nacional).
 
Fonte: CARVALHO RAMOS, André de. Pluralidade das ordens jurídicas: uma nova perspectiva na relação entre o Direito Internacional e o Direito Constitucional. in. R. Fac. Dir. Univ. São Paulo. v. 106/107 p. 497 - 524 jan. /dez. 2011/2012.
A Ciência do Direito ou Dogmática Jurídica organiza em classes e ramos o Direito Positivo, para melhor estudá-lo.
Disserte sobre a divisão proposta pela doutrina e responda a indagação: essa divisão, diante de fenômenos como a globalização, o neoconstitucionalismo, a publicização do direito penal e a constitucionalização do direito civil, é inteiramente aplicável? ”
Resposta: 
O direito positivo é aquele que é fruto da vontade da sociedade, ele impõe a todos cidadãos normas que farão com que assegurem as relações interpessoais, mantenha a ordem e segurança necessárias para a construção de uma sociedade justa. A vontade da sociedade influencia na efetivação da justiça e por isso ela deve ser observada para não ferir os princípios do direito natural. Muitas vezes o direito positivo é limitado as normas escritas e legisladas, porém tudo aquilo que tem força normativa em uma sociedade acaba se tornando norma um exemplo disso são os costumes. 
O direito positivo se divide em: Direito Público que reúne normas relacionadas ao Estado; Direito Privado que tratam de questões jurídicas focadas nos interesses particulares e Direito Difuso que são direitos de natureza indivisível que apresentam como titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato, onde os titulares não podem ser especificados. 
A divisão proposta pelas doutrinas com relação ao direito positivo diante dos diversos fenômenos se torna de certa forma ultrapassada, pois a cada dia é possível perceber que áreas ditas distintas pelas doutrinas se entrelaçam e se tornam dependentes pois o mundo está no auge da globalização, o que faz com que diversos países mantenham relações principalmente econômicas que necessitam da presença efetiva de normas para que nenhum dos envolvidos seja lesado. 
Por conta da interação entre vários ordenamentos jurídicos surge o Neoconstitucionalismo que visa revalorizar o direito constitucional tentando fazer com que ele exerça força maior em todo o ordenamento jurídico. Outro assunto crescente com relação ao meio jurídico é a publicização do direito penal que de fato é o correto a se fazer pois somente o Estado deve ter o poder de criar normas incriminadoras e culminar as devidas sanções. Já a constitucionalização do direito civil tem como foco definir como principal meio de interpretação dos institutos civis a Constituição fazendo com que aquilo que se opõe a ela se torne inconstitucional. 
Portanto a divisão do direito positivo não é mais totalmente viável já que em diversas situações as normas precisam se unir, pois com a contemporaneidade surge novas situações que um único ramo do direito positivo não é capaz de resolver isoladamente e precisa se apoiar em outro ramo jurídico para então o direito ser eficaz. 
Aluna: Gabriela Albuquerque Almeida

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