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2 Aula - Sensoriamento remoto

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Prof. Helder Lages Jardim e Lussandra Gianasi 
A coleta de informações sobre a distribuição geográfica 
de recursos minerais, propriedades rurais e urbanas, 
animais e plantas, etc., sempre foi uma parte importante 
das sociedades organizadas. 
Introdução 
Geoprocessamento 
O termo Geoprocessamento denota a 
disciplina do conhecimento que utiliza 
técnicas matemáticas e computacionais 
para o tratamento da informação de 
recursos naturais, transportes, 
comunicações, energia e planejamento 
urbano e regional. 
As ferramentas de Geoprocessamento - 
Sistemas de Informação Geográfica 
(GIS), permitem realizar análises 
complexas, ao integrar dados de diversas 
fontes e ao criar bancos de dados 
georreferenciados – automação da 
produção de documentos cartográficos 
Nos últimos anos, houve um avanço significativo nas 
mais diversas áreas do conhecimento humano. 
 
Dentre estes avanços, destaca-se as técnicas de análise 
espacial, principalmente as relacionadas ao 
geoprocessamento e ao sensoriamento remoto. 
 
Hoje em dia, com qualquer computador e em qualquer 
lugar, podemos visualizar imagens, mapas, coletar dados e 
inseri-los em um sistema de processamento digital 
qualquer, com o objetivo de gerar novas informações 
sobre o ambiente em que vivemos. 
Toda a atividade humana é realizada sobre a superfície 
terrestre 
 
 
Ter controle de toda essa atividade é de suma importância 
para nós – tomada de decisões 
 
 
 
 
 
O que distingue um problema geográfico do outro??? 
 
 
1) Escala ou nível de detalhamento geográfico 
 
 
2) Propósito (imediatismo ou não) 
 
 
3) Escala temporal 
 
O adjetivo Geográfico refere-se à superfície 
terrestre ou ao que está próximo à superfície 
 
O adjetivo Espacial refere-se a qualquer espaço e 
não apenas ao espaço da superfície da Terra. 
 
 
 
Praticamente todas as atividades e decisões 
humanas envolvem um componente geográfico 
 
 
Traduzindo a informação geográfica 
Mundo Real: são as entidades da realidade a 
serem modeladas pelo sistema 
Universo Matemático (conceitual): 
definição matemática (formal) das entidades 
a serem representadas 
(contínuos/individualizáveis; temáticos, 
cadastrais, etc) 
Traduzindo a informação geográfica 
Universo de Representação: onde as 
diversas entidades formais são mapeadas 
para representações geométricas e 
alfanuméricas no computador (matriz/vetor). 
Universo de Implementação: onde as 
estruturas de dados e algoritmos são 
escolhidos, baseados em considerações 
como desempenho, capacidade do 
equipamento e tamanho da massa de dados 
– Desempenho – modelo de dados. 
Interface do Usuário: reflexão sobre o 
universo conceitual e escolha de detalhes dos 
universos de representação e implementação. 
Traduzindo a informação geográfica 
Minimização da complexidade envolvida 
nos diferentes tipos de representação 
geométrica, 
Sistemas de medida e de referência espaço-
temporal: 
 
Nominal: baseia-se na diferenciação entre os 
objetos segundo classes distintas – Mapas 
Temáticos – a classificação dos eventos serve 
apenas para identifica-los. 
 
Ordinal: atribui valores ou nomes para as 
amostras, gerando um conjunto ordenado de 
classes (1- baixo, 2-médio, 3- alto; maior do que, 
menor do que) 
Numéricos: quando o estudo necessita de uma 
descrição mais detalhada que permita comparar 
intervalo e ordem de grandeza entre eventos. 
 
Intervalo: é baseado em escalas de números reais, 
onde o valor zero é definido de forma arbitrária, 
permitindo a atribuição de valores negativos e 
positivos [-,0,+] – localização geográfica. 
Razão: o ponto de referência zero não é 
arbitrário, mas determinado por uma 
condição natural – temperatura, volume, 
distância entre dois pontos, etc. – permitem 
estimar proporções e podem ser utilizadas em 
operações de: X, ÷, + e -. 
Tipos de dados em Geoprocessamento 
Dados Temáticos: descrevem a distribuição espacial de 
uma grandeza geográfica, de forma qualitativa – mapas de 
pedologia, aptidão agrícola, etc. – 
digitalização/classificação de imagens. 
 
