Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MORMO – EM EQUINOS E SUA IMPLICAÇÃO NA SAÚDE PUBLICA Conceito: infermidade infectocontagiosa de carater agudo ou cronico, que acomete equinos, muares e asininos, com clinica respiratória, cutânea e nasal. Etiologia: BURKHOLDERIA MALLEI - Bactéria G-, tem sua parede LPS capsulada e pouco resistente a condições ambientais. * LPS – está relacionada de forma direta, a quadros de choque endotoxemico. - E inativada em temperatura acima de 55ºC e por desinfetantes comuns. E uma zoonose ocupacional, ou seja, quem está próximo ao equino e susceptível a essa doença. FATORES PREDISPONENTES Ambiente de elevada umidade e calor (tudo que precisa pra dar condição ao msm de se estabelecer Aglomeração de equídeos Manejo higiênico deficiente Falta de controle sanitário nos criatórios TRANSMISSÃO Ingestão de alimentos contaminados ou água Animal doente excretas secreção/respiratória naquele alimento ou água e um segundo animal tem contato com aquele alimento ou água. Contato direto com secreção dos doentes ou por fômites contaminados Por via aerógena- perdigotos (resto de secreção do trato respiratório) FISIOPATOGENIA Período de incubação - 1 a 14 dias O mormo induz a liberação do fator de necrose tumoral, levando assim o paciente a perda de massa muscular. Ou seja magro, caquético. PATOGENIA MATERIAL CONTAMINADO ORO-FARINGE E TRATO INSTESTINAL DRENAGEM LINFATICA NASO-FARINGE DRENAGEM LINFATICA INOCULAÇÃO DRENAGEM LINFATICA CIRCULAÇÃO SANGUINEA CIRCULAÇÃO SANGUINEA LIFANGITE E LINFADENOMEGALIA LESÕES PULMONARES LESÕES PULMONARES CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA LESÕES PULMONARES Se o contato foi via alimento ou água o 1º foco e na região da oro-faringe e trato intestinal a partir do ducto torácico, drenagem linfática imunomediada. Esses microorganismos tem capacidade de sobreviver dentro das cels, é por isso sua localização primaria e em tecido linfoide. Sendo assim ele vai pra corrente sanguínea migra para pulmão ou então ele entra pela nasofaringe, ducto torácico também vai fazer lesões pulmonares. FORMAS DE APRESENTAÇÃO FORMA AGUDA SINTOMAS Febre alta Rinite fibrino-purulenta Emagrecimento Edema da mucosa nasal – Linfangite e linfadenite regional Hemorragia - Necrose hemorrágica da mucosa nasal Artrite purulenta / Pneumonia fibrino-purulenta Ao fornecer um dieta rica em concentrado faz a mudança do ambiente ruminal, ou seja morre as bactérias G-, quando a bactéria G- morre expõe sua parede e por gravidade, ele vai para as áreas perífericas, DIMINUI a vitalidade do casco e consequentemente vamos ter podridão do casco, laminite (distúrbio osteo articular) no confinamento. Temos esses quadros pq quando a bactéria G – morre expõe a LPS que nada mais e que um super antígeno. Comum dar sinusite com fístula. FORMA CRÔNICA SINTOMAS Pode apresentar boa saúde (assintómatico) Manifestações febris temporárias (febre intermitente) Magreza mesmo com boa alimentação Sinusite Miosite Piogranulomatosa O mormo evolui para um ferida de pele, ferida com aspecto de carne viva, que tem o nome de lesão sarcomatosa. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL - Para o animal com LESÃO SARCOMATOSA é tecido de granulação exuberante Tendo assim uma deficiência na cicatrização natural. - Mormo é sarcoide equino, garrotilho (adenite equina) e rodococose - Mliodose causada pela burkholderia pseudomalei atinge mais seres humanos DIAGNOSTICO DEFINITIVO FIXAÇÃO DE COMPLEMENTO – TESTE DE TRIAGEM TESTE DE MALEINA - CONFIRMATÓRIO _ SO PODE SER FEITA PELO VETERINÁRIO OFFICIAL DO ESTADO Hipersensibilidade tardia _ faz inoculação na pálpebra e acompanha esse animal, se apresetar aumento de tamanho, secreção purulenta ou edema local considera animal POSITIVO. ANIMAL POSITIVO EUTANASIA Anátomo-patológico- necropsia Isolamento microbiano TRATAMENTO MORMO NÃO TEM TRATAMENTO, POIS A FORMAÇÃO DE PIOGRANULOMA DIFICULTA A ENTRADA DOS ANTIMICROBIANOS , CONSEQUENTEMENTE NÃO TEM BOA EFICACIA TERAPEUTICA. IMPORTÂNCIA EM SAUDE PUBLICA Doença ocupacional 95% das formas pulmonares em humanos