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Regimento Escolar SENAR 2017

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REGIMENTO ESCOLAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília, 2016. 
 
 
2 
 
 
Sumário 
TÍTULO I ......................................................................................................................................... 4 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................................................................................. 4 
Capítulo I - DO REGIMENTO ESCOLAR ....................................................................................... 4 
Capítulo II - DA CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................................. 4 
Capítulo III - DA NATUREZA E MISSÃO INSTITUCIONAL ............................................................ 4 
TÍTULO II ........................................................................................................................................ 5 
DA ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO EDUCACIONAL ........................................................................ 5 
Capítulo IV – DO OBJETIVO EDUCACIONAL ............................................................................... 5 
Capítulo V – DOS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS ............................................. 5 
TÍTULO III ....................................................................................................................................... 6 
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA, TÉCNICA E PEDAGÓGICA .................................................. 6 
Capítulo VI – DA COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA, TÉCNICA E PEDAGÓGICA DA 
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO SENAR ..................................................................................... 6 
Capítulo VII – DO APOIO TÉCNICO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL .......................................... 8 
Capítulo VIII – DA COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DAS ADMINISTRAÇÕES 
REGIONAIS DO SENAR ............................................................................................................. 11 
Capítulo IX – DO APOIO TÉCNICO DAS ADMINISTRAÇÕES REGIONAIS ................................... 14 
Capítulo X – DA FORMAÇÃO MÍNIMA DOS DOCENTES ........................................................... 17 
TÍTULO IV ..................................................................................................................................... 17 
DA ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR ............................................................................... 17 
Capítulo X – DA INFRAESTRUTURA FÍSICA............................................................................... 17 
Capítulo XI – DA INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA ................................................................ 18 
TÍTULO V ...................................................................................................................................... 19 
DA ORGANIZAÇÃO DO ENSINO ................................................................................................... 19 
Capítulo XII – DO REGIME ESCOLAR ........................................................................................ 19 
Capítulo XIII – DO CALENDÁRIO ESCOLAR ............................................................................... 20 
Capítulo XIV – DO PROCESSO SELETIVO .................................................................................. 20 
Capítulo XV – DA MATRÍCULA ................................................................................................. 21 
Capítulo XVI – DA FREQUÊNCIA .............................................................................................. 22 
Capítulo XVII – DO APROVEITAMENTO ................................................................................... 22 
Capítulo XVIII – DA TRANSFERÊNCIA ....................................................................................... 23 
Capítulo XIX – DO PROCESSO AVALIATIVO.............................................................................. 24 
3 
 
Capítulo XIX – DA RECUPERAÇÃO ........................................................................................... 25 
Capítulo XXI – DOS CERTIFICADOS E DIPLOMAS ..................................................................... 25 
TÍTULO VI ..................................................................................................................................... 26 
DA COMUNIDADE ESCOLAR ........................................................................................................ 26 
Capítulo XXI – DO CORPO DOCENTE ....................................................................................... 26 
Capítulo XXII – DO CORPO DISCENTE ...................................................................................... 28 
Capítulo XXIII – DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ........................................................ 28 
TÍTULO VII .................................................................................................................................... 29 
DO REGIME DISCIPLINAR ............................................................................................................. 29 
TÍTULO VIII ................................................................................................................................... 29 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 29 
 
 
 
 
4 
 
TÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
Capítulo I - DO REGIMENTO ESCOLAR 
Art. 1º -O presente Regimento Escolar é o conjunto de normas que regem a organização e o 
funcionamento das atividades pedagógicas e administrativas, referentes ao processo de ensino 
e aprendizagem dos cursos de formação inicial, continuada e técnicos de nível médio 
ofertados na modalidade a distância, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR. 
 
Capítulo II - DA CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 
Art. 2º - O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR, criado pela Lei nº 8.315, de 23 de 
dezembro de 1991, e regulamentado pelo Decreto nº 566, de 10 de junho de 1992, é 
organizado e dirigido pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA e 
administrado por um Conselho Deliberativo tripartite, integrado por representantes do 
governo, da classe patronal rural e da classe trabalhadora. 
Parágrafo único - O SENAR tem, como órgãos de direção, de execução, assessoramento e de 
fiscalização: a Administração Central, composta por Conselho Deliberativo; Secretaria 
Executiva; e Conselho Fiscal; e as Administrações Regionais, com a composição de um 
Conselho Administrativo; Superintendência; Conselho Consultivo e Conselho Fiscal Regional. 
 
Capítulo III - DA NATUREZA E MISSÃO INSTITUCIONAL 
Art. 3º - O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR é uma entidade com 
personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, considerado um serviço social 
autônomo vinculado ao sistema sindical e integrante do denominado Sistema Nacional de 
Aprendizagem – SNA. Tem como por objetivo; organizar, administrar e executar, em todo o 
território nacional, a Formação Profissional Rural (FPR) e a Promoção Social (PS) do 
trabalhador rural. 
§ 1° – O SENAR é titular de contribuições compulsórias, recepcionadas pelo art. 240 da 
Constituição Federal - CF, oriundas tanto da comercialização de produtos agrossilvipastoris 
quanto sobre a folha de pagamento de empresas rurais e agroindústrias prestando contas ao 
Tribunal de Contas da União, conforme previsto no inciso V, do Art. 5º da Lei 8.443, de 16 de 
julho de 1992. O SENAR não possui Acordo de Acionistas ou qualquer outro instrumento de 
controle de capital. A Lei nº 8.315 e o seu Regimento Interno é que têm por finalidade definiras regras e normas específicas referentes ao seu funcionamento e controle. 
§ 2° – O SENAR tem como missão basilar a oferta de Educação Profissional Rural e de 
Promoção Social, voltadas ao público do meio rural, de modo a contribuir para a melhoria da 
qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável do país. 
5 
 
 
TÍTULO II 
DA ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO EDUCACIONAL 
 
Capítulo IV – DO OBJETIVO EDUCACIONAL 
Art. 4º - O SENAR amplia a oferta de educação profissional e tecnológica, com a finalidade de 
disponibilizar o acesso ao ensino de qualidade, aos jovens e adultos que vivem, trabalham e se 
vinculam ao meio rural, utilizando a modalidade a distância, como meio de ampliar e facilitar 
o acesso ao ensino , tendo por objetivos: 
I – desenvolver a educação profissional e tecnológica, na modalidade a distância, em 
conformidade com os preceitos expressos pelas normativas legais e institucionais vigentes; 
II – ministrar cursos e programas de formação inicial, continuada e técnico de nível médio, na 
modalidade a distância, com o objetivo de qualificação, aperfeiçoamento, habilitação, 
especialização e atualização profissional, de modo a possibilitar o prosseguimento ou 
conclusão de estudos; 
III – ofertar ensino de qualidade, aprimorando as práticas pedagógicas, coerentes com os eixos 
tecnológicos, itinerários formativos flexíveis e atualizados, e com os requisitos mercadológicos; 
IV - estimular processos educativos inovadores que colaborem no desenvolvimento de saberes 
e competências básicas, técnicas e de gestão necessárias ao exercício profissional e ao 
desenvolvimento do ser humano, como pessoa e como cidadão, mantendo a 
indissociabilidade entre teoria e prática; 
V- colaborar no desenvolvimento das comunidades adjacentes, mediante a oferta de cursos de 
educação profissional e tecnológica, a distância, inclusivos, contribuindo para uma mudança 
de melhoria qualitativa das comunidades onde atua. 
 
Art. 5º Os objetivos deverão ser alcançados, considerando a construção da organização 
pedagógica, de maneira colaborativa entre Administração Central e as Administrações 
Regionais do SENAR, por meio da participação de seus profissionais na elaboração das 
propostas pedagógicas, operacionais e administrativas. 
 