Dados Cadastrais: cada um dos seus elementos é um 
objeto geográfico que possui atributos e podem estar 
associados a várias representações gráficas. 
 
Por ex.: lotes de uma cidade são elementos do espaço 
geográfico, que possuem atributos (dono, localização, 
valor venal, etc.) e que podem ter representações gráficas 
diferentes em mapas de escalas distintas. 
Tipos de dados em Geoprocessamento 
Redes: são informações normalmente ligadas a: 
 Serviços de utilidade pública (água, luz, telefone); 
 Redes de drenagem (bacias hidrográficas); 
 Rodovias. 
Cada objeto geográfico (cabo telefônico, transformador 
de rede elétrica, cano de água) possui uma localização 
geográfica exata e está associado a atributos descritivos 
presentes no banco de dados. 
 
São armazenadas em coordenadas vetoriais com topologia 
arco-nó, com atributos que incluem o sentido de fluxo e 
os atributos dos nós (impedância) – custo de 
percorrimento. 
Metrô de Paris, França 
Rede de água 
Mapas de Rede 
Tipos de dados em Geoprocessamento 
Modelos Numéricos do Terreno - MNT: é uma 
representação quantitativa de uma grandeza que varia 
continuamente no espaço. 
 
Um MNT pode ser definido como um modelo matemático 
que reproduz uma superfície real a partir de algoritmos e 
de um conjunto de pontos (x,y) em um referencial 
qualquer, com atributos z que descrevem a variação 
contínua da superfície. 
Tipos de dados em Geoprocessamento 
Imagens: são obtidas por satélites, fotografias aéreas ou 
scanners aerotransportados. 
 
São armazenadas como matrizes, onde cada pixel tem um 
valor proporcional à energia eletromagnética refletida ou 
emitida pela área da superfície terrestre correspondente a 
ele. 
 
Para se separar os objetos geográficos contidos nas 
imagens, recorre-se a técnicas de fotointerpretação ou de 
classificação para individualiza-los 
Em Geoprocessamento, o espaço geográfico é modelado 
segundo duas visões complementares: 
 Campos Contínuos; 
 Objetos Discretos. 
 
O modelo campos contínuos enxerga o espaço geográfico 
como uma superfície contínua sobre a qual variam os 
fenômenos a serem observados. 
 
O modelo objetos discretos representa o espaço 
geográfico como uma coleção de distintas e identificáveis. 
Por exemplo: 
 Lotes em um mapa cadastral; 
 Rios de uma bacia hidrográfica, etc. 
 
 
Região Geográfica 
Pode ser definida como uma superfície qualquer 
pertencente ao espaço geográfico, que pode ser 
representada num plano ou reticulado, dependente de uma 
projeção cartográfica. 
A região geográfica serve de suporte geométrico para a 
localização de entidades geográficas, pois toda entidade 
geográfica será representada por um ponto ou um 
conjunto de pontos. 
 
Campos Contínuos 
Representa a distribuição espacial de uma variável 
geográfica que possui valores em todos os pontos 
pertencentes a uma região geográfica. 
Os campos podem ser especializados em; 
 Temático: associa a cada ponto do espaço, um tema 
do mapa. P.ex.: campo vegetação pode ser 
caracterizado por um conjunto de temas (floresta 
densa, aberta, cerrado, etc.); 
 Numérico: associa cada ponto de uma região 
geográfica a um valor real. P.ex.: altimetria; 
 Dado de sensor remoto: discretização da resposta 
recebida por um determinado sistema sensor de 
uma área da superfície terrestre.Objetos Discretos 
É um elemento único que possui atributos não-espaciais e 
está associado a múltiplas localizações geográficas. A 
localização pretende ser exata e o objeto é distinguível de 
seu entorno. 
 
