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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO, AGRICULTURA E SOCIEDADE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS EM DESENVOLVIMENTO, AGRICULTURA E SOCIEDADE RAÍZES AGRÁRIAS DA FORMAÇÃO SOCIAL BRASILEIRA Thaís Valvano Raízes da interpretação historiográfica Durante muito tempo a historiografia brasileira estava empenhada em entender a história do Brasil através do tripé escravidão, latifúndio e monocultura. Porém, o sociólogo José de Souza Martins demonstra que a partir dos anos de 1950 aparece um novo conceito teórico que denomina as pessoas que vivem no meio rural como camponeses. Esse termo surge para designar homens pobres livres que organizam ligas e sindicatos para resolver questões políticas. São pessoas que classificadas por vários termos como caipira; caiçara e caboclo vivem à margem das relações de produção agroexportadora, muitas vezes plantando gêneros alimentícios para o próprio sustento. Autores como Laura de Melo e Souza e Ciro Cardoso complementam a visão de Martins à medida que especificam a mudança historiográfica, que ocorreu nos anos de 1960 e 1970, a qual aumentou o interesse por estudar os grupos marginalizados social e historicamente. Cardoso defende que essa tendência historiográfica valoriza as variáveis internas e amplia o campo de visão, que muitas vezes analisava o Brasil sob uma visão economicista europeia (Cardoso, 1986, p. 17). Tal ampliação do campo de visão foi determinada por uma ênfase maior na história regional. Segundo o autor, a partir desse modo de fazer pesquisa, novos documentos passaram a ser utilizados na produção historiográfica, possibilitando uma maior atenção aos marginalizados de várias regiões do Brasil. Cardoso faz um breve balanço historiográfico para teorizar seu argumento de que existia camponeses no período colonial brasileiro. A coexistência da produção escravista e camponesa permitiu uma maior atenção às formas produtivas da colônia tal como a importância de grupos até então não teorizados. Sua teoria precisava de uma metodologia efetiva, visto que era pioneira e baseada em autores estrangeiros. Isto, pela existência de uma historiografia brasileira recente, que se consolidara academicamente a partir dos anos de 1960. Os primeiros dados que se tem de uma produção historiográfica brasileira é com a criação do instituto histórico e geográfico brasileiro no século XIX. O IHGB era um instituto com finalidade de incentivar a produção da história brasileira, que precisava formar uma identidade nacional do país recém independente. Seguia a lógica positivista que imperava em outros países onde a identidade era determinada pelo meio e raça. Nos anos posteriores a historiografia ficou responsável por romper esse paradigma criando debates que ofereciam novas perspectivas. Um dos primeiros autores que discordava do determinismo geográfico na produção historiográfica era Manuel do Bonfim. Pois, apesar apresentar influências baseadas nos autores positivistas estrangeiros, criticava o caráter extremista de alguns autores como Nina Rodrigues, Silvio Romero e Oliveira Viana. No entanto, foi somente com Gilberto Freyre e com a consolidação das primeiras universidades brasileiras na década de 1930 é que essas perspectivas deterministas serão ultrapassadas. Pois surge nesse momento a necessidade de entender a formação da identidade nacional através da lógica econômica e social do período colonial determinada pela escravidão. Portanto, para entender teórica e metodologicamente o surgimento dos camponeses na historiografia brasileira é necessário fazer um estudo prévio da formação política, social e cultural da identidade nacional, fundamentada nas obras de Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Junior. Estes autores em seus clássicos mostram o desenvolvimento social, político e econômico através da herança portuguesa e da escravidão. Sérgio Buarque de Holanda (1936), por exemplo, aproxima-se da lógica agrícola na formação da identidade nacional, à medida que traz à tona a herança rural que o Brasil traz em sua formação, desenvolvida principalmente com os bandeirantes. Segundo o historiador, os bandeirantes foram responsáveis por desbravar as terras do interior de São Paulo, aprisionando índios ou em busca de pedras preciosas. Holanda afirma que muitos desses desbravadores estabeleceram-se nas novas terras descobertas criando uma espécie de vila. Esses bandeirantes que permaneceram, aos poucos, foram ganhando características locais e se adaptando às condições de sobrevivência da região. Em 1964, esse tipo descrito por Holanda é denominado “caipira” na obra “Parceiros do Rio Bonito”. Esta obra, escrita por Antonio Candido, tem o intuito de caracterizar a cultura caipira construída ao longo dos anos por descendentes de bandeirantes e outros grupos que adaptaram seu modo de vida à região que habitavam. Esse caipira descrito pelo sociólogo é um