Capítulo V – DOS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS 
Art. 6º - Os cursos e programas de educação profissional e tecnológica ofertados na 
modalidade a distância pelo SENAR são organizados por eixos tecnológicos constantes do 
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, do Ministério da Educação, baseados na Classificação 
Brasileira de Ocupações (CBO) do Ministério do Trabalho e Emprego e nos demais dispositivos 
6 
 
legais que preceituam as concepções pedagógicas, voltadas à formação profissional, cujos 
perfis profissionais de conclusão de curso contemplem o desenvolvimento das pessoas e do 
público vinculados ao meio rural. 
 
TÍTULO III 
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA, TÉCNICA E PEDAGÓGICA 
 
Capítulo VI – DA COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA, TÉCNICA E PEDAGÓGICA DA 
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO SENAR 
Art. 7º- Para desenvolvimento e execução dos cursos técnicos de nível médio, na modalidade a 
distância, caberá à Administração Central do SENAR a gestão organizacional composta por: 
a) Coordenador Geral; 
b) Coordenador Pedagógico; 
c) Coordenador de Operações; 
d) Coordenador de Curso; 
e) Coordenador de Tutoria; 
f) Secretário Escolar Nacional; 
g) Coordenador de Tecnologias da Informação e Comunicação; 
h) Equipe de Monitores; 
i) Tutores a Distância; 
j) Professores Conteudistas; 
k) Equipe de desenvolvimento de cursos. 
 
Art. 8º - É competência do Coordenador Geral: 
I. Desenvolver, acompanhar e atualizar a elaboração da Proposta Pedagógica Institucional da 
Rede e-Tec Brasil no SENAR; 
II. Desenvolver, acompanhar e atualizar a elaboração da metodologia de EaD da Rede e-Tec 
Brasil no SENAR; 
III. Promover comitês pedagógicos para reunir todos os coordenadores regionais do programa 
Rede e-Tec Brasil no SENAR; 
IV. Elaborar, acompanhar e atualizar os projetos pedagógicos e planos de curso; 
V. Desenvolver material orientador de estruturação e habilitação dos polos; 
VI. Acompanhar a execução das atividades de estruturação e habilitação dos polos; 
VII. Delimitar e atualizar as diretrizes para adesão de novos polos à rede do SENAR; 
VIII. Monitorar os processos de elaboração e produção de conteúdo dos componentes 
curriculares dos cursos técnicos; 
IX. Desenvolver e atualizar procedimentos de elaboração de conteúdos didáticos; 
7 
 
X. Acompanhar o desenvolvimento de recursos instrucionais; 
XI. Acompanhar o processo de criação e aplicação da marca e plano de marketing da rede e-
Tec no Brasil; 
XII. Apoiar os Coordenadores Regionais da Rede e-Tec Brasil no SENAR nas Administrações 
Regionais; 
XIII. Alimentar as informações das atividades referentes a Rede e-Tec do SENAR no SISTEC 
(Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica); 
XIV. Acompanhar a organização dos cursos, horários, disciplinas, turmas e professores para o 
período letivo; 
XV. Promover reuniões com as coordenações de polo; 
XVI. Promover a contratação de equipe necessária para desenvolvimento da rede e-Tec; 
XVII. Desenvolver e acompanhar atividades de capacitação do SENAR; 
XVIII. Acompanhar o processo de prestação de contas; 
XIX. Auxiliar na ampliação do desenvolvimento de cursos técnicos de nível médio a distância do 
SENAR; 
XX. Coordenar as demais ações relacionada a Rede e-Tec Brasil no SENAR. 
 
Art. 9º - É competência do Coordenador Pedagógico: 
I. Elaborar, conduzir e orientar a concepção educacional, definida pelo SENAR; 
II. Alinhar as ações das diretrizes educacionais do SENAR; 
III. Acompanhar a organização dos cursos, horários, disciplinas, turmas e professores; 
IV. Desenvolver, acompanhar e atualizar a elaboração da Proposta Pedagógica Institucional da 
Rede e-Tec Brasil no SENAR; 
V. Desenvolver, acompanhar e atualizar a elaboração da metodologia de EaD da Rede e-Tec 
Brasil no SENAR; 
VI. Elaborar, acompanhar e atualizar os modelos orientadores dos projetos pedagógicos e 
planos dos cursos técnicos; 
VII. Desenvolver material orientador de estruturação e habilitação dos polos; 
VIII. Elaborar, implementar e atualizar os processos de avaliações de aprendizagem dos alunos; 
IX. Auxiliar na ampliação da oferta de cursos técnicos de nível médio a distância do SENAR; 
X. Acompanhar os comitês pedagógicos da rede e-Tec; 
XI. Elaborar, implementar e atualizar os processos avaliações de avaliações docente e técnico- 
administrativa. 
XII. Coordenador de Tutoria a distância gerencia a equipe de tutores a distância e interage 
diretamente com os coordenadores de tutoria a distância da Administração Central. São 
atribuições do coordenador de tutoria: 
XIII. Acompanhar a execução das aulas e atividades dos componentes curriculares, conforme 
elaborado pelo professor conteudista; 
XIV. Acompanhar as atividades e avaliações presenciais e a distância dos componentes 
curriculares; 
XV. Realizar reuniões sistemáticas junto aos tutores a distância e coordenadores de tutoria 
presencial; 
XVI. Participar das atividades de discussão e de elaboração dos documentos necessários à 
implantação e desenvolvimento dos cursos; 
8 
 
XVII. Participar das atividades de capacitação e atualização promovidas pelo SENAR; 
XVIII. Acompanhar o planejamento e o desenvolvimento dos processos seletivos de tutores a 
distância; 
XIX. Acompanhar as atividades acadêmicas teóricas e práticas dos cursos; 
XX. Supervisionar o desenvolvimento das atividades a distância em andamento dos cursos e 
encaminharrelatórios para o coordenador pedagógico; 
XXI. Acompanhar e supervisionar as atividades dos tutores a distância; 
XXII. Encaminhar mensalmente à coordenação pedagógica o relatório de frequência e 
desempenho dos tutores a distância; 
XXIII. Relatar problemas enfrentados pelos alunos e tutores a distância aos coordenadores 
pedagógico e Nacional da Rede e-Tec Brasil no SENAR. 
 
Art. 10 - O Coordenador de Curso é o responsável pela gestão e pela qualidade do 
processo de ensino e aprendizagem do curso técnico de nível médio, tendo formação 
acadêmica na respectiva área de conhecimento. São atribuições do Coordenador: 
 
I. Ser responsável pela orientação, articulação e organização dos conteúdos das 
unidades curriculares; 
II. Promover integração com o mercado rural com o objetivo de manter atualizado o 
currículo do curso às demandas identificadas; 
III. Responsável pela indicação da aquisição de livros, materiais de atividades teóricas 
e práticas; 
IV. Analisar e aprovar a indicação de professores para contratação como conteudistas, 
tutores a distância e tutores presenciais; 
V. Elaborar e atualizar o plano de curso, de acordo com nas normas do Ministério da 
Educação e do Regulamento para criação de cursos do SENAR, com a colaboração 
dos docentes; 
VI. Elaborar e executar o projeto pedagógico do curso, com a participação da 
comunidade escolar, e promover a atualização, sempre que identificado a 
necessidade de alteração da matriz curricular; 
VII. Acompanhar o desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizagem do 
curso; 
VIII. Acompanhar os estágios dos alunos que optarem por realizar este formato; 
IX. Acompanhar as avaliações de reconhecimento do curso realizadas pelo Ministério 
da Educação. 
 