Três grandes característica desta definição: 
1) Projeções cartográficas: representações 
geométricas descontínuas, principalmente nas 
projeções planares da Terra. 
2) Representações Geométricas em Diferentes 
Escalas: dependendo da escala, um mesmo objeto 
teria diversas representações geométricas. P.ex.: em 
um mapa na escala de 1:50.000, Belo horizonte 
apareceria como um objeto contínuo. Já em uma 
escala de 1:1.000.000 seria representado de forma 
descontínua, por um ponto. 
 
3) Múltiplas Representações Temporais: as 
diferentes representações de um objeto podem 
corresponder a variações temporais do mesmo, 
como por exemplo, no caso de um lago retratado 
nas estações chuvosa e seca. 
Objeto Não-Espacial 
É um objeto que não possui localização espacial 
associada. 
 
É útil pois pode-se associar um cadastro alfanumérico a 
dados georreferenciados contendo a localização 
geográfica, como no caso do cadastro urbano. 
 
Assim, a noção de objeto não-espacial engloba qualquer 
tipo de informação que não seja georreferenciada e que se 
queira agregar a um SIG. 
No universo de representação é que se definem as 
possíveis representações geométricas que podem estar 
associadas às classes do universo conceitual: 
 Representação Vetorial; 
 Representação Matricial. 
 
Na representação vetorial, o elemento gráfico a ser 
representado é reproduzido o mais exatamente possível. 
Qualquer entidade ou elemento gráfico de um mapa é 
reduzido a três formas básicas: pontos, linhas e polígonos. 
A representação matricial consiste no uso de uma malha 
quadriculada regular, sobre a qual se constrói, célula a 
célula, o elemento que está sendo representado. 
 
À cada célula, atribui-se um código referente ao atributo 
estudado, de tal forma que o computador saiba a que 
elemento ou objeto pertence determinada célula. 
 
Essas representações estão associadas aos dados 
temáticos, cadastrais, redes e imagens. 
Representação Matricial: o espaço é representado por 
uma matriz (m,n), composto de m colunas e n linhas, onde 
cada célula possui um atributo z, com um valor 
correspondente ao atributo estudado. 
A representação matricial supõe que o espaço pose ser 
tratado como uma superfície plana, onde cada célula está 
associada a uma porção do terreno. 
 
Os dados são codificados célula a célula, atribuindo a 
cada uma o código correspondente a uma classe referente 
ao fenômeno estudado. 
Pixel 
Representação Vetorial 
 
Aqui, a localização e a aparência gráfica de cada objeto 
são representadas por um ou mais pares de coordenadas. 
 
São considerados três elementos gráficos: 
 
 
 Ponto; 
 Linha Poligonal; 
 Área (Polígono). 
Representação Vetorial 
 
Aqui, a localização e a aparência gráfica de cada objeto 
são representadas por um ou mais pares de coordenadas. 
 
São considerados três elementos gráficos: 
 Ponto; 
 Linha Poligonal; 
 Área (Polígono). 
O Ponto é um par ordenado de coordenadas espaciais (x, 
y). Além destas coordenadas, outros atributos não 
espaciais podem ser adicionados para indicar de que tipo 
de ponto está se tratando (p.ex.: árvore, poste, etc.). 
 
As Linhas Poligonais são um conjunto de pontos 
conectados. Além das coordenadas dos pontos que a 
compõem são também armazenados atributos. 
 
Os Polígonos são as regiões do plano delimitadas por 
uma ou mais linhas poligonais conectadas de tal forma, 
que o último e o primeiro ponto da linha coincidam. 
Vetores e Topologia em SIG 
 
Os objetos de áreas podem ter 3 formas diferentes: 
 Objetos Isolados: objetos de uma mesma classe 
não se tocam, como edificações, piscinas e quadras 
em mapas cadastrais; 
 Objetos Aninhados: curvas de nível que não se 
tocam, estando elas “empilhadas” umas sobre as 
outras; 
 Objetos Adjacentes: o exemplo típico são as 
modalidades de divisão territorial, que se tocam e, 
por isso, compartilham fronteiras. 
Topologia Arco-Nó 
 
É a representação vetorial associada a uma rede linear 
conectada através de Nós (ponto de intersecção entre duas 
ou mais linhas, correspondente ao ponto inicial/final de 
cada linha). 
 
