Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INSTRUMENTAÇÃO APLICADA À PERFURAÇÃO I Autor: Silas Santana Ribeiro INSTRUMENTAÇÃO APLICADA À PERFURAÇÃO I Programa Alta Competência Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das atividades profissionais na Companhia. É com tal experiência, refletida nas competências do seu corpo de empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes desafios com os quais ela se depara no Brasil e no mundo. Nesse contexto, o E&P criou o Programa Alta Competência, visando prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força de trabalho às estratégias do negócio E&P. Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissa a participação ativa dos técnicos na estruturação e detalhamento das competências necessárias para explorar e produzir energia. O objetivo deste material é contribuir para a disseminação das competências, de modo a facilitar a formação de novos empregados e a reciclagem de antigos. Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de sucesso que ela é. Programa Alta Competência Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostila está organizada e assim facilitar seu uso. No início deste material é apresentado o objetivo geral, o qual representa as metas de aprendizagem a serem atingidas. Autor Ao fi nal desse estudo, o treinando poderá: • Identifi car procedimentos adequados ao aterramento e à manutenção da segurança nas instalações elétricas; • Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao aterramento de segurança; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. ATERRAMENTO DE SEGURANÇA Como utilizar esta apostila Objetivo Geral O material está dividido em capítulos. No início de cada capítulo são apresentados os objetivos específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como orientadores ao longo do estudo. No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem. Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do capítulo em questão. Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas C ap ít u lo 1 Riscos elétricos e o aterramento de segurança Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá: • Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e riscos elétricos; • Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 20 Alta Competência 21 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a quatro fatores fundamentais: Tensão;• Resistência elétrica do corpo; • Área de contato;• Duração do choque.• Os riscos elétricos, independente do tipo de • instalação ou sistema, estão presentes durante toda a vida útil de um equipamento e na maioria das instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou de continuidade operacional. Os • choques elétricos representam a maior fonte de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das medidas de engenharia para seu controle, a obediência a padrões e procedimentos de segurança. 1.4. Exercícios 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partesdas instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente identifi cados, pois estão em destaque. 48 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 49 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos. Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico por contato indireto e de incêndio e explosão. 3.1. Problemas operacionais Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo de aterramento são: • Falta de continuidade; e • Elevada resistência elétrica de contato. É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo admissível para resistência de contato. 56 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 57 Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma corrente elétrica. Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm. CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade – Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. 3.5. Bibliografi a3.4. Glossário Objetivo Específi co O material está dividido em capítulos. No início de cada capítulo são apresentados os objetivos específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como orientadores ao longo do estudo. No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem. Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do capítulo em questão. Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas C ap ít u lo 1 Riscos elétricos e o aterramento de segurança Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá: • Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e riscos elétricos; • Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 20 Alta Competência 21 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a quatro fatores fundamentais: Tensão;• Resistência elétrica do corpo; • Área de contato;• Duração do choque.• Os riscos elétricos, independente do tipo de • instalação ou sistema, estão presentes durante toda a vida útil de um equipamento e na maioria das instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou de continuidade operacional. Os • choques elétricos representam a maior fonte de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das medidas de engenharia para seu controle, a obediência a padrões e procedimentos de segurança. 1.4. Exercícios 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente identifi cados, pois estão em destaque. 48 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 49 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos. Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico por contato indireto e de incêndio e explosão. 