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11 Instrumentação aplicada à Perfuração I

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INSTRUMENTAÇÃO 
APLICADA À 
PERFURAÇÃO I
Autor: Silas Santana Ribeiro
INSTRUMENTAÇÃO 
APLICADA À 
PERFURAÇÃO I
Programa Alta Competência
Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos 
da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para 
além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a 
experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das 
atividades profissionais na Companhia.
É com tal experiência, refletida nas competências do seu corpo de 
empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes 
desafios com os quais ela se depara no Brasil e no mundo.
Nesse contexto, o E&P criou o Programa Alta Competência, visando 
prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força 
de trabalho às estratégias do negócio E&P.
Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissa 
a participação ativa dos técnicos na estruturação e detalhamento das 
competências necessárias para explorar e produzir energia.
O objetivo deste material é contribuir para a disseminação das 
competências, de modo a facilitar a formação de novos empregados 
e a reciclagem de antigos.
Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo 
que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para 
esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os 
que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de 
sucesso que ela é.
Programa Alta Competência
Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostila 
está organizada e assim facilitar seu uso. 
No início deste material é apresentado o objetivo geral, o qual 
representa as metas de aprendizagem a serem atingidas. 
Autor
Ao fi nal desse estudo, o treinando poderá:
• Identifi car procedimentos adequados ao aterramento 
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao 
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de 
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas 
instalações elétricas.
ATERRAMENTO 
DE SEGURANÇA
Como utilizar esta apostila
Objetivo Geral
O material está dividido em capítulos. 
No início de cada capítulo são apresentados os objetivos 
específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como 
orientadores ao longo do estudo.
No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que 
visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do 
capítulo em questão.
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
C
ap
ít
u
lo
 1
Riscos elétricos 
e o aterramento 
de segurança
Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e 
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de 
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de 
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 
20
Alta Competência
21
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a 
quatro fatores fundamentais:
 Tensão;• 
 Resistência elétrica do corpo; • 
 Área de contato;• 
 Duração do choque.• 
 Os riscos elétricos, independente do tipo de • 
instalação ou sistema, estão presentes durante toda 
a vida útil de um equipamento e na maioria das 
instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob 
controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou 
de continuidade operacional.
 Os • choques elétricos representam a maior fonte 
de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das 
medidas de engenharia para seu controle, a obediência 
a padrões e procedimentos de segurança.
1.4. Exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e 
aterramento de segurança?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que 
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. 
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, 
o caso: 
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser 
projetadas e executadas de modo que seja possível 
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque 
elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas 
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção, 
como alarme e seccionamento automático para 
prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de 
isolamento, aquecimentos ou outras condições 
anormais de operação.”
( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) 
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for 
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas 
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas 
e demais meios de sinalização que chamem a atenção 
quanto ao risco.”
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e 
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas 
(...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no 
âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partesdas instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos 
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente 
identifi cados, pois estão em destaque.
48
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
49
3. Problemas operacionais, riscos e 
cuidados com aterramento de segurança
Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). 
A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os 
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção 
nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o 
seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve 
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. 
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar 
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando 
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico 
por contato indireto e de incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais
Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo 
de aterramento são:
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato. 
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor 
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo 
admissível para resistência de contato.
56
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
57
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma 
corrente elétrica.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade 
– Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso 
em: 14 mar. 2008.
3.5. Bibliografi a3.4. Glossário
Objetivo Específi co
O material está dividido em capítulos. 
No início de cada capítulo são apresentados os objetivos 
específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como 
orientadores ao longo do estudo.
No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que 
visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do 
capítulo em questão.
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
C
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 1
Riscos elétricos 
e o aterramento 
de segurança
Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e 
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de 
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de 
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 
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Alta Competência
21
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a 
quatro fatores fundamentais:
 Tensão;• 
 Resistência elétrica do corpo; • 
 Área de contato;• 
 Duração do choque.• 
 Os riscos elétricos, independente do tipo de • 
instalação ou sistema, estão presentes durante toda 
a vida útil de um equipamento e na maioria das 
instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob 
controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou 
de continuidade operacional.
 Os • choques elétricos representam a maior fonte 
de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das 
medidas de engenharia para seu controle, a obediência 
a padrões e procedimentos de segurança.
1.4. Exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e 
aterramento de segurança?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que 
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. 
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, 
o caso: 
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser 
projetadas e executadas de modo que seja possível 
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque 
elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas 
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção, 
como alarme e seccionamento automático para 
prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de 
isolamento, aquecimentos ou outras condições 
anormais de operação.”
( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) 
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for 
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas 
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas 
e demais meios de sinalização que chamem a atenção 
quanto ao risco.”
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e 
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas 
(...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no 
âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
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Alta Competência
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Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos 
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente 
identifi cados, pois estão em destaque.
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Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
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3. Problemas operacionais, riscos e 
cuidados com aterramento de segurança
Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). 
A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os 
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção 
nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o 
seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve 
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. 
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar 
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando 
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico 
por contato indireto e de incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais
Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo 
de aterramento são:
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato. 
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor 
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo 
admissível para resistência de contato.
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Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
57
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma 
corrente elétrica.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade 
– Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso 
em: 14 mar. 2008.
3.5. Bibliografi a3.4. Glossário
Objetivo Específi co
Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 
insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 
ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 
basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. 
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão 
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. 
A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo 
abordado de um determinado item do capítulo. 
“Importante” é um lembrete das questões essenciais do 
conteúdo tratado no capítulo. 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10.Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
14
Alta Competência
15
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a 
primeira observação de um fenômeno relacionado 
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um 
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido 
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de 
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome 
dado à resina produzida por pinheiros que protege a 
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo 
semelhante à fossilização, ela se torna um material 
duro e resistente. 
Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
1.1. Riscos de incêndio e explosão
Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, 
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera 
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de 
eletricidade estática.
Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer 
instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos 
pessoais, materiais e de continuidade operacional.
Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos 
observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de 
incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança 
durante o projeto da instalação, como por exemplo:
 A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado 
ao ambiente;
 A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• 
 A correta manutenção do sistema elétrico.• 
O aterramento funcional do sistema elétrico tem 
como função permitir o funcionamento confi ável 
e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da 
sensibilização dos relés de proteção, quando existe 
uma circulação de corrente para a terra, provocada 
por anormalidades no sistema elétrico.
Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados 
à ocorrência de incêndio e explosão:
Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta 
dos principais pontos abordados no capítulo.
Em “Atenção” estão destacadas as informações que não 
devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm 
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. 
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VoCÊ SaBIa??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Importante!
atenÇÃo
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
reSUmInDo...
NÍVEL DE RUÍDO DB (A) 
MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VoCÊ SaBIa??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Importante!
atenÇÃo
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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85 8 horas
86 7 horas
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92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VoCÊ SaBIa??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Importante!
atenÇÃo
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
reSUmInDo...
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MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
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85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
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92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
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Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 
insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 
ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 
basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. 
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão 
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. 
A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo 
abordado de um determinado item do capítulo. 
“Importante” é um lembrete das questões essenciais do 
conteúdo tratado no capítulo. 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
14
Alta Competência
15
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a 
primeira observação de um fenômeno relacionado 
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um 
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido 
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de 
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome 
dado à resina produzida por pinheiros que protege a 
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo 
semelhante à fossilização, ela se torna um material 
duro e resistente. 
Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
1.1. Riscos de incêndio e explosão
Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, 
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera 
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de 
eletricidade estática.
Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer 
instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos 
pessoais, materiais e de continuidade operacional.
Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos 
observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de 
incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança 
durante o projeto da instalação, como por exemplo:
 A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado 
ao ambiente;
 A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• 
 A correta manutenção do sistema elétrico.• 
O aterramento funcional do sistema elétrico tem 
como função permitir o funcionamento confi ável 
e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da 
sensibilização dos relés de proteção, quando existe 
uma circulação de corrente para a terra, provocada 
por anormalidades no sistema elétrico.
Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados 
à ocorrência de incêndio e explosão:
Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta 
dos principais pontos abordados no capítulo.
Em “Atenção” estão destacadas as informações que não 
devem ser esquecidas.
Todosos recursos didáticos presentes nesta apostila têm 
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. 
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VoCÊ SaBIa??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Importante!
atenÇÃo
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
reSUmInDo...
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MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VoCÊ SaBIa??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Importante!
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É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
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92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
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106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
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Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VoCÊ SaBIa??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Importante!
atenÇÃo
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
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85 8 horas
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91 3 horas e 30 minutos
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98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
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106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
SumárioSumário
Introdução 15
Capítulo 1. Instrumentação 
1. Instrumentação 19
1.1. Tipos de instrumentação 20
Capítulo 2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama
2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama 25
2.1. Totalizador de volume de lama (Medidor de Vazão) 25
2.2. Tacômetros elétricos (mede a velocidade da mesa rotativa 
e das bombas de lama) 26
2.2.1. Indicador de RPM da Mesa Rotativa 26
2.2.1.1. Montagem e Operação 27
2.2.2. Indicador de SPM da Bomba de Lama 27
2.2.2.1. Montagem e Operação 28
2.3. Sistema de torque da Mesa Rotativa 29
2.3.1. Montagem e Operação 31
2.4. Sistema de torque da Chave Flutuante 32
2.4.1. Montagem e Operação 33
2.5. Sistema de fluxo/preenchimento de lama (MFF) 34
2.5.1. Montagem e Operação 35
2.6. Sistema de Medição de Volume/Desvio de lama (MVT) 37
2.6.1. Montagem e Operação 39
2.7. Sistema de Medição de Pressão de Lama 41
2.7.1. Montagem e Operação 42
2.7.2. Manômetros Cameron Tipo “D e F” / M/DTotco Tipo GM-14 44
2.8. Sistema Integrado de Medição e Registro de Parâmetros 
de Perfuração 46
2.8.1. Montagem e Operação 47
Exercícios 50
Glossário 53
Bibliografia 54
Gabarito 55
Introdução
Nos últimos tempos, houve a necessidade do aumento da produção para atender à demanda e baixar o custo dos produtos. Como efeito, a criação e a fabricação de 
novos produtos proporcionaram o aparecimento de um número 
cada vez maior de indústrias, que surgiram devido ao controle 
automático de processos, sem o qual não haveria produção de 
boa qualidade.
O controle automático de processo industrial é cada vez mais 
empregado para aumentar a produtividade, baixar os custos, eliminar 
os erros que seriam provocados pelo elemento humano e manter 
automática e continuamente o balanço energético de um processo. 
Para controlar automaticamente o processo, precisamos saber como 
este se comporta a fim de corrigi-lo, fornecendo ou dele retirando 
energia. Para controle são necessários instrumentos e aparelhos 
específicos que medem e manipulam a grandezas de processo.
Denominamos Instrumentação a ciência que estuda, aplica e 
desenvolve técnicas de medida e controle em equipamento ou 
sistemas com o objetivo de determinar grandezas físicas ou 
químicas, bem como mantê-las dentro de limites preestabelecidos 
ou, variá-las numa relação quantidade-tempo desejadas.