dos demais tipos sociais que passaram a ser estudados pela historiografia brasileira. Esse breve estudo historiográfico serve apenas para demonstrar as razões que fizeram com que as classes à margem da relação escravista de produção fossem marginalizadas também pela historiografia. Portanto, posto os problemas estruturais, esse ensaio seguirá descrevendo historicamente o processo que resultou na marginalização desses grupos sociais. Contudo, tais estudos servem de fundamento para o objetivo central desse ensaio que é entender o papel e as representações do caipira na formação da identidade brasileira. A história dos marginalizados A autora Hebe Mattos faz um estudo sistemático acerca dos marginalizados na crise do trabalho escravo. Ela inicia sua pesquisa mostrando a dificuldade de apropriação de terras após a revogação das sesmarias 1 . A nova condição delimitava a posse como único modo de apropriação No entanto, com a chamada lei de terra, deliberada em 1850, os posseiros tinham garantir sua propriedade através da compra. Tais leis, além de dificultar o acesso dos marginalizados às terras, possibilitava que os grandes proprietários expandissem ainda mais suas produções de monocultura, fomentando a dualidade no cenário de expansão agrícola. Essa dualidade, teorizada por Souza Martins em sua análise da sociedade contemporânea, é caracterizada por duas frentes. Tais frentes, segundo Mattos, podem ser vistas também na sociedade escravista. Uma é a frente pioneira, cujo objetivo é a expansão comercial, com produção para a exportação. A outra é a frente de expansão que ocorre devido ao aumento demográfico lógico de uma produção para a subsistência. Essa teoria é fundamental para entender não somente a importância dos lavradores pobres no contexto social, mas também sua importância no abastecimento interno da colônia. Hebe Mattos reafirma a virada teórica dos anos de 1970 quando argumenta seu estudo acerca dos homens pobres livres baseado na obra pioneira de Maria Sylvia de Carvalho Franco. Segundo Mattos, a autora se torna pioneira ao estudar esse grupo no sistema social. Porém, defende que a visão da autora deve ser complementada por um estudo mais específico dos tipos sociais que fugiam à lógica agroexportadora. 1 No período colonial era comum a distribuição de terras destinadas à produção. Ao analisar os tipos específicos de lavradores, Mattos analisa também as relações de poder que se desenvolviam, percebendo que nem todos os tipos de lavradores pobres secaracterizavam como tal pela pobreza. Muitos desses trabalhadores eram pequenos proprietários, como os sitiantes, ou trabalhavam no comércio de fazenda e gados como os tropeiros. Tinham ainda os vendeiros que trabalhavam nos mercados locais. Tais tipos, em sua maioria, eram pequenos proprietários de terras e algumas vezes recebiam prestígio social. Portando, para além da pobreza, a autora considera que os chamados homens pobres livres eram culturalmente: as camadas sociais que formavam a pobreza agrícola, tantas vezes mencionadas em fontes da época e análises historiográficas, e apenas tangencialmente se utilizavam do trabalho escravo e, fundamentalmente não tinham suas lavouras e criações voltadas para a produção do excedente comercial e realização dos lucros. Dedicavam-se antes ao suprimento de suas necessidades de subsistência, que, apesar disso, pressupunham a troca, como a multiplicidade de pequenas vendas voltadas a reduzidos mercados locais pareciam sugerir (MATTOS, 1981, p. 63). Além de Mattos, Laura de Mello e Souza é outra autora que vai estudar os grupos marginalizados no período colonial. Para isso, a autora recorre a um balanço histórico acerca da constituição dos vagabundos, cuja denominação se refere às pessoas que não seguiam a lógica burguesa do trabalho para acumulação de capital. Defende que os próprios portugueses que colonizaram o Brasil eram, em sua maioria, vagabundos, que não se encaixando no sistema trabalhista português, foram mandados ao Brasil. A historiadora aponta os principais trabalhos que esses marginalizados eram designados a fazer na colônia. Entre os quais estavam as “Entradas” e os trabalhos em “obras públicas e lavouras”. No primeiro caso, eram os bandeirantes que exploravam terras virgens em busca de índios ou pedras preciosas como já analisado. No segundo caso, tais vadios eram ocupados em terras produtivas, visto que naquele momento o trabalho agrícola se tornara um trabalho lucrativo por excelência. Portanto, esses e outros desígnios trabalhistas contribuíram para a constituição da camada social que nos anos de 1950 recebeu o conceito de camponeses pela academia. Não obstante, a universalização dos homens livres pobres é necessária à medida que acompanha a argumentação da Laura de Mello e Souza. Para a autora: “a camada dominante opôs um corpo bastante organizado de formulações, cujas raízes lançam seus frutos ainda hoje, pois foram incorporadas e reelaboradas pela