Capítulo VII – DO APOIO TÉCNICO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL 
Art. 11 - O Coordenador de Operações é o responsável pelas operações a distância e compete 
a ele: 
I. Garantir a eficiência dos processos de inscrição; 
II. Disponibilizar toda a infraestrutura tecnológica necessária para os tutores e monitores; 
III. Gerenciar as atividades operacionais. 
9 
 
 
Art. 12 - Compete ao Coordenador de Tutoria a gestão da equipe de tutores a distância e a 
interação com os coordenadores de curso e pedagógico. São atribuições do Coordenador de 
Tutoria: 
I. Acompanhar a execução das aulas e atividades dos componentes curriculares, conforme 
elaborado pelo professor conteudista; 
II. Acompanhar as atividades e avaliações presenciais e a distância dos componentes 
curriculares; 
III. Realizar reuniões sistemáticas junto aos tutores a distância e coordenadores de tutoria 
presencial; 
IV. Participar das atividades de discussão e de elaboração dos documentos necessários à 
implantação e desenvolvimento dos cursos; 
V. Participar das atividades de capacitação e atualização promovidas pelo SENAR; 
VI. Acompanhar o planejamento e o desenvolvimento dos processos seletivos de tutores a 
distância; 
VII. Acompanhar as atividades acadêmicas teóricas e práticas dos cursos; 
VIII. Supervisionar o desenvolvimento das atividades a distância em andamento dos cursos e 
encaminhar relatórios para o coordenador pedagógico; 
IX. Acompanhar e supervisionar as atividades dos tutores a distância; 
X. Encaminhar mensalmente à coordenação pedagógica o relatório de frequência e 
desempenho dos tutores a distância; 
XI. Acompanhar e analisar os resultados da avaliação dos tutores presenciais e a distância, 
com o intuito de identificar possibilidades de melhorias e elaborar um plano de 
implantação; 
XII. Identificar e relatar à Coordenação Nacional problemas enfrentados pelos alunos e tutores 
a distância aos coordenadores pedagógico e Nacional da Rede e-Tec Brasil no SENAR. 
 
Art. 13 – É competência do Secretário Escolar Nacional a condução e orientação dos serviços 
de registro e escrituração escolar realizados pelas secretarias escolares regionais, gestão dos 
dados e informações acadêmicas dos alunos e docentes, em atenção às normativas legais. 
Cabe ao Secretário Escolar Nacional: 
I. Organizar o Calendário Escolar Letivo e das atividades da Secretaria, 
II. Orientar as secretarias regionais quanto ao procedimento de matrícula; 
III. Indicar a estrutura de organização da documentação dos alunos; 
IV. Planejar as atividades de capacitação dos secretários escolares regionais; 
V. Acompanhar os registros de dados no Sistema de Gestão Acadêmica; 
VI. Elaborar os modelos de documentos administrativos educacionais; 
VII. Monitorar as atividades relativas ao registro do corpo docente e discente, 
compreendendo reserva de vaga, matrículas, controles acadêmicos, transferências, notas, 
10 
 
requerimentos, documentos solicitados pelos alunos, protocolos, processos de registro e 
Diplomas e Certificados, entre outros; 
VIII. Assinar os diplomas e certificados dos alunos concluintes; 
IX. Exercer as demais atribuições que o setor exige ou decorrentes das disposições legais, 
estatutárias e regimentais. 
X. Cumprir este Regimento. 
 
§ 1º Para exercer as atribuições do cargo de Secretário Escolar, exige-se formação 
mínima em um dos seguintes requisitos: 
a. Graduação em Pedagogia ou Administração, preferencialmente com experiência em 
administração escolar, ou com pós-graduação lato sensu em gestão escolar, ou com 
formação técnica em secretaria escolar. 
 
Art. 14 – O Coordenador de Tecnologias da Informação e Comunicação é responsável por: 
I. Zelar pela disponibilidade, confiabilidade e segurança dos recursos computacionais, 
seja em termos de hardware e/ou software; e 
II. Gerenciar as atividades de hospedagem/hosting e manutenção dos sistemas. 
 
Art. 15 – O monitor tem por atribuição o atendimento e suporte a distância aos alunos no que 
concerne às questões tecnológicas, relativas ao uso do ambiente virtual e demais tecnologias 
de apoio, e questões administrativas. Acompanha a participação dos alunos e estimula o 
acesso e a realização das atividades. Subsidia o tutor a distância e tutor presencial, quanto à 
participação e desempenho dos alunos. 
 
Art. 16 - O professor conteudista é o responsável pela elaboração do plano de ensino e pela 
produção do conteúdo e dos diferentes materiais didáticos, incluindo as avaliações. Estes 
materiais orientam os tutores presenciais e a distância no desenvolvimento da unidade 
curricular. 
 
Art. 17 - Compete ao tutor a distância promover o processo de ensino e aprendizagem, no 
ambiente virtual, mediante a execução da unidade curricular, apoiando, orientando, tirando 
dúvidas e motivando os alunos ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Aplica e 
corrige as avaliações a distância, registrando no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA a 
frequência dos alunos participantes e confirmando a migração para o Sistema Integrada de 
Gestão Educacional - SIGE, de acordo com os prazos previstos no calendário escolar. Além 
disso, deve participar das atividades de capacitação e atualização promovidas pelo SENAR. 
11 
 
 
Art. 18 - A Equipe de produção de conteúdos (desenhistas instrucionais, diagramadores, 
webdesigners, ilustradores, revisores, roteiristas, etc) é a responsável pela produção, 
transposição e adaptação de todos os conteúdos do curso para a modalidade a distância 
adotada do SENAR. 
 
Capítulo VIII – DA COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DAS 
ADMINISTRAÇÕES REGIONAIS DO SENAR 
 
Art. 19 - As Administrações Regionais do SENAR são responsáveis pela execução dos cursos e 
programas de formação técnica de nível médio, na modalidade a distância. 
Art. 20 - Para o desenvolvimento e oferta dos cursos e programas, o quadro de pessoal 
pedagógico, envolvido no processo de ensino e aprendizagemnas Regionais é composto pelos 
agentes: 
I. Coordenador Regional; 
II. Coordenador Pedagógico de Curso da Regional; 
III. Coordenador de Polo; 
IV. Coordenador de tutoria; 
V. Tutores presenciais. 
 
Art. 21 - O Coordenador Regional é responsável pelas ações atinentes ao desenvolvimento dos 
cursos e programas de formação técnica de nível médio, na modalidade a distância. Por essa 
razão, deve necessariamente ser um funcionário da Administração Regional do SENAR, de 
modo a garantir a execução dos cursos e programas em conformidade com as normativas 
legais e com a missão institucional do SENAR. Tem por atribuições: 
I. Acompanhar as matrículas e frequências dos alunos em todos os cursos a distância nos 
polos de apoio presencial sob a responsabilidade da Administração Regional; 
II. Planejar a organização dos cursos, horários, unidades curriculares, turmas e 
professores para o período letivo; 
III. Alimentar as informações das atividades referentes a Rede e-Tec da Administração 
Regional no SISTEC (Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e 
Tecnológica); 
IV. Verificar se as estruturas dos polos de apoio presencial estão de acordo com o exigido 
no Manual de Estruturação dos Polos de Apoio Presencial do SENAR; 
V. Acompanhar a aplicação dos princípios estabelecidos no projeto pedagógico, plano de 
curso e regimento escolar; 
VI. Acompanhar as ações administrativas e pedagógicas realizadas nos polos de apoio 
presencial; 
VII. Promover reuniões com as coordenações de polos de apoio presencial; 
12 
 
VIII. Promover a contratação dos tutores presenciais das unidades curriculares; 
IX. Acompanhar a execução das atividades pedagógicas do curso em colaboração com os 
demais membros da equipe; 
X. Acompanhar o registro acadêmico dos alunos matriculados nos cursos; 
XI. Participar das atividades de capacitação e atualização promovidas pelo SENAR; 
XII. Supervisionar a execução do projeto pedagógico dos cursos, procurando solucionar 
problemas que por ventura surjam e encaminhando-os a órgãos superiores, quando se 
fizer necessário; 
XIII. Prestar contas da gestão dos recursos físicos e financeiros para a Administração 
Regional e Central; 
XIV. Cumprir e fazer cumprir este Regimento Escolar. 
§ 1º Caberá à Superintendência Regional a indicação do profissional que exercerá a 
Coordenação Regional dos cursos e programas de formação profissional técnica de nível 
médio, na modalidade a distância, orientando o cumprimento a legislação de ensino, as 
disposições deste Regimento, bem como as diretrizes emanadas pela Administração Central do 
SENAR. 
 