15
C
ap
ít
u
lo
 1
Instrumentação
18
Alta Competência
19
Capítulo 1. Instrumentação
1. Instrumentação 
Como em toda atividade humana, o desenvolvimento e função do conhecimento que se tem de determinar condições e características básicas, podemos afirmar que o avanço 
industrial e tecnológico é sempre precedido do desenvolvimento da 
ciência de medir, pois é medindo que conhecemos os elementos de 
que dispomos para o planejamento racional de qualquer atividade.
De um modo geral, medir é comparar uma grandeza desconhecida 
com outra conhecida, ou seja, é ver quantas vezes uma determinada 
grandeza está contida em outra desconhecida. 
Em instrumentação, medir é determinar o valor instantâneo de 
uma variável no processo. O elemento de comparação utilizado na 
medição é denominado, genericamente, Padrão de Medida. 
A precisão da medida depende da exatidão do 
padrão usado e do cuidado com que a medição é 
feita.
Importante!
A busca pela precisão da medida fez surgir a necessidade de uma 
progressiva substituição do homem pela máquina nos sistemas de 
medição e controle de processos, pois quando o homem executa 
uma determinada tarefa, repetidamente, poderá chegarsempre 
a resultados diferentes, embora a execute nas mesmas condições 
ambientes e com os mesmos cuidados.
O estado psíquico e físico do homem varia muito com o tempo, 
influindo consideravelmente no resultado de seu trabalho, 
principalmente quando nos referimos a um trabalho de medição 
enquanto que um dispositivo mecânico qualquer. Quando perfeito, 
sempre que for submetido às mesmas condições ambientes, reagirá 
com a mesma intensidade, reproduzindo sempre os mesmos 
resultados, pois não está sujeito a cansaços físicos nem a fatores 
emocionais como o homem. 
20
Alta Competência
Por outro lado, é através da medição efetuada em processos indus-
triais que se consegue realizar operações econômicas, controle de 
qualidade do produto, eficiência da produção etc. 
Cada processo industrial deve ser analisado sob os seguintes 
aspectos:
Objetivo da medição • 
Escolha da medição a ser feita• 
Significado da medição• 
Conclusão resultante da medição• 
Controle automático
1.1. Tipos de instrumentação
A Instrumentação usa instrumentos para medir ou controlar 
propriedades físicas ou químicas de um sistema. Em um processo 
químico, podemos dividir a instrumentação, quanto ao tipo, em: 
pneumática e eletrônica (analógica e digital).
21
Capítulo 1. Instrumentação
Instrumentação Pneumática
Usa sinais de pressão de ar ou nitrogênio nas 
informações entre instrumentos.
Instrumentação Eletrônica Analógica
Usa sinais elétricos analógicos, ou seja, sinais 
contínuos.
Instrumentação Eletrônica Digital
Usa sinais digitalizados, ou seja, sinais 
quantizados (discretos).
Antes de se optar por um dos sistemas, vários são os parâmetros a 
considerar, tais como: 
Segurança • 
Precisão • 
Tempo de Resposta• 
Custos • 
Outros• 
Vent
B
PAC
Instrumentação pneumática
22
Alta Competência
PAC ARC
:
P
Set point
Instrumentação eletrônica analógica
Instrumentação eletrônica digital
C
ap
ít
u
lo
 2
Instrumentos 
eletrônicos de 
monitoramento 
da lama
24
Alta Competência
Capítulo 2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama
25
2. Instrumentos eletrônicos 
de monitoramento da lama
O monitoramento da lama de perfuração faz-se necessário, pois poderá haver mudanças de volume e fluxo durante a perfuração que indique a possibilidade de uma situação de 
perigo ou descontrole do poço em processo de perfuração.
Os instrumentos mais utilizados para monitoramentos das variáveis 
da lama de perfuração são: Nivel, Vazão, porém podemos também 
monitorar Temperatura, Densidade, Viscosidade, PH etc.
2.1. Totalizador de volume de lama (Medidor de Vazão)
Volume ou nível é a altura do conteúdo de um reservatório, que pode 
ser sólido ou líquido. Medir ou controlar o nível de uma substância 
qualquer, seja líquida ou sólida, significa determinar a quantidade 
dessa substância em um reservatório, monitorando enchimento ou 
esvaziamento e até mesmo mantendo-a fixa. 
As unidades mais usadas para medir o volume de uma 
substância são: m³, litro, galão, barril. 
VoCÊ SaBIa??
Vazão líquidos gases e vapores em movimento podem ser medidos 
com relação à sua vazão.
Vazão são volumes ou massas determinados por unidade de tempo 
e podem ser medidos sobre a forma de vazão volumétrica: gal/min, 
SPM, bbl/min (unidades mais usadas), ou vazão mássica: T/h e Kg/s 
(vazão não utilizada na perfuração).
26
Alta Competência
2.2. Tacômetros elétricos (mede a velocidade da mesa rotativa 
e das bombas de lama)
Para monitorarmos os sistemas de RPM e SPM, é necessária (no 
sistema convencional) a utilização de tacômetros analógicos para 
indicação das variáveis.
2.2.1. Indicador de RPM da Mesa Rotativa
Talvez nenhum fator seja tão controvertido quanto o efeito da 
rotação da mesa sobre a taxa de penetração.
Uma coisa é certa. Em métodos convencionais, um poço não pode ser 
perfurado sem a mesa e haverá, provavelmente, uma velocidade que 
resultará na melhor taxa de penetração, se esta velocidade puder ser 
encontrada.
Testes reais de rotação da mesa versus penetração indicam que a taxa 
de penetração diminui consideravelmente, exatamente a alguns RPM 
e acima ou abaixo desta velocidade ideal. Então, a velocidade da 
mesa rotativa é importante e a seleção apropriada desta velocidade 
dará grandes melhorias para a taxa de penetração.