nossa tradição autoritária” (SOUZA, 1982, p. 219). Tais homens são frutos da exclusão colonial quando foram substituídos pelos escravos africanos e da exclusão republicana, com a vinda dos imigrantes. Políticas essas desenvolvidas, segundo a autora, pela camada abastada que repudiava o caráter antitrabalhista dos vadios. Nesse sentido, tanto o trabalho de Mattos como de Souza mostram as relações de produção e sobrevivência dos homens que viviam à margem da economia exportadora. Mostram, também, a importância dessa camada na formação da identidade nacional brasileira, ressaltando a diversidade social dos grupos marginalizados, tal como a consolidação desses grupos que atualmente denominamos teoricamente de caboclos; caiçaras e caipiras. O caipira na esfera social O crescente interesse da historiografia em estudar a historia regional fez com que muito dessas produções discutissem e conceituassem o caipira. Este grupo social, formado nas regiões de grandes produções de café, viu-se marginalizado com o declínio produtivo cafeeiro no início do século XX. Não obstante, para entender e conceituar esse grupo de homens pobres livres é necessário entender a relação de poder local que se estabeleceu e, de certa forma, constituiu esse tipo social. Estudar o caipira requer entender um período em que o fenômeno do “coronelismo” foi dominante em alguns municípios do interior do Brasil. Victor Nunes Leal em sua obra “Coronelismo, enxada e voto” faz um balanço do poder dos coronéis e a relação de compromisso que estes estabeleciam com o poder público. Esse compromisso entre poder público e privado é fundamental para entender o contexto político dos primeiros anos da república brasileira. Por um lado, durante todo o império, os grandes fazendeiros obtiveram o poder absoluto sobre as suas terras e seus trabalhadores. No entanto, com a proclamação da república e o declínio de grandes produções, os donos de terras foram perdendo prestígio e poder. Por outro lado, os candidatos da recente república sabiam da importância dos fazendeiros na garantia dos votos dos municípios do interior. Dessa relação nasce o termo coronelismo que, segundo Nunes Leal, é “é sobretudo um compromisso, uma troca de proveito entre o poder público, progressivamente fortalecido, e a decadente influência social dos chefes locais, notadamente dos senhores de terras” (LEAL, 1949, p. 20). O autor argumenta também o fenômeno do voto de cabresto. Tal fenômeno representava a total dependência dos trabalhadores rurais em relação aos coronéis no momento de votar. Os empregados, muitas vezes analfabetos, depositavam na urna o nome do candidato apoiado pelo coronel. Esses e outros fatores são elementos que mostram o coronelismo como um dos fenômenos responsáveis pela organização econômica rural da república velha. Segundo Leal, “a vitalidade do fenômeno é inversamente proporcional ao desenvolvimento das atividades urbanas, como sejam o comércio e a indústria”. Nesse sentido, é imprescindível entender que o coronelismo é um fenômeno datado, visto que com a centralização política do governo Vargas ele declina até sua extinção. Sua existência pressupõe uma política de compromisso do governo com líderes rurais locais, o que, de certa forma, envolve uma rede de relações que formam o sistema político da época. Outro autor importante na conceituação do coronelismo é José Murilo de Carvalho. Em sua obra “Mandonismo, Coronelismo, Clientelismo: uma discussão conceitual” o autor propõe entender esse fenômeno conceitualmente, desde a origem do termo e seu significado até os erros de conceituação. Para Carvalho, o coronelismo é um sistema político nacional baseado na relação de compromisso entre o governo e os coronéis. Afirma ainda que: “O coronel hipoteca seu apoio ao governo, sobretudo na forma de votos. Para cima, os governadores dão seu apoio ao presidente da república em troca do reconhecimento deste de seu domínio no estado. O coronelismo é fase de processo mais longo de relacionamento entre os fazendeiros e o governo. O coronelismo não existiu antes dessa e não existe depois dela. Ele morreu simbolicamente quando se deu a prisão dos grandes coronéis baianos, em 1930. Foi definitivamente enterrado em 1937, em seguida à implantação do Estado Novo”. (CARVALHO, 1997, P. 231). Em diálogo com Nunes Leal, Carvalho argumenta que a conjuntura política representada pela decadência econômica dos fazendeiros desemboca na formação do fenômeno do coronelismo, impossibilitando tal fenômeno em outras conjunturas ou momentos da história brasileira. Entretanto, o objetivo deste trabalho é estudar o caipira que teve suas raízes no período em que o coronelismo figurou como sistema político rural e que manteve essas raízes em outros momentos históricos. Carvalho chamará a permanecia da relação de dependência entre fazendeiros e trabalhadores de mandonismo. Esse fenômeno se difere do coronelismo no momento em que não existe relação de compromisso