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Máquinas para Semeadura e Adubação

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MÁQUINAS PARA SEMEADURA E ADUBAÇÃO (RESUMO)
O ato de semear e adubar tem por objetivo a colocação de uma quantidade de semente e adubo que permita que a cultura implantada tenha boas condições de desenvolvimento e produção.
CLASSIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS PARA SEMEADURA E ADUBAÇÃO
Quanto à fonte de potência:
Tração animal
Tração mecânica
Tração humana
Quanto ao engate à fonte de potencia:
De arrasto ( barra de tração.
Montados ( engate de três pontos.
Quanto à maneira de distribuição de semente e adubo:
Em linha ( sementes e/ou adubo são depositados ao longo da largura da máquina em linhas diferenciadas, com distância horizontal previamente definida.
A lanço ( distribuição de sementes e/ou adubo aleatoriamente sobre o terreno.
( SEMEADORA EM LINHA
Em linha de precisão: é aquela cujo mecanismo dosador permite colocar uma semente espaçada da outra (dentro da linha de semeadura) pode-se saber o espaçamento entre elas e a quantidade por metro linear.
	- Monogrão: mede-se a distância entre os centros geométricos das sementes.
	- Em grupos: mede-se a distância entre o centro do grupo de sementes.
Em linha de fluxo contínuo: é aquela em que o mecanismo dosador permite uma distribuição de forma contínua (não ocorre separação das sementes).
( SEMEADORA-ADUBADORA EM LINHA
Máquina responsável pela abertura dos sulcos, dosagem e distribuição das sementes e adubo no solo e fechamento dos sulcos.
Mecanismo dosador: responsável pela colocação de sementes e adubo no solo com separação e posicionamento variáveis. Este mecanismo pode mudar o tamanho e forma de acordo com a densidade de semeadura e tamanho da semente.
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Mecanismos dosadores de semeadura em linha de fluxo contínuo
	Orifício variável
	Diferentes aberturas reguláveis na parte inferior do depósito.
Regulagem de vazão é feita através da variação de abertura dos orifícios.
Eixo giratório no interior com paletas para movimentação da massa de sementes.
Vantagem ( simplicidade.
Desvantagem ( grande quantidade de sementes tem maior tendência de saída.
	Cilindro acanalado
	Composto por diversos cilindros localizados abaixo do depósito e transversalmente ao sentido do deslocamento.
Cada cilindro possui diversos canais que pode ter formato reto ou helicoidal.
Maior distribuição, maior área de contato dos canais; menor distribuição, menor área de contato dos canais.
Vantagem ( simples e de fácil regulagem.
Desvantagem ( pode ocorrer danificações nas sementes, não se adaptando a sementes muito grandes ou muito pequenas.
	Cilindro com ressaltos desencontrados
	Diversos cilindros que apresentam na superfície vários ressaltos desencontrados.
Giram sobre seu próprio eixo.
Regulagem da vazão ocorre por meio da variação da velocidade de giro do eixo e da abertura dos orifícios.
Maior rotação, maior abertura dos orifícios, maior quantidade de sementes.
Vantagem ( utilização de sementes de qualquer tamanho, ausência de danos.
Desvantagem ( mecanismo caro, necessário utilização de dispositivo para variação adequada de giro dos cilindros.
	Centrífugo 
	Compõe-se de um cone dosador invertido que possui aletas e gira sobre seu próprio eixo, acionado pela TDP.
Através do movimento do cone (força centrifuga) as sementes são levadas até sua borda superior onde existem diversos orifícios os quais são conectados a tubos de distribuição radiais ao mecanismo dosador.
Regulagem é feita através da variação de abertura do orifício na parte superior do cone.
Vantagem ( pequena possibilidade de ocorrer danos, realização de semeadura a altas velocidades, boa precisão.
Desvantagem ( utilização de sementes secas, com boa capacidade de deslizamento.
	Rotor com estrias internas
	Cilindro (rotor) que no seu interior encontram-se alvéolos (estrias).
Sementes passam por gravidade.
Rápido movimento giratório permite acomodação das sementes nos alvéolos e posteriormente caem no tu bode distribuição.
Regulagem é feita através da variação da velocidade angular do rotor.
Vantagem ( trabalho com sementes desuniformes.