Um sondador que tenha um indicador para lhe oferecer a informação 
de velocidade estará habilitado a procurar inteligentemente a 
velocidade ideal e retornar a ela após cada conexão.
O sistema de medição da rotação da mesa rotativa usa um pequeno 
gerador AC, conectado a qualquer eixo girando proporcionalmente 
à velocidade da mesa rotativa e um indicador de RPM alimentado 
através de um cabo elétrico pelo gerador AC.
O indicador de RPM mostrará o número de rotações por minuto atual 
da mesa rotativa.
Capítulo 2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama
27
2.2.1.1. Montagem e Operação
A montagem do sistema é composta da instalação de um cabo 
elétrico no taco-gerador para uma ponte retificadora onde a tensão 
é transformada de AC (alternada) para DC (contínua), enviando o 
sinal para o indicador de RPM montado no console do sondador, que 
deriva para o registrador de parâmetros e outros equipamentos que 
necessitem deste sinal enviado pelo toco-gerador.
Ao iniciar a perfuração observar a deflexão do ponteiro do indicador 
de RPM, contando manualmente e comparando com seu próprio 
relógio. Caso as rotações por minuto não estejam corretas, ajustar 
através do potenciômetro localizado na parte traseira do mesmo, 
com a mesa girando.
2.2.2. Indicador de SPM da Bomba de Lama
As bombas de lama e seus equipamentos associados compreendem 
o maior investimento das modernas plataformas de perfuração. A 
monitoração constante do sistema de lama é crucial não somente 
para a proteção de um equipamento dispendioso, mas para a 
eficiência da operação.
Falhas das bombas, falhas nas tubulações, problema no poço, todos 
eles mostram inicialmente uma variação na pressão da bomba, mas 
isso não é tudo. Antes que qualquer ação corretiva seja tomada, 
o sondador deve assegurar-se de que a velocidade da bomba não 
sofreu alteração.
28
Alta Competência
Para uma ideia geral, o manômetro de pressão da bomba de lama 
e o indicador de stroke deverão ser facilmente observados pelo 
sondador.
O sistema de medição dos stroke por minuto da bomba de lama 
usa um pequeno gerador AC, conectado a qualquer eixo girando 
proporcionalmente à velocidade da bomba de lama e um indicador 
de SPM alimentado através de um cabo elétrico pelo gerador AC.
atenÇÃo
O indicador de SPM mostrará o número de strokes por 
minuto atual da bomba de lama.
Há ainda outro sistema de medição de SPM que utiliza um micro-
switch como sensor do número de curso da bomba. O sensor é 
instalado de maneira que a haste intermediária da bomba, ao se 
deslocar, aciona a vareta do micro-switch um sinal de curso.
2.2.2.1. Montagem e Operação
A montagem do sistema é composta da instalação de um cabo 
elétrico no taco-gerador para uma ponte retificadora onde a tensão 
é transformada de AC (alternada) para DC (contínua), enviando o 
sinal para o indicador de SPM montado no console do sondador, que 
deriva para o registrador de parâmetros e outros equipamentos que 
necessite deste sinal enviado pelo toco-gerador.
Capítulo 2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama
29
Ao iniciar a perfuração observar a deflexão do ponteiro do indicador 
de SPM, contando manualmente e comparando com seu próprio 
relógio. Caso os strokes por minuto não estejam corretos, ajustar 
através do potenciômetro localizado na parte traseira do mesmo, 
com a bomba em funcionamento.
2.3. Sistema de torque da Mesa Rotativa
O sistema de torqueé usado para monitorar e registrar o torque 
relativo da mesa, durante as operações que dependam deste 
monitoramento.
Ajuda a determinar as condições do poço e as características 
de torque, dando ao sondador uma indicação de quando deve 
substituir a broca. Isso reduz o perigo de quebra da coluna, alerta o 
sondador da existência de cones travados, problemas com a broca 
ou variações no diâmetro do poço e também proporciona uma 
ajuda real nas operações especiais, tais como testemunhagem, 
trituração de metais.
O sistema de torque é usado para monitorar e registrar o torque 
relativo da mesa, durante as operações que dependam deste 
monitoramento.
O sistema de torque elétrico mede a queda de tensão em um resistor 
(shunt) de 0,050 ohms, colocado em série com o motor DC, em medição 
básica. Tendo em vista que o conjugado do motor é diretamente 
proporcional à corrente do mesmo (exceto as correntes baixas), o 
voltímetro pode ser calibrado em termos conjugados. 
A tensão entre os extremos do resistor (shunt) é amplificada e 
alimentada por vários medidores e/ou registrador, a saída de 0-10 
volts é convertida a uma corrente de 0-4 mA.
O amplificador de isolação é usado para proteger o 
indicador e o sinal do registrador.
Importante!
30
Alta Competência
O indicador é instalado, normalmente, no console do sondador. 
A escala 5” de diâmetro pode ter até 3 escalas. Essas escalas 
podem ser quaisquer combinações ampéres (AMPS), torque em 
macha baixa e torque em macha alta. A escala em AMPS mostra 
a corrente elétrica alimentando o motor DC da mesa rotativa em 
qualquer ocasião. As escalas de torque transformam a corrente 
em leitura direta de torque.
0
00
2000
4000 100
0
200
300
400
500 600 700
800
900
1000
1100
1200
4000
8000
8000
10000
12000
18000
12000
14000
16000
18000
20000
21546
20000
24000
28000
32000
34306
6000
HI.FT.LB
LO.FT.LB
AMPS
O sistema de torque hidráulico consiste em um sensor instalado no 
guincho (no caso de transmissão por corrente), de uma mangueira 
hidráulica e um manômetro com escala graduada em libra/pé.
