Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EQUIPE CIRÚRGICA E CENTRO CIRÚRGICO Estrutura do centro cirúrgico: Salas de cirurgia Expurgo Salas com aparelhos e materiais Sala de recuperação pós anestésica Sala de armazenamento de material anestésico Sala de armazenamento de materiais esterilizados Sala de armazenamento de material de vídeo laparoscopia Posto de enfermagem Locais de monta-carga (elevadores pequenos; sendo um utilizado para transportar materiais contaminados e outro para materiais limpos. Sala de escritório utilizada pela enfermeira (chefe do setor); Sala de descanso; Vestiário com banheiro feminino e masculino; Sala de lanche. Sala de cirurgia: Torre de equipamentos Carrinho de medicamentos Foco cirúrgico Cesto de materiais usados Manta térmica Mesa cirúrgica Bisturi elétrico Assepsia = é o conjunto de técnicas que tem como objetivo evitar a presença de microrganismos em locais que não os contem. Medidas de assepsia abrangem: desinfecção da unidade, dos materiais, dos mobiliários cirúrgicos e equipamentos, do piso e áreas externas Antissepsia = é o conjunto de técnicas que tem como objetivo reduzir a microbiota sobre determinadas estruturas orgânicas, geralmente pele e mucosas. É obrigatória antes da realização de intervenções cirúrgicas. Soluções para antissepsia das mãos: soluções de PVPI degermante à 10% e solução de Clorexidina a 4% Os principais representantes dos antissépticos são: soluções a base de PVPI (polivinilpirrolidona iodo), clorexidina, hexaclorofeno Esterilização: O processo de esterilização consiste na destruição de todas as formas de vida de m.o, inclusive os patogênicos e esporulados. Pode ser realizada por meios químicos, físicos ou físico-químico *** é possível limpar o material sem esteriliza-lo, mas é impossível esterilizar um material sem antes limpá-lo corretamente Equipe cirúrgica: Cirurgião Fazer anamnese e exame físico bem feitos É o responsável por tudo o que acontece no interior da sala de cirurgia, pelo paciente, pela cirurgia e seu resultado Conduz a cirurgia, desde sua abertura ao fechamento da parede, secciona e sutura tecidos, pinça vasos e maneja instrumentos Certificar-se quanto à disposição do instrumental necessário exige as melhores condições para cirurgia Cria um campo operatório suficiente para abordar as estruturas com segurança 1º auxiliar (médico) Pré-operatório imediato do paciente, como sondagens e dissecção de veias Providenciar a chegada do prontuário e dos exames radiológicos Ordenar o posicionamento correto do paciente para a operação Colaborar com o instrumentador na montagem das mesas Conferir todos os equipamentos e materiais necessários à operação Fazer a antissepsia da pele do paciente Colocar os campos cirúrgicos para delimitar a região operatória Colaborar nos pedidos de material à circulante de sala Organizar em mesa separada seu instrumental Abrir o campo, expondo os tecidos da melhor maneira possível para facilitar as manobras do cirurgião Substituir o cirurgião se necessário e se orientado para isso Promover a hemostasia e enxugar o sangue 2º auxiliar (médico) Quando necessário auxiliar o 1º: Na abertura de campo e exposição de vísceras Enxugar o campo Segurar afastadores Corta fios Propicia também um bom campo operatório Instrumentador (não é médico) MONTAR E ZELAR PELA MESA DE MATERIAIS Cuidar da mesa de instrumentos bem como sua assepsia, preparações e ordem Suprir as funções do assistente quando necessário Receber e entregar os instrumentos usados na operação Conhecer os instrumentos por seus nomes Colocar os instrumentos sempre na mesma ordem sobre as mesas auxiliares Solicitar a devolução dos instrumentos e fazer o controle de gases e compressas Auxiliar o 1º assistente na confecção dos curativos Manter a limpeza dos instrumentos Anestesista Decidir qual anestesia será aplicada e qual é a mais indicada Cuida da parte hemodinâmica e avalia seu estado É quem autoriza o cirurgião a iniciar o procedimento Proporcionar condições ideais para realização da intervenção Exercer uma medicina peri-operatória Manter o controle do paciente como um todo Auxiliar de enfermagem Normalmente são dois: um para anestesista outro para o instrumentador Além deles, existem enfermeiros que podem entrar e sair da sala durante a cirurgia, caso seja necessário. Paramentação: Preparação da equipe Roupagem cirúrgica = as roupas cirúrgicas são usadas para reduzir a quantidade de sujeira que poderia ser trazida para o interior da sala cirúrgica se roupas comuns fossem usadas. Estas roupas devem ser feitas de algodão, pois esse tecido possui a propriedade de encorpar quando molhado Macacão (uma peça) e pijama (duas peças – jaleco e calça) = quando usado o de duas