Art. 22 - É competência do coordenador pedagógico de cursos a gestão acadêmica na 
Administração Regional, que compreende o planejamento, organização e acompanhamento da 
execução das atividades educacionais dos cursos e programas de formação técnica de nível 
médio, na modalidade a distância. Cabe a ele: 
I. Acompanhar as matrículas e frequências dos alunos no curso de sua responsabilidade; 
II. Realizar visitas técnicas periódicas aos polos presenciais; 
III. Coordenar os processos de autorização e reconhecimento do curso; 
IV. Participar de todas as solenidades oficiais ligadas ao curso, tais como formaturas, aulas 
inaugurais, reuniões de recepção de novos estudantes e/ou eventos da área que 
necessitem a presença do coordenador; 
V. Acompanhar a disponibilidade de equipamentos e materiais necessários ao 
desenvolvimento do curso nos polos de apoio presencial; 
VI. Fazer circular entre os interessados, informações oficiais e de eventos relativos ao 
curso; 
VII. Fortalecer o desenvolvimento de políticas de extensão do curso; 
VIII. Incentivar o desenvolvimento de pesquisas e projetos do curso; 
IX. Auxiliar na contratação dos tutores presenciais das unidades curriculares; 
X. Acompanhar o processo de avaliação utilizado pelos professores em consonância com 
o plano de curso e o projeto político pedagógico; 
XI. Participar das atividades de capacitação e atualização promovidas pelo SENAR; 
XII. Realizar o acompanhamento pedagógico dos estudantes no processo ensino-
aprendizagem no que concerne à avaliação de rendimentos, avaliação do desempenho 
docente e avaliação do curso envolvendo docentes, estudantes e direção acadêmica; 
XIII. Acompanhar o registro acadêmico dos alunos matriculados no curso; 
XIV. Gerenciar as informações do Sistema de Informação da Gestão Acadêmica - SIGA; 
13 
 
XV. Acompanhar as atividades do coordenador de tutoria dos polos; 
XVI. Acompanhar, registrar e divulgar ao Coordenador Regional da Rede e-Tec no SENAR o 
desempenho acadêmico dos estudantes; 
XVII. Acompanhar o desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizagem do curso; 
XVIII. Acompanhar os estágios dos alunos que optarem por realizar este formato; 
XIX. Acompanhar as avaliações de reconhecimento do curso realizadas pelo Ministério da 
Educação. 
§ 1º O coordenador pedagógico dos cursos e programas de formação técnica de nível 
médio, ofertados na modalidade a distância, necessitará ter a formação acadêmica 
compatível com a atividade educacional atribuída, seja em Pedagogia e/ou Licenciatura 
com experiência em gestão escolar. 
 
Art. 23 - O Coordenador de Polo é o responsável pela manutenção e organização das 
atividades de formação profissional técnica de nível médio, a distância, no polo de ensino, 
presencial, cabendo a ele as seguintes competências: 
I. Zelar pelo espaço do polo de apoio presencial; 
II. Acompanhar as atividades dos tutores, estudantes e funcionários administrativos do 
polo de apoio presencial; 
III. Elaborar e encaminhar ao Coordenador Pedagógico de Curso relatório semestral das 
atividades realizadas no polo, ou quando solicitado; 
IV. Participar das atividades de capacitação e atualização promovidas pelo SENAR; 
V. Articular-se com o parceiro do polo com o objetivo de prover as necessidades 
materiais, de pessoal e de ampliação do polo; 
VI. Controlar a frequência dos tutores e demais funcionários dos polos; 
VII. Administrar equipamentos, mobiliários e materiais do polo. 
§ 1º Cabe a Administração Regional indicar o profissional para exercer estas funções, 
considerando que o coordenador de polo desempenha atividades gerenciais e 
administrativas no polo de apoio presencial e para tanto, deverá ter formação mínima de 
ensino médio completo. 
Art. 24 - O coordenador de tutoria presencial gerencia a equipe de tutores presenciais e 
interage diretamente com o coordenador de tutoria a distância da Administração Central. 
Compete ao coordenador de tutoria: 
I. Acompanhar a execução das aulas e atividades da unidade curricular, conforme 
elaborado pelo professor conteudista; 
II. Atuar em todas as atividades e avaliações presenciais e a distância das unidades 
curriculares; 
III. Realizar reuniões sistemáticas junto aos tutores presenciais; 
IV. Participar das atividades de discussão e de elaboração dos documentos necessários à 
implantação e desenvolvimento dos cursos; 
V. Participar das atividades de capacitação e atualização; 
14 
 
VI. Acompanhar o planejamento e o desenvolvimento dos processos seletivos de tutores 
presencias; 
VII. Acompanhar as atividades acadêmicas teóricas e práticas do curso; 
VIII. Supervisionar o desenvolvimento das atividades presenciais e a distância em 
andamento dos cursos e encaminhar relatórios para o coordenador de curso; 
IX. Acompanhar e supervisionar as atividades dos tutores; 
X. Acompanhar os estágios dos alunos que optarem por realizar este formato; 
XI. Acompanhar as avaliações de reconhecimento do curso realizadas pelo Ministério da 
Educação. 
XII. Participar das atividades de capacitação e atualização promovidaspelo SENAR; 
XIII. Elaborar e encaminhar mensalmente à coordenação do curso relatório de frequência e 
desempenho dos tutores e técnicos atuantes no polo; 
XIV. Relatar problemas enfrentados pelos alunos ao coordenador do curso. 
§ 1º O coordenador de tutoria deverá ter a formação acadêmica compatível com a 
atividade educacional atribuída, podendo ser em pedagogia e/ou licenciatura com 
experiência em Educação a Distância. 
 
Art. 25 - O tutor presencial é o docente responsável pela mediação das atividades teóricas e 
práticas desenvolvidas presencialmente nos polos de apoio presencial, em apoio ao tutor a 
distância, atendendo ainda aos alunos na orientação e esclarecimento de dúvidas. Além disso, 
organiza, aplica e corrigi as avaliações presenciais, elaboradas pelo professor conteudista. 
Controla a frequência e participação dos alunos nas atividades presenciais, registrando os 
dados no Sistema de Informação da Gestão Acadêmica - SIGA, nos prazos previstos em 
calendário escolar. Colabora com a motivação e integração dos alunos. 
 
Capítulo IX – DO APOIO TÉCNICO DAS ADMINISTRAÇÕES REGIONAIS 
Art. 26 - A gestão do pessoal de apoio técnico e administrativo para execução dos cursos e 
programas técnicos de nível médio, na modalidade a distância, cabe às Administrações 
Regionais do SENAR, sendo regulamentada pela legislação educacional, diretrizes e 
orientações definidas pela Administração Central e pela Consolidação das Leis do Trabalho – 
CLT. 
Art.27 - A estrutura funcional recomendada para a operação dos polo de apoio presencial da 
Rede e-Tec Brasil no SENAR é composta por: 
I. Secretário Escolar e/ou Assistente de Secretaria Escolar; 
II. Bibliotecário e/ou Assistente de Biblioteca; 
III. Assistente técnico de laboratório de informática. 
IV. Responsável por limpeza do polo; 
V. Responsável pela segurança do polo. 
Art. 28 - Compete ao Secretário Escolar, a responsabilidade pelo serviço de registro e 
escrituração escolar, gestão dos dados e informações acadêmicas dos alunos e docentes, de 
15 
 
modo a assegurar, em qualquer época, a possibilidade de verificação da identidade de cada 
aluno, bem como a regularidade e autenticidade de sua vida escolar, em conformidade com a 
legislação e normas vigentes. Cabe ao Secretário: 
I. Receber alunos para realização de matrícula; 
II. Organizar e zelar pela documentação dos alunos do polo; 
III. Armazenar a documentação dos alunos por 20 anos, conforme exigência do MEC; 
IV. Participar das atividades de capacitação e atualização promovidas pelo SENAR; 
V. Responsabilizar-se pela integridade e completude dos dados registrados no Sistema de 
Gestão Acadêmica; 
VI. Emitir documentos solicitados através de requerimento próprio; 
VII. Organizar, coordenar e controlar as atividades relativas ao registro do corpo docente e 
discente, compreendendo reserva de vaga, matrículas, controles acadêmicos, 
transferências, notas, requerimentos, documentos solicitados pelos alunos, 
protocolos, processos de registro de Diplomas e Certificados, entre outros; 
VIII. Assinar os diplomas juntamente com o Presidente da Federação e o aluno; 
IX. Exercer as demais atribuições que o setor exige ou decorrentes das disposições legais, 
estatutárias e regimentais. 
X. Cumprir este Regimento. 
§ 1º Para exercer as atribuições do cargo de Secretário Escolar, exige-se formação mínima em 
um dos seguintes requisitos: 
I. Licenciatura plena em Pedagogia, preferencialmente com experiência em 
administração escolar, ou 
II. Pós-graduação lato sensu em gestão escolar, ou 
III. Curso técnico de nível médio em secretaria escolar. 
 