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Mecanismo dosador de semeadores de precisão
	Correia perfurada
	Cinta (correia) perfurada que se movimenta através de polias.
Sementes ocupam os orifícios da correia e levadas até o tubo de distribuição.
Regulagem feita através da variação de velocidade da correia, ou troca da correia com maior ou menor quantidade de furos.
	Disco horizontal
	Disco com furos ou recorte na periferia.
	Disco vertical
	Disco com uma série de alvéolos na sua parte externa.
	Disco inclinado
	Disco dotado de ressaltos na sua periferia.
	Dedos prensores
(na vertical)
	Indicados para sementes graúdas e de formato regular.
Dois discos:
- Fixo, maior (disco de prensão).
- Giratório, menor acoplado a uma série de plaquetas. 
	Pneumático 
	Utiliza-se corrente de ar, turbina ou ventiladores.
As sementes se fixam nos orifícios do disco perfurado devido à sucção.
Quando mais de uma semente fixa-se, é eliminada pelo mecanismo expulsor.
O movimento giratório do disco faz o transporte das sementes para um local sem fluxo de ar.
Regulagem feita pela velocidade de rotação ou troca por tamanho.
Mecanismo dosador de adubo
Localizado na parte inferior do depósito.
	Eixo com paletas
	Sobre o eixo giratório há uma série de paletas, essas paletas provocam o movimento da massa de adubo empurrando até uma seqüência de orifícios.
	Rosca sem fim
	Apresenta na superfície uma espécie de helicóide.
Regulagem abertura/fechamento ou velocidade de giro do eixo.
	Fundo giratório
	Utilizado para semeadoras-adubadoras com depósitos individuais uma para cada linha de semeadura.
No fundo do deposito há um disco horizontal e é adaptado a um agitador e a um recolhedor, o movimento do disco faz com que o adubo, entrando em contato com o recolhedor seja direcionado até o orifício de saída.
	Roseta
	Composto por uma série de discos horizontais que apresentam na sua extremidade vários ressaltos.
Através do movimento dos discos e ação dos ressaltos o adubo é levado até os tubos de distribuição.
	Cilindro acanalado
	Mesmo mecanismo dos dosadores de sementes.
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Mecanismos sulcadores
Responsáveis pela abertura do sulco para deposição de semente e adubo.
Devem ser capazes de abrir um sulco em forma de “V” para melhor fixação da semente.
	Facão
	Semelhante ao de uma ponteira de escarificador.
Pode ter feitio alado ou estreito.
É o que demanda maior esforço de tração.
Usado em solos que não possuem excesso de restos culturais para evitar embuchamento ou danificar-se o equipamento.
	Sarata 
	Formado por duas chapas metálicas unidas na sua porção frontal apresentando certa abertura na sua parte superior.
Possui regulagem de inclinação facilitando sua penetração no solo.
Usado em solos bem preparados e limpos.
	Discos
	Inclinado.
Duplo.
Ondulado.
	Guilhotina 
	Disco vertical ao qual se encontra um facão na sua parte posterior.
O transporte de sementes e adubo do mecanismo dosador até os sulcos abertos pelos sulcadores é feito através de tubos de distribuição (feitos de borracha ou plástico com paredes internas lisas ou onduladas).
( Para se cobrirem os sulcos abertos pelos sulcadores são utilizados os órgãos de recobrimento ou recobridores.
	Corrente 
	Composto de anéis de grande diâmetro unidos por elos menores.
Colocado atrás de cada um dos mecanismos sulcadores.
	Hastes 
	Em numero de duas, metálicas, colocadas lado a lado após os sulcadores.
	Rodas metálicas 
	Composto por dois aros metálicos colocados lado a lado, unidos entre si por pequenas chapas.
	Discos inclinados
	Formados por dois discos colocados um ao lado do outro de forma inclinada e com um pequeno espaço entre eles.
O solo é pressionado lateralmente à semente e não sobre ela.
O depósito é a parte responsável pelo armazenamento das sementes e do adubo podendo podendo ser individual
para cada linha para cada linha de semeadura ou um depósito único.
É composto por:
		- Rodados
		- Chassi
		- Marcador de linha
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( SEMEADORA A LANÇO 
Esse tipo de maquina é dotada de órgãos para a dosagem e distribuição das sementes sobre o solo, não apresentando mecanismos para o enterrio e cobertura das sementes.
