Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EXAME FÍSICO DO TÓRAX Estuda: Mama, pulmões, coração, mediastino e estruturas da caixa torácica (pele, tecido subcutâneo, lonfonodos, sistema vascular superficial, ossos e cartilagens) TUDO É SEMPRE BILATERAL E COMPARATAIVO COM REGIÕES HOMÓLOGAS DE CIMA PARA BAIXO. PROJEÇÕES PULMÃO/coração/fígado/baço/fundo do estômago (espaço de Traube) Projeção na parede torácica do coração, fígado, fundo do estômago e baço Pontos de referência anatômicos, linhas e regiões torácicas • Costelas • Espaço intercostal • Ângulo de Louis- linha transversal traçada ao nível da junção do manúbrio com o corpo do esterno (ligeira elevação reconhecida pelo tato. • 4ª vertebra torácida- mesma altura que o ângulo esternomanubrial ou de Louis • 7ª vértebra cervical ou também chamada de proeminente • Articulação xifoesternal • Incisura supraesternal e Ângulo de Charpy – representado pela abertura das últimas cartilagens costais no ponto em que se inserem no esterno. Caracteriza o biotipo. Lembrar: a 1ª costela não é sensível à palpação pois está atrás das clavículas 2ª costela pelo ângulo de Louis consegue identificar onde está o arco costal-> a partir disso identificam-se as demais costelas. Linhas Torácicas: • Linhas da face anterior Linha médio-esternal-> traçada verticalmente pelo centro do esterno Linhas esternais-> correm pelas bordas desse osso Linhas hemiclaviculares: No meio das clavículas • Linhas da face Posterior Linha médio-espinhal ou espondiléia: Liga as apófises espinhosas das vértebras, e as linhas escapulares, que passam pelo ângulo inferior das omoplatas- para traçar essas linhas o paciente deve ficar com os braços pendentes. • Linhas laterais Linha axilar anterior-> referência são as pregas axilares anteriores Linha axilar posterior-> referência são as pregas anteriores da axila Linha axilar média-> traçada em igual distância entre essas duas Regiões Torácicas Região supraclavicular: Área delimitada pela borda superior da clavícula, pelo prologamento cervical da linha esternal e pela borda superior do trapézio. Clavicular: Área de projeção superficial da clavícula Infraclavicular: Compreende a região delimitada pela borda inferior da clavícula Mamária Inframamária Supra-esternal: Esternal Superior Esternal Inferior Região Axilar Infra-axilar Supra-escapular Supra-espinhosa Infra-espinhosa Infra-escapular Interescápulo vertebral Pulmões • Face anterior do hemitórax direito • 4ª costela-> cissura horizontal (entre o lobo superior e médio) EXAME DAS MAMAS Homem-> ginecomastia Mulher-> mamas divididas em quatro regiões a partir do mamilo (no centro da auréola ambos pigmentados). Na auréola existem pequenas elevações chamadas de tubérculos de Montgomery. Semiotécnica= quadrantes superior –esquerdo e direito, inferior –esquerdo e direito. Feito com inspeção e palpação. Paciente inicialmente sentada. A inspeção estática inclui a observação da simetria, volume e forma de todas as estruturas da mama. Além de depessões e abaulamentos. Na inspeção dinâmica existem duas manobras-> 1- levantamento dos braços para aumentar a tensão dos ligamentos de Cooper. 2- Contração dos músculos peitorais.As duas manobras acentuam as alterações que são buscadas. A palpação se inicia com a mama normal. Mão esquerda palpa mama direita enquanto a mão direita repousa sobre o ombro esquerdo. Vice-versa. Inicia com a palpação global com a mão espalmada (tumores maiores). Depois palpação por quadrantes com a palpação com a face palmar dos dedos juntos. Depois palpação digital-: manobra de Bloodgood – habitualmente chamada de tocar piano sobre a mama. Tudo sempre no entorno da papila (mamilo) Ainda sentada são avaliados os linfonodos da rede linfática tributária das mamas. Mão homóloga do examinador pega o braço da paciente para deixar livre o oco axilar e examiná-lo. Analisa-se tb região infra e supra clavicular além da lateral do pescoço. Agora posição deitada em decúbito dorsal com as mãos da paciente cruzadas atrás da nuca com mamas descobertas. Examinador fica atrás da cabeça da paciente e examina cada mama com a mão homóloga. Dessa forma as mamas ficarão sobre o gradil costal e tomores mais profundos ficam mais evidentes. O exame termina com a expressão das papilas mamárias buscando-se localizar pelo tato de qual ducto veio a secreção Secreção esverdeada e sanguinolenta costumam indicar doença dos ductos mamários como papilomas ou carcinomas intraductais. Galactorreia não puerperal geralmente induzida por remédio e hormonios. Logo aspectos importantes -> • Pele: aspecto- descamação, vermelhidão e sinais flogísticos (inflamação), edema. • Tamanho, forma, simetria • Retração ammilar e aspecto casca de laranja importantes por indicar neoplasia maligna • Protuberâncias- localização, tamanho, forma, mobilidade, contorno, consistência e sensibilidade.. Nódulo maligno- limites imprecisos, benignas são bem delimitadas; consistência são duros e os benignos são só firmes ou elásticas, malignas não são móveis e é fica fixada aos planos profundos no parênquima da glândula mamária. • Sensibilidade. • Condensações (região mais dura e nódulos) Tipos mais comuns de nódulos: cistos macroscópios, fibroadenoma (é beningno) e câncer de mama. Principais afecções da mama Anomalias congênitas: Diferenças de forma e tamanho, mamilos extranumerários. Mastite aguda: durante aleitamento não higieniza direito pode inflamar ou entrada de germes patogênicos nas fissuras das papilas podendo evoluir para abscesso. Não é comum fora do puerpério tendo que ser investigado caso isso ocorra. Displasias: gama de alterações estruturais no parenquima mamário.Uni ou bilateral, localizada ou difusa. Neoplasias Ginecomastia: uni ou bilateral. Espontânea ou adquirida- síndrome de klinerfelter, insuficiência hepática pelo a´cumulo de androstenediona. EXAME DOS PULMÕES Compreende inspeção, palpação, percussão e auscuta. • O paciente deve ficar sentado ou deitado se não conseguir ficar sentado e o examinador de pé INSPEÇÃO Avalia-se a inspeção estática : Forma do tórax, abaulamentos e depressões. A inspeção dinâmica: FR, amplitude dos movimentos respiratórios, presença ou não de tiragem e expansibilidade dos pulmoes. O normal é o antero-posterior menor que o lateral Forma do tórax: • Chato-> reduzido tamanho antero-posterior. Além do achatamento nesse tipo as escápulas se sobressaem. Não há fundamento de que essas pessoas teriam facilidade em adqirir tuberculose. Por isso tb é chamado de tísico, paralítico, espiratório. • Em tonel ou barril: diametro antero-posterior maior do que deveria-> Comum no enfisema pulmonar. Também chamado de inspiratório, globoso, enfisematoso. • Infundibiliforme: depressão mais ou menos acentuada ao nível do terço inferior do esterno (pectus excavatum). Pode ser congênito ou adquirido- sapateiros desenvolviam esssa deformidade em virtude do modo como trabalhavam (cahmava de tórax de sapateiro) • Tórax cariniforme: O contrário do anterior, ao nível do esterno uma saliência em forma de peito de pombo( pectus carinatum) ou quilha de navio.-> congênito ou adquirido. Raquitismo infantil é a principal causa e não compromete ventilação; Também chamado de tórax raquítico. • Tórax em sino ou piriforme: porção inferior torna-se alargada como uma boca de sino-> hepatoesplenomegalias e ascite volumosas. • Tórax cifótico: Curva posterior da coluna torácica. • Tórax escoliótico: assimétrico por desvio lateral do segmento torácico da coluna. •Cifoescoliótico: alteração cifótica e escoliótica • Instável traumático: São fraturadas várias costelas observa-se movimentos torácicos paradoxais-> na inspiração a área correspondente se desloca para dentro e na expiração para fora. Abaulamentos e depressões Alguma lesão reduziu ou aumentou a parede ou órgãos intratorácicos: Exemplos-> aneurisma povoca abaulamento pulsátil, Derrames pleurais abaulamento do hemitórax correspondente, hipertrofia do ventrículo direito abaulamenro de pré cordio. Atelectasias causam depressões. Má-formações e consolidações de fraturas de costelas causam abaulamentos e depressões. Sulcos de Harrison:sulco que se pode observar no raquitismo infantil e que se localiza no bordo inferior do tórax, e que corresponde à inserção do diafragma Rosario raquítico:conjunto de pequenas saliências palpáveis, em certos indivíduos com raquitismo, ao nível das articulações condrocostais Ambos ocorrem no raquitismo TIPO RESPIRATÓRIO Apical ou torácico ou costal Abdominal ou diafragmático Toracoabdominal-> mais em homens Costal superior -> mais em mulheres. Ambos os sexos na posição deitada tem respiração diafragmática. (movimentação do anda superior do bdome e metade inferior do tórax. Alteração nessa respiração pode ser que haja fraqueza de músculos ou doenças que afetem o trabalho respiratório RITMO RESPIRATÓRIO Prestar atenção na sequencia, forma e amplitude. Ritmo normal é quando se tem uma seuqencia de movimentos FR- 20 rpm mais ou menos iguais em amplitude. Respiração Dispnéica: Dificuldade para respirar pois o paciente fica desconfortável. As vezes só o medico percebe. Movimentos amplos e rápidos. Platipneia: dificuldade de respirar ereto e alivia deitado-> ocorre em penumectomia. Ortopneia: Dificuldade de respirar na posição deitada Trapopneia: Paciente se sente mais confortável para respirar em decúbito lateral-> pode haver em