Art. 29 - Compete ao Assistente de Secretaria Escolar do polo de apoio presencial: 
I. Receber alunos para realização de matrícula; 
II. Organizar e zelar pela documentação dos alunos do polo; 
III. Participar das atividades de capacitação e atualização promovidas pelo SENAR; 
IV. Responsabilizar-se pela integridade e completude dos dados registrados no Sistema de 
Gestão Acadêmica; 
V. Emitir documentos solicitados através de requerimento próprio; 
VI. Organizar o registro de dados relativos ao registro do corpo docente e discente, 
compreendendo reserva de vaga, matrículas, controles acadêmicos, transferências, 
notas, requerimentos, documentos solicitados pelos alunos, protocolos, processos de 
registro de Diplomas e Certificados, entre outros; 
VII. Exercer as demais atribuições que o setor exige ou decorrentes das disposições legais, 
estatutárias e regimentais. 
VIII. Cumprir este Regimento. 
 
16 
 
§ 2º Para exercer as atribuições do cargo de Assistente de Secretaria Escolar, cargo de 
apoio ao Secretário Escolar, são necessários os seguintes requisitos: 
I. Ensino Médio completo. 
II. Experiência em apoio administrativo-escolar, ou 
III. Experiência em apoio à secretaria escolar. 
 
Art. 30 - Ao Bibliotecário ou assistente de biblioteca compete a organização, manutenção e 
atualização do acervo bibliográfico e da Biblioteca Virtual dos cursos técnicos de nível médio, 
ofertados na modalidade a distância, cabendo a ele as seguintes atribuições: 
I. Participar das atividades de capacitação e atualização promovidas pelo SENAR; 
II. Organizar, sistematizar e arquivar livros, revistas, documentos, filmes, fotos e vídeos 
da biblioteca do polo; 
III. Garantir as boas condições dos materiais armazenados, além de mediar e facilitar o 
processo de acesso dos alunos e tutores ao acervo; 
IV. Executar tarefas pertinentes à sua área de atuação, utilizando-se de equipamentos e 
programas de informática. 
§ 1º Para exercer as atribuições de Bibliotecário, exige-se formação de nível superior em 
Biblioteconomia. 
§ 2º Para exercer as atribuições de Assistente de Biblioteca, exige-se: 
I. Ensino Médio completo. 
II. Experiência em apoio a manutenção de biblioteca. 
 
Art. 31 - O assistente técnico de laboratório de informática é responsável pela manutenção dos 
computadores e softwares do laboratório de informática, utilizados no polo de apoio 
presencial, para a execução dos cursos técnicos de nível médio, na modalidade a distância, 
sendo de sua competência: 
I. Participar das atividades de capacitação e atualização promovidas pelo SENAR; 
II. Prestar suporte aos alunos, tutores e funcionários quanto ao uso de computadores e 
softwares do polo de apoio presencial; 
III. Atuar com atividades preventivas na identificação de pendências e/ou problemas dos 
equipamentos de informática; 
IV. Realizar manutenção periódica nos computadores e impressoras dos polos. 
 
Art. 32 - Os serviços de limpeza e segurança serão executados por pessoal qualificado para 
manutenção, conservação, limpeza e zeladoria dos ambientes físicos, previstos nos polos de 
apoio presencial, garantindo as condições de saneamento e civilidade dos espaços dedicados 
ao desenvolvimento das atividades educacionais. 
 
17 
 
Capítulo X – DA FORMAÇÃO MÍNIMA DOS DOCENTES 
Art. 33 – O corpo docente dos cursos técnicos de nível médio é composto por conteudistas, 
tutores a distância e tutores presenciais, deverão possuir formação e experiência profissional 
vinculadas à unidade curricular na qual desempenham suas atividades, tendo em vista a 
habilitação do curso técnico, sendo necessário: 
I. Ao conteudista, formação superior com pós-graduação lato sensu, na área de 
conhecimento da unidade curricular em que atuar, preferencialmente com experiência 
em educação a distância; 
II. Ao tutor a distância, formação superior com pós-graduação lato sensu, na área de 
conhecimento da unidade curricular em que atuar, preferencialmente com experiência 
em educação a distância; 
III. Ao tutor presencial, formação superior ou formaçãotécnica na unidade curricular em 
que atuar, preferencialmente com experiência em educação de adultos e na 
modalidade a distância. 
§ 1º. Na falta de profissionais com educação superior caberá a coordenação pedagógica de 
curso da Administração Regional avaliar as condições de atuação dos docentes disponíveis, nas 
competências específicas e experiência comprovada na área do curso conforme prevê a 
legislação de ensino. 
 
TÍTULO IV 
DA ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR 
 
Capítulo X – DA INFRAESTRUTURA FÍSICA 
 
Art. 34 - Os polos de apoio presenciais do SENAR são dotados de infraestrutura física e de 
recursos humanos necessários à execução das atividades acadêmicas e administrativas, para a 
oferta e o desenvolvimento dos cursos técnicos de nível médio na modalidade a distância. Os 
ambientes físicos adequam-se aos parâmetros legais, incluindo os requisitos de acessibilidade, 
tais como rampas de acesso e sanitários adaptados. 
Art. 35 - Os polos de apoio presencial do SENAR são instalados, preferencialmente, em 
localizações geográficas com vocação agropecuária, segundo indicações das Administrações 
Regionais, podendo ser próprios ou em parceria com outras instituições. 
Art.36 - Os polos de apoio presencial são compostos, no mínimo, pelos seguintes ambientes 
pedagógicos e administrativos: 
I. sala de coordenação ou administração local do polo; 
18 
 
II. sala de aula equipada com tecnologia de webconferência com capacidade para até 50 
alunos; 
III. laboratório de informática equipado com computadores e acesso a internet banda 
larga; 
IV. sala para coordenação e reuniões da tutoria presencial; 
V. biblioteca ou sala de leitura com acervo especializado; 
VI. sala de Secretaria Escolar; 
VII. espaço comunitário; 
VIII. sanitários. 
 
Art. 37 - Os espaços físicos dos polos de apoio presenciais devem ser providos com mobiliário, 
equipamentos e demais recursos necessários ao funcionamento das atividades didáticas e 
administrativas, oferecendo ainda condições adequadas de dimensão, iluminação, ventilação, 
acústica, segurança, conservação e comodidade. 
 
Art. 38 - O desenvolvimento dos conteúdos práticos previstos nas unidades curriculares 
poderá ocorrer em propriedades rurais, empresas agropecuárias e agroindustriais, empresas 
de prestação de serviços rurais e agroindustriais, instituições agropecuárias e outras e 
empresas e entidades, observado a área de concentração do curso, desde que estabelecida a 
formalização de parceria garantindo a atividade prática a ser desenvolvida. 
 