entre fazendeiros e o governo, mas nem por isso a relação depoder modifica no contexto local. Segundo o autor: “Refere-se à existência local de estruturas oligárquicas e personalizadas de poder (...) na visão de Leal, o coronelismo seria um momento particular do mandonismo” (Idem, p. 231). Toda essa conceituação sobre coronelismo e mandonismo é importante para entender a dependência dos trabalhadores rurais em relação aos proprietários de terras. A intenção é entender as relações de poder que eram estabelecidas entre os caipiras e os coronéis. Além do voto, havia outras formas de dependências estabelecidas no meio rural. Uma delas é o crédito. Essa questão é vista no filme Jeca Tatu (1959), onde os grandes fazendeiros obtinham créditos e terras à custa de empréstimos que forneciam a seus trabalhadores. A cultura caipira e o atraso do Jeca Tatu A segunda metade do século XX foi um marco não só na historiografia brasileira que passou a focar mais na história regional, mas também no cinema. Vários filmes de caráter regional foram produzidos, obras que levavam ao cinema realidades de pessoas que enfrentavam problemas de terras e migrações. O filme Jeca Tatu, por exemplo, lançado pelo produtor Amácio Mazzaropi em 1959 retrata bem o ambiente do interior, as pequenas casas, as grandes quantidades de terras e a população fechada em seu grupo social. Traz ainda uma discussão importante acerca da relação de dependências dos caipiras em relação aos coronéis. Em diálogo com a obra “Jeca tatuzinho” de Monteiro Lobato, Mazzaropi retrata o Jeca em seu filme como um sujeito doente, preguiçoso e atrasado. Além disso, mostra a relação entre o caipira e o fazendeiro em que o Jeca mesmo sendo proprietário de terra, é considerado pobre perto do italiano “Giovanni”, um latifundiário da região. O fazendeiro passa a explorar as famílias mais pobres, fazendo com que elas vendam suas terras em troca do perdão das dívidas. É esta problemática que envolve a trama do filme: o Jeca, com preguiça de trabalhar, passa a produzir menos alimentos para se sustentar e acaba tendo que fazer compras na venda local. Em uma das cenas, Jeca vai fazer compra e não tem dinheiro para pagar. O português, dono do comércio, sugere que o caipira forneça parte de sua propriedade para pagar a dívida. Inocentemente o Jeca, até por falta de ambição, assina a venda de parte das terras em troca de alguns mantimentos. A problemática que se estabelece antes de ser econômica é cultural. Pois, segundo Antonio Candido: “o caipira se fez isolado em sua propriedade e a quebra desse paradigma pode acarretar na total perda de sua identidade” (Candido, 1964, p. 107). Não obstante, Mazzaropi trabalha também com as relações para além dos poderes dos fazendeiros, mostra o interesse de políticos da região em obter votos dos trabalhadores rurais. A questão política, para o interior do Brasil, gira em torno da terra. O único modo de manter o Jeca na região era fornecendo terra para ele viver e trabalhar. Porém o modo mais fácil de consegui-la seria obtê-la em troca da promessa de votos para eleger um deputado. O interessante nessa cena é o jogo de poder entre os personagens. O Jeca e seus amigos trabalhadores vão procurar um coronel influente da região para que ele faça a ligação com o deputado. Toda essa conjuntura mostra que Mazzaropi criou uma obra consistente, pois engloba – além de uma visão, feita por Monteiro Lobato, do caipira preguiçoso, sem vontade e inerte – as mudanças sociais pelas quais o país atravessava. Conseguiu mostrar a desigualdade social e a precariedade da qualidade de vida no campo ao mesmo tempo em que descrevia o amor dos caipiras pela terra. Nesse sentido, o filme “Jeca Tatu” tornou-se uma referência, não só pelo sucesso de público, mas também pela abrangência de temas e situações pertinentes para entender melhor o contexto social e político brasileiro e a própria cultura caipira dos anos de 1950. A disputa pela terra; a terra como único bem de subsistência; a modernização e a construção de Brasília; o contraste entre meio urbano e rural e, por fim, a questão política, são eles elementos que Mazzaropi consegue reproduzir a partir das peripécias de um simples caipira do interior, que se dependesse dele passaria a vida inteira apenas descansando. Portanto, o filme “Jeca Tatu” e tantas outras obras para além das produções acadêmicas representavam nos anos de 1950 a necessidade de uma revisão bibliográfica acerca da importância dos atores regionais na formação da identidade nacional. Tal revisão resultou no foco aos grupos marginalizados socialmente, agora protagonistas em muitas produções acadêmicas brasileiras. BIBLIOGRAFIA: CANDIDO, Antonio. Os parceiros do Rio Bonito. Estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida. 6ªed. São Paulo: Duas Cidades, 1982. CARDOSO, Ciro F. Santana. Escravo ou camponês? O protocampesinato negro das Américas. 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