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Cuidado paliativo: é obrigação médica cuidar do conforto do seu paciente
Por Roberta Massa B. Pereira | 23.06.2017 | 0 comentários
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Em entrevista ao ‘Estado’, presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos explica o que é a prática.
O que é o cuidado paliativo? 
Muitas vezes as pessoas ficam com ideia de que cuidado paliativo é para quem está morrendo.
Essa definição é literalmente do século passado. Cuidado paliativo é competência para cuidar de sofrimento. E, quando amplia o olhar, fica mais ainda necessário pensar em criança.
Ela é muito vulnerável e o sofrimento é grande. É muito mais difícil para ela lidar com profissionais que sejam exclusivamente técnicos e surdos ao sofrimento.
O que o médico paliativista precisa saber? 
Cuidado paliativo é boa prática. Cuidar direito da dor, dos sintomas físicos da dor. Mas também dos sintomas psíquicos e emocionais – medo, esperança, ansiedade e depressão.
E dos temas sociais do sofrimento, que é o apoio à família, amparo aos pais.
É preciso ainda estar atento ao sofrimento espiritual. Proteger o que é sagrado para as pessoas e facilitar com que elas se conectem durante o período da doença.
Como contar para uma criança que ela está morrendo? 
Fingir que o problema não existe é aliviar a angústia do cuidador e aumentar a angústia do paciente.
Crianças têm uma sabedoria que desmonta a racionalidade dos adultos.
Elas percebem antes, perguntam de forma direta. Quando acontece é um aprendizado de vida muito grande para todos os envolvidos – para o médico, para o paciente e para a família.
O que um médico nunca deve dizer? 
“Não tenho mais nada para fazer”. É uma frase histórica, que até o século 20 norteou a ética médica.
A bem da verdade, talvez não tenha tratamento para a doença, mas tem o que fazer pela pessoa.
É obrigação médica cuidar do conforto do seu paciente.
Fonte: Estadão-23.06.2017.

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