Capítulo XI – DA INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA 
Art. 39 - Os recursos instrucionais assumidos pelo SENAR, para a execução dos cursos técnicos 
de nível médio na modalidade a distância, são o suporte ao processo de ensino-aprendizagem, 
e por isso, propiciam o acesso ao conhecimento e a interação entre alunos e tutores, por meio 
de diversos mecanismos de comunicação e informação, considerando a especificidade do 
público rural. 
Art. 40 – As principais tecnologias e as mídias utilizadas são: 
I. Tecnologias 
a. Computador; 
b. Internet (mínimo 1MB); 
c. TV com aparelho de DVD; 
d. CD; 
e. Celular que receba SMS; 
f. DVD; 
g. Material didático impresso. 
II. Mídias 
a. Textos; 
b. Imagens (animadas ou não); 
c. Áudio; 
19 
 
d. Vídeos. 
 
Art. 41 - O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) dos cursos técnicos de nível médio, a 
distância, do SENAR, é o espaço onde a interatividade entre os agentes do processo 
educacional, proporcionando contato frequente entre tutores, alunos e entre os próprios 
estudantes, através da utilização das seguintes ferramentas síncronas (simultâneas) e 
assíncronas (não simultâneas): 
I. Fórum: espaço para que alunos e professor possam se comunicar de maneira 
assíncrona, propiciando a educação colaborativa, onde alunos e docente têm a 
oportunidade de construção de conhecimentos; 
II. Chat: local em que alunos e professor se comunicam de maneira síncrona. 
III. Wiki: recurso que permite a alunos produzir texto coletivamente; 
IV. Exercícios: espaço assíncrono dedicado às atividades avaliativas para orientação do 
processo de ensino e aprendizagem; 
V. Conteúdo: recurso assíncrono que permite disponibilização de assuntos, matérias e 
temas para leitura, análise e reflexão no ambiente de aprendizagem virtual, disponível 
inclusive em videoaulas; 
VI. Web conferência: recurso síncrono que possibilita a interação em tempo real entre 
tutor e alunos. 
 
TÍTULO V 
DA ORGANIZAÇÃO DO ENSINO 
 
Capítulo XII – DO REGIME ESCOLAR 
Art. 42 - O regime escolar organiza a periodicidade, os módulos e composição curricular dos 
cursos técnicos de nível médio e programas de educação profissional e tecnológica ofertados 
na modalidade a distância pelo SENAR. O objetivo é estruturar as atividades de ensino e 
aprendizagem de modo a tornar efetivar a integração entre conhecimentos, saberes, técnicas 
e vivências da prática profissional, no desenvolvimento de programa de estudos e atividades 
educacionais, em conformidade com as diretrizes curriculares nacionais para a Educação 
Profissional Técnica de Nível Médio. 
§ 1º. Os cursos e programas técnicos de nível médio, a distância, são organizados em 
módulos letivos, ofertados semestralmente, de acordo com os eixos tecnológicos 
estabelecidos no Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos do Ministério da Educação, e 
na Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego e 
demais referências normativas reguladoras da Educação Profissional e Tecnológica. 
 
20 
 
Art. 43 - A organização curricular dos cursos e programas de técnicos de nível médio, a 
distância, contempla as sequências de possibilidades articuláveis, que se caracterizam no 
ordenamento das ofertas, estruturando assim itinerários formativos, flexíveis, diversificados e 
com atualizações permanentes das competências profissionais requeridas pelas atividades 
socioprodutivas do público vinculado ao meio rural. 
 
Art. 44 - O currículo dos Cursos Técnicos de Nível Médio, ofertados a distância, está definido 
no Plano de Curso e no Projeto Pedagógico, os quais detalham a forma de oferta, a 
modalidade, a carga horária das unidades curriculares e a integralização do curso, observada a 
normativa legal. 
 
Capítulo XIII – DO CALENDÁRIO ESCOLAR 
Art. 45 - O Calendário Escolar define as atividades escolares a serem desenvolvidas no ano 
letivo, independente do ano civil, com duração mínima de 200 (duzentos) dias, divididos em 
dois períodos semestrais, sendo organizado pelo Comitê Pedagógico dos cursos e programas 
de educação profissional e tecnológica ofertados na modalidade a distância. 
 
Art. 46 - O Calendário poderá ser modificado, adequando-se às necessidades regionais, desde 
que não haja comprometimento da carga horária mínima estabelecida para os cursos e 
programas, das atividades letivas anuais. 
 
Capítulo XIV – DO PROCESSO SELETIVO 
Art. 47 - O processo seletivo tem por finalidade avaliar os conhecimentos comuns ao nível 
escolar do ensino médio, em atenção aos cursos técnicos ofertados na forma subsequente, e a 
classificar os candidatos, dentro do limite das vagas oferecidas, para ingresso nos cursos 
técnicos de nível médio, ofertados na modalidade a distância, pelo SENAR. 
 
Art.48 - O processo seletivo será realizado por semestre, em conformidade com regras 
expressas em edital, no qual serão divulgadas as informações do curso, do total de vagas, dos 
requisitos para participação no processo, critérios de classificação e de matrícula. 
Parágrafo único – O processo seletivo poderá ser articulado com o Sistema Nacional de 
Seleção do órgão regulador da educação profissionale tecnológica, visando a utilização 
de outro formato de seleção e admissão de alunos. 
 
Art. 49 - É de responsabilidade da Coordenação Regional (Administração Regional) informar a 
Coordenação Geral (Administração Central) a decisão pela partição no processo seletivo e a 
quantidade de vagas que serão oferecidas por polo no respectivo semestre. 
21 
 
 
 
Capítulo XV – DA MATRÍCULA 
Art.50 – A matrícula é o ato formal que caracteriza o ingresso nos cursos ou programas de 
educação profissional e tecnológica ofertados na modalidade a distância, pelo SENAR. 
 
Art. 51 – A matrícula nos cursos técnicos de nível médio, ofertados a distância, será realizada 
na Secretaria Escolar do Polo de Apoio Presencial em que o candidato concorreu a vaga 
disponibilizada e foi aprovado, dentro do prazo estabelecido no edital do processo seletivo, 
munido da documentação requerida. A formalização da matrícula por parte do discente 
implica na aceitação das normas institucionais, por meio da assinatura do Termo de 
Compromisso do Aluno do SENAR. 
 
Art. 52 - Nos Cursos Técnicos de Nível Médio, ofertados a distância, a matrícula ocorrerá em 
todas as unidades curriculares ofertadas no primeiro período letivo. 
 
Art. 53 - O trancamento de matrícula caracteriza a interrupção temporária dos estudos, sendo 
preservado o vínculo com o curso e polo de apoio presencial, por até dois semestres letivos, 
consecutivos. Será concedido mediante solicitação formal do estudante, que ao reingressar 
sujeitar-se-á ao currículo vigente, podendo ter aproveitamento das unidades curriculares 
cursadas com aprovação. 
§ 1° O trancamento de matrícula somente será admitido a partir do 2º semestre letivo 
do Curso. 
§ 2º O aluno poderá solicitar o trancamento uma única vez no período em que estiver 
matriculado 
 
O tempo de integralização remanescente, no momento de cada solicitação, deve ser maior ou 
igual à duração da licença solicitada 
Art. 54 - O cancelamento de matrícula se caracteriza pela descontinuidade dos estudos e 
desvinculação do aluno com o curso e o polo de apoio presencial, ocorrerá nos seguintes 
casos: 
I. por transferência do aluno para outra instituição de ensino; 
II. por desistência, em manifestação expressa e formalizada pelo aluno; 
III. por abandono; 
IV. por apresentação de documentação falsa ou inidônea no ato da matrícula; 
V. por não cumprimento do prazo máximo para integralização curricular do curso; 
22 
 
VI. em decorrência de sanções disciplinares; 
VII. por falecimento. 
§ 1° No caso de cancelamento por desistência, o aluno poderá participar 
imediatamente de novo processo seletivo. 
 
Art. 55 – O prazo máximo para integralização da carga horária total estabelecida no currículo 
do curso técnico de nível médio, em vigência, será de mais dois semestres letivos, contados a 
partir da conclusão dos quatro semestres previstos no curso técnico, e da data de ingresso do 
estudante no primeiro semestre, incluindo-se as dependências. 
 
