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grupo 7 semestre

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
REFERENCIAL TEÓRICO...........................................................................................4
SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM ............................................................................5
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................9
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................10
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INTRODUÇÃO
O Brasil é um país multicultural, miscigenado, extenso em território, possui de uma ampla variedade, linguística, uma rica biodiversidade, culinária diversificada dentre outros fatores que o enaltece. Contudo, toda essa pluralidade, não inibe manifestações preconceituosas, nem tampouco conscientiza a respeito da naturalidade das diferenças que unificam tão nobre nação.
Em vista tantos atos racistas que culminaram em fatos que perpassaram os limites éticos, morais e humanos, foram necessárias criações de leis que garantissem a dignidade e o respeito de povos que contribuíram com seu suor, sua luta, sua arte e sua cultura para a formação da sociedade brasileira, o que origina um constrangimento patriótico visto a óbvia identidade do povo brasileiro.
Subsidiados pela lei 11.645/08, que inclui nos currículos das redes de ensino o tema “ História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” de forma obrigatória, instituições de ensino tem por incumbência promover medidas curriculares e propostas pedagógicas que contemplem a legislação.
Fundamentado em tais reflexões, o trabalho em sequência tem por objetivo explorar aspectos cognitivos, éticos, políticos, sociais e morais a cultura Afro-brasileira e indígena, valorizá-las, reconhecê-las, conscientizando e abordando de maneira interdisciplinar e natural temas que envolvam ambas os povos, afim de promover uma sociedade mais justa e igualitária, através da valorização das diferenças.
As disciplinas selecionadas para o desenvolvimento das atividades foram Educação Artística, Língua Portuguesa e História, devido as relações existentes entre as culturas e ambas as disciplinas, por serem elas mais interligadas e envolverem uma série de fatores que fazem analogia ao processo de desenvolvimento artístico, linguístico e histórico da nação brasileira.
Através da transversalidade entre as referidas disciplinas e o tema em questão, haverá uma facilidade de compreensão, aceitação e recepção por parte dos alunos, fazendo com que os principais objetivos deste trabalho sejam alcançados, assim como também as metodologias aplicadas, almejam envolver ao tempo que conscientizam, fornecendo possibilidades para uma autoanálise e consequentemente uma construção ou transformação de pensamento e de comportamento.
DESENVOLVIMENTO
REFERENCIAL TEÓRICO
O presente trabalho tem por objetivo salientar a respeito da obrigatoriedade do Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena em todos os níveis de ensino, respaldada pela Lei nº 11.645, de 11 de março de 2008.
A referida lei foi uma das grandes conquistas para o reconhecimento social do negro e do indígena, pois abrange uma série de importantes questões, sendo que não resume à questão da escravidão e do preconceito, já que retrata a importância do reconhecimento do negro e do índio como pilares da formação da sociedade brasileira, como sujeitos históricos, que lutaram pelos seus ideais. É o que diz o parágrafo 1 do artigo 26-A da lei 11.645/08: 
 & O conteúdo programático a que se refere o artigo
 incluirá diversos aspectos da história e da cultura
 que caracterizam a formação da população
 brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais
 como o estudo da história da África e dos africanos,
 a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil,
 a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o
 índio na formação da sociedade nacional,
 resgatando as suas contribuições nas áreas
 social, econômica e política, pertinentes à história
 do Brasil. (BRASIL, 2008)
Essa norma foi uma conquista para numerosos discentes afrodescendentes e indígenas que estão em fase escolar, e que muitas vezes não se reconhecem nos assuntos que são ministrados nas disciplinas, principalmente na de história, que tem uma abordagem voltada para o estudo da história europeia (povo branco). 
É importante ressaltar que apesar da promulgação da lei que regulamenta a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, não existe uma legislação que regularize a produção de materiais didáticos voltados para o ensino desses temas, cabendo ao professor o papel de pesquisar, planejar e utilizar ferramentas didáticas adequando ao tema a ser trabalhado.
As disciplinas selecionadas para se trabalhar, foram as que tem em seu conteúdo um vínculo teórico e cultural, facilitando a transição entre os assuntos de forma natural e espontânea, sem comprometer o direcionamento dos assuntos trabalhados ou o curso metódico, de forma que os alunos assimilem com incomplexibilidade.
Houve, portanto, a concordância entre o grupo por associar as três disciplinas, argumentando previamente o que poderia ser trabalhado dentro do tema e quais recursos e métodos devia-se aplicar, concluindo que ambos se relacionavam com as disciplinas que foram então escolhidas.
SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM
Identificação da escola:
Disciplinas: Educação Artística, História e Língua Portuguesa
Período de realização: De janeiro a julho
Turma: 5º Ano
Professores: Adalgisa Cunha, Betânia Santos, Daniela Silva, Luiza Fontes, Naiane Figueredo, Valdinéia Silva.
