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* Técnicas de Diagnóstico Morfológico em Patologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PATOLOGIA GERAL Prof. Michella Lima * PATOLOGIA * PATOLOGIA Procedimentos convencionais. Análise macro e microscópica. Tecnologia Revolução Novos e diversificados instrumentos de estudo. (Filho, Barbosa e Miranda ,2000) * Análises por: Citopatologia Anatomopatologia: Biópsias Peças Cirúrgicas Endoscopias Curetagens Por Agulha Grossa Trepanação Dirigidos por aparelhos especiais (colposcopia, ultrasonografia, estereotaxia) Imuno-histoquímica (Imunocitoquímica) Necrópsias (autópsias) (Filho, Barbosa e Miranda ,2000) * Citopatologia Método de exame de material obtido por: Colheita de secreções contendo células naturalmente exfoliadas com swabs Raspagem ou escoriação de superfícies utilizando-se espátulas ou escovas Lavagem e coleta de líquido Aspiração por agulha em cavidades naturais ou neoformadas Punção aspirativa por agulha fina - PAAF ou "fine needle aspiration - FNA") Fonte: http://www.anticorpos.com.br * Citopatologia Resultados: Diagnóstico morfológico das doenças e complementados quando possível pela etiologia do processo, como no caso das doenças infecciosas. Rastreamento de lesões pré-cancerosas ou para diagnóstico de doenças malignas. (Filho, Barbosa e Miranda ,2000) Citopatologia oncótica. As células são obtidas por raspagem, para observação microscópica. Não existe organização tecidual e a análise é feita nos elementos celulares individualmente. A coloração aqui utilizada serve para a detecção de fungos e bactérias. Vemos que esse quadro citológico está cheio de fungos por entre as células (são células epiteliais). * Citopatologia Classificação de Papanicolau: Classe 0 material inadequado ou insuficiente para diagnóstico (repetir colheita); Classe I normal; Classe II presença de atipias celulares, porém não associadas a malignidades. Refere-se em geral a processos inflamatórios; Classe III esfregaço duvidoso para malignidade; Classe IV esfregaço sugestivo mas não conclusivo de malignidade; Classe V esfregaço positivo para malignidade. (Filho, Barbosa e Miranda ,2000) * Citologia exfoliativa - Técnica Instrumental e material Espátula metálica Laminas de vidro Marcador Suporte de vidro para lâminas Gaze Álcool absoluto * Colheita e deposição do material colhido na lâmina Introdução da lâmina com material no recipiente com o fixador de Hoffman (álcool e éter) ou álcool 95%. * Punção de abscesso * Coleta Punção Aspirativa Fonte: http://www.anticorpos.com.br * Coleta - PAAF http://www.labvet.com.br/html/conteudo_informacoes_citologia.htm * PAAF Nódulo em tireóide fixo entre os dedos, sendo puncionado com agulha fina www.drashirleydecampos.com.br/.../Gl%C3%A2ndulas Material aspirado do nódulo sendo preparado confecção do esfregaço em lâmina de vidro, e ser encaminhado para análise do citopatologista. * PAAF guiada por US * www.labolan.es/categorias.php?idarea=17&p=442... COLPOCITOLÓGICO PUNÇÃO DA TIREÓIDE www.thyroidimaging.com/paan_capap1.htm * Citopatologia Aspectos importantes para lembrar!!!!!! - Fixação imediata (álcool etílico 95%) ainda úmida. - Esfregaços secos (colorações hematológicas). - Coloração universal dos esfregaços celulares é Papanicolau. * Anatomopatologia Histopatologia = Anatomopatologia Patologia cirúrgica é o estudo anatomopatológico de órgãos ou suas partes, retirados cirurgicamente (biópsias ou peças cirúrgicas). Diagnóstico da lesão, orientando o tratamento e o prognóstico do paciente. Duas modalidades principais de exame - o exame do material incluído em blocos de parafina e a biópsia por congelação. Fonte: http://www.anticorpos.com.br * Biópsia Remoção de um fragmento de tecido vivo para estudo histológico. * Indicações para Biópsia Ulceras que não cicatrizam em mais de 15 dias. Lesões que não puderam ser diagnosticadas por outros métodos. Determinar tipo de tumor maligno ou mesmo grau de malignidade. Lesões suspeitas de câncer Lesões cancerizáveis Nódulos de crescimento rápido. ....... * Anatomopatologia O exame anatomopatológico + freqüente inclusão em parafina de pequenos fragmentos para confecção de um preparado histológico padrão. Hematoxilina-eosina. Exame histopatológico precedido de procedimento cirúrgico: biópsia incisional biópsia excisional retirada parcial ou total de um órgão biópsia por agulha grossa ("core biopsy"). Fonte: http://www.anticorpos.com.br * Biópsia Incisional Retira-se parte da lesão, bem como pequena área marginal de tecido normal para comparação. Maior parte da lesão continua no paciente, definição da forma de tratamento + adequada. Biópsia endoscópica (por endoscopia digestiva alta, colonoscopia, mediastinoscopia, broncoscopia...) costuma ser do tipo incisional