ICC e derrame pleural Respiração de Cheyne-Stokes-> Também chamada de dispneia periódica> o paciente apresenta de modo cíclico incursões respiratórias cada vez mais profundas até atingir uma amplitude máxima e a partir disso os movimentos começam a diminuir gradativamente podendo chegar à apneia ( dura alguns segundos)- acumula CO2 que age no centro bulbar que comanda a respiração isso aumenta a amplitude dos movimentos respiratórios logo há maior perda de CO2 e a concentração sanguínea dele decai com isso o centro respiratório deixa de ser estimulado suficientemente e a profundidade da respiração diminui- isso repete-se. Pode aparecer em recem nascidos por imaturidade do sistema respiratório. Em ICC, AVC, TCE. Respiração de Biot: Períodos de apneia que interrompem sequencia das incursões respiratórias de amplitude variável ocorrendo uma verdadeira arritmia respiratória. Indica mau prognóstico. Traduz sempre lesão no centro respiratório. Ocorre em meningite, processos expansivos-> neoplasias. Respiração de Kussmaul: Há amplas e rápidas inspirações interrompidas por curtos períodos de apneia após as quais ocorrem expirações profundas e ruidosas que por sua vez também são seguidas de apneia. É observada em cetoacidose diabética, insuficiência renal com uremia e outras acidoses. Respiração suspirosa: vez por outra interrompe-se a sequencia regular de incursões aparece uma inspiração mais profunda seguida de uma expiração mais demorada. Em outras palavras suspiros interrompem o ritmo respiratório normal- esses suspiros quando frequentes não são normais. AMPLITUDE DA RESPIRAÇÃO • Pode se reconhecer o aumento ou redução da amplitude falando em respiração profunda e superficial (podem variar normalmente ou em presença de afecções.) De regra quando ocorrem ritmos anormais como os kussmal, etc os movimentos respiratórios costumam ficar mais amplos. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Varia com a idade - Taquipneia- FR acima do normal Bradpneia-FR abaixo do normal Apneia: parada respirtória Eupneia- FR normal sem dificuldade respiratória TIRAGEM Quando existe obstáculo em via aére (bronqui principal ou outra) impede a penetração de ar e a parte ou todo o pulmao não se expande. Dessa forma, a pressao atmosférica ao agir sobre a área provoca depressão dos espaçoes intercostais. Tiragem é a depressão inspiratória dos espaços intercostais e das regiões supraclaviculares e supraesternais que ocorrem durante toda a inspiração. A presença de tiragem indica dificuldade de expansão e por isso é necessária uma menor pressão intrapleural Expansibilidade dos pulmões Pode ser avaliada pela inspeção mas será melhor analisada pelo método palpatório. Inspeção do pescoço: é importante observar se a respiração está auxiliada pela ação dos músculos acessórios, sinal precoce de obstrução de vias aéreas. Eles auxiliam ventilação poruqe elevam a clavícula e a parede torácica anterior aumentando a pressão intratorácica negativa e volume pulmonar. À inspeção esse fato é evidenciado pela retração das fossas supraclaviculares e espaços intercostais. PALPAÇÃO Investigam-se 3 parâmetros durante a palpação: parede torácica, expansibilidade ou mobilidade e frêmito toracovocal. Estrutura da parede torácica- o estudo semiótico segue as normas indicadas na semiologia geral: -Expansibilidade ou mobilidade: Manobra de Ruault Ápices: repousa a mão atrás na área correspondente aos ápices pulmonares de tal modo que os polegares (ângulo reto)se tocam os demais justapostos e semifletidos- solicita respiração profunda – pode haver ausência de mobilidade de um ou ambos os ápices. Isso ocorre em Pneumonias, pneumotórax, pleurites. Bases: Coloca a mão na área correspondente à base e os polegares próximos. Analisa a respiração tranquila e a profunda. A diminuição da expansibilidade pode ocorrer uni ou bilateralmente Unilareal no: Apice: indica processo infeccioso ou cicatricial Base: derrame pleura, hepatoespelno megalia, pneumotórax, hidrotórax, atelectasia, pleurodinia, traumatismo. Bilateral no: Ápice: infeccioso ou cicatricial Base: derrame pleural bilareal, gravidez, ascite, enfisema. Frêmito Toracovocal • Vibrações percebidas na parede torácica pela mão do examinador, quando o paciente emite algum som. As ondas sonoras são orginadas na laringe e transmitidas pela árvore traqueobrônquica à parede torácica. • Examinam-se os hemitórax na face psoterior e lateral sendo que a anterior só nas regiões infraclaviculares. Semiotécnica: O examinador vai pousando a mão sobre as regiões do tórax ao mesmo tempo em que o paciente pronuncia 33. Sempre comparando regiões homólogas. + fraco em mulheres por causa do timbre da voz. A maior nitidez é obtida em ápice direito e interescapulo-vertebral direita , nessas regiões que a vibração chega mais fácil devido ao menor comprimento do brônquio direito. A transmissão so som é melhor em meios sólidos e é dependente da permeabilidade das vias aéreas por isso, Aumento do frêmito traduz consolidação de uma área pulmonar como ocorre em pneumonias e infarto de pulmão (.Consolidação pulmonar é um sinal de doenças respiratórias caracterizada por substituição do ar alveolar por líquido prejudicial (como transudato, exsudato ou tecido conjuntivo), lesionando a área e é diminuído no caso de obstrução brônquica. Diminuiçao do frêmito: impedimento da transmissão de ondas sonoras como no derrame pleural,espessamento da pleura, enfisema, oclusão brônquica, pneumotórax. A presença de barreiras entre o pulmão e a superfície do tórax também leva à diminuição do frêmito ex pneumotórax, derrame pleural. Derrame faz isso porque?ceparadoxal que os derrames pleurais amorteçam o andamento do frêmito, uma vez que os líquidos são bons condutores acústicos. O derrame distende a parede do peito. É esta, talvez, a razão maior de silêncio dessa parede, de incapacidade física para responder às solicitações vibratórias que lhe vêm do pulmão. Outros frêmitos: frêmito bronquico - obstrução de vias aéreas pode gerar vibrações.Percebido em qualquer regiõ do tórax Frêmito pleural- processos inflamatórios o atrito entre as pleuras também pode gerar vibrações são transmitidas à parede torácica.Mais bem percebido nas porções inferiores e laterais do tórax. Frêmito catáreo- equivalente a um sopro do sist cardiovascular. PERCUSSÃO DO TÓRAX -Para percutir a face lateral o paciente deve colocar a mão na cabeça. -Deve-se ficar atento ao ruído gerado pelo golpe sem esquecer de avaliar a resistência oferecida ao dedo plexímetro. Há uma nítida relação entre macicez- mais agudo- e maior resistência e hipersonoridade-mais grave- e timpanismo e menor resistência. -Convém iniciá-la pela face anterior indo de cimapara baixo ora de um lado, ora de outro em pontos simétricos. Depois face lateral depois posterior. Feita nos espaços intercostais. -A macicez cardíaca é encontrada em geral a nível do 3º espaço intercostal esquerdo e a hepática a nível do 5º espaço intercostal direito. -Na área dos pulmões (excetuadas as áreas de projeção do fígado, coração, baço e fundo do estômago o resto é claro pulmonar) existe o som claro pulmonar ou tb chamado de som claro atimpânico. O som não é igual em todo o tórax. Face anterior e laterais a sonoridade é mais intensa do que na face posterior. Menos intenso nas bases. • Alterações na percussão do tórax (quando existem alteração na relação normal de ar) -Hipersonoridade pulmonar: Nota de percussão mais clara e mais intensa-> aumento de ar nos alvéolos pulmonares é o que indica. -> enfisema pulmonar é a causa mais comum quando é bilateral e tb tem pneumotórax qnd é unilateral.Também está acima do derrame pleura. • Macicez e submacicez Traduzem diminuição ou desaparecimento da sonoridade pulmonar- redução ou inexistência de ar no interior dos alvéolos. Percebe-se também o aumento da resistência oferecida pela parede torácia ao plexímetro. Causas comuns-> Derrame e espessamento pleural, pneumonia, tuberculose, etc. (Ressonancia Skodica acima do derrame pleural) • Som timpânico Ar aprisionado no espaço pleural -peumotórax, ou numa cavidade intrapulmonar- caverna tuberculosa quando está localizada superficialmente. Ele existe tb no espaço de Traube que corresponde à projeção do fundo do estômago na parede inferiorda face anterior do hemitórax esquerdo. AUSCULTA • Desnudo!!!! • Semiotécnica e sons pleuropulmonares: Sentado, torax descoberto, respirar mais profundamente com os lábios entreabertos. O receptor mais adequado é o diafragma (menor em crianças). A avaliação do murmúrio vesicular é a avaliação mais importante para a normalidade da respiração. Sons normais Som Local da ausculta Intensidade Som traqueal Áres de projeção da traqueia Insp: +++ Exp ++++ exp mais prolongada Respiração brônquica Áreas de projeção dos brônquios principais Insp: +++ Exp +++ exp acho q é mais prolongada tb Respiração broncovesicular Região esternal superior interescápulo-vertebral direita e 3ª e 4ª vértebras dorsais Insp: ++ Exp ++ = em tempo Murmúrio vesicular Periferia dos pulmões Insp: +++ e insp mais prolongada Exp ++ Som traqueal: o componente expiratório é um pouco mais forte e prolongado. Pescoço e região esternal. Origina-se da passagem do ar pela fenda glótica e traqueia. Existe pausa entre os dois compontentes Som brônquico: é um som traqueal mas o componente expiratório dele é menos intenso. Região