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LET A 29 - Programa II

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Universidade Federal da Bahia - UFBA
Instituto de Letras
Departamento de Letras Vernáculas
LETA29 – LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
Prof. Dr. Gustavo Silveira Ribeiro
PROPOSTA
Considerando, como faz boa parte da crítica, que a multiplicidade é a grande marca distintiva do cenário da literatura brasileira contemporânea, o curso pretende mapear, através do estudo dos mais significativos autores e obras, algumas das muitas linhas de força que atravessam e informam a produção literária do Brasil nas últimas décadas. 
PROGRAMA
Introdução: reflexões em torno do contemporâneo
O esgotamento
A multiplicidade
O tempo e a história
Temas e formas: O mapa e o território
Experimentação: Minha mãe morrendo/ Monodrama/ Junco
Literatura e política: Um útero é do tamanho de um punho
Em primeira pessoa: “O cobrador”/ Memórias de um sobrevivente/ Capão Pecado
Cultura e barbárie: O monstro/ “A recusa dos carniceiros”/ “Mineirinho”/ O caderno rosa de Lori Lamby
Arquivo, memória, sintoma: o Golpe Civil-Militar e a cultura brasileira
Imagens do horror: “Alguma coisa urgentemente”
Os intelectuais e o poder: Em liberdade
O rastro, o resto: Onde andará Dulce Veiga?/ “Os sobreviventes” 
CRONOGRAMA
Aula 1 – Apresentação do curso, programa e métodos de avaliação. Apresentação do professor e da turma. Introdução geral ao curso: apresentação das leituras propostas e dos módulos temáticos.
(MÓDULO I)
Aula 2 – O contemporâneo e suas inúmeras faces (I) O discurso do esgotamento. Texto: “O vazio da cultura”, Vladimir Safatle.
Aula 3 – O contemporâneo e suas inúmeras faces (II) O discurso da multiplicidade. Texto: “A literatura brasileira na era da multiplicidade”, Beatriz Resende. 
Aula 4 – O contemporâneo e suas inúmeras faces (III) A questão do tempo (I) Texto: O que é o contemporêneo?, Giorgio Agamben.
 
Aula 5 – O contemporâneo e suas inúmeras faces (IV) A questão do tempo (II) Texto: O que é o contemporêneo?, Giorgio Agamben.
Aula 6 – Temas e formas: algumas tendências da literatura brasileira contemporânea. Texto: “Historiar o presente: uma questão metodológica”, Susana Scramin.
Aula 7 – Experimentação (I) Leitura de Minha mãe morrendo, Valêncio Xavier (I) Texto: “Valêncio Xavier e a aprendizagem do olhar como perda”, Ângela Maria Dias.
Aula 8 – Experimentação (II) Leitura de Minha mãe morrendo, Valêncio Xavier (II) Texto: “Valêncio Xavier e a aprendizagem do olhar como perda”, Ângela Maria Dias.
Aula 9 – Experimentação (III) Leitura de Monodrama, Carlito Azevedo.
Aula 10 – Experimentação (IV) Leitura de Junco, Nuno Ramos. Texto: “O demônio da possibilidade – imagem e incerteza em alguma poesia brasileira recente”, Laura Erber.
Aula 11 – Experiência e subjetividade. O texto-limite. Leitura de Minha fantasma, Nuno Ramos. Texto: “Receituário da dor para uso pós-moderno”, João Barrento.
Aula 12 – Literatura e política. Leitura de Um útero é do tamanho de um punho (I), Angélica Freitas. Texto: Aula, Roland Barthes.
Aula 13 – Literatura e política. Leitura de Um útero é do tamanho de um punho (II), Angélica Freitas. Texto: “Palestra sobre lírica e sociedade”, Theodor W. Adorno. 
Aula 14 – Em primeira pessoa: as margens e o centro (I) Leitura de “O cobrador”, Rubem Fonseca. Texto: Memória e ressentimento, Stella Bresciani.
Aula 15 – Em primeira pessoa: as marges e o centro (II) Leitura de Memórias de um sobrevivente, Luiz Alberto Mendes. Textos: Escritos da sobrevivência, João Camillo Penna; Cada história, uma sentença: narrativas contemporâneas do cárcere brasileiro, Maria Rita Sigaud Palmeira.
Aula 16 – Em primeira pessoa: as marges e o centro (III) Leitura de Memórias de um sobrevivente, Luiz Alberto Mendes. Textos: Escritos da sobrevivência, João Camillo Penna; Cada história, uma sentença: narrativas contemporâneas do cárcere brasileiro, Maria Rita Sigaud Palmeira.
Aula 17 – (entrega da avaliação I)
Em primeira pessoa: as margens e o centro (IV) Leitura de Capão pecado, Ferrez. Texto: “Terrorismo literário”, Ferrez. 
Aula 18 – Cultura e barbárie (I) Leitura de “A recusa dos carniceiros”, Rubem Fonseca. Texto: No castelo do barba azul: notas para uma redefinição de cultura, George Steiner.
Aula 19 – (recolha da avaliação I)
Cultura e barbárie (II) Leitura de “Mineirinho”, Clarice Lispector. Texto: No castelo do barba azul: notas para uma redefinição de cultura, George Steiner.
Aula 20 – Cultura e barbárie (III) Leitura de “O monstro”. Texto: A literatura e o mal, Georges Bataille. 
Aula 21 – Cultura e barbárie (IV) Leitura de O caderno rosa de Lori Lamby, Hilda Hilst. Texto: A literatura e o mal, Georges Bataille.
Aula 22 – Cultura e barbárie (V) Leitura de O caderno rosa de Lori Lamby, Hilda Hilst. Texto: A literatura e o mal, Georges Bataille.
(MÓDULO II)
Aula 23 – Há 50 anos do Golpe Civil-Militar (I) A catástrofe e a cultura. Texto: Morte e progreso: cultura brasileira como apagamento de rastros, Francisco Foot Hardman.
Aula 24 – Há 50 anos do Golpe Civil-Militar (II) A repressão e o horror. Leitura de “Alguma coisa urgentemente”, João Gilberto Noll. Texto: Alegorias da derrota, Idelber Avelar.
Aula 25 – Há 50 anos do Golpe Civil-Militar (III) Os intelectuais e o poder. Leitura de Em liberdade, Silviano Santiago. Texto: Alegorias da derrota, Idelber Avelar.
Aula 26 – Há 50 anos do Golpe Civil-Militar (IV) Os intelectuais e o poder. Leitura de Em liberdade, Silviano Santiago. Texto: Corpos escritos, Wander Melo Miranda.
Aula 27 – Há 50 anos do Golpe Civil-Militar (V) O que resta da ditadura? Leitura de Onde andará Dulce Veiga?, Caio Fernando Abreu. Texto: Crítica em tempos de violência, Jaime Ginzburg. 
Aula 28 – Há 50 anos do Golpe Civil-Militar (VI) O que resta da ditadura? Leitura de Onde andará Dulce Veiga?, Caio Fernando Abreu. Texto: Crítica em tempos de violência, Jaime Ginzburg.
Aula 29 – Há 50 anos do Golpe Civil-Militar (VII) O que resta da ditadura? Leitura de “Os sobreviventes”, Caio Fernando Abreu.
 