3.1. Problemas operacionais Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo de aterramento são: • Falta de continuidade; e • Elevada resistência elétrica de contato. É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo admissível para resistência de contato. 56 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 57 Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma corrente elétrica. Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm. CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade – Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. 3.5. Bibliografi a3.4. Glossário Objetivo Específi co Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo abordado de um determinado item do capítulo. “Importante” é um lembrete das questões essenciais do conteúdo tratado no capítulo. 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10.Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a 14 Alta Competência 15 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a primeira observação de um fenômeno relacionado com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome dado à resina produzida por pinheiros que protege a árvore de agressões externas. Após sofrer um processo semelhante à fossilização, ela se torna um material duro e resistente. Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais: 1.1. Riscos de incêndio e explosão Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma: Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera potencialmente explosiva por descarga descontrolada de eletricidade estática. Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos pessoais, materiais e de continuidade operacional. Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança durante o projeto da instalação, como por exemplo: A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado ao ambiente; A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• A correta manutenção do sistema elétrico.• O aterramento funcional do sistema elétrico tem como função permitir o funcionamento confi ável e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da sensibilização dos relés de proteção, quando existe uma circulação de corrente para a terra, provocada por anormalidades no sistema elétrico. Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados à ocorrência de incêndio e explosão: Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta dos principais pontos abordados no capítulo. Em “Atenção” estão destacadas as informações que não devem ser esquecidas. Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional! Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VoCÊ SaBIa?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! Importante! atenÇÃo É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDo... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VoCÊ SaBIa?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! Importante! atenÇÃo É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDo... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VoCÊ SaBIa?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! Importante! atenÇÃo É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDo... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo abordado de um determinado item do capítulo. “Importante” é um lembrete das questões essenciais do conteúdo tratado no capítulo. 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a 14 Alta Competência 15 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a primeira observação de um fenômeno relacionado com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome dado à resina produzida por pinheiros que protege a árvore de agressões externas. Após sofrer um processo semelhante à fossilização, ela se torna um material duro e resistente. Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais: 1.1. Riscos de incêndio e explosão Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma: Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera potencialmente explosiva por descarga descontrolada de eletricidade estática. Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos pessoais, materiais e de continuidade operacional. Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança durante o projeto da instalação, como por exemplo: A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado ao ambiente; A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• A correta manutenção do sistema elétrico.• O aterramento funcional do sistema elétrico tem como função permitir o funcionamento confi ável e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da sensibilização dos relés de proteção, quando existe uma circulação de corrente para a terra, provocada por anormalidades no sistema elétrico. Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados à ocorrência de incêndio e explosão: Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta dos principais pontos abordados no capítulo. Em “Atenção” estão destacadas as informações que não devem ser esquecidas. Todosos recursos didáticos presentes nesta apostila têm como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional! Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VoCÊ SaBIa?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! Importante! atenÇÃo É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDo... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VoCÊ SaBIa?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! Importante! atenÇÃo É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDo... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VoCÊ SaBIa?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! Importante! atenÇÃo É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDo... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos SumárioSumário Introdução 15 Capítulo 1. Instrumentação 1. Instrumentação 19 1.1. Tipos de instrumentação 20 Capítulo 2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama 2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama 25 2.1. Totalizador de volume de lama (Medidor de Vazão) 25 2.2. Tacômetros elétricos (mede a velocidade da mesa rotativa e das bombas de lama) 26 2.2.1. Indicador de RPM da Mesa Rotativa 26 2.2.1.1. Montagem e Operação 27 2.2.2. Indicador de SPM da Bomba de Lama 27 2.2.2.1. Montagem e Operação 28 2.3. Sistema de torque da Mesa Rotativa 29 2.3.1. Montagem e Operação 31 2.4. Sistema de torque da Chave Flutuante 32 2.4.1. Montagem e Operação 33 2.5. Sistema de fluxo/preenchimento de lama (MFF) 34 2.5.1. Montagem e Operação 35 2.6. Sistema de Medição de Volume/Desvio de lama (MVT) 37 2.6.1. Montagem e Operação 39 2.7. Sistema de Medição de Pressão de Lama 41 2.7.1. Montagem e Operação 42 2.7.2. Manômetros Cameron Tipo “D e F” / M/DTotco Tipo GM-14 44 2.8. Sistema Integrado de Medição e Registro de Parâmetros de Perfuração 46 2.8.1. Montagem e Operação 47 Exercícios 50 Glossário 53 Bibliografia 54 Gabarito 55 Introdução Nos últimos tempos, houve a necessidade do aumento da produção para atender à demanda e baixar o custo dos produtos. Como efeito, a criação e a fabricação de novos produtos proporcionaram o aparecimento de um número cada vez maior de indústrias, que surgiram devido ao controle automático de processos, sem o qual não haveria produção de boa qualidade. O controle automático de processo industrial é cada vez mais empregado para aumentar a produtividade, baixar os custos, eliminar os erros que seriam provocados pelo elemento humano e manter automática e continuamente o balanço energético de um processo. Para controlar automaticamente o processo, precisamos saber como este se comporta a fim de corrigi-lo, fornecendo ou dele retirando energia. Para controle são necessários instrumentos e aparelhos específicos que medem e manipulam a grandezas de processo. Denominamos Instrumentação a ciência que estuda, aplica e desenvolve técnicas de medida e controle em equipamento ou sistemas com o objetivo de determinar grandezas físicas ou químicas, bem como mantê-las dentro de limites preestabelecidos ou, variá-las numa relação quantidade-tempo desejadas. 15 C ap ít u lo 1 Instrumentação 18 Alta Competência 19 Capítulo 1. Instrumentação 1. Instrumentação Como em toda atividade humana, o desenvolvimento e função do conhecimento que se tem de determinar condições e características básicas, podemos afirmar que o avanço industrial e tecnológico é sempre precedido do desenvolvimento da ciência de medir, pois é medindo que conhecemos os elementos de que dispomos para o planejamento racional de qualquer atividade. De um modo geral, medir é comparar uma grandeza desconhecida com outra conhecida, ou seja, é ver quantas vezes uma determinada grandeza está contida em outra desconhecida. Em instrumentação, medir é determinar o valor instantâneo de uma variável no processo. O elemento de comparação utilizado na medição é denominado, genericamente, Padrão de Medida. A precisão da medida depende da exatidão do padrão usado e do cuidado com que a medição é feita. Importante! A busca pela precisão da medida fez surgir a necessidade de uma progressiva substituição do homem pela máquina nos sistemas de medição e controle de processos, pois quando o homem executa uma determinada tarefa, repetidamente, poderá chegarsempre a resultados diferentes, embora a execute nas mesmas condições ambientes e com os mesmos cuidados. O estado psíquico e físico do homem varia muito com o tempo, influindo consideravelmente no resultado de seu trabalho, principalmente quando nos referimos a um trabalho de medição enquanto que um dispositivo mecânico qualquer. Quando perfeito, sempre que for submetido às mesmas condições ambientes, reagirá com a mesma intensidade, reproduzindo sempre os mesmos resultados, pois não está sujeito a cansaços físicos nem a fatores emocionais como o homem. 20 Alta Competência Por outro lado, é através da medição efetuada em processos indus- triais que se consegue realizar operações econômicas, controle de qualidade do produto, eficiência da produção etc. Cada processo industrial deve ser analisado sob os seguintes aspectos: Objetivo da medição • Escolha da medição a ser feita• Significado da medição• Conclusão resultante da medição• Controle automático 1.1. Tipos de instrumentação A Instrumentação usa instrumentos para medir ou controlar propriedades físicas ou químicas de um sistema. Em um processo químico, podemos dividir a instrumentação, quanto ao tipo, em: pneumática e eletrônica (analógica e digital). 21 Capítulo 1. Instrumentação Instrumentação Pneumática Usa sinais de pressão de ar ou nitrogênio nas informações entre instrumentos. Instrumentação Eletrônica Analógica Usa sinais elétricos analógicos, ou seja, sinais contínuos. Instrumentação Eletrônica Digital Usa sinais digitalizados, ou seja, sinais quantizados (discretos). Antes de se optar por um dos sistemas, vários são os parâmetros a considerar, tais como: Segurança • Precisão • Tempo de Resposta• Custos • Outros• Vent B PAC Instrumentação pneumática 22 Alta Competência PAC ARC : P Set point Instrumentação eletrônica analógica Instrumentação eletrônica digital C ap ít u lo 2 Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama 24 Alta Competência Capítulo 2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama 25 2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama O monitoramento da lama de perfuração faz-se necessário, pois poderá haver mudanças de volume e fluxo durante