próxima ao esterno. ACHO q tem pausa entre os dois componentes. Obs: Em áreas de condensação, atelectasias ou de cavernas supericiais ao invés de murmúrio vesicular você tem som brônquico ou broncovesicular. Na respiração broncovesicular eu não tenho intervalo entre o componente inspiratório e o expiratório. Murmúrio Vesicular: Produzidos pela turbulência do ar ao passar pelas bifurcações brônquicas (cavidades de tamanhos diferentes). Sem intervalo silencioso. Só não se escuta murmurio vesicular onde tenho a broncovesicular. Alterações do murmúrio -Presença de ventilação pulmonar diminuída-> espasmo ou edema de glote, obstrução da traqueia -Barreiras detransmissão do som-> pneumotorax, derrame pleural, hidrotórax. O prologamento da expiração pode ocorrer na asma, enfisema-> são obstrutivas ao emsmo tempo que diminuem a intesidade do murmúrio. Não existe aumento patológico dele. CONSOLIDAÇÃO- troca ar por líquido É UM TIPO DE CONSENSAÇÃO PULMONAR. SONS OU RUÍDOS ANORMAIS DESCONTÍNUOS TB CHAMADOS DE ADVENTÍCIOS. Ou crepitações Tipos Fase do ciclo respiratório Efeito da tosse Efeito ada posição do paciente Áreas que predominam Estertores Finos Final da inspiração Não se alteram Modificam-se ou são abolidos Bases pulmonares Estertores Grossos Início da inspiração e toda a expiração Se alteram Não se modificam Todas as áreas Finos- agudos e curtos. Seriam produzidos pela abertura sequencial de vias aéreas anteriormente fechadas por presença de líquido (ICE, pneumonia)ou exsudato no parenquima pulmonar (doença intersticiais) O fino não melhora com tosse pois a lesão é alveolar. Grossos: graves e mais prolongados. Originados da abertura e fechamento de vias aéreas contendo secreção viscosa e espessa. Comuns na bronquite cronica e bronquiectasia. SONS OU RUÍDOS ANORMAIS CONTÍNUOS. Roncos: graves e portanto baixa frequencia. Se originam das vibrações dos brônquios e do conteúdo gasoso quando há estreitamento dos dutos. Por espasmo , edema ou secreção -> asma brônquica, bronquite e bronquiectasias. Aparecem na insp e na exp mas preominam na exp. Sibilos: agudos e portanto alta frequencia-> Sibilos se originam de forma igual só que nos bronquíolos. Existe na insp e na exp. Estridor: Ruído inspiratório produzido pela obstrução da laringe ou traqueia -> difteria, laringite aguda, estenose da traqueia. Quanto mais forçda a respiração mais o estridor aparece. Sons anormais originados da pleura Atrito pleural-> som originado na pleurite seca principalmente quando se recobrem s eexsudato aí origina o som. Ausculta da voz Sons produzidos pela voz na parede torácica-> Ressonância vocal Geralmente não se distingue muito Sons tanto na voz falada quando cochichada pois o parênquima pulmonar absorve componentes sonoros. Toda vez que houver condensação seja inflamatória, neoplásica ou pericavitária ocorre aumento da ressonância vocal ou broncofonia. Egofonia é uma forma espqcial de broncofonia que ocorre acima dos derrames pleurais onde a voz fica nasalada e metálica. Ao contrário das atelectasias, derrames pleurais e espessamento pleural-> diminui a ressonância vocal. O fenômeno é o mesmo do frêmito toracovocal a diferença é que ele é percebido pelo tato enquanto a ressonancia pelo ouvido. Quando se ouve com nitidez a voz falada-> pectoilóquia fônica Cochichada-> pectorilóquia afônica. Síndromes brônquicas Síndrome Bronquica Inspeção Palpação (frêmito) Percussão Ausculta Causas Obstrução Tiragem inspiratória Normal ou diminuido Hipersonoridade Murmúrio vesicular diminuído Sibilos em todos os campos pulmonares Asma Infecção Expansibilidade normal ou diminuida Variavel variaEstertores grossos disseminados Bronquite aguda e cronica Dilatação Expansibilidade normal ou diminuida Normal ou aumentado Normal Estertores grossos localizados bronquiectasia Asma: doença inflamatória crônica-> hiperreatividade em vias aéreas inferiores- ocorre estreitamento difuso das vias aéreas por edema, cronstricção da musc lisa (broncoespasmo) e hipersecreção de células bronquicas (bronquite asmática). A maior dificuldade é expirar . Bronquite: Aguda Geralmente causada por vírus. A crônica é relacionada a asma e DPOC. O principal é a tosse mucopurulenta na cronica se tiver infecção junto. O principal achado são estertores grossos disseminados, roncos e sibilos Bronquiectasias: Dilatação em consequencia da destruição dos componentes das paredes desses dutos como sequela de processos infecciosos. Tosse produtiva mucopurulenta- hemoptise frequente. Síndromes pulmonares Síndrome Inspeção Palpação (frêmito) Percussão Ausculta Causas Consolidação Expansibilidade diminuída Aumentado Maciço ou submaciço Estertores fino Broncofonia Pectorilóquia Pneumonia Tuberculose Infarto pulmonar Atelectasia Retração dos espaços intercostais (tiragem) Diminuído ou abolido Macicez ou submacicez Murmúrio vesicular abolido Respiração broncovesicular Neoplasia brõnquica Corpo estranho intrabrônquico Hiperaeração Diminui espansibilidade Diminuido Hipersonoridade Murmúrio vesicular diminui Ressonância vocal diminui Fase expiratória prolongada Enfisema pulmonar (DPOC) Congestão passiva dos pulmões Expasibilidade normal Normal Normal ou submacicez Ressonância vocal é normal Estertores finos Prologamento do componente expiratório qnd Insuficiência ventricular esquerda há broncoespasmo Síndrome de Consolidação pulmonar Manifestações: Dispneia, tosse seca ou produtiva- quando há expectoração é comum presença de sangue misturado com muco ou pus cmisturados com sangue (expectoração hemoptoica), nas tuberculoses as hemoptises são frequentes além da sensação de desconforto retroesternal, quando há comprometidomento da pleura, surge dor localizada em um doas hemotórax com as características de dor pleurítica. A condensação do parênquima pulmonar caracteriza-se pela ocupação dos espaços alveolares por células e exsudato. Ausculta: Respiração brônquica substituindo o murmúrio. ATELECTASIA Elemento principal: Desaparecimento de ar dos alvéolos sem que eles estejam ocupados por células ou exsudato. Causas: Obstrução de vias aéreas ou compressão dos pulmões (cardiomegalia, pneumotórax, hemotórax, neoplasias, derrame pleural). As causas mais comuns são neoplasias e apresentação de muco ou corpo estranho ocluindo a luz do bronquio. Se a oclusão for em um brônquio principal, ocorre atelectasia do pulmão todo. Se estiver em bronquio lobar ou segmentar ocorre em um lobo ou segmento do pulmão. Quanto maior a área comprometida maiores os sintomas. Manifestações: Dispneia, desconforto e tosse seca. No raiox-> Aproximação das cissuras, perda da aeração pulmonar (perde transparência), aproximaçãod e vasos e bronquios para o local atelectasiado, elevação de cúpulas frênicas, desvio de estruturas mediastínicas para o lado da atelectasia, deslocamento do hilo para a região atelectasiada. Hiperaeração No caso do enfisema, é ocasionada devido ao aumento anormal dos espaço aéreosdistais ao bronquíolo terminal além de modificações estruturais nas paredes alveolares. Manifestação mais importante: Dispneia que se agrava lentamente antes so aos esforços e depois em repouso. Na fase final surge insuficiência respiratória. Lembrar: Bronquite crônica e enfisema são entidades que coexistem frequentemente por causa do hábito de fumar. Costumam ser agrupados sob a denominação de DPOC. No raiox: aumento do diametro antero posterior, hipertransparência, alargamento dos espaços intercostais, rebaixamento com retificação das hemicúpulas (ficam retas) Congestão passiva dos pulmões A principal causa é a insuficiência ventricular esquerda. Outras causas: síndrome nefrótica, lesão da mitral, etc. O líquido se acumula no intersticio causando dispneia de esforço, dispneia de decúbito, DPN, tosse seca e as veses chieira. Escavação ou caverna pulmonar Consequencia da eliminação de parênquima de uma área que sofreu necrobiose. Causas: abscessos, neoplasias e tuberculose. Manifestações: tosse seca e vômica. Exame físico: Inspeção-> expansibilidade diminuída na região afetada Palpação: expasibilidade diminuída e frêmito toracovocal aumentado Percussão: Normal ou timpânico Ausculta: Respiração broncovesicular Ressonancia vocal aumentada Síndromes Pleurais Síndromes pleurais Inspeção Palpação : fremito Percussão Ausculta Causa Pleurite Aguda: expansibilidadediminui da Crônica: retração torácica e expansibilidadediminuí da Diminuid o na aguda e cronica Aguda:Submacic ez discreta ou normal Crônica: Macicez ou submacicez Aguda: atrito pleural Crônica:Murmú rio vesicular diminuído Ressonância vocal diminuída Pleurite aguda Espessamen to da pleura Derrame Pleural Expansibilidade diminuída Diminuíd o Hipersonoridade acima do derrame (ressonancia skódica) e macicez na área do derrame (base) Abolição do murmúrio vesicular Egofonia Derrame Líquido Pneumotóra x Pleurite Inflamação da pleura Causas: Pneumonias, tuberculose, colagenoses, neoplasias da pleura e do pulmão. Pode ser aguda ou cronica, com ou sem derrame. Principal sintoma na pleurite aguda seca: dor pleurítica em um dos hemitórax Sintomas: tosse, dispneia, febre e outros. Pleurite crônica-> com espessamento pleural (paquipleuriz), a dor não é tão acentuada como a pleurite aguda podendo ter caráter surdo ou inexistir. A dispnéia aos grandes esforços é característica importante. Ao exame físico se assemelha a atelectasia mas vai ser diferenciada