não permite a retirada de lesões maiores que alguns mm. Fonte: http://www.anticorpos.com.br * Biópsia Incisional http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/FEMHTML/FEM027.html * Biópsia Excisional Retira-se toda a lesão, com pequena margem de tecido normal, como segurança. Muito utilizada em lesões pigmentadas ou tumorais da pele Diagnóstico e Tratamento. Fonte: http://www.anticorpos.com.br * Biópsia Excisional http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/FEMHTML/FEM027.html * Biópsia Excisional * Biópsia excisional com margem de segurança * Peça Cirúrgica Retirada total ou parcial de qualquer órgão Costuma ser feita após uma 1º biópsia ou exame citopatológico ter diagnosticado a natureza da lesão em que esse tipo de procedimento radical é o mais indicado. Fonte: http://www.anticorpos.com.br * Peça Cirúrgica Constitui-se tratamento cirúrgico de doenças variadas, neoplásicas ou não. Podem ser simples (vesícula biliar) ou compostas ou radicais (mama + linfonodos axilares+ músculo ). Adenocarcinoma Renal carcinoma de ductos coletores www.urologia.com.br/htm/d_oncologia.htm * Peça Cirúrgica http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/FEMHTML/FEM027.html * ??????????????????????????????? http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/FEMHTML/FEM027.html * Histopatologia * Punção Por Agulha Grossa A técnica baseia-se na introdução de uma agulha grossa (2 a 5 mm) no órgão afetado, até alcançar a lesão. Formato em cilindro do tecido a ser estudado. Fonte: http://www.anticorpos.com.br * Punção Por Agulha Grossa Acompanhada de método radiológico para assegurar o posicionamento da agulha em caso de lesões focais. Vantagens: Rápida, fácil manuseio, anestesia local, dispensa internação, redução de custos. Tumores da mama e próstata, doenças hematológicas, analise de medula óssea. Fonte: http://www.anticorpos.com.br * Punção Por Agulha Grossa * Fixação Após a retirada cirúrgica do material, segue-se um importante procedimento - a fixação do material em solução de formol a 10% (9 vezes o volume da peça). Solução de formol a 10% Formaldeído p.a. (40%) - 100 ml Água destilada - 900 ml Fonte: http://www.anticorpos.com.br * Anatomopatologia Dicas importantes!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Dúvida em relação ao fixador antes da cirurgia???? CONSULTE UM PATOLOGISTA PREVIAMENTE!!!!!!!!!!!!!!! O material cirúrgico coletado preferencialmente só deverá ser clivado ou esvaziado pelo patologista!!!!! Todo material para exame cito ou anatomopatológico deve ser acompanhado de REQUISIÇÃO dados de identificação do paciente, informes clínicos relevantes, resultados de exames complementares e hipóteses diagnósticas. (Filho, Barbosa e Miranda ,2000) * O recipiente deve ser enviado ao patologista juntamente com um formulário de solicitação de análise contendo: Identificação do paciente Relato clínico e histórico da lesão Descrição clínica Hipóteses de diagnóstico Tipo de biópsia Tipo de fixador utilizado Identificação do profissional, local de trabalho telefone ou e-mail para contato. Envio de outros exames complementares * * * * Biópsia por Congelação Realizada durante o ato cirúrgico cirurgião retira um pequeno fragmento de tecido analisado e diagnosticado pelo patologista em poucos minutos. Determinar a natureza de uma lesão - tumor benigno ou maligno ou processo inflamatório Definir se a margem cirúrgica está livre da lesão. O resultado vai determinar a conduta a ser seguida pelo cirurgião. Fonte: http://www.anticorpos.com.br gel para congelação spray para congelação * Biópsia por Congelação Fonte: http://www.anticorpos.com.br criostato suportes para o tecido * Biópsia por Congelação - Coloração Fonte: http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/HISTHTML/HISTOTCH/TECH015.html * Exames Complementares Radiografias, US, TC, RM Hemograma e Leucograma EAS EPF Culturas Sorologia Biologia Molecular ......... * Etapas da Técnica Histopatológica Cirurgia/Fixação + Preenchimento de Requisição + Exs. Complementares Recepção Análise Macroscópica (caracterização do material recebido) Clivagem (cortes para selecionar partes mais representativas da lesão e dar plano de inclusão na parafina) Processamento laboratorial (manual ou automático) Desidratação gradativa em álcoois (70%, 80%, 90% e 100%) Diafanização (Clareamento) xilol Impregnação por parafina líquida Inclusão em parafina (bloco de parafina) Microtomia Desparafinização (estufa 60oC+ xilol) Hidratação ( gradativa em álcoois (90%, 80%, 70%) Coloração Montagem (lamínula) Análise Microscópica (Microscópio óptico + comum) Resultado - Laudo * Recepção Para uma correta identificação o material deve vir acompanhado de: requisição preenchida com letra legível, informando o