tem curso fatal Apresenta emagrecimento, secreção nasal, aumento do tecido linfoide. TRTAMENTO: a base de sulfa, tetraciclinas e seus derivados PROFILAXIA Controle da entrada de equídeos na propriedade Sacrifico de animais doentes Destruição de carcaças Descontaminação das instalações - Pirmagonato de potássio - Hipocloreto de sódio Destruição do arreio de animais doentes Exame dos outros equídeos da propriedade. HERPESVIRUS EM EQUINOS E BOVINOS Definição: Enfermidade infecto contagiosa, de caráter crônico viral, que acomete os bovinos, com quadros clínicos respiratório, reprodutivo ou neurológico. Etiologia: Herpes vírus bovino (HVB1) - Subtipo1 > causa quadro clínico respiratório (HVB11) - Rinotraqueite infecciosa Bovina – IBR – RED NOSE O vírus HVB11- Tem tropismo por aparelho respiratório superior em função da característica do microorganismo em se multiplicar em temperatura baixa. - Subtipo 2 > genital (HVB12) Vulvogenite Bovina Balanopostite ulcerativa Bovina Abortamentos herpíticos – Todo processo que leva até o produto final do aborto o aborto se da em função de: - Lesão mais importante -> VASCULITE GENERALIZADA - Subtipo 3 – Subtipo encefálico (HVB-13) - Nova denominação – HVB5 - Causa quadros neurológicos -Atinge SNC -Encefálite herpética Tem evolução aguda EPIDEMIOLOGIA Bovinos são os principais reservatórios de BoHV-1 este vírus está presente em rebanhos de bovinos praticamente em todo o mundo. TRANSMISSÃO - Via ato copulatório (ato sexual) - Exsudato nasal -aerossois, forma respiratória - Semen_Secreções vaginais - Fluidos e tecidos fetais e placentários PATOGENIA Disseminação na mucosa nasal | Ramo do trigêmeo | Ganglios do trigêmeo (SNC) | Causa encefalite não supurativa SINAIS CLINICOS Aborto, retenção de placenta, reabsorção embrionária, necrose de corpo lúteo, necrose de ovário, repetição do cio. Descascar o nariz, focinho avermelhado, secreção nasal serosa, auscultação de criptação próximo a ruído laringo traqueal ou traqueobrônquico. DIAGNÓSTICO - Cultura celular _swab de secreções nasais, oculares genitais, além de sêmen em tecidos de fetos abortados e anexos fetais. -Soroneutralização: ELIZA;PCR DIAGNOSTICO DEFINITIVO: Lamina corada com corante sanguíneo de fígado fetal. TRATAMENTO : SINTOMATICO CONTROLE/PROFILAXIA - Manejo sanitário e nutricional adequado - Desinfecção periódica das instalações - Controle de pragas e imunização dos animais ACHADOS EM NECROPSIA - Pulmão congesta - Intestino congesto - Enterite catarro hemorrágica - Pneumonia em hepatização vermelha. ACHADOS EM SAÚDE PUBLICA NÃO É UMA ZOONOSE PREVENÇÃO Vacina Polivalente – Catte Master -IBR - BVO _ Diarreia viral bovina * Complexo respiratório felino: é a soma de microorganismos bacterianos + herpesvirus causando quadro respiratório. RECOMENDAÇÃO DE VACINA Animais jovens- 6 meses, reforço com 7 meses, dps anual Animais já primo vacinados – 1º dose 30 dias antes de começar a estação de monta – reforço anual. OBS: Aborto equinos ao herpes vírus equino - Prevenção VITALICIA Vacinação, 5,7,9 meses de gestação. - Quadros de recém nascidos, até 1 semana de vida, normalmente fatais RESPIRATORIOS/DIGESTORIO/NEUROLOGICO RINOTRAQUEITE INFECCIOSA BOVINA DEFINIÇÃO: Infermidade infecto contagiosa de etiologia viral que acomete bovinos com quadro clínico neurologico, respiratório, digestório e reprodutivo. Tem uma variação dessa doença onde ocorre no mesmo animal uma infeccõ com 2 linhagens diferentes do mesmo vírus, que da origem a enfermidade das mucosas. Diarreia viral bovina e um estágio anterior da enfermidade das mucosas. ETIOLOGIA: RNA VÍRUS Família : Flavifidae Gênero: Pestivirus - Biotipos: I-Citopatogênico – cepa mutante Causa lesão celular grave II- Não citopatogênico – vírus natural ou selvagem se evoluir e tiver contato da cepa citopatogênica, ele passa a ter a enfermidade das mucosas. Diferença de diarreia viral bovina e enfermidade das mucosas: Do ponto de vista etiológico a BVDe causada pelo vírus não citopatogenico e a enfermidade das mucosas e a soma do vírus não citopatogenico com o vírus citopatogenico.
Compartilhar