com o raio x. Derrame Pleural Observados em pleurites e pneumonias, neoplasias, colagenoses, insuficiência renal, síndorme nefrótica, IC, Sintomas: Dispneia, dor pleurítica, trepopneia, febre Pneumotórax O que se acumula no espaço pleural é ar que penetra pela lesão traumática ou em certas afecções pulmonares (pneumoconiose, tuberculose, neoplasias) que põem em comunicação um duto com o espaço pleural. Manifestações clínicas: dor no hemitórax comprometido, tosse seca, dispneia. INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA Alteração que impossibilita adequada troca gasosa. A respiração compreende 3 mecanismos: Ventilação-> entrada e saída de ar nos alvéolos Difusão-> passagem de gases pela membrana alveolocapilar Perfusão-> passagem se sangue pelos capilares alveolares. Quaisquer alterações nesses componentes pode ocasionar insuficiência respiratória. A enfermidades de vias aéreas e do parênquima são os que mais causam isso. Somente provas de função pulmonar detectam as fases mais precoces da insuficiência respiratória. Podem ser classificadas em • Insuficiência Ventilatória: funcionamento inadequado de centros nervosos, musculos respiratórios, obstrução de vias aéreas e impossibilidade do parênquima de se distender. • InsuficiênciaAlveolocapilar: Proporção inadequada entre ventilação e perfusão. Consequencia-> hipoxemia-> PaO2 igual ou menor que 60mmHg e hipercapnia PaCO2 igual ou maior que 50mmHg. A considerar hipoxemia sem hipercapnia ou com hipercapnia Medição por gasometria Hipóxia-> sintomas lembram intoxicação alcoolica-> confusão mental, incoordenação muscular,tquicardia e hipertensão posteriorente bradicardia e cianose Hipercapnia-> condições lembram anestesia geral-> sonolencia, desorientação, sudorese, hiperemia de mucosas, taquicardia e hipertensão arterial. Crônicos com piora súbita-> Agudização geralmente por causa de infecções broncopulmonares, embolia pulmonar, depressão medicamentosa dos centros respiratórios etc. EXAME DO CORAÇÃO Projeção: Borda direita (átrio direito + veia cava superior)-> borda esternal direita Bord esquerda (aorta + artéria pulmonar) -> situada ao nível de 2ª costela e 2º espaço intercostal junto a borda esternal esquerda e pelo ventriculo esquerdo cujo limite externo corresponde a uma linha oblíqua de dentro para fora e de cima para baixo que nasce na altura da 3ª costela e dirige-se ao ponto onde se entrecruzam a linha hemiclavicular esquerda e a 5ª costela (aí é a ponta do coração). O limite inferior é constituido pelo VD cuja projeção é uma linha horizontal que se origina na base do apendice xifoide e vai até a ponta docoração. Exame físico Inspeção, palpação e ausculta Paciente em decúbito dorsal com o médico em pé ou sentado do seu lado direito. Inspeção (tangencial e frontal)-> Abaulamentos, análise do ictus cordis ou choque de ponta, análise de batimentos e ou movimentos visíveis e ou palpaveis, palpação de bulhas e pesquisa de frêmito cardiovascular. • Abaulamentos: aneurisma da aorta, cardiomegalia e derrame pericárdico. É a dilatação do ventrículo direito que provoca abalamento já que está mais íntima ao tórax. Se o abaulamento for osteomuscular não tem incursões (batidas). • Ictus cordis->(localização, extensão, intensidade, mobilidade, ritmo e frequencia) seu deslocamento indica dilatação ou hipertrofia ventricular- estenose aórtica, insuficiencia aórtica, insuficiência mitral. Óbvio que uma escoliose ou tórax infundibiliforme também provoca mudança do ictus. Em extensão se analisa quantas polpas digitais são necessárias para cobrir o ictus; em condições normais são uma ou 2 polpas o que corresponde a 2 a 3 cm de diametro; em condições de hipertrofia ou dilatação muscular o ictus chega a abarcar a palma da mão. A intensidade é avaliada mais pela palpação- na hipertrofia os choques de ponta são mais intensos mas tb pode ocorrer no hipertireoidismo (faz isso com o paciente sentado). Em 30% não se consegue detectar aí coloca em decúbito lateral. A hipertrofia aumenta mais a intensidade do ictus do que a dilatação mas na maioria das cardiopatias. Mobilidade: Marca-se o local do ictus em decúbito lateral direito e esquerdo, em condições normais o deslocamento é de 1 a 2 cm; se houver sínfise pericárdica ele não se desloca (quando os folhetos estão aderidos) o desvio maior ocorre quando tem dilatação + hipertrofia.. Ritmo e frequencia: mais bem analisados pela ausculta; ressalta-se que o ritmo de galope é bem reconhecido pela palpação do precordio. • Outros movimentos -> retração sistólica apical-> retração da ponta que eu acho que seja o ictus enquanto ocorre sítole ventricular (demonstra hipertrofia do VD) enquanto a região esternal e paraesternal são projetadas para adiante; levantamento em massa do precordio-> ocorre em hipertrofia de VD onde se observa uma movimentação de uma grande área de projeção do VD entre o 3 4 e 5 espaços intercostais na borda esternal esquerda; choques valvares palpáveis- qnd bulhas se tornam hipofonéticas e podem ser sentidas pela mão como um choque de curta duração; pulsações epigástricas: podem ser normais da pulsação da aorta transmitida para o tórax ou hipertrofia de VD; pulsação supraesternal ou fúrcula esternal: dependete de pulsação do arco da aorta e qnd mt intenso suspeita de hipertensão, aneurisma. • Frêmito cardiovascular: vibrações produzidas no coração ou vasos. Comparado ao que se encontra qnd se palpa um gato que ronrona de onde veio a denominação -frêmito catário. Correspondem aos sopros. Conclusão: hipertrofia e dilatação são reconhecidas por meio de inspeção e palpação do precordio e circunvizinha. Hipertrofia de VD-> abaulamento da região precordial, levantamento de massa dessa região mais nítido próximo ao esterno e retração sistólica da ponta, pulsações epigástricas. Hipertrofia de VE: desloca ictus cordis quando se associa a dilatação da câmara. Além disso o ictus fica vigoroso e mais extenso necessitando de mais polpas digitais para cobri-lo • Auculta: Regras: ambiente silencioso. • Posição do paciente em relação ao examinador-> examinador á direita, decúbito dorsal (habitual), mas tb dec lateral esquerdo, sentado ou em pé inclinado para a frente quando se quer investigar a base do coração. • Vantagens do decúbito lateral-> 3 bulha mais audível, melhor audibilidade do ruflar diastólico da estenose mitral nessa posição • Instrução adequada ao paciente: devem ser claras quando se quer que ele altere o modo de respirar etc. • Escolha do receptor: de maneira geral usa o diafragma. Lembrar!-> diafragma é mais apropriado para ouvir ruídos de alta frequencia e a campânula os de baixa frequencia (3ª e 4ª bulhas, ruflar da estenose mitral • Aplicação correta do receptor: nunca roupas, aplicar direito. • Relação com a respiração: A maioria dos sopros ou sons aumenta durante a inspiração. FOCOS OU ÁREAS DE AUSCULTA • Foco ou área mitral (FM): no 4 ou 5º espaço intercostal esquerdo da linha hemiclavicular e corresponde ao ictus cordis. • Foco ou área pulmonar (FP): localiza-se no 2º espaço intercostal esquerdo junto ao esterno • Foco ou área aórtica (FAo): 2º espaço intercostal direito junto ao esterno • Foco ou área aortica acessória 3º espaço intercostal esquerdo junto ao esterno • Foco ou área tricúspide (FT) corresponde à base do apêndice xifóide, ligeiramente para a esquerda. Ciclo cardíaco Fim da diástole-> repouso elétrico (fase de enchimento lento-> Nós sinusal emite estímulo que excita os átrios-> contração e isso rediz o volume do átrio esquerdo aumentando a pressão nele e ele expulsa o sangue p o ventrículo esquerdo A elevação da Pressão atrial resulta na onda A do atriograma. As valvas atrioventriculares se afastam para permitir o fluxo e após isso se mantém semicerradas. A elevação da pressão atrial é seguida do aumento da pressão dos ventrículos (pressão diastólica final) A contração atrial enche 30% do volume do ventrículo. Estímulo elétrico-> feixe de His-> Purkinje-> excita a musculatura ventricular que despolariza e contrai elevando sua pressão até atingir a pressão que antes era dos atrios e nesse momento a valva mitral fecha-> 1ª bulha A pressão ventricular elevada impulsiona para cima a face ventricular da valva mitral, gerando um aumento da pressão dentro do átrio esquerdo que se traduz graficamente pela onda C do atriograma. Depois vem o relaxamento muscular do átrio que acompanha a queda de pressão nessa cavidade esse momento corresponde ao colapso X da curva atrial. A pressão do ventrículo aumenta e as valvas mitral e aórtica estão fechadas (contração isovolumétrica) Quando a pressão intraventricular supera a intra-aótica abrem-se as valvas sigmoides aórticas iniciando a ejeção ventricular. A ejeção se divide em 3 fases: rápida, lenta e protodiástole de Wiggers. A aorta é elástica e pronta para receber o grande impacto pressórico. A velocidade de ejeção ventricular é maior do que a saída do sistema capilar para as vênulas-> dilatação da raiz da aorta(pressorreceptores identificam o volume e enviam a informação para os centros bulbares que faz com que haja vasodilatação periférica facilitando a saída do sangue. A queda de pressão no ventrículo para o nível inferior ao da aorta propicia o fechamento das sigmoides aorticas que é o primeiro componente da 2ª bulha cardíaca. Aqui finda-se a fase sistólica do ciclo cardíaco. O período de relaxamento