Capítulo 2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama
31
2.3.1. Montagem e Operação
A montagem do sistema do torque elétrico é composta da instalação 
de um cabo elétrico no shunt, localizado na unidade de controle SCR, 
para a placa amplificadora situada na casa do sondador, que deriva 
para o indicador de torque da mesa rotativa localizada no console 
do sondador, enviando o sinal 0-4mA para o transdutor E/P que está 
conectado com o registrador de parâmetros. 
A montagem do sistema de torque mecânico é composta da 
instalação de uma mangueira (média pressão) no sensor de torque 
(hidromec) para o indicador montado no console do sondador, que 
deriva para o registrador de parâmetros e outros equipamentos que 
necessitem deste sinal enviado pelo sensor.
32
Alta Competência
No sistema mecânico, ajustamos o torque hidráulico ao iniciar 
a perfuração com a mesa rotativa e a bomba de lama em 
funcionamento. Para fazer o zero, deve-se girar o dial na parte 
traseira do indicador.
Para o sistema elétrico, é necessário fazer a comparação com o 
indicador de amperagem localizado no quadro de manobra do 
sondador. Havendo necessidade, fazer a calibração no potenciômetro 
localizado na parte traseira do indicador.
2.4. Sistema de torque da Chave Flutuante
As diversas seções que compõem uma coluna de perfuração são 
enroscadas uma na outra e possuem um tipo de rosca cônica que 
permite um grande aperto e boa vedação.
Entretanto, a rosca cônica tem limites. É por meio do indicador de 
torque que poderemos controlar o torque aplicado para que não se 
ultrapassem as recomendações do fabricante.
atenÇÃo
O torquímetro mede o torque na coluna de perfuração.
O sistema hidráulico trata-se de um pistão com cilindro (formando 
o sensor), acoplado por meio da mangueira de alta pressão a um 
indicador com escala em libras ou kg.
Capítulo 2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama
33
2.4.1. Montagem e Operação
A montagem do sistema é composta da instalação de uma mangueira 
hidráulica (alta pressão) no sensor de torque da chave flutuante 
para o indicador montado no console do sondador, que deriva para 
o registrador de parâmetros e outros equipamentos que necessite 
deste sinal enviado pelo sensor.
Quando uma seção de tubo está conectada com outra, usam-se duas 
chaves flutuantes, uma é puxada no sentido de enroscar o tubo e a 
outra o segura para não deixá-lo girar.
O sensor de torque é normalmente montado entre o cabo de aço 
da chave que segurará o tubo fixo e firme na estrutura da sonda. 
A força aplicada na outra chave gera uma pressão no sensor. Esta é 
transmitida ao indicador, que também pode ser montado no cabo de 
segurança da chave, segurando o tubo durante o aperto.
O indicador trata-se de um manômetro, calibrado 
em PSI, que indicará a pressão em libra/pé (torque) 
aplicada à chave para apertar o tubo.
Importante!
A conversão para torque é feita multiplicando o valor da força lida 
no indicador pelo comprimento do braço da chave.
Para que a conversão nos mostre o valor real é necessário que as 
chaves flutuantes formem um ângulo de 90° com os cabos de aço que 
aplicam e suportam as forças, respectivamente.
Montagem no cabo de segurança (Tong Torque)
34
Alta Competência
Montagem no cabo do Cathead (Tong Line Pull)
2.5. Sistema de fluxo/preenchimento de lama (MFF) 
Quando o sondador notar as mudanças na situação da operação 
de perfuração que indique a possibilidade de um kick, tal como o 
aumento de fluxo do fluido de perfuração, o console de enchimento 
de fluxo de lama é projetado.
O objetivo dessa projeção é fornecer ao sondador um fluxo 
contínuo de informações para manter informado da taxa de 
strokes das bombas, ou contagem de enchimento e total de strokes, 
e para preveni-lo de uma perda de lama para uma formação não 
consolidada. 
O console de enchimento de fluxo de lama (MFF) exibe a condição 
do fluxo de lama de retorno em percentual no medidor analógico 
de fluxo, o número de strokes por minutos, strokes de enchimento 
e total de strokes das bombas mostrados no indicador digital 
eletromecânico.
O console recebe os sinais de entrada através dos sensores de fluxo. 
Ele é basicamente um potenciômetro acionado por uma pá estendida 
para dentro da saída de lama (Flow Line) e as chaves de fim de curso 
tipo contato seco (Micro-Switche), instalado nas bombas de lama.
O registrador tem como função fazer o registro do 
fluxo e dos strokes das bombas de lama.
Importante!
Capítulo 2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama
352.5.1. Montagem e Operação
A montagem do sistema é composta da instalação dos cabos elétricos 
do sensor de fluxo que está montado no Flow Line (saída de lama), 
sensor de SPM (fim de curso) montado nas bombas de lama e do 
registrador montado na casa do sondador, para o MFF localizado no 
console do sondador.
Pump stroke sensor no. 2
Pump stroke sensor no. 1
36
Alta Competência
Quando as operações de perfuração estão sendo processadas, as 
bombas operam para manter a lama fluindo do poço para cima, 
através da tubulação de retorno. O sensor de fluxo, localizado no 
tubo de retorno (saída de lama), mede o percentual de fluxo de lama 
e envia o sinal ao console onde ele é mostrado no medidor analógico 
de fluxo de retorno.
A quantidade máxima permissível de desvio da lama tanto para 
baixo como para cima, é selecionada pelo sondador. A chave Set 
Alarm (ajuste de alarme) é virada para a direita, na posição High 
para o nível de alarme alto e o botão alto é ajustado para o nível 
desejável no medidor analógico.