Esse tipo de semeadora é composta basicamente por um depósito que armazena a semente no seu interior, um agitador com a função de manter a massa de semente em movimento evitando a formação de vazios e um mecanismo distribuidor com a função de espalhar a semente sobre o solo.
Possui regulagem no orifício de saída.
ADUBADORAS
Quando há necessidade de uma complementação de adubo, essa é feita com o auxilio das adubadoras, que possuem um depósito, rodas para locomoção e movimentar os mecanismos de distribuição de adubo, ela pode ainda ser dividida em:
	Adubadora por gravidade
	Depósito em formato trapezoidal com largura de distribuição igual a largura do depósito, sendo o adubo distribuído ao solo por gravidade.
	Corrente 
	O distribuidor de adubo é uma corrente com elos de formato especial movendo-se no sentido longitudinal com relação ao depósito que faz a distribuição do adubo no solo.
	Fundo móvel
	O fundo do depósito é uma esteira que gira no sentido longitudinal com referencia ao depósito.
A esteira possui uma série de paletas que levam o adubo do reservatório para a esteira.
	Discos giratórios 
	Na parte inferior do depósito existe uma série de discos na posição horizontal.
Através da rotação dos discos o adubo é levado do interior do depósito para o exterior.
Em cada disco existe uma paleta giratória que impulsiona o adubo para o solo.
	Pneumáticas 
	Utilizam um fluxo de ar para levar o adubo do interior do depósito para os locais de distribuição.
A dosagem do adubo é bastante constante.
( ADUBADORA A LANÇO
É aquela em que o adubo é espalhado sobre o solo através de mecanismos distribuidores que utilizam a força centrifuga para execução dessa tarefa, a largura de distribuição é maior que da máquina.
( REGULAGENS
As regulagens feitas nas semeadoras e/ou adubadoras são para obter uma apropriada densidade de sementes e adubos, bem como para uma correta distribuição entre linhas, profundidade e localização das sementes e adubos. Uma regulagem incorreta ou inadequada refletirá na colheita podendo esta ser prejudicada.
	Regulagem prévia
	Feita antes de a máquina realizar a operação.
	Regulagem de campo
	É o ajuste final, feita no local onde serão realizadas as operações.
A regulagem será diferenciada de acordo com o modelo de cada semeadora-adubadora e a densidade desejada
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( SEMEADORA-ADUBADORA EM LINHA DE FLUXO CONTÍNUO / PRECISÃO
Regulagem prévia (densidade de sementes e adubo)
Ergue-se ou coloca-se a máquina sobre calços, de maneira que sua roda motriz possa girar livremente.
Coloca-se semente e adubo no depósito até o volume.
Coloca-se a palanca de regulagem da quantidade de saída do adubo e semente.
Faz-se girar a roda motriz quantas vezes forem necessários (simular deslocamento).
Ao mesmo tempo do giro da roda coleta-se através de sacos o adubo e semente.
Pesa-se a semente e adubo coletados.
Multiplica-se a largura efetiva de trabalho pela distância linear percorrida (resulta na área na qual se sabe a quantidade de semente e adubo depositada).
Repete-se 3 vezes.
Regulagem de campo
Enche-se ou completam-se os depósitos.
Coloca-se sacos plásticos nas saídas.
Precorre-se com a máquina no local onde será executada a operação
Pesa-se o material depositado nos sacos plásticos
Sabendo-se a distância percorrida pela máquina e a largura efetiva de sua superfície de trabalho defini-se uma área.
Como alterar a densidade de semeadura?
1 – Alterando a rotação do disco.
2 – Trocando o disco por outro com número diferente de orifícios.
	(só não tem nada a ver com pressão)
Mesmo com adequado preparo do solo e semeadura correta, fatores físicos e biológicos competirão com a cultura implantada
Concorrência entre a espécie e outros organismos presentes no local;
Interferência de pragas e doenças;
Impedimentos de ordem física (compactação superficial)
OBJETIVOS
Controlar plantas concorrentes.
Conservar a umidade do solo.
Facilitar a nutrição das plantas.
Destruir a desova de insetos inimigos.
Aerar o solo.
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CULTIVADORES
São ferramentas capazes de remover a superfície do terreno a poucas profundidades de modo que as concorrentes jovens sejam destruídas.