a perfuração que indique a possibilidade de uma situação de perigo ou descontrole do poço em processo de perfuração. Os instrumentos mais utilizados para monitoramentos das variáveis da lama de perfuração são: Nivel, Vazão, porém podemos também monitorar Temperatura, Densidade, Viscosidade, PH etc. 2.1. Totalizador de volume de lama (Medidor de Vazão) Volume ou nível é a altura do conteúdo de um reservatório, que pode ser sólido ou líquido. Medir ou controlar o nível de uma substância qualquer, seja líquida ou sólida, significa determinar a quantidade dessa substância em um reservatório, monitorando enchimento ou esvaziamento e até mesmo mantendo-a fixa. As unidades mais usadas para medir o volume de uma substância são: m³, litro, galão, barril. VoCÊ SaBIa?? Vazão líquidos gases e vapores em movimento podem ser medidos com relação à sua vazão. Vazão são volumes ou massas determinados por unidade de tempo e podem ser medidos sobre a forma de vazão volumétrica: gal/min, SPM, bbl/min (unidades mais usadas), ou vazão mássica: T/h e Kg/s (vazão não utilizada na perfuração). 26 Alta Competência 2.2. Tacômetros elétricos (mede a velocidade da mesa rotativa e das bombas de lama) Para monitorarmos os sistemas de RPM e SPM, é necessária (no sistema convencional) a utilização de tacômetros analógicos para indicação das variáveis. 2.2.1. Indicador de RPM da Mesa Rotativa Talvez nenhum fator seja tão controvertido quanto o efeito da rotação da mesa sobre a taxa de penetração. Uma coisa é certa. Em métodos convencionais, um poço não pode ser perfurado sem a mesa e haverá, provavelmente, uma velocidade que resultará na melhor taxa de penetração, se esta velocidade puder ser encontrada. Testes reais de rotação da mesa versus penetração indicam que a taxa de penetração diminui consideravelmente, exatamente a alguns RPM e acima ou abaixo desta velocidade ideal. Então, a velocidade da mesa rotativa é importante e a seleção apropriada desta velocidade dará grandes melhorias para a taxa de penetração. Um sondador que tenha um indicador para lhe oferecer a informação de velocidade estará habilitado a procurar inteligentemente a velocidade ideal e retornar a ela após cada conexão. O sistema de medição da rotação da mesa rotativa usa um pequeno gerador AC, conectado a qualquer eixo girando proporcionalmente à velocidade da mesa rotativa e um indicador de RPM alimentado através de um cabo elétrico pelo gerador AC. O indicador de RPM mostrará o número de rotações por minuto atual da mesa rotativa. Capítulo 2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama 27 2.2.1.1. Montagem e Operação A montagem do sistema é composta da instalação de um cabo elétrico no taco-gerador para uma ponte retificadora onde a tensão é transformada de AC (alternada) para DC (contínua), enviando o sinal para o indicador de RPM montado no console do sondador, que deriva para o registrador de parâmetros e outros equipamentos que necessitem deste sinal enviado pelo toco-gerador. Ao iniciar a perfuração observar a deflexão do ponteiro do indicador de RPM, contando manualmente e comparando com seu próprio relógio. Caso as rotações por minuto não estejam corretas, ajustar através do potenciômetro localizado na parte traseira do mesmo, com a mesa girando. 2.2.2. Indicador de SPM da Bomba de Lama As bombas de lama e seus equipamentos associados compreendem o maior investimento das modernas plataformas de perfuração. A monitoração constante do sistema de lama é crucial não somente para a proteção de um equipamento dispendioso, mas para a eficiência da operação. Falhas das bombas, falhas nas tubulações, problema no poço, todos eles mostram inicialmente uma variação na pressão da bomba, mas isso não é tudo. Antes que qualquer ação corretiva seja tomada, o sondador deve assegurar-se de que a velocidade da bomba não sofreu alteração. 28 Alta Competência Para uma ideia geral, o manômetro de pressão da bomba de lama e o indicador de stroke deverão ser facilmente observados pelo sondador. O sistema de medição dos stroke por minuto da bomba de lama usa um pequeno gerador AC, conectado a qualquer eixo girando proporcionalmente à velocidade da bomba de lama e um indicador de SPM alimentado através de um cabo elétrico pelo gerador AC. atenÇÃo O indicador de SPM mostrará o número de strokes por minuto atual da bomba de lama. Há ainda outro sistema de medição de SPM que utiliza um micro- switch como sensor do número de curso da bomba. O sensor é instalado de maneira que a haste intermediária da bomba, ao se deslocar, aciona a vareta do micro-switch um sinal de curso. 2.2.2.1. Montagem e Operação A montagem do sistema é composta da instalação de um cabo elétrico no taco-gerador para uma ponte retificadora onde a tensão é transformada de AC (alternada) para DC (contínua), enviando o sinal para o indicador de SPM montado no console do sondador, que deriva para o registrador de parâmetros e outros equipamentos que necessite deste sinal enviado pelo toco-gerador. Capítulo 2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama 29 Ao iniciar a perfuração observar a deflexão do ponteiro do indicador de SPM, contando manualmente e comparando com seu próprio relógio. Caso os strokes por minuto não estejam corretos, ajustar através do potenciômetro localizado na parte traseira do mesmo, com a bomba em funcionamento. 