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AD 2 Parte 1.2 Economia Brasileira

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Disciplina: Economia Brasileira
Atividade 02 – 1/03
A DESCOBERTA DA INFLAÇÃO INERCIAL (Luiz Carlos Bresser-Pereira)
 
 A alta inflação, em torno de 70 por cento ao ano e a grave crise econômica e política ocorrida no período de 1961 a 1964, leva o governo militar, iniciado a partir de 1964 a decidir por uma economia indexada. O país encontrava-se em grande e tríplice crise econômica – a dívida externa, a crise fiscal do Estado e a alta inflação inercial.
 A partir de 1980, a indexação passa a ser também informal. Os preços indexados passam a ser aumentados formal e informalmente. Assim, a adoção de dois planos convencionais de estabilização, baseados em forte ajuste fiscal, elevação da taxa de juros e depreciação da moeda. O componente inercial que acompanhava a inflação crônica, adicionado às políticas tradicionais, surge um fato histórico novo: A teoria da Inflação Inercial.
 
 Provavelmente, as propostas sugeridas para a solução da inflação inercial, provocariam grandes mudanças e resultados favoráveis. Entretanto, embora a adoção parcial tenha surtido algum efeito positivo, a adoção de algumas políticas tradicionais, pode ter prejudicado a possibilidade de um resultado mais duradouro e eficaz. 
TEXTO 2
A TAXA DE DESOCUPAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA (Ricardo Lacerda)
 
 O registro das estatísticas referentes, a medida da associação que se faz entre a taxa de desemprego com a noção de pleno emprego. Observa-se que a taxa de desocupação apresenta trajetória declinante comparando-se a taxa de 11,2% em janeiro de 2003, com a taxa de 6,1%, no mesmo mês de referência no ano de 2011. Esses resultados demonstram uma situação de pleno emprego, uma vez que, a ocupação persistente decorre da transição entre uma ocupação e outra, ou desproporções do perfil de qualificação, ou na estrutura setorial da demanda e da oferta de trabalho.
 
 Embora o mercado de trabalho demonstre elasticidade, há diferenças regionais nas taxas de desocupação. Assim, a taxa de desocupação é mais elevada nas regiões metropolitanas do Nordeste do que nas regiões Sudeste e Sul, onde as taxas variam entre 4,2% e 6% destas, contra as que variam entre 7,1% e 10,7%, que também apresentou quedas no período.
 Se a taxa de desocupação é baixa e existe escassez de mão de obra em importantes setores da economia, há uma grande parcela da população – os jovens, representando elevadas taxas de desocupação, necessitando capacitar-se.
TEXTO 3
GOVERNO LULA: CONTRADIÇÕES E IMPASSES DA POLÍTICA ECONÔMICA
(Luiz Filgueiras e Eduardo Costa Pinto)
 A instabilidade macroeconômica da economia brasileira nos dois Governos FHC (1994-2002), decorre que, através das metas planejadas, não permitiu o atingimento dos objetivos que visavam a estabilidade monetária. Demonstradas na vulnerabilidade do balanço de pagamentos, na deterioração das finanças públicas, em baixas taxas de crescimento e em elevadas taxas de desocupação.
 
 No governo Lula, embora com promessas de mudanças, compromete-se a dar sequencia às mesmas políticas adotadas até ali, bem como cumprir todos os contratos, o que, não poderia ser diferente, pois a transição do modelo ortodoxo acarretaria na perda da confiança dos “mercados”. Logo, qualquer movimento nessa direção, contará com uma reação contrária imediata do capital financeiro e das instituições econômicas “multilaterais”, implicando em custos e a constituição de outra base de sustentação política para o governo.
 
 A permanência do governo ortodoxo liberal, como garantia de confiança dos “mercados”, sugere egoísmo, pois revela em grande medida, o interesse de também permanecer no poder, acarretando aqueles mesmos resultados negativos, obtidos anteriormente, que finalmente prejudicam toda a sociedade.

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