peças, a parte de cima deve estar para dentro das calças. Quando são usadas como uniforme, ou seja, o tempo todo, muito pouco contribui para a técnica asséptica Uma boa higiene pessoal é importante para antissepsia cirúrgica Touca, gorro, máscara Posição: Cirurgião -> à direita do paciente, exceção órgãos à E (hérnia, rim) 1º auxiliar -> em frente do cirurgião Instrumentador -> ao lado do 1º aux (distal) 2º auxiliar -> ao lado do cirurgião, à direita Cabeça e pescoço: Cirurgião e 1º auxiliar frente a frente 2º auxiliar junto a cabeça do paciente Instrumentador a esquerda do 1º auxiliar Cirurgias pélvicas: cirurgião à esquerda Objetivos do posicionamento do paciente: Oferecer exposição e acesso ótimo do local operatório Manter o alinhamento corporal e as funções circulatórias e respiratórias Proporcionar acesso para administração de soluções endovenosas, drogas, agentes anestésicos Não comprometer as estruturas vasculares e a integridade da pele Trazer o máximo de conforto para o paciente Posições do paciente: Posição supina ou decúbito dorsal: indicada para indução anestésica geral e acesso as cavidades maiores do corpo. O paciente fica deitado sobre o dorso, braços em posição anatômica e pernas levemente afastadas. As palmas das mãos, voltadas para o corpo. A posição da cabeça deve manter as vértebras cervicais, torácicas e lombares numa linha reta. Os quadris paralelos. As pernas ficam paralelas e descruzadas para prevenir traumas. Posição prona ou decúbito ventral: indicada para cirurgias da região dorsal, lombar, sacrococcígea e occipital. OBS: necessidade de expansão pulmonar – liberação das mamas no sexo feminino – uso de coxins e travesseiros. Cabeça lateralizada e braços no suporte. Posição de Tremdelemburg: oferece melhor visualização dos órgãos pélvicos durante a abertura ou cirurgia laparoscópica no abdome inferior ou pelve. Há inclinação da mesa cirúrgica, a cabeça fica mais baixa que os pés. Pode ser usada também para melhor o fluxo sanguíneo cerebral em queda de PA. Posição de Trendelemburg reverso ou proclive: mantém as alças intestinais na parte inferior da cavidade abdominal. Reduz a pressão sanguínea cerebral. Posição usada para cirurgias de abdômen superior e cranianas. Posição de litotomia ou ginecológica: o paciente permanece em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas, afastadas e apoiadas em perneiras alcochoadas, e os braços estendidos e apoiados. Ex: histerectomia vaginal. Posição em canivete (Kraske): corpo fletido sobre a mesa, em decúbito ventral, tórax sobre a mesa, braços estendidos e apoiados em talas. Ex: cirurgias de hemorróida. Posição decúbito lateral ou de Sims: indicada para toracotomias e cirurgias renais. O paciente fica deitado sobre o lado não afetado, oferecendo acesso a parte superior do tórax, na região dos rins, na seção superior do ureter. O posicionamento das extremidades e do tronco facilita a exposição desejada. Perna flexionada e apoiada na superfície de repouso. Posição de Fowler modificada : indicada em neurocirurgias, mamoplastias e abdominoplastias. Essa é a posição sentada propriamente dita. Flexiona-se a parte dos MMII para prevenção de quedas. Ocorre o aumentodo peso do paciente no dorso do corpo. Suporte no pé. Instrumental cirúrgico: É todo material usado na realização de intervenções cirúrgicas, retirada de pontos, exames, tratamentos e curativos. Especiais usados apenas em determinadas cirurgias e em tempos específicos. Comuns básicos usados em qualquer tipo de cirurgia. Antissepsia: pinça Pean, pinça Foester utilizadas para a realização de antissepsia do local a ser operado. Pinça Foester Pinça Pean Diérese: fase de abertura serve para cortar e dissecar os tecidos. Bisturi = formato de pequena faca, reta ou curva, para incisões. Tesoura de Metzembaum = usada para corte de tecidos. Tesoura de Mayo = usada para cortar fios de sutura, gaze ou outros materiais. Hemostasia: pinçamento de vasos sangrantes. Pinça Kelly Pinças Kocher Pinça Halstead Preensão: servem para segurar e suspender vísceras e órgãos. Allis Collin Duval (triangular) Síntese: união dos tecidos – serve para suturar. Porta agulha, agulhas Pinças de campo = Backaus Afastadores = servem para afastar os tecidos abertos. ORTOSTÁTICOS Gosset Balfour Finochietto Afastadores manuais = Farabeuf Doyen Deaver Suprapúbica Suprapúbico Instrumentos especiais Acessórios: cuba rim, caneta do bisturi, gaze, compressas, fios de sutura, seringa. Mesa: Sobre a mesa, deverá ser colocado um campo impermeável (oleado), estéril. O instrumental deve ser montado próximo da mesa operatória. Da direita pra esquerda, de baixo pra cima. DIVISÃO DA MESA Geralmente é assim, mas muda de acordo com a necessidade.
Compartilhar