( TIPOS DE CULTIVADORES
	Ponteiras 
	Estreitas ou escarificadores.
Largas ou extirpadoras.
	De discos giratórios 
	Precisa de cultura bem enraizada, altura de plantas entre 8 a 10cm, plantas concorrentes jovens, superfície nivelada.
	Hastes flexíveis
	São flexíveis, com inflexões ou rígidas.
( ACESSÓRIOS
Protetores
Depósito para fertilizantes.
Controladores de ondulação.
( LIMITAÇÂO DOS CULTIVADORES
A inabilidade ou dificuldade de controlar as plantas concorrentes na linha de cultura.
( REGULAGEM
		- Posicionamento dos órgãos ativos.
		- Inclinação dos órgãos ativos.
		- Profundidade de trabalho.
		- Ajuste da bitola do trator.
( POSICIONAMENTO
O arranjo das ponteiras entre as linhas da cultura deve visar minimizar o acumulo de matéria vegetal entre as hastes
		Δ - Δ Δ
		 Δ Δ
( INCLINAÇÂO
Entre 0 e 30°
Altera o efeito da ponteira sobre as plantas.
( PROFUNDIDADE
Até no máximo 15cm.
Evitar entrar em contato com as raízes das plantas.
( BITOLA DO TRATOR
Rodas devem passar entre as linhas da cultura.
Evitar o esmagamento das plantas.
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TRATAMENTOS CULTURAIS
FATORES QUE AFETAM A APLICAÇÃO
( CLIMA
	- Vento mais lento que 7,2 km/h.
	- Temperatura entre 10 e 30°.
	- Umidade: menor que 60% a gota evapora.
		 maior que 90% há escorrimento.
	- Chuva (não deve ser aplicado em períodos de estresse hídrico, deficiência ou excesso)
Aplicar nas horas de maior calma ambiental (primeiras horas da manhã ou ao final no dia)
( HOSPEDEIRO
Partes da planta a serem atingidas pelo produto:
	- Folhas
	- Frutos
	- Caule
( ALVO BIOLÓGICO
Agente causador de danos.
( PRINCÍPIO ATIVO E SUAS CARACTERÍSTICAS
Produto que, efetivamente, controlará o alvo biológico ou patógeno. Sua distribuição deve ser uniforme sobre a superfície a ser tratada.
( VEÍCULO
Material inerte misturado ao princípio ativo: pó molhável, pó solúvel, concentrado solúvel, concentrado emulsionável.
( OPERADOR DA MÁQUINA
Deve ser atento, treinado e conhecer a máquina.
( MÁQUINA
Deve ser regulada, de fácil manutenção e boas características operacionais.
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FATORES IMPORTANTES NA APLICAÇÃO
	Volume de aplicação
	Alto volume (mais de 1000L/ha), médio volume (500 a 1000L/ha), baixo volume (menos de 50L/ha).
	Tamanho das gotas
	Aerosol, nebulização, pulverização fina, pulverização média e pulverização grossa.
	Evaporação das gotas
	Relação superfície/volume. Quanto maior a temperatura, maior é a evaporação e em menos tempo.
	Deriva 
	Arraste das partículas para longe do alvo de aplicação. Depende do tamanho da gota, altura da aplicação, velocidade e direção do vento, condições atmosféricas.
MAQUINAS PARA APLICAÇÃO DE PRODUTOS
( QUÍMICOS
Terrestres:
- Pulverizadores
	- Costais
	- Barras
	 - Tracionados
	 - Autopropelidos
- Atomizadores
Aéreas:
- Aviões
- Helicópteros
( PULVERIZADOR COSTAL
De bombeamento (prévio, intermitente)
Eletrostático (cargas elétricas diferentes se atraem)
Motorizado 
( PULVERIZADORES AUTOPROPELIDOS
Características:
Alto rendimento operacional.
Alta tecnologia eletrônica de bordo.
Preciso e total
controle de pulverização.
Velocidade de trabalho entre 15 e 40km/h.
Vão livre de 14 a 1,9m.
Barras de 15 a 48m.
Capacidade do depósito de 1100 a 6000L.
Com esse tipo de pulverizador, é possível fazer o posicionamento automático da altura das barras, variação do volume de aplicação (também automático), GPS, detecção eletronica de plantas concorrentes/doenças, pilotagem automática, bicos múltiplos.