Quando a chave Set Alarm é virada para a esquerda na posiçãoLow 
para o nível de alarme baixo, o botão baixo é ajustado para o nível 
baixo no medidor analógico. Se qualquer destes níveis for atingido 
durante a perfuração, a lâmpada vermelha do alarme se acende, 
juntamente com o alarme sonoro (sirene) para alertar o sondador da 
mudança no fluxo de lama.
O botão de amortecimento Smoothing, normalmente ajustado no 
mínimo Min, pode ser posto em qualquer nível para atingir leituras 
constantes no medidor de fluxo. O potenciômetro de amortecimento 
deve ser mantido no mínimo, a menos que o fluxo instável de lama 
faça necessário amortecer o medidor pelo ajuste do potenciômetro 
como requerido.
A chave FILL/Spm no modo SPM, mostra os strokes por minuto da 
bomba de lama no mostrador de três dígitos; no modo FILL, ele 
mostra o número de strokes requeridos para encher o poço. Quando 
os retornos começam a voltar através da saída de lama, a lâmpada 
verde Return se acende, e o contador FILL para. A contagem total de 
quatro dígitos também para.
O botão Display Test (teste do mostrador), quando pressionado, faz 
o mostrador digital indicar oitos dígitos em todas as marcações. 
Quando é pressionado simultaneamente, com o botão Reset Total 
Strokes (reinício de strokes totais), o mostrador do total de strokes 
indica zeros.
Exercicios
37
Para reiniciar o mostrador de três dígitos, pressione o botão Reset 
FILL Count (reinício da contagem de enchimento), e o mostrador da 
contagem de enchimento indicará só zeros.
Para monitorar a velocidade da bomba 1 e da bomba 2, ou os strokes 
de enchimento de qualquer das duas bombas de lama, ponha a 
chave Pump Selector (seleção da bomba) 1 ou 2, respectivamente. 
Para monitorar ambas as bombas de lama simultaneamente, ponha 
a chave na posição 1+2.
2.6. Sistema de Medição de Volume/Desvio de lama (MVT)
O console de volume total de lama é projetado com o objetivo 
de fornecer ao sondador a monitoração do volume de lama nos 
tanques. Uma mudança de volume alertará o sondador quanto 
à perda de volume em uma formação consolidada, ou um ganho 
de volume que poderá indicar um iminente kick, advertindo 
antecipadamente o sondador quanto ao possível perigo.
A totalização do volume de lama em quaisquer dos dois ou mais 
tanques, até um total de seis, é exibida pelo console de medição de 
nível de lama (MVT). Ele está equipado com um medidor analógico 
de Ganho/Perda (Gain/Loss) no painel dianteiro, que exibe a mudança 
de volume de lama. Essas condições de Ganho/Perda são indicadas ao 
sondador por níveis de alarmes preestabelecidos Alto (High) e Baixo 
(Low) e uma lâmpada indicadora de alarme que se acende quando 
são alcançados ou excedidos os níveis (alto ou baixo).
Seis entradas, provenientes de igual número de sensores de nível 
(Boia), localizado nos tanques de lama, onde representam o 
volume total de lama em quaisquer dos dois ou mais tanques (até 
no máximo seis) ou em cada tanque individualmente, conforme 
seja selecionado através dos comutadores seletores dos tanques 
de lama, no painel dianteiro. 
38
Alta Competência
Este conjunto de boias é constituído de uma estrutura tubular de 
aço inoxidável, não magnético, que se estende desde o topo até o 
fundo do tanque de lama, contendo um potenciômetro localizado 
na caixa do topo do conjunto. Este potenciômetro é acionado por um 
cursor metálico posicionado internamente no tubo inox, que segue 
um imã circular embutido a uma boia que envolve a parte externa do 
tubo. Uma corrente de acionamento com rebordo conecta o cursor 
ao mecanismo de engrenagens de acionamento do potenciômetro.
A boia é constituída por uma espuma com um formato de anel 
contendo o ímã circular, que flutua na superfície da lama. Esse 
ímã atrai o cursor no tubo, e o faz mover para cima ou para 
baixo, correspondendo ao nível da lama, girando o conjunto do 
potenciômetro através da corrente e produzindo a indicação do 
medidor.
Um registro permanente do volume de lama e do desvio (Ganho/
Perda) da lama de perfuração pode ser mantido usando-se um 
registrador de sondagem (opcional). 
Exercicios
39
2.6.1. Montagem e Operação
A montagem do sistema é composta da instalação dos cabos elétricos 
do sensor de nível que está montado nos tanques de lama e do 
registrador montado na casa do sondador, para o MVT localizado no 
console do sondador.