Topologia Arco-Nó-Polígono 
 
É utilizada para representar áreas e seu objetivo é 
descrever as propriedades topológicas de tal maneira que 
os atributos não-espaciais associados possam ser 
manipulados. 
Comparação entre as representações Matricial e Vetorial 
 
Para a produção de mapas em que se necessita de maior 
precisão, a representação Vetorial é mais adequada. 
 
As operações de álgebra de mapas (cruzamento) são mais 
facilmente realizadas no formato matricial. 
Representação Vetorial Representação Matricial X 
Comparação entre as representações Matricial e Vetorial 
Aspecto Representação Vetorial Representação Matricial 
Relações espaciais entre 
objetos 
Relacionamentos 
topológicos entre objetos 
disponíveis 
Relacionamentos espaciais 
devem ser inferidos 
Ligação com banco de 
dados 
Facilita associar atributos a 
elementos gráficos 
Associa atributos apenas a 
classes do mapa 
Análise, Simulação e 
Modelagem 
Representação indireta de 
fenômenos contínuos 
 
Álgebra de mapas limitada 
Representa melhor 
fenômenos com variação 
contínua no espaço 
 
Simulação e modelagem 
mais fácil 
Escalas de trabalho Adequado a qualquer escala + adequado para pequenas 
escalas (≥ 1:25.000) 
Algoritmos Problemas com erros 
geométricos 
Processamento + rápido e 
eficiente 
Armazenamento Por coordenadas (+ 
eficiente) 
Por matrizes (+ espaço) 
Representações de Modelos Numéricos do Terreno – 
MNT 
 
Grade Regular 
 
É uma representação matricial onde cada elemento da 
matriz (pixel) está associado a um valor numérico. 
 
Para geração da grade, é necessário estimar, através de 
interpoladores matemáticos os valores para as células que 
não possuem medidas de elevação, considerando-se os 
valores da vizinhança. 
Malhas Triangulares 
 
Também conhecida como TIN (Triangular Irregular 
Network) é uma estrutura vetorial com topologia Arco-Nó 
 e representa uma superfície através de um conjunto de 
faces triangulares interligadas. 
 
Para cada um dos três vértices do triângulo são 
armazenados as coordenadas de localização (x, y) e o 
atributo z, com o valor de elevação ou altitude. 
 
Quanto mais equilátero forem os triângulos, maior a 
exatidão da descrição da superfície. 
Comparações entre representações de MNT 
 
Malhas Triangulares são melhores para representar a 
variação do terreno, pois capturam a complexidade do 
relevo sem grande necessidade de dados redundantes. 
 
As Grades Regulares tem grande redundância em 
terrenos uniformes e dificuldade de adaptação a relevos 
complexos. 
 
Os MNT’s também podem ser convertidos para mapas 
temáticos e para imagens. 
Malha Triangular Grade Regular 
Vantagens Melhor representação de 
relevos complexos 
 
Incorporação de restrições, 
como linha de crista e rios 
Facilita o manuseio e 
conversão 
 
Adequada para geofísica e 
visualização 3D 
Problemas Complexidade de manuseio 
 
Inadequada para 
visualização 3D 
Má representação de 
relevos complexos 
 
Ruim para o cálculo de 
declividade 
Organização de ambiente de trabalho em SIG 
 
Existem duas grandes formas de organização: Baseada em um Banco de Dados Geográficos 
(dBASE); 
 Baseada em Projetos (como o AutoCAD) 
 
Nos Bancos de Dados Geográficos o usuário define 
inicialmente o esquema conceitual associado às entidades 
que estarão presentes nele, indicando para cada tipo de 
dados, seus atributos não-espaciais e as representações 
geométricas associadas. 
Assim, a definição da estrutura do banco precede a 
entrada dos dados. 
 
Um dBASE pode também ser particionado em projetos, 
sendo que as definições do esquema conceitual valem 
para todos os projetos do banco, mesmo que não haja 
continuidade espacial entre estes projetos. 
 
Um Projeto é normalmente composto por um conjunto de 
níveis, camadas ou planos de informação (PI’s) que 
podem possuir uma grande variação de números, tipos de 
formatos e de temas, conforme as necessidades do 
usuário. 
Generalização da representação espacial 
Vista em detalhe suficiente, a superfície da 
Terra é inimaginavelmente complexa e sua 
efetiva descrição é impossível. 
 