2.3. Sistema de torque da Mesa Rotativa O sistema de torqueé usado para monitorar e registrar o torque relativo da mesa, durante as operações que dependam deste monitoramento. Ajuda a determinar as condições do poço e as características de torque, dando ao sondador uma indicação de quando deve substituir a broca. Isso reduz o perigo de quebra da coluna, alerta o sondador da existência de cones travados, problemas com a broca ou variações no diâmetro do poço e também proporciona uma ajuda real nas operações especiais, tais como testemunhagem, trituração de metais. O sistema de torque é usado para monitorar e registrar o torque relativo da mesa, durante as operações que dependam deste monitoramento. O sistema de torque elétrico mede a queda de tensão em um resistor (shunt) de 0,050 ohms, colocado em série com o motor DC, em medição básica. Tendo em vista que o conjugado do motor é diretamente proporcional à corrente do mesmo (exceto as correntes baixas), o voltímetro pode ser calibrado em termos conjugados. A tensão entre os extremos do resistor (shunt) é amplificada e alimentada por vários medidores e/ou registrador, a saída de 0-10 volts é convertida a uma corrente de 0-4 mA. O amplificador de isolação é usado para proteger o indicador e o sinal do registrador. Importante! 30 Alta Competência O indicador é instalado, normalmente, no console do sondador. A escala 5” de diâmetro pode ter até 3 escalas. Essas escalas podem ser quaisquer combinações ampéres (AMPS), torque em macha baixa e torque em macha alta. A escala em AMPS mostra a corrente elétrica alimentando o motor DC da mesa rotativa em qualquer ocasião. As escalas de torque transformam a corrente em leitura direta de torque. 0 00 2000 4000 100 0 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 4000 8000 8000 10000 12000 18000 12000 14000 16000 18000 20000 21546 20000 24000 28000 32000 34306 6000 HI.FT.LB LO.FT.LB AMPS O sistema de torque hidráulico consiste em um sensor instalado no guincho (no caso de transmissão por corrente), de uma mangueira hidráulica e um manômetro com escala graduada em libra/pé. Capítulo 2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama 31 2.3.1. Montagem e Operação A montagem do sistema do torque elétrico é composta da instalação de um cabo elétrico no shunt, localizado na unidade de controle SCR, para a placa amplificadora situada na casa do sondador, que deriva para o indicador de torque da mesa rotativa localizada no console do sondador, enviando o sinal 0-4mA para o transdutor E/P que está conectado com o registrador de parâmetros. A montagem do sistema de torque mecânico é composta da instalação de uma mangueira (média pressão) no sensor de torque (hidromec) para o indicador montado no console do sondador, que deriva para o registrador de parâmetros e outros equipamentos que necessitem deste sinal enviado pelo sensor. 32 Alta Competência No sistema mecânico, ajustamos o torque hidráulico ao iniciar a perfuração com a mesa rotativa e a bomba de lama em funcionamento. Para fazer o zero, deve-se girar o dial na parte traseira do indicador. Para o sistema elétrico, é necessário fazer a comparação com o indicador de amperagem localizado no quadro de manobra do sondador. Havendo necessidade, fazer a calibração no potenciômetro localizado na parte traseira do indicador. 2.4. Sistema de torque da Chave Flutuante As diversas seções que compõem uma coluna de perfuração são enroscadas uma na outra e possuem um tipo de rosca cônica que permite um grande aperto e boa vedação. Entretanto, a rosca cônica tem limites. É por meio do indicador de torque que poderemos controlar o torque aplicado para que não se ultrapassem as recomendações do fabricante. atenÇÃo O torquímetro mede o torque na coluna de perfuração. O sistema hidráulico trata-se de um pistão com cilindro (formando o sensor), acoplado por meio da mangueira de alta pressão a um indicador com escala em libras ou kg. Capítulo 2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama 33 2.4.1. Montagem e Operação A montagem do sistema é composta da instalação de uma mangueira hidráulica (alta pressão) no sensor de torque da chave flutuante para o indicador montado no console do sondador, que deriva para o registrador de parâmetros e outros equipamentos que necessite deste sinal enviado pelo sensor. Quando uma seção de tubo está conectada com outra, usam-se duas chaves flutuantes, uma é puxada no sentido de enroscar o tubo e a outra o segura para não deixá-lo girar. O sensor de torque é normalmente montado entre o cabo de aço da chave que segurará o tubo fixo e firme na estrutura da sonda. A força aplicada na outra chave gera uma pressão no sensor. Esta é transmitida ao indicador, que também pode ser montado no cabo de segurança da chave, segurando o tubo durante o aperto. O indicador trata-se de um manômetro, calibrado em PSI, que indicará a pressão em libra/pé (torque) aplicada à chave para apertar o tubo. Importante! A conversão para torque é feita multiplicando o valor da força lida no indicador pelo comprimento do braço da chave. Para que a conversão nos mostre o valor real é necessário que as chaves flutuantes formem um ângulo de 90° com os cabos de aço que aplicam e suportam as forças, respectivamente. Montagem no cabo de segurança (Tong Torque) 34 Alta Competência Montagem no cabo do Cathead (Tong Line Pull) 2.5. Sistema de fluxo/preenchimento de lama (MFF) Quando o sondador notar as mudanças na situação da operação de perfuração que indique a possibilidade de um kick, tal como o aumento de fluxo do fluido de perfuração, o console de enchimento de fluxo de lama é projetado. O objetivo dessa projeção é fornecer ao sondador um fluxo contínuo de informações para manter informado da taxa de strokes das bombas, ou contagem de enchimento e total de strokes, e para preveni-lo de uma perda de lama para uma formação não consolidada. O console de enchimento de fluxo de lama (MFF) exibe a condição do fluxo