Capítulo XVI – DA FREQUÊNCIA 
Art.56 - A frequência às aulas, atividades práticas e avaliações é obrigatória para todos os 
estudantes, nas atividades planejadas para cada unidade curricular dos cursos e programas, 
ofertados na modalidade a distância, excetuando-se os casos amparados por legislação 
específica. 
 
Art. 57 - A frequência exigida pelo SENAR para aprovação do aluno é de, no mínimo 75%, em 
cada unidade curricular. 
§ 1º. A frequência nas atividades presenciais será apurada com base na presença do 
aluno nos polos, nas avaliações presenciais, atividades práticas e encontros 
presenciais. 
§ 2º. A frequência nas atividades a distância será aferida por meio das efetivas 
participações do aluno nas atividades avaliativas virtuais. 
 
Capítulo XVII – DO APROVEITAMENTO 
Art. 58 - O aproveitamento de unidade curricular, dos cursos técnicos de nível médio, poderá 
ser concedido, desde que as competências anteriormente adquiridas pelos alunos, sejam 
compatíveis com o perfil profissional de conclusão do Curso Técnico em Agronegócio e, 
portanto, guardem equivalência em conteúdos práticos e teóricos para aproveitamento de 
estudos, nos termos da legislação, observados os seguintes critérios: 
I. Para a análise de aproveitamento a disciplina pretendida deverá ter sido cursada 
em instituição de ensino reconhecida pelo órgão público competente, em curso do 
mesmo nível técnico de origem; 
II. O aproveitamento, em qualquer condição, deve ser requerido antes do início do 
módulo correspondente e em tempo hábil para a avaliação acadêmica quanto às 
competências e a indicação de eventuais complementações; 
III. O aproveitamento de unidade curricular deve ser formalizado presencialmente 
pelo aluno, em formulário específico, na Secretaria Escolar do polo de apoio 
23 
 
presencial em que esteja regularmente matriculado, nos prazos previstos no 
calendário escolar, com apresentação de histórico escolar e matriz curricular com 
os programas de disciplinas cursadas, objeto da solicitação; 
IV. A carga horária apresentada deverá corresponder no mínimo a 80% da carga 
horária estabelecida na unidade curricular pleiteada; 
V. A avaliação da equivalência deverá incidir sobre os conteúdos que integram da 
unidade curricular e não sobre a denominação da disciplina cursada; 
VI. O aluno poderá obter dispensa, por aproveitamento de estudos, de, no máximo, 
20% da carga horária total do curso. Este processo será efetivado através da 
análise da matriz curricular pela Secretaria Escolar. O estudante deve cursar as 
unidades curriculares objeto de dispensa enquanto aguarda parecer de pedido de 
dispensa. 
 
§ 1º O aproveitamento de unidade curricular somente poderá ocorrer a partir do segundo 
semestre do curso, dentro do prazo estabelecido. 
 
Capítulo XVIII – DA TRANSFERÊNCIA 
Art. 59 – A transferência de estudante é admissível nos seguintes casos: 
I. De estudante originário de outra instituição de ensino, mediante do plano de curso, 
com programa das disciplinas para análise e deliberação da Comissão do Curso e 
aprovação da Secretaria Escolar, que comunicará ao interessado. 
II. Entre os polos de apoio presencial do SENAR, considerando o mesmo eixo tecnológico 
e a disponibilidade de vagas e horários. 
 
§ 1° A matrícula de aluno oriundo de outra instituição de ensino ocorrerá após análise 
e deliberação da Comissão do Curso e aprovação da Secretaria Escolar da 
documentação apresentada em conformidade os requisitos do Regulamento de 
Transferência. 
§ 2º É de responsabilidade do aluno a articulação da sua transferência para outras 
instituições de ensino. 
§ 3º É de responsabilidade do aluno a solicitação de transferência para outro Polo de 
Apoio Presencial do SENAR, por meio de formulário específico, na Secretaria Escolar do 
Polo de Apoio Presencial em que estiver regularmente matriculado. 
§ 4º A confirmação de disponibilidade de vaga é de competência das Secretarias 
Escolares dos Polos de Apoio Presencial. 
§ 5º A transferência de somente poderá ocorrer a partir do segundo semestre do 
curso, dentro do prazo estabelecido. 
 
24 
 
Capítulo XIX – DO PROCESSO AVALIATIVO 
Art. 60 - O processo avaliativo tem por finalidade possibilitar a progressão do aluno para o 
alcance do perfil profissional de conclusão do curso técnico de nível médio. Será realizado de 
forma contínua e cumulativa, prevalecendo os aspectos qualitativos relacionados ao processo 
de aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno observado durante a realização das 
atividades propostas, individualmente e em grupo. É uma avaliação formativa pautada em 
critérios e indicadores de desempenho, considerando as competências a seremalcançadas. 
 
Art. 61 - A avaliação será realizada por unidade curricular, sendo o resultado a expressão do 
desenvolvimento do estudante no alcance das competências estabelecidas. 
 
Art. 62 - Quando for o caso de aplicação de avaliação de 2ª chamada, poderão requerê-la, 
desde que devidamente demonstrado: 
I. o aluno assistido pelo regime de exercícios domiciliares (Decreto-Lei nº 1.044/69); 
II. o aluno ausente na primeira avaliação por doença, devidamente justificado mediante 
apresentação de atestado médico; 
III. a aluna gestante (Lei nº 6.202/75); 
IV. o aluno cujas avaliações regulares coincidam em dia e hora; 
V. o aluno impedido de realizar avaliação por motivo de falecimento de familiares. 
 
§ 1° Em caso de ausência nas atividades educacionais por problemas de saúde, o aluno 
ou seu representante devidamente autorizado, deverá entregar atestado médico à 
Secretaria Escolar do Polo de Apoio Presencial ao qual estiver matriculado, em até 10 
dias úteis, contados do início do afastamento médico. 
 
Art. 63 – O período para realização da avaliação de 2ª chamada será estabelecido no 
calendário escolar. 
 
Art. 64 - Para aprovação na unidade curricular, o aluno, obrigatoriamente, deverá alcançar a 
frequência mínima de 75% do total da carga horária, bem como a média aritmética ponderada 
das três avaliações da unidade curricular igual ou superior a 6,0 pontos, que resultem na 
progressão do aluno para o desenvolvimento das competências exigidas no perfil profissional 
de conclusão do curso técnico. 
 
Art. 65 - O processo avaliativo nos cursos e programas ofertados na modalidade a distância 
compreende avaliações presenciais e no ambiente virtual, devendo a avaliação presencial ter 
predominância em relação à virtual. 
25 
 
§ 1º. O planejamento avaliativo das unidades curriculares deverá prever, no mínimo, 
três avaliações, sendo: 
I – uma avaliação presencial, com peso igual a 40%; 
II – uma avaliação a distância, com peso igual a 30%; e 
III – uma avaliação presencial prática, com peso igual a 30%. 
§ 2º O detalhamento da composição das atividades avaliativas e não avaliativas deverá 
ser descrito no plano de ensino de cada unidade curricular. 
 
Capítulo XIX – DA RECUPERAÇÃO 
Art. 66 - A recuperação de aprendizagem será contínua e ocorrerá durante o período letivo, 
sendo oferecida oportunidade complementar de avaliação final aos alunos que não 
desenvolverem as competências estabelecidas na unidade curricular para progressão, 
conforme previsto no plano de curso e que não tenham atingido média superior ou igual a 6,0 
pontos nas avaliações presenciais e on-line. 
Parágrafo único – A avaliação de recuperação ocorrerá mediante realização de prova 
presencial, contemplando todo conteúdo da unidade curricular. O resultado da prova 
será somado a média final e dividido por 2 (dois), para aprovação. 
 