 
Simplificação da visão de mundo 
Generalização da representação espacial 
Em vez de uma descrição sobre todo e qualquer ponto da 
superfície, descrevemos áreas, atribuindo a elas 
características uniformes; 
 
Identificamos feições no terreno e descrevemos suas 
características, como se fossem uniformes ou; 
 
Limitamos nossa descrição ao que existe em um número 
finito de pontos amostrais, esperando que estas amostras 
representem o Todo de modo adequado. 
Generalização da representação espacial 
Generalização sobre lugares 
 
Neste nível, o grau de generalização dos dados é 
praticamente inevitável. 
 
Para isso existem regras que devem ser consultadas 
previamente, de modo a saber o que pode ser representado 
em um mapa de determinada escala. 
 
 
Especificação Cartográfica 
Generalização da representação espacial 
Uma especificação cartográfica (terrain nominal: terreno 
nominal; especificação) define como as feições reais do 
terreno são selecionadas para sua inclusão no mapa. 
P.ex.: as regras de uma especificação, podem determinar 
que para uma escala de 1:100.000 não aparecerão áreas 
com tamanho inferior a 1 ha. 
 
 
Perda de informação 
Generalização da representação espacial 
Entretanto, mesmo sendo substancialmente diferente da 
realidade observada, o mapa pode ser preciso. 
Para se compactar dados, geralmente é necessário 
remover detalhes, de modo a criar visualizações menos 
confusas e que enfatizem tendências gerais. 
 
 
Regras de Generalizações 
Generalização da representação espacial 
McMaster e Shea (1992) identificam as seguintes regras 
de generalização: 
 Simplificação: supressão de pontos no contorno de 
um polígono para criar uma forma mais simples; 
Generalização da representação espacial 
 Suavização: substituição de formas retilíneas e 
complexas por outras mais suaves; 
Generalização da representação espacial 
 Agregação: substituição de um grande número de 
objetos com símbolos distintos por um número 
menor de novos símbolos; 
Generalização da representação espacial 
 Refinamento: substituição de um padrão complexo 
de objetos por uma seleção que preserva a forma 
geral do padrão. 
Generalização da representação espacial 
 Colapso: substituição de um objeto de área por uma 
combinação de objetos de ponto e/ou linha; 
Generalização da representação espacial 
 Fusão: substituição de diversos objetos do tipo área 
por um único objeto do tipo área; 
Generalização da representação espacial 
 Combinação: substituição de diversos objetos do 
tipo linha por um número menor deles; 
Generalização da representação espacial 
Além destas generalizações geométricas, McMaster e 
Shea (1992) identificam formas de generalização de 
atributos: 
 Classificação: reclassifica os atributos dos objetos 
em um número de classes menor; 
 Por Simbologia: que muda a associação de 
símbolos a objetos. 
 
Uma das formas mais comuns de generalização é a 
Supressão, que é o processo de simplificação de uma 
linha ou área pela redução do número de pontos na sua 
representação. 
Generalização da representação espacial 
Generalização sobre Propriedades: é um tipo de 
generalização que combina representações de condições 
que dizem respeito a um determinado fenômeno espacial. 
Saúde 
Exclusão Social Emprego 
Moradia 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
Vários termos são utilizados para descrever o ato de 
atribuir localizações à informação: 
 Georreferenciar; 
 Geolocalizar; 
 Geocodificar. 
 
Assim, os principais requisitos de uma referência 
geográfica são: 
 Que ela seja única – uma localização associada a 
uma dada referência; 
 Que seu significado possa ser compartilhado. 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
 
 
Referências Geográficas Métricas 
 
 
Latitude, Longitude e vários tipos de sistemas de 
coordenadas 
 
 
Visualização e análise numérica de informações em SIG 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
Sistema Geográfico de Coordenadas: 
Latitude x Longitude 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
A Latitude e a Longitude definem a localização sobre a 
superfície da Terra em termos de ângulos em relação a 
referências bem definidas: meridianos de referência, 
centro de massa e eixo de rotação. 
 