Objetivo geral: Trabalhar de maneira interdisciplinar, explorando dimensões cognitivas, sociais, políticas, éticas e afetivas, a história e a cultura Afro-Brasileira e Indígena, visando a conscientização, a produção e construção de mentalidades autocríticas e capazes de estabelecer ideias que frustrem ou anulem toda e qualquer manifestação de preconceito racial, cultural ou étnico.
Objetivos específicos: Explorar a transversalidade entre disciplinas de forma coerente, administrando os conteúdos focalizando a temática do multiculturalismo brasileiro; conscientizar através de atividades práticas e lúdicas, orais e escritas; abordar a temática da miscigenação, dos preconceitos raciais, das questões morais e éticas que envolvem os referidos temas; promover capacidades cognitivas, abrangendo conceitos interdisciplinares, sociais e afetivos; valorizar e reconhecer a importância da cultura afro-brasileira e indígena, compreendendo-as com fundamental para a formação da identidade nacional.
Conteúdos: Contação de história, interpretação oral e escrita, atividade sobre gramática, colagem, desenhos ilustrativos, dramatizações, sequenciação de fatos.
Cronograma de atividades: Os planos de aula, foram distribuídos conforme a seguinte tabela.
	Horários
	Segunda-feira
	Terça-feira
	Quarta-feira
	13:00
	Início da aplicação metodológica (Contação da história “ Menina Bonita do Laço de fita”, utilizando palitoches momento da oralidade e interpretação de texto)
	Início da aplicação metodológica( desenho das personagens da história “ Menina Bonita do Laço de Fita”, confecção de um coelho com dobraduras.)
	Início da aplicação(momento da oralidade, trabalhando dígrafos, produção de texto com o tema “Ser diferente é normal”.)
	15:00
	Intervalo
	Intervalo
	Intervalo15:15
	Continuidade ao processo metodológico( sequenciação de imagens, roda de conversa, pesquisa na sala de informática) 
	Continuidade do processo metodológico( vídeo, contação de história, utilizando fantoches, momento da oralidade e trabalho em grupo.) 
	Continuidade do processo metodológico (desenho de uma tribo indígena e uma roda de capoeira, confecção de um cocá de penas, teatro improvisado.) 
	17:00
	Fim das aulas e saída dos alunos.
	Fim das aulas e saída dos alunos.
	Fim das aulas e saída dos alunos.
Percurso metodológico: Proposta1 (Língua Portuguesa e História): No primeiro momento faremos a contação de história da Menina Bonita do Laço de Fita, utilizando palitoches. Em seguida será aberto um espaço para a oralidade, onde os alunos irão expor suas opiniões referentes ao texto.
No segundo momento os alunos realizarão uma atividade de interpretação de texto, em seguida farão uma atividade de sequenciação de imagens, onde irão organizar as imagens de acordo com a sequência do texto.
No terceiro momento o professor irá fazer as seguintes perguntas (“ vocês sabem por que os coelhinhos nasceram cada um de uma cor? ”), (E vocês sabem dizer por que cada um de nós temos a pele de cor diferente, e cabelos diferentes?), após ouvir as respostas dos alunos, iremos explicar a questão da miscigenação, que é a mistura de raças e a importância da contribuição dos negros vindos da África e dos índios já habitantes do Brasil para a formação da população brasileira. Em seguida o professor irá acompanhar os alunos até a sala de informática, onde eles pesquisarão os nomes dados a cada tipo de raça, oriundas das misturas. (Por exemplo, branco com índio, negro com branco, etc.…)
Proposta 2 (História e Artes): Ainda trabalhando o livro “Menina Bonita do Laço de Fita”, pediremos aos alunos que desenhem os personagens da história de acordo com as características citadas no texto, em seguida pediremos que eles pintem seus desenhos. Aqui trabalharemos as características dos afrodescendentes.
No segundo momento faremos juntos um coelhinho feito de dobraduras e cada um irá pintar de acordo com o coelhinho que eles mais gostarem, aqui trabalharemos a criatividade dos alunos em artes.
No terceiro momento dando início as atividades de história afro e indígena, passaremos um pequeno vídeo mostrando um pouco da cultura indígena, as crenças, danças, entre outros. Logo após, faremos uma contação de história utilizando fantoches, contando como era a cultura dos negros africanos.
No quarto momento abriremos um espaço para a oralidade, onde vamos falar das curiosidades e comentarmos sobre os conteúdos do vídeo.
No quinto momento dividiremos os alunos em grupos de quatro, e cada grupo irá fazer um cartaz utilizando imagens de livros velhos, falando da cultura, crenças e curiosidades dos nossos descendentes, logo após iremos expô-los na sala.
Proposta 3(Língua Portuguesa e Artes): No primeiro momento abriremos um espaço para a oralidade, onde faremos perguntas do tipo: vocês sabem o que são dígrafos? Quais são eles? 