 
 
Console
Registrador
Boias
Para determinar se o sistema está funcionando corretamente, o 
operador deverá executar os seguintes procedimentos:
Comutar a chave (• Power) na posição Ligada (On);
Posicionar as 6 chaves comutadoras de Volume de Lama dos • 
Tanques (Mud Tanks) na posição Ligada (On);
Pôr a chave comutadora de Ajuste de Alarme (• Set Alarm) na 
posição Perda (LOSS);
Ajustar o • potenciômetro de Perda (Loss) ao nível desejado de 
perda, ao lado esquerdo da escala do indicador de Perda/Ganho 
(Loss/Gain);
40
Alta Competência
Pôr a chave comutadora de Ajuste de Alarme (• Set Alarm) 
na posição Ganho (Gain), ajustar o potenciômetro de Ganho 
(Gain) ao nível desejado de ganho, no lado direito da escala do 
indicador de Perda/Ganho (Loss/Gain);
Mover a boia além dos pontos de ajuste de Alto e Baixo, e • 
verificar se os alarmes do painel dianteiro (Lâmpada sinalizadora) 
e externo (Sirene) são ativados; 
Com a chave comutadora Ajuste de Alarme (• Set Alarm) na 
posição central, ajustar o ponteiro do indicador Perda/Ganho 
(Loss/Gain) em zero, usando os potenciômetros do medidor 
de Ganho/Perda (Gain/Loss, Meter – Zero). Ajustar os mesmos 
Grosseiros (Coarse) e o Fino (Fine); 
Para verificar o volume de lama em cada tanque em uso, • 
desligue todas as chaves comutadoras do Volume de Lama dos 
Tanques (Mud Tranks) na posição desligada (Off), e em seguida 
ligue (On) somente a chave comutadora do tanque que estiver 
sendo verificado;
O medidor de volume total indicará somente o volume de lama • 
no tanque selecionado; 
O botão de amortecimento (• Smoothing), normalmente ajustado 
no mínimo Min, pode ser posto em qualquer nível para atingir 
leituras constantes no medidor de volume. O potenciômetro de 
amortecimento deve ser mantido no mínimo, a menos que o 
volume instável de lama faça necessário amortecer o medidor 
pelo ajuste do potenciômetro como requerido.
Exercicios
41
2.7. Sistema de Medição de Pressão de Lama
A pressão entre todas as variáveis de processo se ressalta pela sua 
importância, pois diversas outras variáveis são medidas utilizando-
se indiretamente a pressão: temperaturas podem ser medidas 
pela utilização de um bulbo de enchimento cuja pressão interna é 
relacionada à temperatura; vazão pode ser medida relacionando-se 
a diferença entre as pressões de entrada e de saída de uma placa 
de orifício com o fluxo através da mesma; o nível de um tanque 
geralmente é medido por meio da pressão exercida pelo líquido na 
base inferior do tanque. 
Pressão é a relação entre uma força e a superfície 
sobre a qual ela atua.
P = F 
S
 
Importante!
A pressão pode ser dada em qualquer unidade que expresse o 
quociente de uma força por uma superfície, ou uma altura de coluna 
líquida de peso específico conhecido. As unidades mais usadas para 
pressão são mostradas na tabela a seguir.
Unidades mais usadas para pressão
Kgf/cm³ PSI Pol Hg Pol H2O Atm mm Hg mm H2O Kpa Bar
Kgf/cm³ 1 14,22 28,96 393,83 0,9678 753,58 10003 98,07
PSI 0,0703 1 2,036 27,689 0,068 51,71 703,29 6,895
Pol Hg 0,0345 0,4911 1 13,599 0,0334 25,399 345,40 3,3863
Pol H2O 0,0025 0,03611 0,07353 1 0,00245 1,8677 25,399 0,24901
Atm 1,033 14,696 29,923 406,73 1 760,00 10330 101,332 1,013
mm Hg 0,00135 0,01933 0,03937 0,5354 0,00131 1 13,598 0,13332
mm H2O 0,00009 0,00142 0,00289 0,03937 0,00009 0,07353 1 0,0098
Kpa 0,01019 0,1450 0,29529 4,0158 0,00986 7,556 101,998 1
Bar 1
42
Alta Competência
No paineldo sondador temos os medidores de pressão, marca Martin 
Decker, associado a um sensor que consiste em um diafragma ou 
pistão montado no tubo bengala, que separa a lama de perfuração 
do fluido hidráulico (OH-49 da lubrax). Este fluido é transmitido 
para o manômetro através de uma mangueira hidráulica, onde a 
pressão total é lida em uma escala graduada. Dentro do manômetro 
existe também um fluido à base de glicerina para lubrificação e 
amortecimento das vibrações suavizando o movimento do ponteiro.
2.7.1. Montagem e Operação
A montagem do sistema é composta da instalação de uma mangueira 
hidráulica (alta pressão) no sensor de pressão da bengala para o 
indicador (manômetro) montado no console do sondador, que 
deriva para o registrador de parâmetros e outros equipamentos que 
necessitem deste sinal enviado pelo sensor.
Antes de iniciar a perfuração, sempre: 
Observe se o sensor de pressão (cilindro separador) está com o • 
invólucro cheio de fluido hidráulico;
Retire o sensor, folgando a união ASA com uma marreta;• 
Bibliografia
43
Observe a deflexão do diafragma se está colapsado, de modo • 
que suas paredes internas se toquem;
Note a posição do embolo, se o elemento sensor for o pistão;• 
Utilize a bomba manual, caso o sistema necessite ser • 
recarregado. 
Plug
Body
Piston
Wihg Nut
Female Hub
Seal
Internal snap ring
O-ring (3)
1/2-13 Thereaded hole
44
Alta Competência
atenÇÃo
Durante a perfuração, observe a oscilação. Gire 
o damper (amortecedor) no sentido horário para 
realizar o amortecimento ou anti-horário para retirar 
o amortecimento, caso haja necessidade.
2.7.2. Manômetros Cameron Tipo “D e F” / M/DTotco Tipo GM-14
Instalados nas bombas de lama e no tubo bengala, os manômetros são 
os responsáveis por indicar a pressão de bombeio dentro do poço. Essa 
indicação é importante, porque através dela o sondador acompanha 
quaisquer mudanças que ocorrem no poço ou nos equipamentos 
do sistema de lama, como: desmoronamento, quebras de colunas, 
baixa eficiência volumétrica das bombas de lama, queda de jatos, 
entupimento de jatos de broca, corte de gás na lama, falhas nas 
bombas e até mesmo erros nas manobras das válvulas de superfície.