isovolumétrico acompanha a 2ª bulha e se acompanha de decréscimo da pressão intraventricular. PROTODIASTOLE Nessa fase, os ventrículos já estão iniciando o seu relaxamento, de modo que a pressão dentro dos mesmos pode se tornar até levemente menor que a pressão dentro dos vasos da base. Contudo ainda existe um pequeno fluxo de sangue para dentro desses vasos, isso se dá pelo impulso da massa de sangue que vinha sendo ejetada e ainda possui energia suficiente para gerar um fluxo, por menor que seja. Ao final da protodiástole a pressão dentro dos vasos da base é grande o suficiente para fechar as valvas semilunares, e dessa maneira dar fim à sístole. O fechamento da valva aórtica é representada na curva de pressão aórtica como um entalhe na mesma, chamado de incisura dicrótica. • Agora tem alfuxo de sangue para os átrios procedente dos pulmões associado a recuperação do tônus do músculo-> aumento de pressão atrial-> curva V no gráfico • Redução da pressão intra ventricular asssociada ao aumento da pressão no átrio favorece abertura da mitral e átrio esquerdo começa a esvaziar é um fenômeno passivo. Enchimento ventricular rápido do ventrículo correspondendo colapso Y (decréscimo de pressão do átrio) • Pressão diastólica inicial é a mais baixa pressão dentro dos ventriculos durante a diastole (pressão diástolica inicial) • Daí a pressão do ventrículo vai se igualando à do átrio e as valvas vão ficando semiabertas (fase de enchimento ventricular reduzido). A fase diastólica termina com a contração atrial. Nesse momento o coração entra em repouso elétrico e mecânico de novo.] Os níveis de pressão do lado direito do coração são mais baixos do que o esquerdo pois a pressão pulmonar é menor que a do sistema arterial periférico A valva mitral se fecha antes da tricúspide pois o sistema His-pukinje se ramifica mais para o lado esquerdo iniciando sua contração mais ligeiramente. Mesmo iniciando sua contração mais tarde seu esvaziamento ocorre primeiro porque o VD ultrapassa a pressão pulmonar mais rapidamente que o VE com a pressão intra-aórtica. No entando o VE termina de ejetar antes pois a pressão do ve com a aórta se igual mais rapidamente após o VE ejetar. Logo a 2ª bulha terá o componente aórtico e pulmonar mas o primeiro é o aórtico. Inspiração diminui pressão intra torácica e aumenta a abdominal-> aumenta chegada de sangue no VD e retarda sua sístole separando os componentes aórtico e pulmonar Expiração-> aumenta pressão nos pulmões enche mais o VE retardando sua sístole aproximando os componentes. BULHAS CARDÍACAS Primeira bulha (B1): fechamento das valvas tricúspide ou mitral sendo o componenet mitral primeiro. Vibrações de origem vascular e muscular não são audíveis mas são registráveis no fonocardiograma. A primeira bulha coincide com o ictus cordis e com o pulso carotídeo. • Tem um timbre mais grave e duração um pouco maior que o da 2ª bulha. • Expressão onomatopéica de TUM. • Maior intensidade no foco MITRAL onde é mais forte que a segunda bulha. Segunda Bulha (B2): formada por 4 componentes sendo 2 deles audíveis que são o aórtico e o pulmonar. Aórtico precede o pulmonar • O componente aórtico é ouvido é toda a região precordial enquanto o pulmonar somente no foco pulmonar e borda esternal esquerda. • Nos focos aórticos e na ponta do coração a segunda bulha é única pelo fato de se auscultar somente o componete aórtico. • Durante a expiraçãp as valvas se fecham sincronicamente • Durante inspiração a sístole do VD se prolonga em função do maior afluxo sanguíneo o componente pulmonar se retada tempo suficiente para dar para percebre os 2 componentes. (desdobramento fisiológico da 2 ª bulha ou desdobramento inspiratório) • É ouvida depois do pequeno silêncio. Mais aguda e seca (TÁ). Desdobramento TLÁ. • Obviamente que a 2ª bulha é mais intensa nos focos aórtico e pulmonar. Em adultos maior intensidade no aórtico e em crianças no pulmonar. Terceira bulha (B3) Ruído protodiastólico de baixa frequência originado das vibrações da parede ventricular subitamente distendida pelo enchimento ventricular rápido • Raramente observada em adultos • Mias audível na área mitral em decubito lateral esquerdo • (TU) • Usa a campanula para baixa fequencia Quarta bulha (B4) Ocorre no fim da diástole ou pré-sístole Admite-se que ela se origina pela brusca desaceleração brusca do fluxo sanguíneo mobilizado pela contração atrial ao encontrar a massa sanguínea existente no interior dos ventrículos no final da diastóle. O grande silêncio é a diástole. Sequencia- tum/ta; tum/ ta Posições do paciente e manobras Geralmente em decúbito dorsal e médico do lado direito mas também pode se solicitar posição sentada, de pé, tórax inclinado para frente, decúbito lateral esquerdo. Inspiração e expiração forçadas. Ritmo e frequência do coração Depois de reconhecer a 1ª e 2ª bulhas o objetivo seguinte é reconhecer o ritmo e os batimentos por minuto. Ritmo binário-> 2 bulhas Ritmo tríplice-> 3 bulhas Normal 60-100 bpm é o normal, olha o pulso radial mas antes é por númeroo de batimentos por ausculta mesmo. Arritmias cardíacas Entender o sistema excitocondutor-> estímulo inicial pelo nósinusal ou sinoatrial->sistema atrioventricular pelos feixes internodais (anterior, médio e posterior) e em direção ao átrio esquerdo pelo feixe de Bachmann (ramo da bifurcação do feixe internodal anterior.-> atinge o nó atriventricular (retardo da transmissão para permitir a contração de átrios antes da dos ventrículos)-> feixe de his nos seus ramos direito e esquerdo-> Rede Purkinje Células do Sistema de condução Células P (pacemaker): Nó sinoatrial, atrioventricular, feixes internodais e tronco do feixe de His- tem a função de marca-passo. Células de transição: Assim chamadas porque sua morfologia se aproxima de células P e células musculares-> são contráteis e condutoras. Estão no nó sinoatrial, atrioventricular, mais numerosas inclusive que as células P. Células de Purkinje: ponto de união entre células de transição e o restante da musculatiura. Estão presentes nos nós e nos feixes internodais e no feixe de his e seus ramos. Propriedades do coração :cronotropismo (automaticidade), batmotropismo (excitabilidade), dromotropismo (condutibilidade) e ionotropismo (contratilidade). As 3 primieras estão relacionadas com perturbações do ritmo. Automaticidade: gera estímulos espontaneamente. Gerado por células P principalmente do nó sinusal pois o automatismo é tanto maios quanto mais altas forem essas células. Ocorrendo lesão do sistema assume o comando a " estação abaixo com frequencia de impulsos cada vez menor. 60-100 no nó sinusal 40-60 junção atrioventricular E menos de 40 na porção His Purkinje Condutibilidade: Propriedade das fibras de conduzir e transmitir à célula adjacente o estímulo recebido Excitabilidade: Propriedade que as fibras apresentam de iniciar um PA em resposta a um estímulo adequado. Também é englobada em automaticidade. Problema na formação ou condução do estímulo se dá a arritmia. Podem ser arritmias de automatismo, condução ou mistas. Origem-> extracardíaca (emoção, tabagismo, febre, hipertireoidismo) e medicamentosa- digitálicos, anestésicos, antiarrítmicos e seus possíveis efeitos pró-arrítmicos. Causas cardíacas- miocardites, miocardiopatias, isquemia miocárdica, infarto do miocárdio, distúrbios orovalvares. Manifestações clínicas das arritmias Palpitações-> Subjetivas Bulhas sugestivas de bloqueio de ramo- Objetivas Taquiarritmias extrassinusais e bradiarritmias que ocorrem os maiores distúrbios hemodinamicos DC-> volume sistólico x frequencia cardíaca Stokes-Adams->É uma síndrome que consiste em um episódio de síncope súbita, ocasionalmente apresentando convulsões, decorrente de uma arritmia cardíaca. Ritmos tríplices: Adição de um 3º ruído que não seja estalido, sopro ou atrito pericárdico às duas bulhas do ritmo binário. Ritmo tríplice ou em três tempos. Podem ser protodiastólicos ou pré-sistólicos. E os protodiastólicos devem ser diferenciados em fisiológicos ou patológicos. Para diferenciar a 3 bulha em patológica é preciso saber se o paciente tem outra cardiopatia-> insuficiência mitral, miocardiopatia, shunts, na ausencia disso pode ser fisiológica. Se ela for fisiológica não se assemelha a galope de cavalo e sim a um desobramento longo de 2ª bulha. Ritmo de galope Ritmo tríplice por bulha patológica PATÁTÁ • Mais audível na ponta do coração ou junto á borda esternal (área tricpuspide) • O ritmo de galope compreende 3 tipos: ritmo de galope ventricular, atrial e de soma. • Ritmo de galope ventricular: ritmo tríplice por 3ª bulha patológica- sempre indica sofrimento miocárdico ou ICC • Ritmo de galope atrial: transformação do ritmo tríplice da 4ª bulha em de galope. Nem sempre indica sofrimento miocárdico mas serve de alerta em casos de hipertensão e ICC. • O de soma é a junção dos dois e é mais reconhecido no fonocardiograma ALTERAÇÕES DA PRIMEIRA BULHA Intensidade: fatores que influem na intensidade da 1ª bulha: Avaliase a intensidade da 1ª bulha nos focos mitral e tricúspide porque é o fechamento dessas valvas o responsável pelo seus componentes. • Posição das valvas atrioventriculares no início do seu fechamento: quanto mais baixos maior o caminho a eles percorrerem para fechar e maior o ruído Ler um negócio de intervalo no ECG Condições que levam a diminuição do enchimento ventricular