Após as respostas dos alunos falaremos um pouco do assunto, visando esclarecer qualquer dúvida possível.
No segundo momento eles irão responder uma atividade impressa, voltada para o assunto e utilizaremos também o texto da história “ Menina Bonita do Laço de Fita”, já trabalhada anteriormente, pedindo que eles circulem as palavras com dígrafos.
No terceiro momento o professor pedirá que façam um pequeno texto, de no mínimo dez linhas, com o tema “ Ser diferente é normal”, e no final a pró irá expô-los no painel do corredor.
No quarto momento, trabalhando a disciplina de artes, pediremos a eles que façam a pintura do desenho de uma tribo indígena e de uma roda de capoeira dos africanos, essas pinturas serão expostas no pátio da escola.
No quinto momento eles irão confeccionar um cocá de penas e cartolina semelhante aos dos índios e irão fazer um teatro improvisado, visando desenvolver as habilidades de coordenação motora e também estimular a imaginação.
Recursos: História impressa, história ilustrada, cola, tinta, penas, emborrachado, TV, vídeos, palitoches, atividade impressa, lápis de cor, cartazes, recortes, imagens, sala de informática, fantoches
Avaliação: A avaliação se dará de forma processual e contínua, considerando as manifestações orais, o desenvolvimento da escrita, o desempenho das atividades realizadas, a participação, os registros escritos, desenhados, colados ou montados. Deve-se avaliar e diagnosticar, se foram alcançados os objetivos, quais opiniões os alunos exprimem após as aulas.
Bibliografia: 
https://www.youtube.com/watch?v=vaZX1SCxAiU https://www.youtube.com/watch?v=cQkA5PDow2s
https://www.youtube.com/watch?v=tJ1pJvdJMUc 
 
 
CONCLUSÃO
Evidencia-se que há todo um subsídio legislativo para a criação, efetivação e implantação de propostas curriculares e pedagógicas nas instituições escolares, da temática das culturas afrodescendentes e indígenas.
Percebe-se, no entanto, que se carece de maiores condicionamentos, incentivos, capacitações e materiais adequados que auxiliam a equipe de professores de uma rede de ensino a estarem aptos ética, material e profissionalmente a lidarem com o assunto, pois, tem-se atrelado a cultura das datas comemorativas, a religiosidade demasiadamente aplicada dos livros didáticos e o caráter discriminatório e persuasivo da mídia e se distanciado do verdadeiro valor e sentido dessas culturas.
Deve-se, portanto, manter um vínculo com o respeito às diferenças, com a equidade e a moralidade, promovendo através de nossas crianças um futuro onde predomina justiça e igualdade, em que não haja a necessidade de leis para que valorize, aceite ou respeite determinadas culturas ou povos.
Faz-se também necessário que todas as redes de ensino demonstrem seu interesse e participação no cumprimento das leis, investindo na capacitação de professores, intervindo e opinando nas decisões das secretarias de educação e nos planos nacionais de ensino, requerendo e solicitando materiais adequados ao que se propõe, debater e realizar projetos juntamente com os profissionais da área da educação e envolva a todos em unanimidade nesse processo de reeducação e reestruturação social. 
4 REFERÊNCIAS
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm 
http://revistacientifica.facmais.com.br/wp 
content/uploads/2015/08/artigos/cultura_africana.pd
https://www.youtube.com/watch?v=e-T1vw2QT8A 
https://www.youtube.com/watch?v=LWBodKwuHCM 
http://www.institutoiepe.org.br/media/artigos/Lei_11.645_tematica_indigena_na_escola%20_LuisDonisete.pdf 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
adalgisa santana cunha
 BETÂNIA SANTANA DOS SANTOS
DANIELA DE NOVAES SILVA
 LUIZA VIANA FONTES 
 NAIANE FIGUEREDO DA SILVA 
 VALDINeIA RODRIGUES DA SILVA 
valorização da cultura afro e indígena na escola:
Brasil de cores e culturas
Jequié
2017
 ADALGISA SANTANA CUNHA
 BETÂNIA SANTANA DOS SANTOS
DANIELA DE NOVAES SILVA
 LUIZA VIANA FONTES 
 NAIANE FIGUEREDO DA SILVA 
 VALDINeIA RODRIGUES DA SILVA 
valorização da cultura afro e indigena nas escolas:
Brasil de cores e culturas
Trabalho de Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ensino de História e Geografia; Ensino de Língua Portuguesa;Ensino de Matemática; Seminário Interdisciplinar VII.
Professores: Lilian Gavioli de Jesus; Natalia Germano Gejão Diaz; Vilze Vidotte Costa; Andressa Aparecida Lopes; Diego Barbosa Prestes; Eloise Werle de Almeida; 
Patricia Alzira Proscêncio.
 Tutor eletrônico: Salete Regina Lugle
 Tutor de sala: Andreia Cristina da Silva Santos
Jequié
2017

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