de lama de retorno em percentual no medidor analógico de fluxo, o número de strokes por minutos, strokes de enchimento e total de strokes das bombas mostrados no indicador digital eletromecânico. O console recebe os sinais de entrada através dos sensores de fluxo. Ele é basicamente um potenciômetro acionado por uma pá estendida para dentro da saída de lama (Flow Line) e as chaves de fim de curso tipo contato seco (Micro-Switche), instalado nas bombas de lama. O registrador tem como função fazer o registro do fluxo e dos strokes das bombas de lama. Importante! Capítulo 2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama 352.5.1. Montagem e Operação A montagem do sistema é composta da instalação dos cabos elétricos do sensor de fluxo que está montado no Flow Line (saída de lama), sensor de SPM (fim de curso) montado nas bombas de lama e do registrador montado na casa do sondador, para o MFF localizado no console do sondador. Pump stroke sensor no. 2 Pump stroke sensor no. 1 36 Alta Competência Quando as operações de perfuração estão sendo processadas, as bombas operam para manter a lama fluindo do poço para cima, através da tubulação de retorno. O sensor de fluxo, localizado no tubo de retorno (saída de lama), mede o percentual de fluxo de lama e envia o sinal ao console onde ele é mostrado no medidor analógico de fluxo de retorno. A quantidade máxima permissível de desvio da lama tanto para baixo como para cima, é selecionada pelo sondador. A chave Set Alarm (ajuste de alarme) é virada para a direita, na posição High para o nível de alarme alto e o botão alto é ajustado para o nível desejável no medidor analógico. Quando a chave Set Alarm é virada para a esquerda na posiçãoLow para o nível de alarme baixo, o botão baixo é ajustado para o nível baixo no medidor analógico. Se qualquer destes níveis for atingido durante a perfuração, a lâmpada vermelha do alarme se acende, juntamente com o alarme sonoro (sirene) para alertar o sondador da mudança no fluxo de lama. O botão de amortecimento Smoothing, normalmente ajustado no mínimo Min, pode ser posto em qualquer nível para atingir leituras constantes no medidor de fluxo. O potenciômetro de amortecimento deve ser mantido no mínimo, a menos que o fluxo instável de lama faça necessário amortecer o medidor pelo ajuste do potenciômetro como requerido. A chave FILL/Spm no modo SPM, mostra os strokes por minuto da bomba de lama no mostrador de três dígitos; no modo FILL, ele mostra o número de strokes requeridos para encher o poço. Quando os retornos começam a voltar através da saída de lama, a lâmpada verde Return se acende, e o contador FILL para. A contagem total de quatro dígitos também para. O botão Display Test (teste do mostrador), quando pressionado, faz o mostrador digital indicar oitos dígitos em todas as marcações. Quando é pressionado simultaneamente, com o botão Reset Total Strokes (reinício de strokes totais), o mostrador do total de strokes indica zeros. Exercicios 37 Para reiniciar o mostrador de três dígitos, pressione o botão Reset FILL Count (reinício da contagem de enchimento), e o mostrador da contagem de enchimento indicará só zeros. Para monitorar a velocidade da bomba 1 e da bomba 2, ou os strokes de enchimento de qualquer das duas bombas de lama, ponha a chave Pump Selector (seleção da bomba) 1 ou 2, respectivamente. Para monitorar ambas as bombas de lama simultaneamente, ponha a chave na posição 1+2. 2.6. Sistema de Medição de Volume/Desvio de lama (MVT) O console de volume total de lama é projetado com o objetivo de fornecer ao sondador a monitoração do volume de lama nos tanques. Uma mudança de volume alertará o sondador quanto à perda de volume em uma formação consolidada, ou um ganho de volume que poderá indicar um iminente kick, advertindo antecipadamente o sondador quanto ao possível perigo. A totalização do volume de lama em quaisquer dos dois ou mais tanques, até um total de seis, é exibida pelo console de medição de nível de lama (MVT). Ele está equipado com um medidor analógico de Ganho/Perda (Gain/Loss) no painel dianteiro, que exibe a mudança de volume de lama. Essas condições de Ganho/Perda são indicadas ao sondador por níveis de alarmes preestabelecidos Alto (High) e Baixo (Low) e uma lâmpada indicadora de alarme que se acende quando são alcançados ou excedidos os níveis (alto ou baixo). Seis entradas, provenientes de igual número de sensores de nível (Boia), localizado nos tanques de lama, onde representam o volume total de lama em quaisquer dos dois ou mais tanques (até no máximo seis) ou em cada tanque individualmente, conforme seja selecionado através dos comutadores seletores dos tanques de lama, no painel dianteiro. 38 Alta Competência Este conjunto de boias é constituído de uma estrutura tubular de aço inoxidável, não magnético, que se estende desde o topo até o fundo do tanque de lama, contendo um potenciômetro localizado na caixa do topo do conjunto. Este potenciômetro é acionado por um cursor metálico posicionado internamente no tubo inox, que segue um imã circular embutido a uma boia que envolve a parte externa do tubo. Uma corrente de acionamento com rebordo conecta o cursor ao mecanismo de engrenagens de acionamento do potenciômetro. A boia é constituída por uma espuma com um formato de anel contendo o ímã circular, que flutua na superfície da lama. Esse ímã atrai o cursor no tubo, e o faz mover para cima ou para baixo, correspondendo ao nível da lama, girando o conjunto do potenciômetro através da corrente e produzindo a indicação do medidor. Um registro permanente do volume de lama e do desvio (Ganho/ Perda) da lama de perfuração pode ser mantido