como taquicardia, hipertireoidismo acompanham hiperfonese da bulha 1 em virtude de a contração se iniciar quando as valvas estão baixas. Na fibrilação atrial temos tanto hiper quanto hipofonese pois existem diferenças na duração das diástoles quando antes ocorrer a sístole ventricular (em um momento em que pequena quantidade de sangue tenham entrado nos ventrículos e o resto ainda está nos átrios as valvas estarao francamente abertas e o barulho é maior) Por isso na fibrilação como existem diástoles maiores e outras menores ocorrem essas duas sonoridades o que é chamado de delirium cordis. • Níveis das pressões nas cavidades cardíacas: ganham importância nos portadores de lesoes orovalvares. No caso de uma estenose mitral por exemplo as cúspides se afastam mais e ao se fecharem durante a contração ventricular promovem um ruído mais intenso. Essa estenose dificulta o enchimento do Ventrículo provocando uma grande diferença pressórica na hora da sístole desse ventrículo não havendo impulsão da valva como ocorreria em condições normais. • Velocidade de subida da pressão intraventricular: miocardite, miocardiopatia crônica, infarto do miocárdio, ICC, a ascênsão da pressão intraventricular é menor e por isso a primeira bulha costuma ser hipofonética. • Condições anatômicas das valvas atrioventriculares: lesão valvar mitral por fibrose ou fusão de comissuras, mas ainda com folhetos valvares livres, além de aumentar a intensidade a bulha passa a ter timbre metálico. Na estenose mitral com intensa calcificação os folhetos ficam imobilizados e aí a bulha pode diminuir a intensidade. • Força de contração do miocárdio: determina a velocidade com que ele se contrai. Após exercícios, febre, hipertireoidismo e estenose mitral, a hiperfonese da 1ª bulha se deve ao fechamento mais rápido. Em casos de choque ou disfunção miocárdica a força diminui • Fatores que influenciam a transmissão do ruído: Pessoas de tórax delgado, crianças o ruído é maior. Já em casos de obesidade, enfisema pulmonar, derrame pericárdico-> hipofonese. 2-Timbre e tom • Estenose mitral as valvas tornam-se rígidas e produzem ruídos mais intenso além de tom metálico 3-Desdobramento de 1ª bulha-> isso se deve a um discreto assincronismo entre a contração dos ventrículos. Se o desdobramento for muito amplo suspeita-se de bloqueio de ramo direito que retarda a contração do VD-> Tlum-Tá 4-Mascaramento da 1 bulha: pode ocorrer quando há sopro sistólico de regurgitação que tem início junto com a 1ª bulha ALTERAÇÕES DA 2ª BULHA 1- Intensidade: Áreas da base (aórtico e pulmonar). Depende de: Posição das valvas no início do seu fechamento-> em débito ventricular baixo as valvas se mantém próximas e o ruído é de menor intensidade-> estenose aórtica, estenose pulmonar e miocardiopatias. Condições de aumento de débito ventricular o ruído também aumenta é o caso de persistência do canal arterial e comunicação interatrial (hipofonese de 2ª bulha na área pulmonar). Das condições anatômicas das valvas: se estiverem fibrosadas ou calcificadas se movimento pequeno e ruídos menores. Estenose aórtica calcificada-> componente aórtico torna-se inaudível. Dos níveis tensionais da circulação sistêmica ou pulmonar: aumento de pressão na aorta ou na pulmonar, as cúspides fecham com mais força e gera hiperfonese. Por isso hipertensão arterial sistêmica gera hiperfonese da 2ª bulha na área pulmonar e hipertensão pulmonar gera hiperfonese na área pulmonar. Condições relacionadas com a transmissão do ruído: da mesma forma tórax delgado-> 2 bulha mais intensa. Enfisema, obesidade igual ao outro. 2- Timbre e tom Endurecimento das sigmoides daí a bulha passa a ter caráter seco. 3-Desdobramento da 2ª bulha Estuda-se esse desdobramento na área pulmonar pq dá para ouvir os dois. Desdobramentos patológicos: constante e variável, fixo, invertido ou paradoxal. Podem ter causas mecanicas ou elétricas. No caso do bloqueio de ramo direito-> ele é constante tanto na ins quanto expiração e variável pq quando a pessoa inspira o desdobramento aumenta-> variável No caso de comunicação interatrial o átrio direito se enche mais e demora mais para escaziar daí o componente pulmonar atrasa tanto na ins quanto espiração por isso é um desdobramento constante fixo Outra causa mecanica seria a estenose pulmonar que alonga a sístole ventricular e consequentemente o componente pulmonar. O invertido ou paradoxal é quando ocorre bloqueio de ramo esquerdo já que o VE se despolarizava primeiro agora será depois e o componete aórtico será o segundo Alterações na 3ª e 4ª bulhas Lembrar que essas bulhas podem aparecer em condições normais. Mas também pode acontecer patologicamente em cardiopatias-> insuficiência mitral, miocardite, miocardiopatia, comunicação interatrial, interventricular e persistência do canal arterial =shunt esquerda para direita, ou alterações da própria parede ventricular-> corações dilatados ou de maior complascência, se costuma dizer que a 3 bulha aprece em corações moles. 4ª surge em corações hipertrofiados ou com irrrigação deficiente (hipertensão arterial, insuficiencia coronaria, miocardiopatia hipertrófica daí dizer que ela aparece em corações duros. Não há diferença estetoacústica entre essas bulhas fisiologicas ou patológicas deve-se identificar uma condição patológicaque depende da presença de outras indicações de lesão cardíaca-> sopros, cardiomegalia, sinais de ICC. Cliques e estalidos Estalidos diastólicos: mais comuns na estenose mitral e tricúspide e mais rara na insuficiência mitral e na comunicação interatrial. Estalido de abertura de mitral-> a mitral se abre após o período de relaxamento isovolumétrico no inicio da diástole. Na estenose ocorrem alterações anatômicas e pressóricas que agora quando se abrem passam a provocar um ruído seco de curta duração.Intenso, palpavel e audivel na maioria das vezes. Mais bem audível em decúbito lateral esquerdo na área mitral em alguns pacientes é audivel em todo o precordio Não confundir com desdobramento de 2ª ou uma 3ª bulha Veja que o que diferencia é o lugar onde encontra, o tempo e o som emitido. Lembrar que em calcificação grave não ocorre o estalido. Estalido de abertura tricuspide Quase toda estenose tricúspide reumática tem a estenose mitral concomitante. Cracterísticas acústicas são as mesmas do estalido mitral. Algumas características entre um e outro vão diferenciá- los como sopro e tipo pulso venoso. Estalidos protossistólicos (pulmonar e aórtico) Também chamados de ruídos de ejeção pois indicam súbita ejeção de sangue nos vasos da base. Sua origem é vascular pois são produzidos na parede do vaso. São ruídos de alta frequencia, agudos e intensos produzidos na aorta e na art pulmonar. Estalido protossistólico pulmonar: mais bem audivel na área pulmonar diferencia do desdobramento de primeira bulha por ser mais agudo- encontrado em estenose pulmonar moderada, dilatação idiopática de artéria pulmonar, comunicação interatrial e hipertensão pulmonar grave. Estalido protossistólico aórtico: audível na área aórtica. Pode estar presente em le~sões valvarea aórticas (estenose e insuficiência), coarctação da aorta, aneurisma de aorta, dilatação de aórta de etiologia aterosclerotica ou hipertensiva, algumas cardiopatias congenitas graves com desvio de sangue para a aorta. (tetralogia de Fallot grave e truncus aorticus) Estalidos mesossistólicos e telessistólicos São indicativos de prolapso mitral ou tricuspide mesmo na ausencia de sopros. SOPROS São vibrações decorrentes de alterações no fluxo sanguíneo que era pra ser laminar e passa a ser turbilhonado. Vão aparecer da alteração de 3 fatores-> do próprio sangue, da parede do vaso, ou das câmaras cardíacas, principalmente do aparelho valvar. Mecanismo de sopro: • Aumento da velocidade da corrente sanguínea: turbilhona. Exercício físico, febre, hipertireoidismo. • Diminuição da viscosidade sanguínea: a viscosidade exerce efeito amortecedor sobre a turbulência. Por isso pode ocorrer em anêmicos. • Passagem de sangue por uma zona estreitada:Turbilhona Passagem de um grande volume de sangue pelo orifício normal tb produz sopro. Isso ocorre por exemplo em comunicação interatrial. Este sopro se origina de uma estenose pulmonar "relativa" por causa do hiperfluxo de sangue pela valva. Os defeitos valvares "estenose e insuficiência" e algumas anormalidades congênitas (comunicação interatrial e persistência do canal arterial) representam estreitamento entre duas camaras, ou entre uma câmara e um vaso ou entre 2 vasos. • Passagem do sangue por uma zona dilatada: turbilhona • Passagem do sangue por uma membrana de borda livre : originam-se vibrações que se traduzem como sopros Geralmente o que existe é uma associação de 2 ou mais dessas alterações. Aumentar a velocidade do sangue do paciente através de exercício ou medicação pode acentuar o sopro. Febril também pode fazer com que o sopro apareça. CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS DO SOPRO 1- SITUAÇÃO NO CICLO CARDÍACO Reconhecer a 1ª e 2ª bulhas-> sugestão-> ausculta e palpa concomitantemente o pulso carotídeo. Podem ser : Sistólicos: de ejeção ou de regurgitação • De ejeção: são causados por estenose da valva aórtica ou pulmonar e se origina no período de ejeção ventricular.Características: começa alguns centésimos de segundo após a 1ª bulha intervalo que corresponde à contração