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( PULVERIZADORES
Partes componentes:
Filtro de entrada, tanque, válvula de controle da agitação, câmara de compensação, bomba de pistão, registro de linha, filtro de linha, regulador de pressão, retorno, manômetro, registro de saída para as barras, barras?bicos de pulverização.
- Bombas
	- Centrifuga
		- Alta vazão
		- Baixa pressão
	- Pistão
		- Pressão maior que 87kPa
- Barras
Assistidas a ar (sistema vortex – cortina de ar) permitem aplicações em condições climáticas adversas.
	- Temperatura baixa
	- Umidade relativa baixa
	- Com vento
- Bicos hidráulicos
Partes:
	- Corpo
	- Peneira
	- Ponta
	- Capa
Espectro de gotas
Espectro homogêneo – gotas de mesmo tamanho
Espectro heterogenio – gotas de tamanhos diferentes
Efeito da danificação dos bicos
Novo
Desgastado
Danificado por limpeza inadequada
	Bico em leque
	Bico defletor (impacto)
	Bico hidráulico tipo cone 
	Pressão de 4,4 a 8,7kPa.
Gotas de 300 a 500ηm.
Aplicação de herbicidas.
	Baixa pressão.
Gotas maiores que 500ηm.
Aplicação de herbicidas em baixa deriva.
	Cheio/vazio.
Pressão de 21,8 a 43,5kPa.
Gotas de 50 a 300ηm.
Aplicações de fungicidas, inseticidas e adubos foliares.
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( NUMERAÇÂO DOS BICOS
Bico leque: Teejet 110-04
	110 indica o ângulo de aplicação (110°)
	04 indica a vazão (0,4gal/min)
Bico cone série D: D2-13
	D2 indica o diâmetro do orifício em fração de polegadas.
	13 indica a produção de gotas pequenas.
	23 indica a produção de gotas médias.
( ALTURA DA BARRA EM RELAÇÃO AO ALVO
Maior altura na barra de pulverização.
	- Maior probabilidade de deriva.
	- Maior sobreposição dos jatos.
Varia com topografia e potencial de deriva (normalmente indicado pelo fabricante)
Acidentada:
Barra alta e bicos de ângulo menor.
Plana:
Barra baixa e bico de ângulo maior.
Geralmente a altura mínima da barra é igual ao espaçamento entre os bicos.
( ALTURA DA BARRA, SOBREPOSIÇÃO E DISTÂNCIA ENTRE BICOS
Pressão de trabalho
A pressão deve ser utilizada apenas para determinar o tamanho das gotas e não para variar a vazão dos bicos.
Para dobrar o fluxo através de um bico deve-se QUADRUPLICAR a pressão.
	Maior pressão ( maior ângulo de pulverização ( maior área de cobertura ( maiores gotas
( ATOMIZADORES
Costais
- Manuais
- Motorizados
Canhão de ar
Turbo atomizador
( CALIBRAÇÃO DE PULVERIZADORES
COSTAL MANUAL
Antes de iniciar a regulagem, certificar-se que:
- Os êmbolos não estão danificados ou ressecados.
- As válvulas não estão danificadas ou presas ao corpo.
- O bico é o indicado para a aplicação.
1º Marcar uma área de 100m² (quadrado de 10x10m).
2º Encher o tanque com água e pulverizar a área (é necessário manter um ritmo constante de bombeamento, passo e altura de trabalho do bico.
3º Completar o tanque e medir o volume gasto em litros (para medidas precisas, o pulverizador deve estar exatamente na mesma posição antes e depois da aplicação).
4º Calcular o volume de aplicação em L/ha pela equação 
COSTAL MOTORIZADO
Antes de iniciar a regulagem certifique-se de que:
- As mangueiras do tanque ao bocal apresentam-se livres de sujeira.
- A mistura gasolina + óleo está na proporção correta (25:1).
- O motor está trabalhando.
- O filtro do bocal está limpo.
1º Encha o tanque completamente e pulverize a área demarcada.
2º Meça ao mesmo tempo a faixa de aplicação.
3º Complete o tanque e meça o volume gasto em litros
	Para medidas precisas, o pulverizador deve estar exatamente na mesma posição antes e depois da aplicação.
	Repita a operação mais duas vezes e faça a média.