 
Sistema de Coordenadas Cartesianas: atribui duas 
coordenadas a cada ponto em uma superfície plana 
através da medição de distâncias a partir de uma origem 
paralelas a dois eixos em ângulos retos. 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
Coordenadas 
Cartesianas 
Lat/Long 
Φ = 2 arctan ey – Π/2 
Onde e = 2.71828 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
Dois conjuntos de dados podem diferir tanto na 
projeção cartográfica quanto no datum. Portanto, é 
importante conhecer ambos para cada conjunto de 
dados. 
 
 
As projeções cartográficas necessariamente 
distorcem a Terra, mas preservan certas 
propriedades: 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
Propriedade da Conformidade: assegura que formas de 
pequenas feições na superfície terrestre sejam preservadas 
– as escalas na projeção das direções x e y sejam sempre 
iguais. 
 
 
Útil para navegação, pois uma linha reta traçada sobre o 
mapa tem uma orientação constante. 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
Propriedade da Equivalência: assegura que as áreas 
medidas no mapa estejam sempre na mesma proporção 
em relação às áreas medidas na superfície terrestre. 
 
 
 
Útil para vários tipos de análises que envolvam áreas. 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
Outras formas de se classificar as projeções: 
 Cilíndricas: análogas a envolver um cilindro de papel 
em torno da Terra, projetando nele as feições da Terra, 
para então desenrolar o cilindro. 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
 Azimutais ou Planas: análogas ao contato da Terra 
com uma folha plana de papel. Preocupam-se somente 
com os azimutes ou as direções de todas as linhas 
vindas do ponto central da projeção 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
 Cônicas: análogas a envolver uma folha de papel na 
forma de um cone em torno da Terra. conservam as 
grandezas representadas. 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
Outros tipos de projeções: 
 Projeção Cilíndrica Equivalente de Peters: nela, as 
retas perpendiculares aos paralelos e linhas meridianas 
tem intervalos menores, resultandoem uma 
significativa deformação no sentido N-S. 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
 Projeções Afiláticas (ou Arbitrárias): não possuem 
nenhuma das propriedades anteriores, não preservando 
formas, áreas, ângulos, distâncias ou azimute. 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
 Projeção Conforme de Mercator: aqui, a escala é 
constante em todas as direções para cada ponto, mas 
varia de um ponto a outro do mapa, onde os polos 
estão sujeitos a grandes distorções. 
 
Aqui, as quadrículas não guardam a mesma proporção em 
relação às áreas, mas são todas representadas por ângulos 
retos. Disto resulta que, quanto mais próximo dos polos, 
maior é o tamanho das quadrículas e consequentemente, a 
distorção. 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
 Projeção Conforme de Mercator 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
 Projeção Conforme de Mercator 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
O Sistema UTM: 
 
Não é uma projeção, mas um sistema da Projeção 
Transversa de Mercator. Foi elaborada em 1947 para 
determinar as coordenadas retangulares nas cartas 
militares em grande escala de todo o mundo. 
 
O sistema de medida utilizado é o linear em metros, com 
valores são sempre números inteiros. 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
Ela parte do pressuposto que o globo terrestre é dividido 
em 60 fusos, cada um com 6º de longitude, com início no 
Antimeridiano de Greenwich. 
 
Alcança até 80oS e 84oN – Projeção Estereográfica Polar 
Universal 
 
Meridiano Central: X=E 500.000 
 
Equador: Y=N 10.000.000 para o hemisfério sul e 0 para 
o norte 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
O Sistema UTM: 
Meridianos e paralelos curvados 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
Existem 60 zonas neste sistema e cada zona corresponde a 
meio cilindro envolvido ao longo de uma linha específica 
de longitude. Assim, a Zona 1 se aplica às longitudes de 
180oW a 174oW; a Zona 10 se aplica às longitudes de 
126oW a 120oW e assim por diante... 
Os mapas de fusos diferentes não se encaixam nas 
bordas 
Medição da Terra e Projeções Cartográficas 
Existem 60 zonas neste sistema e cada zona corresponde a 
meio cilindro envolvido ao longo de uma linha específica 
de longitude. Assim, a Zona 1 se aplica às longitudes de 
180oW a 174oW; a Zona 10 se aplica às longitudes de 
126oW a 120oW e assim por diante... 
Os mapas de fusos diferentes não se encaixam nas 
bordas

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