usando-se um registrador de sondagem (opcional). Exercicios 39 2.6.1. Montagem e Operação A montagem do sistema é composta da instalação dos cabos elétricos do sensor de nível que está montado nos tanques de lama e do registrador montado na casa do sondador, para o MVT localizado no console do sondador. Console Registrador Boias Para determinar se o sistema está funcionando corretamente, o operador deverá executar os seguintes procedimentos: Comutar a chave (• Power) na posição Ligada (On); Posicionar as 6 chaves comutadoras de Volume de Lama dos • Tanques (Mud Tanks) na posição Ligada (On); Pôr a chave comutadora de Ajuste de Alarme (• Set Alarm) na posição Perda (LOSS); Ajustar o • potenciômetro de Perda (Loss) ao nível desejado de perda, ao lado esquerdo da escala do indicador de Perda/Ganho (Loss/Gain); 40 Alta Competência Pôr a chave comutadora de Ajuste de Alarme (• Set Alarm) na posição Ganho (Gain), ajustar o potenciômetro de Ganho (Gain) ao nível desejado de ganho, no lado direito da escala do indicador de Perda/Ganho (Loss/Gain); Mover a boia além dos pontos de ajuste de Alto e Baixo, e • verificar se os alarmes do painel dianteiro (Lâmpada sinalizadora) e externo (Sirene) são ativados; Com a chave comutadora Ajuste de Alarme (• Set Alarm) na posição central, ajustar o ponteiro do indicador Perda/Ganho (Loss/Gain) em zero, usando os potenciômetros do medidor de Ganho/Perda (Gain/Loss, Meter – Zero). Ajustar os mesmos Grosseiros (Coarse) e o Fino (Fine); Para verificar o volume de lama em cada tanque em uso, • desligue todas as chaves comutadoras do Volume de Lama dos Tanques (Mud Tranks) na posição desligada (Off), e em seguida ligue (On) somente a chave comutadora do tanque que estiver sendo verificado; O medidor de volume total indicará somente o volume de lama • no tanque selecionado; O botão de amortecimento (• Smoothing), normalmente ajustado no mínimo Min, pode ser posto em qualquer nível para atingir leituras constantes no medidor de volume. O potenciômetro de amortecimento deve ser mantido no mínimo, a menos que o volume instável de lama faça necessário amortecer o medidor pelo ajuste do potenciômetro como requerido. Exercicios 41 2.7. Sistema de Medição de Pressão de Lama A pressão entre todas as variáveis de processo se ressalta pela sua importância, pois diversas outras variáveis são medidas utilizando- se indiretamente a pressão: temperaturas podem ser medidas pela utilização de um bulbo de enchimento cuja pressão interna é relacionada à temperatura; vazão pode ser medida relacionando-se a diferença entre as pressões de entrada e de saída de uma placa de orifício com o fluxo através da mesma; o nível de um tanque geralmente é medido por meio da pressão exercida pelo líquido na base inferior do tanque. Pressão é a relação entre uma força e a superfície sobre a qual ela atua. P = F S Importante! A pressão pode ser dada em qualquer unidade que expresse o quociente de uma força por uma superfície, ou uma altura de coluna líquida de peso específico conhecido. As unidades mais usadas para pressão são mostradas na tabela a seguir. Unidades mais usadas para pressão Kgf/cm³ PSI Pol Hg Pol H2O Atm mm Hg mm H2O Kpa Bar Kgf/cm³ 1 14,22 28,96 393,83 0,9678 753,58 10003 98,07 PSI 0,0703 1 2,036 27,689 0,068 51,71 703,29 6,895 Pol Hg 0,0345 0,4911 1 13,599 0,0334 25,399 345,40 3,3863 Pol H2O 0,0025 0,03611 0,07353 1 0,00245 1,8677 25,399 0,24901 Atm 1,033 14,696 29,923 406,73 1 760,00 10330 101,332 1,013 mm Hg 0,00135 0,01933 0,03937 0,5354 0,00131 1 13,598 0,13332 mm H2O 0,00009 0,00142 0,00289 0,03937 0,00009 0,07353 1 0,0098 Kpa 0,01019 0,1450 0,29529 4,0158 0,00986 7,556 101,998 1 Bar 1 42 Alta Competência No paineldo sondador temos os medidores de pressão, marca Martin Decker, associado a um sensor que consiste em um diafragma ou pistão montado no tubo bengala, que separa a lama de perfuração do fluido hidráulico (OH-49 da lubrax). Este fluido é transmitido para o manômetro através de uma mangueira hidráulica, onde a pressão total é lida em uma escala graduada. Dentro do manômetro existe também um fluido à base de glicerina para lubrificação e amortecimento das vibrações suavizando o movimento do ponteiro. 2.7.1. Montagem e Operação A montagem do sistema é composta da instalação de uma mangueira hidráulica (alta pressão) no sensor de pressão da bengala para o indicador (manômetro) montado no console do sondador, que deriva para o registrador de parâmetros e outros equipamentos que necessitem deste sinal enviado pelo sensor. Antes de iniciar a perfuração, sempre: Observe se o sensor de pressão (cilindro separador) está com o • invólucro cheio de fluido hidráulico; Retire o sensor, folgando a união ASA com uma marreta;• Bibliografia 43 Observe a deflexão do diafragma se está colapsado, de modo • que suas paredes internas se toquem; Note a posição do embolo, se o elemento sensor for o pistão;• Utilize a bomba manual, caso o sistema necessite ser • recarregado. Plug Body Piston Wihg Nut Female Hub Seal Internal snap ring O-ring (3) 1/2-13 Thereaded hole 44 Alta Competência atenÇÃo Durante a perfuração, observe a oscilação. Gire o damper (amortecedor) no sentido horário para realizar o amortecimento ou anti-horário para retirar o amortecimento, caso haja necessidade. 