nome, prontuário, sexo, idade e cor do paciente; identificação da peça enviada; breve resumo da sua história, suspeita clínica, data e assinatura com CRM/CRO do MÉDICO ou CIRURGIÃO-DENTISTA solicitante. http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/HISTHTML/HISTOTCH/TECH001.html * Análise e clivagem do material Fonte: http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/HISTHTML/HISTOTCH/TECH003.html Pequenos fragmentos da área de lesão e de outras, pré-estabelecidas por um protocolo de clivagem. O número de fragmentos clivados varia de acordo com a peça e com o tipo de lesão. * Clivagem Cassete com fragmento Fonte: http://www.anticorpos.com.br * Processamento Laboratorial Desidratação - Diafanização Impregnação Auto-histotécnico Fonte: http://www.anticorpos.com.br * Processamento Laboratorial Inclusão em Parafina Fonte: http://www.anticorpos.com.br * Processamento Laboratorial Microtomia Fonte: http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/HISTHTML/HISTOTCH/TECH008.html * Processamento Laboratorial Desparafinização Banho-maria histológico (60ºC) e captura em lâmina Fonte: http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/HISTHTML/HISTOTCH/TECH009.html * Processamento Laboratorial Desparafinização As lâminas com os cortes parafinizados são colocadas na estufa à 60ºC para aumentar a aderência do corte à lâmina e para eliminar a parafina Fonte:http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/HISTHTML/HISTOTCH/TECH011.html * Processamento Laboratorial Coloração Auto-corador Fonte: http://www.anticorpos.com.br * Processamento Laboratorial Coloração Auto-corador http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/HISTHTML/HISTOTCH/TECH014.html * Principais Corantes Hematoxilina-eosina (HE) coloração histológica universal; Método de Papanicolau coloração citológica universal; Tricômicos (Gomori, Masson e Mallory) fibras colágenas, músculo; Impregnação pela prata fibras reticulares, melanina, axônio, placas neuríticas, emaranhados neurofibrilares; Prata (método de Grocott) fungos, bacilos diversos; Ácido periódico-Schiff (PAS) glicogênio, glicosaminoglicanos, membrana basal, fungos, parasitas; Giemsa células sanguíneas, bacilos espiralados, leishmânias; Wade e Ziehl Neelsen BAAR; Vermelho-Congo Amilóide; Sudan Lipídeos (Filho, Barbosa e Miranda ,2000) * HE Papanicolau * Processamento Laboratorial Finalização Lamínulas Fonte: http://www.anticorpos.com.br Após a coloração, as lâminas são cobertas por lamínula com bálsamo do Canadá ou outro meio de montagem, que serve para aderir a lamínula à lâmina, aprisionando definitivamente o corte corado, e a identificação é transcrita para uma etiqueta, que identifica a lâmina. * Processamento Laboratorial Identificação Etiquetas Fonte: http://www.anticorpos.com.br * Processamento Laboratorial Arquivo Arquivo de blocos de parafina Fonte: http://www.anticorpos.com.br As lâminas, blocos de parafina, e cópia do laudo são arquivados, e o laudo original é entregue ao paciente. * Análise Microscópica Fonte: http://www.zoneumidetoscane.it/eventi/microscopio.jpg * Laudo Dados do Paciente Descrição histológica Diagnóstico Sugestão de Diagnóstico Falta de informação na requisição Falta de exames complementares Erro de identificação durante processamento Erro de processamento – Artefatos Solicitação de exames complementares (IHQ, Biologia Mol..) Repetição Assinatura Legível do Patologista (CRM ou CRO) Implicações éticas e judiciais * Artefatos de Técnica Histopatológica Fonte: http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/HISTHTML/HISTOTCH/TECH015.html * Patologia Molecular Subdivisão da Anatomia Patológica que lida com o diagnóstico a partir da análise de moléculas, freqüentemente o DNA ou RNA. pode-se detectar a presença de genoma / proteínas viróticas, outros agentes infecciosos, mutações genéticas, superexpressão de gens, ploidia do DNA etc. As técnicas mais utilizadas são: Hibridização in situ Captura híbrida Reação em cadeia da polimerase - PCR Citometria Citogenética Fonte: http://www.anticorpos.com.br PESQUISAR * REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FILHO, G.B.; BARBOSA, A.J.A.; MIRANDA D. Métodos de Estudo em Patologia. In: FILHO, G.B. Bogliolo. Patologia. 6ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p.6-18, 2000. LABORATÓRIO ANTICORPOS. Disponível no endereço eletrônico: http://www.anticorpos.com.br em 20/01/05. WEBPATH. Disponível no endereço eletrônico: http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/webpath.html em 21/02/05. ZONEUMIDESTOCANE. Disponível no endereço eletrônico: http://www.zoneumidetoscane.it/eventi/microscopio.jpg em 28/02/2005. * Mirante dos Golfinhos - Rota do Sol – RN - Brasil
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