Capítulo XX – DA PROGRESSÃO PARCIAL – DEPENDÊNCIA 
Art. 67 – O aluno que tiver pendência em três ou mais unidades curriculares, desde que a 
soma total da carga horária dessas unidades curriculares seja inferior a 50% do total da carga 
horária do semestre, poderá matricular-se no período letivo seguinte, devendo cursar as 
unidades pendentes em regime de dependência. 
§ 1º. A pendência de unidade curricular é atribuída para os casos em que o aluno seja 
reprovado por não cumprir o mínimo de 75% de frequência e/ou não atingir a média 
final igual ou superior a 6,0 pontos. 
§ 2º. As pendências serão cursadas em turmas regulares, em turno diferente ao 
período para o qual o aluno foi promovido. 
§ 3º O aluno que não for aprovado nas unidades curriculares em regime de 
dependência não terá direito a prosseguir para o semestre seguinte e terá a matrícula 
cancelada. 
 
Capítulo XXI – DOS CERTIFICADOS E DIPLOMAS 
Art. 68 - Os alunos concluintes dos cursos e programas de educação profissional e tecnológica, 
ofertados na modalidade a distância pelo SENAR, receberão certificado ou diploma 
26 
 
correspondente à qualificação, habilitação ou especialização profissional completada, 
conforme legislação educacional e diretrizes institucionais. 
Parágrafo único - Os certificados e diplomas, expedidos pela Secretaria Escolar, 
especificam o título ocupacional existente no mercado de trabalho, de acordo com a 
Classificação Brasileira de Ocupações e Conselhos Regionais de Registro Profissional, 
tendo validade nacional, tendo identificação numérica do registro institucional. 
 
TÍTULO VI 
DA COMUNIDADE ESCOLAR 
 
Art. 69 - A comunidade escolar é constituída por: 
I. corpo docente; 
II. corpo discente; e 
III. corpo técnico administrativo. 
 
Capítulo XXI – DO CORPO DOCENTE 
Art. 70 - O corpo docente dos cursos e programas de educação profissional e tecnológica, 
ofertados na modalidade a distância, é constituído por professores conteudistas, tutores 
presenciais e a distância, monitores e instrutores, comprometidos com a missão e finalidades 
institucionais, para atuarem no processo de ensino e aprendizagem. 
 
Art. 71 - O regime de trabalho dos docentes poderá ser em tempo parcial ou horista, sendo a 
contratação realizada à luz deste Regimento e de acordo com normas do SENAR Administração 
Regional, dos órgãos competentes e nos termos da legislação trabalhista. 
 
Art. 72 - São atribuições e direitos: 
a) do professor conteudista: 
I. elaborar o conteúdo, atividades e avaliações da unidade curricular de sua competência 
em conformidade com a ementa e o Projeto Pedagógico de Curso; 
II. Elaborar o plano de ensino da unidade curricular de sua competência em 
conformidade com a ementa e o Projeto Pedagógico de Curso; 
III. ser assíduo e pontual no desenvolvimento e entrega das atividades. 
IV. promover e estimular estudos e experiências práticas que colaborem no 
desenvolvimento do aluno; 
27 
 
V. articular-se interna e externamente com a finalidade de integrar conhecimentos 
interdisciplinares e envolvimento socioprodutivo; 
VI. observar e cumprir o regime escolar e disciplinar dispostos neste Regimento e demais 
normas institucionais. 
 
b) do tutor a distância 
I. desenvolver e coordenar o processo de ensino e aprendizagem das unidades 
curriculares sob sua responsabilidade no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA, em 
conformidade com o plano de ensino; 
II. elaborar planos de aula e relatórios de tutoria, conforme modelos estabelecidos pelo 
SENAR; 
III. ser assíduo e pontual no desenvolvimento e entrega das atividades de ensino e 
aprendizagem virtuais; 
IV. promover e estimular estudos e experiências práticas que colaborem no 
desenvolvimento do aluno; 
V. articular-se interna e externamente com a finalidade de integrar conhecimentos 
interdisciplinares e envolvimento socioprodutivo; 
VI. observar e cumprir o regime escolar e disciplinar dispostos neste Regimento e demais 
normas institucionais; 
VII. apresentar sugestões para atualização técnica e cientifica referentes à área de 
atuação; 
VIII. ter asseguradas as condições adequadas de trabalho; 
IX. participar de programas de atualização e aprimoramento profissional; 
X. observar e cumprir o regime escolar e disciplinar dispostos neste Regimento e demais 
normas institucionais. 
 
c) do tutor presencial 
I. desenvolver e coordenar o processo de ensino e aprendizagem das unidades 
curriculares sob sua responsabilidade em sala de aula e saídas de campo, em conformidade 
com o plano de ensino; 
II. elaborar planos de aula e relatórios de tutoria, conforme modelos estabelecidos pelo 
SENAR; 
III. registrar o desenvolvimento das atividades e o resultado das avaliações no Sistema 
Integrado de Gestão Educacional - SIGE conforme estabelecido no calendário da secretaria 
escolarvigente; 
IV. ser assíduo e pontual no desenvolvimento e entrega das atividades de ensino e 
aprendizagem presenciais; 
V. promover e estimular estudos e experiências práticas que colaborem no 
desenvolvimento do aluno; 
VI. articular-se interna e externamente com a finalidade de integrar conhecimentos 
interdisciplinares e envolvimento socioprodutivo; 
28 
 
VII. observar e cumprir o regime escolar e disciplinar dispostos neste Regimento e demais 
normas institucionais. 
 
Capítulo XXII – DO CORPO DISCENTE 
Art. 73 - O corpo discente é constituído por alunos regularmente matriculados nos diversos 
cursos e programas oferecidos na modalidade a distância pelo SENAR. São direitos e deveres 
dos estudantes: 
I. organizar-se para participar e ter acesso às atividades de ensino e aprendizagem, 
desenvolvidas no ambiente virtual e presencialmente, de acordo com o período e 
módulo em que esteja matriculado; 
II. tomar ciência e utilizar os serviços administrativos e técnicos oferecidos nos polos de 
apoio presencial; 
III. observar o regime escolar e disciplinar, comportando-se de maneira ética com colegas, 
professores e técnicos administrativos; 
IV. zelar pelo patrimônio existente no polo de apoio presencial; 
V. ter acesso às suas informações acadêmicas, disponíveis na Secretaria; 
VI. ser assíduo e pontual nas aulas presenciais e virtuais, cumprindo a carga horária das 
unidades curriculares em que esteja matriculado. 
 
Capítulo XXIII – DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 
Art. 74 - O corpo técnico-administrativo é formado por profissionais qualificados para o 
desempenho de funções e serviços necessários ao desenvolvimento das atividades 
educacionais. 
 
Art. 75 - A contratação do corpo técnico-administrativo é regida pela legislação trabalhista em 
vigor, sendo oferecidas pelo polo de apoio presencial as condições de trabalho adequadas ao 
desenvolvimento das atividades institucionais. 
Parágrafo Único. São atribuições e direitos do Corpo Técnico-Administrativo: agir com 
cordialidade e ética no cumprimento de suas atividades, zelar pelo patrimônio 
existente no polo de apoio presencial, observar o regime escolar e disciplinar e ser 
assíduo e pontual. 
 
 
 
 
29 
 
TÍTULO VII 
DO REGIME DISCIPLINAR 
 
Art. 76 - O regime disciplinar tem por finalidade assegurar a manutenção da ordem e do 
respeito entre a comunidade escolar, resguardando: 
I. o desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizagem ocorra regularmente; 
II. os corpos docente, discente e técnico-administrativo se conscientizem quanto a 
participação colaborativa de todos no processo educacional com cooperação e 
respeito mútuo das diferenças e diversidades. 
 
Art. 77 - Esgotados os recursos para prevenir as sanções disciplinares, de acordo com as 
disposições existentes neste Regimento, a comunidade escolar estará sujeita às aplicações 
dessas, em virtude da inobservância de suas obrigações. 
 
TÍTULO VIII 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 78 - O presente Regimento poderá ser modificado pela Coordenação Geral do SENAR, 
desde que fundamentado, mediante justificativa consensual apresentada pelo Comitê 
Pedagógico. 
 
Art. 79 - Os casos omissos neste Regimento serão dirimidos pelo Comitê Pedagógico.

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