2.7.2. Manômetros Cameron Tipo “D e F” / M/DTotco Tipo GM-14 Instalados nas bombas de lama e no tubo bengala, os manômetros são os responsáveis por indicar a pressão de bombeio dentro do poço. Essa indicação é importante, porque através dela o sondador acompanha quaisquer mudanças que ocorrem no poço ou nos equipamentos do sistema de lama, como: desmoronamento, quebras de colunas, baixa eficiência volumétrica das bombas de lama, queda de jatos, entupimento de jatos de broca, corte de gás na lama, falhas nas bombas e até mesmo erros nas manobras das válvulas de superfície. Gabarito 45 Geralmente a lama de perfuração contém matérias abrasivas e de outras partículas sólidas, que podem destacar-se facilmente ou não, além de possuir produtos corrosivos na sua composição. Como esse fluido de perfuração é usado normalmente, fica difícil a construção de um instrumento eficaz que permita uma precisa medição das pressões de bombeio do fluido em consideração. atenÇÃo O instrumento que mais frequentemente se observa numa sonda é o manômetro de lama. O manômetro da marca Cameron, modelo D e F, consiste em um mecanismo impulsionado pelo movimento de um diafragma, que um lado recebe pressão da lama, e do outro, movimenta uma haste que transmite ação ao conjunto de alavancas, o qual por sua vez aciona um setor graduado, que oscila em torno de um ponto de referência. Na verdade esse aparelho não requer muita manutenção, pois resiste bem aos usos e abusos. O246 O246 Tipo D Tipo F 46 Alta Competência O manômetro M/Dtotco modelo GM14 é instado de igual forma como o Cameron, porém é impulsionado pela deflexão de um diafragma fixado na parte inferior, onde há um deslocamento de fluido hidráulico que deflete um elemento elástico tipo C (Burdon), para haver um movimento do mecanismo girando o ponteiro que indicará a variável em uma escala fixa. Os modelos tipo D e F (Cameron) e GM14 (MD/Totco) são montados na própria linha do bengala ou bomba de lama, pois o elemento sensor está em conjunto com os indicadores (manômetros). 2.8. Sistema Integrado de Medição e Registro de Parâmetros de Perfuração Todas as variáveis de perfuração que são monitoradas pelo sondador tiveram a necessidade de ser documentada. Por isso, foram criados os registradores capazes de indicar e registrar a capacidade e rendimento dos instrumentos. Os registradores dos parâmetros de perfuração são equipamentos que recebem sinais elétricos, hidráulico e pneumático. Registrando as variáveis: peso da coluna, penetração, torque de mesa, RPM, pressão de injeção, SPM1 e SPM2. Gabarito 47 O registrador é um equipamento que contém um mecanismo para movimentar a carta através de um tambor, juntamente com um relógio a corda com capacidade de tempo de 24 horas. Proporciona também a indicação da profundidade em metro ou pés através de um indicador mecânico. 2.8.1. Montagem e Operação Todos os sinais enviados pelos sensores são conectados diretamente (hidráulico) e indiretamente (pneumático) através do transdutor E/P no registrador. 48 Alta Competência Durante a montagem, devemos conectar o sinal elétrico do taco- gerador e do shunt através de um cabo elétrico para seus respectivos transdutores, sendo: Transdutor de 0 – 16 mA para SPM1, SPM2 e RPM. Transdutor de 0 – 4 mA para torque da mesa rotativa com sinal da placa amplificadora. O transdutor recebe um sinal (elétrico) de 0 a 10Vdc e converte em um sinal de saída (pneumático) 3 – 15 Psi. A alimentação pneumática é de 18 a 20 psi, fornecido pelo sistema da sonda através de uma válvula reguladora. Precauções devem ser tomadas logo após o DTM, como a instalação do cabo de aço para o registro de penetração no diâmetro de 1/8”, que está condicionado no carretel, acoplado a um motor pneumático, ou um motor a corda, que é passado na polia interna do mecanismo do registrador de parâmetros para um jogo de polias fixado no mastro e amarrado no suiwel. Para tencionar o cabo de penetração, deve-se ajustar a reguladora de pressão do motor pneumático para 40 a 50 psi. Porém, se o motor for à corda, deve-se destravar o carretel da segunda ranhura e acoplá-lo na primeira ranhura do eixo para que o mesmo mova- se livremente. Descer a catarina até o final do kelly, enroscar a manivela na extremidade do eixo do motor, acionar o dispositivo (forma sextavada) girando no sentido horário para que, no momento em que estiver dando corda à manivela, não retorne. Em seguida, girar a manivela no sentido horário no mínimo 70 e no máximo 80 voltas. Depois, acoplar o carretel na segunda ranhura do eixo, segurar a manivela firmemente e desabilitar o dispositivo de travamento girando no sentido anti-horário, deixando lentamente o tambor girar no sentido contrário em que foi dada a corda, onde irá tencionar o cabo de penetração. Capítulo 2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama 49 Normalmente as trocas das cartas são às 00:00 h para cada 24 h dia. Após a troca da carta, deve-se dar corda no relógio. Suiwel Polias 50 Alta Competência 1) Defina genericamente padrão de medida. ________________________________________________________________ 2) Marque a alternativa INCORRETA. a) Os seguintes aspectos devem ser levados em consideração em um processo industrial, exceto: ( ) Objetivo da medição. ( ) Escolha da medição a ser feita. ( ) Condições ambientes da medição. ( ) Significado da medição. ( ) Conclusão resultante da medição. b) São unidades bastante usadas para medir o volume de uma substância, menos: ( ) m³, litro, galão. ( ) barril, litro, galão. ( ) m³, barril, litro. ( ) litro, galão, barril. ( ) tonelada, miligrama, quilograma. 3) A qual tipo de Instrumentação (pneumática, eletrônica analógica, eletrônica digital) pertence as características descritas a seguir: a) Usa sinais digitalizados, ou seja, sinais quantizados (discretos). _____________________________________________________________ b) Usa sinais de pressão de ar ou nitrogênio nas informações en- tre instrumentos. _____________________________________________________________
Compartilhar