Gabarito
45
Geralmente a lama de perfuração contém matérias abrasivas e de 
outras partículas sólidas, que podem destacar-se facilmente ou não, 
além de possuir produtos corrosivos na sua composição. Como esse 
fluido de perfuração é usado normalmente, fica difícil a construção 
de um instrumento eficaz que permita uma precisa medição das 
pressões de bombeio do fluido em consideração.
atenÇÃo
O instrumento que mais frequentemente se observa 
numa sonda é o manômetro de lama.
O manômetro da marca Cameron, modelo D e F, consiste em um 
mecanismo impulsionado pelo movimento de um diafragma, que um 
lado recebe pressão da lama, e do outro, movimenta uma haste que 
transmite ação ao conjunto de alavancas, o qual por sua vez aciona 
um setor graduado, que oscila em torno de um ponto de referência. 
Na verdade esse aparelho não requer muita manutenção, pois resiste 
bem aos usos e abusos.
O246
O246
Tipo D Tipo F
46
Alta Competência
O manômetro M/Dtotco modelo GM14 é instado de igual forma 
como o Cameron, porém é impulsionado pela deflexão de um 
diafragma fixado na parte inferior, onde há um deslocamento de 
fluido hidráulico que deflete um elemento elástico tipo C (Burdon), 
para haver um movimento do mecanismo girando o ponteiro que 
indicará a variável em uma escala fixa.
Os modelos tipo D e F (Cameron) e GM14 (MD/Totco) são montados 
na própria linha do bengala ou bomba de lama, pois o elemento 
sensor está em conjunto com os indicadores (manômetros).
2.8. Sistema Integrado de Medição e Registro de Parâmetros de 
Perfuração
Todas as variáveis de perfuração que são monitoradas pelo sondador 
tiveram a necessidade de ser documentada. Por isso, foram criados os 
registradores capazes de indicar e registrar a capacidade e rendimento 
dos instrumentos.
Os registradores dos parâmetros de perfuração são equipamentos 
que recebem sinais elétricos, hidráulico e pneumático. Registrando as 
variáveis: peso da coluna, penetração, torque de mesa, RPM, pressão 
de injeção, SPM1 e SPM2.
Gabarito
47
O registrador é um equipamento que contém um mecanismo para 
movimentar a carta através de um tambor, juntamente com um 
relógio a corda com capacidade de tempo de 24 horas. Proporciona 
também a indicação da profundidade em metro ou pés através de 
um indicador mecânico.
2.8.1. Montagem e Operação
Todos os sinais enviados pelos sensores são conectados diretamente 
(hidráulico) e indiretamente (pneumático) através do transdutor E/P 
no registrador.
48
Alta Competência
Durante a montagem, devemos conectar o sinal elétrico do taco-
gerador e do shunt através de um cabo elétrico para seus respectivos 
transdutores, sendo:
Transdutor de 0 – 16 mA para SPM1, SPM2 e RPM. 
Transdutor de 0 – 4 mA para torque da mesa rotativa com sinal da 
placa amplificadora.
O transdutor recebe um sinal (elétrico) de 0 a 10Vdc e converte em 
um sinal de saída (pneumático) 3 – 15 Psi. A alimentação pneumática 
é de 18 a 20 psi, fornecido pelo sistema da sonda através de uma 
válvula reguladora.
Precauções devem ser tomadas logo após o DTM, como a instalação do 
cabo de aço para o registro de penetração no diâmetro de 1/8”, que 
está condicionado no carretel, acoplado a um motor pneumático, ou 
um motor a corda, que é passado na polia interna do mecanismo do 
registrador de parâmetros para um jogo de polias fixado no mastro 
e amarrado no suiwel. 
Para tencionar o cabo de penetração, deve-se ajustar a reguladora 
de pressão do motor pneumático para 40 a 50 psi. Porém, se o 
motor for à corda, deve-se destravar o carretel da segunda ranhura 
e acoplá-lo na primeira ranhura do eixo para que o mesmo mova-
se livremente. 
Descer a catarina até o final do kelly, enroscar a manivela na 
extremidade do eixo do motor, acionar o dispositivo (forma 
sextavada) girando no sentido horário para que, no momento em 
que estiver dando corda à manivela, não retorne. Em seguida, girar 
a manivela no sentido horário no mínimo 70 e no máximo 80 voltas. 
Depois, acoplar o carretel na segunda ranhura do eixo, segurar 
a manivela firmemente e desabilitar o dispositivo de travamento 
girando no sentido anti-horário, deixando lentamente o tambor 
girar no sentido contrário em que foi dada a corda, onde irá 
tencionar o cabo de penetração.
Capítulo 2. Instrumentos eletrônicos de monitoramento da lama
49
Normalmente as trocas das cartas são às 00:00 h para cada 24 h dia. 
Após a troca da carta, deve-se dar corda no relógio.
Suiwel
Polias
50
Alta Competência
1) Defina genericamente padrão de medida.
________________________________________________________________
2) Marque a alternativa INCORRETA.
a) Os seguintes aspectos devem ser levados em consideração em 
um processo industrial, exceto:
( ) Objetivo da medição.
( ) Escolha da medição a ser feita.
( ) Condições ambientes da medição.
( ) Significado da medição.
( ) Conclusão resultante da medição.
b) São unidades bastante usadas para medir o volume de uma 
substância, menos: 
( ) m³, litro, galão. 
( ) barril, litro, galão.
( ) m³, barril, litro.
( ) litro, galão, barril.
( ) tonelada, miligrama, quilograma.
3) A qual tipo de Instrumentação (pneumática, eletrônica analógica, 
eletrônica digital) pertence as características descritas a seguir: 
a) Usa sinais digitalizados, ou seja, sinais quantizados (discretos).
_____________________________________________________________ 
b) Usa sinais de pressão de ar ou nitrogênio nas informações en-
tre instrumentos.
_____________________________________________________________

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