isovolumétrica já que só depois disso a pressão dos ventrículos vai ultrapassar a pressão intravascular (aórtica e pulmonar). A princípio a ejeção é lenta, passando a ser máxima na mesossístole e volta a se reduzir na telessístole por isso o grádico tem o formato que tem. O sopro vai terminar antes de b2 já que as valvas vão se fechar. • De regurgitação: audíveis desde o início da sístole junto com a primeira bulha mascarando essa bulha. É holossistólica com intesidade igual e termina mais ou menos antes de b2 ou pobe recobri-la. Ocorre quando há regurgitação de ventrículo para átrio quando há insuficiência mitral ou tricúspide ou de um ventrículo para o outro quando há comunicação entre eles. Durante a fase de contração isovolumétrica (período em que as valvas atrioventriculares (mitral e tricúspide estão se fechando a pressão nos ventrículos já está mais alta que nos átrios e por este motivo o sangue regurgita para a câmara demenor pressão desde o início da sístole e continua regurgitanto durante todo o período sistólico. OS SOPROS NA BASE DEVEM SER DIFERENCIADOS DO RUMOR VENOSO SOPROS DIASTÓLICOS De acordo com o momento em que aparecem podem ser classificados em protodiastólicos, mesodiastólicos e telediastólicos ou pré-sistólicos. Ocorrem em 2 grupos de afecções-> estenose atrioventricular e insuficiencia das valvas aórtica e pulmonar. O sopro diastólico das estenoses atrioventiculares (mitral e tricúspide) ocupa a parte média da diástole que é o momento em que se dá o enchimento rápido dos ventrículos, algumas vezes se prolonga podendo sofrer certo reforço no fim da diástole ou pré-sístole. O reforço pré-sistólico depende da contração atrial. Existe um nítido intervalo entre a 2ª bulha e o início destes sopros. Isso porque nesse período a pressão intraatrial e intraventricular são qse sempre iguais e pouco sangue passa para as valvas. São sopros de baixa frequencia e tonalidade grave o que lhes confere um ruflar que é uma expressão usada para eles. Outro grupo é o sopro diastólico quando valva sigmóide e aórtica não se fecham completamente (refluxo de sangue do vaso da base para um dos ventrículos).Características-> iniciam-se imediatamente após a 2ª bulha. Podem ficar restritos à protodiástole ou ocupar tb a meso e telediástoles. São sopros de alta frequencia, decrescendo ee tonalidade aguda, qualidades que , em conjunto, dão a estes sopros um caráter aspirativo. SOPROS SISTODIASTÓLICOS OU CONTÍNUOS • São ouvidos durante toda a sístole e diástole, sem interrupção. Recobrem e mascaram a 1 ª e 2ª bulhas. A parte sistólica destes sopros costuma ser mais intensa e mais rude.. São chamados "sopros em maquinaria" porque lembram ruído de vapor em movimento. • Aparecem-> fístulas arteriovenosas, persistência do canal arterial, anomalias dos septos aortopulmonares e no rumor venoso. LOCALIZAÇÃO Localiza-se um sopro na área onde é mais bem audível (áreas de ausculta). Só que isso não tem um valor absoluto (não é garantia de ele estar ali) Tipo sopro mais bem audível na área mitral não significa obrigatoriamente que ele está na área mitral. IRRADIAÇÃO Depois de estabelecer-se o local de maior intensidadedesloca o receptor em várias direções pra ver a irradiação. Dois fatores influenciam na irradiação-> intensidade pois quanto mais intenso maior a área audível. O segundo fator é a direção da corrente sanguínea-> exemplo um sopro de estenose aórtica pode irradiar para os vasos do pescoço porque o sangue que se irradia para os vasos do pescoço porqueo sangue que flui pela valva aórtica se dirige naquela direção enquanto o da insuficiencia mitral se propaga para a axila predominantemente pq o átrio esquerdo situa-se acima e atrás do VE. INTENSIDADE É subjetiva. Critério de cruzes +\++\+++\++++. Refere-se a intensidade da seguinte maneira -> +/4; +++/4 etc. A intensidade depende de : mecanismos relacionados à transmissão das vibrações como a espessura da parede torácica, presença de enfisema ou de derrame pericárdico mas principalmente pelo mecanismo de formação do sopro – velocidade do fluxo e onde ele se origina. Quanto mais intenso mais significativa costuma ser a anomalia. TIMBRE E TONALIDADE (CARÁTER OU QUALIDADE DO SOPRO) Estão relacionados com a velocidade do fluxo e com o defeito causador do turbilhonamento Denominações usadas: suave, rude, musical, aspirativo, em jato de vapor, granuloso, piante e ruflar. Pode facilitar a diferenciação de sopros. Por exemplo o da estenose mitral (baixa frequencia) por lembrar um bater de asas de um passaro recebeu a denominação de ruflar, o da insuficiencia aortica (alta frequencia) com intensidade que decresce tão abruptamente que lembra ruido obtido ao fazer aspiração com a boca e foi chamado de aspirativo. O sopro da estenose aórtica costuma ser chamado de granuloso. Quando é musical refere-se a um instrumento que lembra som produzido por instrumento de sopro. MODIFICAÇÕES NO SOPRO COM FASES DA RESPIRAÇÃO, POSIÇÃO DO PACIENTE, EXERCÍCIO FÍSICO E SOB O EFEITO DE DROGAS. • Manobra de Rivero-Carvalho: diferencia insuficiência tricúspide de insuficiência mitral. Relação do sopro com a posição do paciente: Os sopros da base do coração tornam-se mais nítidos quando o paciente, particular Sopro e efeito de algumas drogas: Se baseia nas modificações da frequencia cardíaca, modificações da resistência vascular pulmonar, ou da resistência periférica ou da capacidade contrátil do miocárdio. As drogas mais usadas são nitrito de amilo e fenilefrina. Nitrito de amilo: diminui resisência vascular periférica subitamente e intensamente-> queda de PA e aumento de retorno venoso do sangue para o coração direito além de taquicardia. Por isso observam- se:modificações: sopros sistólicos de ejeção da estenose aórtica e pulmonar, aumentam de intensidade, o sopro da insuficiência aórtica diminui de intensidade e o da insuficiencia tricuspide aumenta a intensidade. A fenilefrina aumenta resistência vascular periférica e é usada para o diagnóstico diferencial entre tetralogia de Fallot acianótica e estenose pulmonar com septo fechado. Essa droga dificulta esvaziamento de ventrículo esquerdo e aumenta o fluxo de sangue pela comunicação interventricular que se traduz pelo aumento do sopro. ATRITO PERICÁRDICO Produzidos pelo roçar dos folhetos pericárdicos. Causa mais frequente-> pericardite fibrinosa Deve haver diferenciação dele para sopros e estalidos e isso é feito por meio de característica e essa diferenciação compreende os seguintes elementos: • Situação no ciclo cardíaco: O atrito não coincide com nenhuma fase do ciclo cardíaco podendo estar na sístole ou diástole. Não mantém relação fixa com as bulhas. É contínuo com reforço sistólico. Em algumas situações se restringe à sistole. • Localização: Mais frequente entre a ponta do coração e a borda esternal esquerda. • Irradiação:Não se propaga- area audivel restrita • Intensidade: é variável ao longo do tempo. • Timbre e tom: Variáveis. Atritar de couro. • Mutabilidade: Variável de um dia para outro dquanto qualidade e intensidade e isso não tem no sopro. Ruído da pericardite constritiva: Ruído originado da distensão do pericárdio enrijecido. Ocorre no período diastólico no fim do enchimento ventricular rápido, um pouco mais precoce q a terceira bulha. Timbre alto e ruído seco. Rumor ou ruído venoso Origina-se do turbilhonamento do sangue no ponto em que a jugular interna se encontra com o tronco braquicefálico. Mais bem audível sentado e quase some deitado, quando comprime jugular direita ou em rotação do pescoço. Ruído sistodiastólico ou contínuo, grave, . Se ouve no pescoço e na porção superior do tórax tendo máxima intensidade acima da clavícula direita na altura da inserção do esternocleido Ausculta do coração nos principais defeitos orovalvares adquiridos e nas anomalias congênitas mais frequentes Podem existir lesões cardíacas com ausculta normal. O contrário também é verdadeiro, pu seja, podem existir modificações estetoacústicas e o coração está normal. • Estenose mitral: orifício valvar estreitado por anomalia congênita, moléstia reumática, degeneração senil por calcificação. Isso dificulta a passagem de sangue do átrio para os ventículos. Dados estetoacústicos: -1ª bulha que além de hiperfonética costuma assumir qualidade metálica e seca pois a valva endureceu -Hiperfese da segunda bulha na área pulmonar traduzindo hipertensão da pequena circulação. -A abertura da valva mitral provoca um estalido de abertura da valva mitral -Sopro mesodiastólico com reforço pré-sistólico audível apenas em área mitral. Manobra: exercício físico e dec lateral esquerdo. Baixa frequencia e timbre peculiar e ficou conhecido como ruflar diastólico. • Insuficiência Mitral: Se instala quando os folhetos não se fecham adequadamente durante a sístole ventricular e há refluxo de sangue para o átrio. Pode ser consequencia de molétia reumática, prolapso mitral e endocardite infecciosa-> a estrutura do aparelho valvar foi alterada. Cardiomiopatia, miocardite, infarto->alteram o miocárdio sem lesão se valvas mas que podem gerar essa insuficiencia também. Achado da ausculta: sopro sistólico de regurgitação indicativo de refluxo de sangue. Localiza-se na área mitral e se irradia para a axila. Sua intensidade se relaciona com a magnitude do refluxo-> 1 a 4 cruzes. Timbre e tom variáveis. A primeira bulha fica mascarada (recoberta) pelo sopro e se houver aumento da pressão no território pulmonar a 2ª bulha torna-se hiperfonética no território pulmonar. • Estenose aórtica: causa mais comum é a moléstia reumática -> fusão dos sigmóides aórticos. Pode ser congênito (valva bicúspide). Em idosos a principal causa é a degeneração senil dos folhetos. O VE fica com dificuldade de esvaziar e o sangue fica turbilhonado ao passar pela valva estreitada. Ausculta: sopro sistólico de ejeção com máxima intensidade na área aórtica irradiando para o pescoço. A intensidade é variável e dada em cruzes. Qualidade quase sempre é rude. Mais bem audível com o paciente sentado. • Insuficiência aórtica: Incapaciadade de fechamento dos sigmoides aórticos-> moléstia reumática, endocardite infecciosa, degeneração senil e dissecção de aorta com comprometimento das valvas. Refluxo de sangue para o VE. Sopro diastólico audível após a 2ª bulha que ocupa a proto, meso ou toda a diástole. Localiza-se na área aórtica ou no 3º espaço intercostal junto á borda esternal esquerda e se irradia para baixo na direção da tricúspide ou até a área mitral. Sopro de alta frequencia, de intensidade decrescente, aspirativo. Intensidade variável. Mais audível na posição sentada ou na apneia expiratória. 