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OUVIR DIREITO Art. 145 – Ação penal Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal. Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do § 3º do art. 140 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 12.033. de 2009). 1. Objeto: Embora já destacado nos tipos penais a ação penal possível em face de cada um deles, reitera-se o que já foi dito a respeito do tema. Como regra a ação penal será privada. Entretanto, será pública incondicionada quando o crime de injúria real (resultar em lesão corporal). Será pública, condicionada à representação do funcionário público, quando a calúnia, a difamação ou a injúria for dirigida contra ele no exercício de suas funções. Do mesmo modo quando a injúria tiver conteúdo ofensivo a elementos de raça, cor, etnia, religião, origem ou à condição de idoso ou de portador de deficiência. Dependerá de requisição do Ministro da Justiça quando os crimes contra a honra previstos no código forem contra o Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro, ocasião em que também será pública. Exercícios: 1 - Ação Penal: privada, quando o ofendido for declarado ausente por decisão judicial, poderá ser intentada por seu cônjuge, ascendente, descendente ou irmão . 2 – Causas de Extinção de Punibilidade: Considerar-se-á perempta a ação penal quando: sendo o querelante pessoa jurídica, nos casos em que somente se procede mediante queixa, a empresa se extinguir sem deixar sucessor. 3 - A competência para a ação penal, caso desconhecido o local da infração, será estabelecida pela residência ou domicílio do réu. 4 - Em uma ação penal privada, o juiz: pode decretar a prisão preventiva do querelado de ofício, mesmo se não houver requerimento do Ministério Público, do querelante ou de representação da autoridade policial. Artigo 154 do Código Penal: é crime: "revelar alguém, sem justa causa, segredo de que tem ciência em razão da função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem." Artigo 5da Constituição Federal: "são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização material ou moral decorrente de sua violação." Exercício: As informações sigilosas representam um delito para a pessoa que as detém, caso essas informações sejam obtidas através da função, do cargo ou do ofício que ela possua. O art. 154 do Código Penal prevê, se forem reveladas as informações sigilosas: detenção de três meses a um ano, ou multa. Baixe nosso app: AF-Informática 82-99900-8856
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