Aula 30 – Há 50 anos do Golpe Civil-Militar (VIII) Figurações do exílio. Leitura de Transa, Caetano Veloso e “Lixo e purpurina”, Caio Fernando Abreu. Texto: Além do crime e do castigo, Jean Améry.
Aula 31 – Há 50 anos do Golpe Civil-Militar (IX) Figurações do exílio. Leitura de Transa, Caetano Veloso e “Lixo e purpurina”, Caio Fernando Abreu. Texto: Em estado de memória, Tununa Mercado.
Aula 32 – Entrega dos trabalhos finais.
Aula 33 – Orientação para realização das atividades finais.
Aula 34 – Entrega dos resultados finais. 
BIBLIOGRAFIA
ABREU, Caio Fernando. Morangos mofados. São Paulo: Brasiliense, 1982.
ABREU, Caio. Fernando. Onde andará Dulce Veiga? São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Trad. Vinícius Honeko. Chapecó: Argos, 2009.
AVELAR, Idelber. Alegorias da derrota. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.
AZEVEDO, Carlito. Monodrama. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009.
BARRENTO, João. Receituário da dor para uso pós-moderno. In: Arco da palavra. São Paulo: Escuta, 2003.
BARTHES, Roland. Aula. São Paulo: Cultrix, 2004.
BORBA, Maria Salete. A poética de Valêncio Xavier: deslocamento e anacronismo. Florianópolis: UFSC, 2010 
CALVINO, Ítalo. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
CHIARELLI, Stefania (org.) O futuro pelo retrovisor. Inquietudes da literatura brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Rocco, 2013.
DERRIDA, Jacques. Mal de arquivo. Uma impressão freudiana. Trad. Cláudia Moraes Rego. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2001.
DIAS, Ângela Maria. Valêncio Xavier e o aprendizado do olhar como perda. In: Revista da ANPOLL. Campinas: ANPOLL, 2005.
FERREZ. Capão Pecado. São Paulo: Planeta, 2013.
FONSECA, Rubem. A recusa dos carniceiros. In: Contos reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
FONSECA, Rubem. O cobrador. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar escrever esquecer. São Paulo:34, 2006.
GINZBURG, Jaime. Crítica em tempos de violência. São Paulo: Edusp, 2012.
HARDMAN, Francisco Foot (org.) Morte e progresso. São Paulo: UNESP, 2007.
MERCADO, Tununa. Em estado de memória. São Paulo: Record, 2011.
MIRANDA, Wander Melo. Corpos escritos. São Paulo: Edusp; Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1992.
NOLL, João Gilberto. Alguma coisa urgentemente. In: O cego e a dançarina. São Paulo: Record, 2006.
NOLL, João Gilberto. Lorde. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.
PALMEIRA, Maria Rita Sigaud Soares. Cada história, uma sentença. Narrativas contemporâneas do cárcere brasileiro. São Paulo: USP, 2009. 180 p. (tese de doutorado)
RAMOS, Nuno. Ensaio geral. São Paulo: Global, 2007.
RAMOS, Nuno. Junco. São Paulo: Iluminuras, 2011.
REZENDE, Beatriz. A literatura brasileira na era da multiplicidade. In: Contemporâneo. Rio de Janeiro: FNB/ Casa da Palavra, 2008; p. 15-40.
SAID, Edward. Reflexões sobre o exílio e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
SANTIAGO, Silviano. Em liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
SCRAMIM, Susana. Literatura do presente: história e anacronismo dos textos. Chapecó: Argos, 2007.
SELIGMANN-SILVA, Márcio (org.). História Memória Literatura. Campinas: Ed. UNICAMP, 2003.
SISCAR, Marcos. O discurso da crise e a democracia por vir. In: Poesia e crise. São Paulo: Ed. UNICAMP, 2011; p. 17-40.
SONTAG, Susan. Sobre a fotografia. Trad. Rubens Figueiredo. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
STERZI, Eduardo. Cadáveres, vagalumes, fogos-fátuos. In: Eutomia. Revista de Literatura e Linguística. Recife: UFPE, 2012; p. 130-143.
XAVIER, Valêncio. Minha mãe morrendo e o menino mentido. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

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