4º Calcule o volume de pulverização em L/ha 
PULVERIZADOR DE BARRAS
Certifique-se que:
- Os filtros encontram-se limpos.
- As mangueiras não estão dobradas ou furadas.
- Os bicos são todos do mesmo tipo e especificação.
- O equipamento encontra-se lubrificado.
- Não há vazamentos nem bicos entupidos.
Marque 50m na área a ser pulverizada.
Abasteça o pulverizador com água pura.
Escolha a marcha de trabalho.
Ligar a TDP.
Acelere o motor até a rotação.
Inicie o movimento do trator no mínimo 5m antes.
Anote o tempo gasto para percorrer os 50m.
Repita a operação no mínimo 3 vezes
Com o trator parado, na aceleração utilizada para percorrer os 50m abra os bicos e regule a pressão de acordo com o recomendado.
Colete o volume liberado pelo bico no tempo gasto para percorrer os 50m.
Se estiver utilizando copo calibrador faça a leitura na coluna correspondente ao espaçamento entre os bicos utilizado.
A média obtida nas leituras é o volume de pulverização para a marcha e a pressão já determinadas.
Volume abaixo do desejado deve-se:
- Aumenta a pressão (dentro da faixa recomendada para o bico).
- Diminui a velocidade de deslocamento.
- Trocar os bicos por outros de maior vazão.
Volume acima do desejado deve-se:
- Diminuir a pressão.
- Aumentar a velocidade de deslocamento.
- Trocar os bicos por outros de menor vazão.
CANHÃODE AR
Marcar 50m na área a ser pulverizada.
Encher o tanque do atomizador.
Escolher a marcha de trabalho.
Ligar a TDP.
Acelerar o motor até a rotação 540/1000rpm na TDP.
Iniciar o movimento do trator no mínimo 5m antes do ponto marcado.
Pulverizar os 50m marcados.
Medir ao mesmo tempo a faixa de aplicação.
Completar o tanque e medir o volume gasto em L.
Para medidas precisas o atomizador deve estar na mesma posição antes e depois da operação.
Repetir a operação no mínimo 3 vezes.
Calcular o volume de pulverização.
TURBO ATOMIZADOR
Marcar 100 covas.
Abastecer completamente o atomizador.
Escolher a marcha de trabalho.
Ligar a TDP.
Acelerar o motor até obter 540/1000rpm na TDP.
Iniciar o movimento do trator no mínimo 5 covas antes de pulverizar nas 100 covas.
Completar o tanque e medir o volume gasto em litros.
Calcular o volume de pulverização.
Se o volume de pulverização for abaixo do desejado:
- Aumentar a pressão.
- Diminuir a velocidade ou trocar-se os bicos.
( APLICAÇÃO COM AVIÃO
Vantagem ( não amassamento da cultura
		 Controle da deriva
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( Características desejáveis de um avião agrícola
Grande capacidade de carga.
Capacidade de decolar, atingindo 16m de altura em pistas semi-elaboradas.
Velocidade de cruzeiro de aproximadamente 160km/h, junto com a baixa velocidade mínima e sustentação.
Boa estabilidade e manobrabilidade.
Visibilidade o mais irrestrita possível.
Cabine vedada impedindo a penetração de vapores e gases dos produtos aplicados.
Na cabine são obrigatórios controles e comandos simples de fácil identificação, ausência de protuberâncias, saliências e alavancas pontiagudas.
Permitir rápida e fácil inspeção da estrutura, motor, equipamento agrícola e limpeza externa e interna.
Projeto e construção que facilite a manutenção e com materiais resistentes à corrosão.
( Modelo Ipanema
Rendimento operacional acima de 100ha/h.
O avião agrícola nas operações de pulverização aérea utiliza baixos volumes de aplicação.
Quanto menor o volume aplicado, maior é o rendimento operacional dos equipamentos, porém, menor será o diâmetro das gotas de cobertura.
( APLICAÇÃO COM HELICOPTERO
Efeito downwash (praticamente inexiste o efeito vortex).
Redução de deriva.
Menor tempo em curvas de reversão.
Capacidade de pouso para recarga e reabastecimento dentro dos
limites da propriedade.
Rápida instalação de equipamentos de pulverização.
Grande capacidade de acompanhar ondulações do terreno.
Capaz de pulverizar 60ha/h em terrenos montanhosos.
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