2ª bulha costuma estar aumentada de intensidade. • Insuficiência tricúspide: geralmente secundário à dilatação do anel orovalvar. Pode ser por molésti reumática. Refluxo do VD para o AD provoca sopro sistólico de regurgitação na área tricúspide podendo atingi a a área mitral. Para diferenciar insufici~encia mitral-> Manobra de Rivero-Carvallo que é positiva na insuficiência tricúspide. Varia de intensidade e de qualidade. Pode ser suave, rude, jato de vapor, etc • Estenose pulmonar: Maioria congênita, podesurgir por tetralogia de Fallot que é constituída por estenose pulmonar, comunicação interventricular, dextroposição da aorta e hipertrofia de VD. Quanto mais grave a estenose , mais hipofonética e desdobrda será a 2ª bulha com diminuição do seu segundo componente e o desdobramento é por causa do aumento do período ejetivo do VD. • Insuficiência Pulmonar: causa mais comum é dilatação do anel valva por hipertensão na artéria pulmonar. Refluxo de sangue para o VD origina um sopro diastólico audível após a 2ª bulha, localizado na área pulmonar e borda esternal esquerda até a área tricúspide. • Comunicação interatrial: é um defeito congênito muito frequente. Característica é um sopro sistólico de ejeção na área pulmonar com pequena propagação para o ombro esquerdo. Esse sopro não se origina da passagem de sangue entre as câmaras mas sim de uma estenose pulmonar relativa em razão do hiperfluxo de sangue pela valva pulmonar. O elemento semiótico mais importante não é o sopro e sim quando está associado ao desdobramento constante e fixo da 2ª bulha. • Comunicação interventricular: Congênita. A passagem de sangue por essa comunicação origina um sopro sistólico de regurgitação. Localização uma faixa que vai da mitral até a tricúspide mas predominantemente no mesocárdio. Intesidade variável e sua qualidade é sempre um jato de vapor. Além do sopro tem a hiperfonese da segunda bulha que indica aumento da prassão no território pulmonar. • Persistência do canal arterial: Congênita. Casos típicos-> ouve sopro contínuo na area infraclavicular com irradiação para proximidades. Componente sistólico costuma ser maior e de qualidade rude classicamente comparado ao ruído de maquinaria. Se tiver 2ª bulha pulmonar hiperfonética indica existência de hipertensão no circuito pulmonar. Insuficiência Cardíaca Pode ser sistólica ou diastólica mas as manifestações mais graves são ventriculares sistólicas. Causas são diversas: infecciosas como miocardiopatia viral e chagásica, isquêmica, valvopatias, hipertensiva ou secundária substâncias tóxicas. Como quimioterápicos. As alterações são sempre as mesmas que envolvem alterações neuro-hormonais, celulares e mecanicas com hiperatividade do SN simpático e do sistema RAA e liberação de interleucina, fator de necrose tumoral. Os fenômenos de insuficiência aparecem depois que o coração passa a ser incapaz de bombear o sangue daí o organismo tem os mecanismos de compensação que começam com o aumento da frequencia cardíaca e hipertrofia das fibras miocárdicas para manter a perfusão miocárdica. Depois surgem ativação de RAA e adrenérgica. Ultrapassada a compensação aparecem os fenômenos de insuficiência. O coração suporta mais sobrecargas de volume do que de pressão e alteração progressivas mas não agudas. Por isso sobrecarga do VE por insuficiência aórtica pode ficar muito tempo sem sintomas entratanto sobrecarga por estenose aórtica tem sinais de insuficiência cardíaca precoces. Sinais e sintomas: 2 grupos-> atribuídos ao próprio coração: taquicardia, ritmo de galope, alternância cardíaca, pulso alternante- sucessão de um batimento forte e um fraco pois as vezes menos fibras contraem esse pulso alternante é percebido pela palpação do pulso radial-, intolerância aos esforços, hiperfonese da 2ª bulha, sopros sistólicos, cardiomegalia, arritmia, convergência pressórica- são dois mecanismos que é a diminuição a pressão sistólica por causa da diminuição da força de contração do VE e aumento da diastólica pela hiperatividade do simpático isso leva um aumento da resistência periférica. Atribuído a extracardíaco: ocasionados por congestão, órgãos hipoperfundidos, hiperatividade adrenérgica-> dispnéia, tosse, expectoração hemoptoica, estertores pulmonares, expectoração hemoptoica, estertores pulmonares, fadiga, cianose, hepatomegalia, oligúria, insônia, irritabilidade, anorexia, astenia, ingurgitamento jugular, refluxo hepatojugular, o edema e derrames cavitários. -Insuficiência ventricular esquerda: sintomatologia depende da congestão pulmonar. Compreende dispneia, tosse e espectoração hemoptoica, estertores pulmonares, e sinais do prórpio coração como taquicardia, ritmo de galope, alternância cardíaca e convergência pressórica. Dispneia-> fenômeno fundamental é a congestão pulmonar admite-se que o edema intersticial seja capaz de estimular os receptores justacapilares aumentando frequencia e amplitudo da respiração. Além disso os músculos respiratórios não estão recebendo a irrigação necessária e fica com fadiga muscular o que contribui para a sensação de falta de ar. A dispneia da IVE pode se • Dispneia de esforço: antes o paciente realizava a atividade normalmente. • Dispneia de decúbito:surge com o paciente deitado pois aumenta a congestão pulmonar pois há um maior afluxo de sangue proveniente dos MMII e leito esplâncnico • Dispneia paroxística: costuma aparecer à noite e por isso é chamada de DPN. Paciente desperta de modo súbito e com dispneia intensa à noite pois a sensibilidade do centro respiratório durante o sono é menor. • Dispneia periódica ou de cheyne-Stokes: paciente apresenta de modo cíclico movimentos respiratórios cada vez mais profundos até uma amplitude máxima quando começam a diminuir gradativamente podendo chegar a apneia. Aparece na IC grave e denuncia acometimento do encéfalo. Tosse-> acompanha dispneia e tem o mesmo mecanismo Expectoração hemoptoica-> acentuada congestão venocapilar como ocorre no edema pulmonar agudo ou em infarto pulmonar decorrente de embolia. Estertores finos-> nas bases pulmonares são os sinais precoces de congestão pulmonar, Sibilos-> (ver no harrison)-> asma cardíaca. Insuficiência ventricular Cansaço fácil, astenia, dor no hipocôndrio direito por distensão da cápsula de Glisson na hepatomegalia congestiva. Anorexia, dor abdominal difusa quando há ascite, diarreia relacionada a estase do tubo intestinal e oligúria. Sintomas cardíacos: taquicardia e ritmo de galope Os sinais que caracterizam a IVD tem como denominador comum a hipertensão venosa a qual se junta a retenção de sódio e água pelos rins tanto pela IVE (diminui débito) quanto IVD (estase venosa) Sintomatologia de IVD compreende o ingurgitamento jugular, hepatomegalia - fígado liso mas doloroso, refluxo hepatojugular- ingurgitamento das veias jugulares e aumento da amplitude do pulso venoso após compressão do fígado reflete e incapacidade do VD de receber mais sangue com essa manobra e isso permite verificar se o aumento do fígado foi causado por insuficiência cardíaca-, edema- início nos MMII mas depois generaliza é mole, inelástico e não doloroso em acamados podem ser na região pré-sacra, pode chegar a anasarca, dois fatores participam para a formação do edema cardíaco- o aumento da pressão hidrostática e a congestão das veias renais, derrames cavitários (hidrotórax, derrame pericárdico e ascite)- os derrames cavitários obedecem os mesmos mecanismos do edema -e a cianose- do tipo periférico resulta da lentidão circulatória que leva a uma maior extração de O2 da pele e extremidades além da vasoconstrição simpática. A maioria da IC acomete VD e VE mas pode tb ser VE antes de VD ou só VD. EXAME DA AORTA Semiotécnica: Inspeção, palpação e ausculta Inspeção: busca abaulamentos pulsáteis no terço superior do esterno e na fúrcula que são indicativos de aneurisma aórtico. Em pessoas saudáveis após exercício físico também podem ser palpáveis na fúrcula. Na ausculta-> possível perceber sopros diastólicos em decorrência de aneurisma da aorta e da crossa. Não esquecer dos sopros da estenose das valvas aórticas que podem irradiar
Compartilhar