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Questões objetivas: 1. Rudinei, foi condenado em julgamento proferido na comarca X, por determinado fato. Dois anos após este julgamento, ele foi novamente julgado e condenado pelo mesmo fato pela comarca Y. Diante desta situação hipotética informe qual o princípio violado: Princípio da insignificância Princípio da bagatela Princípio da ofensividade Princípio da vedação do bis in idem Princípio do indubio pro reo 2. ND - 2006 - OAB-DF - Exame de Ordem - 1 - Primeira Fase(adaptada) O direito penal deve ser visto como tendo caráter excepcional e não se apresentar como instrumento de satisfação de situações contingentes e particulares, muitas vezes servindo apenas a interesses de políticos do momento para aplacar o clamor público exarcebado pela mídia. Essa advertência decorre do princípio da: Insignificância Adequação social Bis in idem Princípio da responsabilidade pessoal Princípio da intervenção mínima MPE-SC - 2010 - MPE-SC - Promotor de Justiça - Matutina I - No que se refere ao 'tempo do crime', três são as teorias determinantes. São elas: a teoria da atividade; a teoria do resultado e, por fim, a teoria mista. Diante disso, pode-se dizer que o direito penal brasileiro adotou a teoria do resultado (artigo 4º do Código Penal). II - Nos crimes permanentes e nos delitos praticados na forma continuada, sobrevindo lei nova mais severa durante o tempo de ocorrência do crime, não pode ela ser aplicada diante do princípio previsto no art. 5º, XL, da CF que é expresso ao prever que a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. III - Com relação à aplicação da lei penal no espaço, a lei penal brasileira adota o princípio da territorialidade, de forma absoluta. IV - Quanto ao lugar do crime, o sistema penal brasileiro adotou a teoria da ubiquidade ou da unidade ou mista - art. 6º do Código Penal, excluindo-se da lei nacional, os atos preparatórios que não configurem início de execução. V - As regras previstas na Parte Geral do Código Penal são sempre aplicáveis aos fatos incriminados por lei especial. Apenas I e IV estão corretas. Apenas II e IV estão corretas. Apenas I, II, III e V estão incorretas. Apenas II e III estão incorretas. Apenas I, II, IV e V estão incorretas. Sobre a lei penal no tempo, responda e explique: O princípio da ultratividade, diferenciando-o do princípio da retroatividade. R- Ultratividade é quando a lei penal caminha no tempo em beneficio do réu, mesmo depois da sua revogação. Retroatividade é quando a lei retroagem em beneficio do réu. Há no Código Penal brasileiro alguma hipótese de ultratividade maléfica? Fundamente sua resposta. Sim, apenas em dois casos, na lei temporário e lei excepcional. Sobre normas penais em branco, responda e explique: Diferencie normas penais em branco em sentido lato (também chamadas de em sentido amplo, impróprias, homólogas, homogêneas, homovitelinas) das normas penais em branco em sentido estrito (também chamadas de próprias ou heterólogas, heterogêneas, heterovitelinas) A norma penal em branco em sentido estrito fere o princípio da legalidade? Explique. João foi condenado por tráfico de drogas e lhe foi aplicada uma pena de 3 anos de reclusão, por fato praticado em 2005. Em 2011, a substância canabis sativa (popularmente conhecida como maconha), foi retirada da portaria do Ministério da Saúde, tornando-se lícita. Esse fato pode ser considerado retroativamente? R. Sim, pois a substancia deixou de ser ilícita, então o condenado deve ser solto e o crime cometido deixar de existir na ficha dele, não sendo ele mais réu primário.
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