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SEMANA 1 A 16 EMPRESARIAL IV

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SEMAN A 1 
Des crição 
CAS O CON CRETO 
An alise a que stão abai xo e esclare ça de acordo com a Do utri na e Juri sprudê ncia sobre o te ma: 
"Cuida- se de agravo de i nstrume nto, com pe di do de li mi nar, e m f ace de de cis ão q ue de cli n ou da compe tência para conhe cer de pedido de f alê nci a aj ui zado pe lo agravante, s ob o f undamento de que a se de do agravado se s i tu a e m São Paulo/SP , para o nde determi nou a reme s sa d os autos. Daí a i nte rpo si ção do agravo de i nstrume nto, sus ten tand o o r ecorre nte que todas as atividades do devedor são realizadas no Di strito Fede ral , se nd o que até mesmo um de seus sócio s re si de ne s ta Capi tal . De poi s, o agravado f oi ci tad o e m outra de manda e m curso na comarca d e Cui abá/MT, tendo ofe rtado e x ce ção de incompe tên ci a obje ti vando a reme s sa d os autos para uma das v aras cíve i s de sta Ci rcunscri ção J udi ciári a. P ortanto, n ão há dúvi da de que o princip al e stabele ci me nto da pessoa j urídi ca situar -se - i a no Dis tri to Federal , o que torna o Juízo da V ara de Falê nci as compe tente para apr e ci ar o re que rimento de quebra. 
Por fi m, s al ienta que , caso a de ci são se j a i me di atame nte cumprid a, pode rá have r lesão de di f íci l re paração, p oi s não po ssui condi çõe s fi nance i r as para acompanhar o trâmite da ação no Estado de São Paul o e o re curs o estaria pre j udi cado pela pe rda de obje to. Pede a conce s são de e fe ito susp ensi vo, bem como a ref orma da de cisão impu gnada para de clarar que o Juízo da V ara de Falê ncia d o Di strito Fe de r al é o compe te nte p ara apre ci ar o pe di do." 
R: Segundo Fabi o Ul hoa por principal estabel ecime nto ente nde- se não a se de e statutária ou contratual da soci edade empre saria deve dora. Que ve m me ncionada no ato constituti vo, o pri nci pal e stabel e ci me nto para fi ns do Direi to Falime ntar é aque le que se encontra concentrado o mai or volume de ne gócios da e mpresa. O Mini stro Sal vio de Figue iredo, e nte nde que estabe le cime nto principal não é aquel e a que os estatutos confe re m o titul o pri nci pal, mas o que forma o corpo vi vo o centro vi tal das pri ncipais ati vidade s do de ve dor. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 - ( MA GISTRATURA/MG) 
As si nal e a alte rnati v a corre ta. 
( A) é compe te nte a Justi ça Fede ral para de cre tar f al ência ou defe ri r processame nto da 
recupe ração j udi ci al de socie dade de e cono mia mista cuj a aci oni sta maj oritári a se ja a Uni ão. 
( B) é compe te nte a Ju sti ça Estadu al para d ecretar f al ênci a ou de f e ri r proces samen to da 
recupe ração j udi ci al de socie dade de e cono mia mista cuj a aci oni sta maj oritári a se ja a Uni ão. 
( C) é compe tente o juízo do foro el ei to pel a asse mbl ei a ge ral , ao aprov ar o re spe ctivo estatuto, 
para de cre tar fal ência ou de fe rir proces same nto da re cupe ração judi ci al de s ocied ade 
ope radora de pl ano de assi stê nci a à saúd e. 
(D) é compete nte o j uízo do l ocal da fili al para decretar falê nci a ou de fe ri r processamento da recuperação judicial de empre sa que te nha se de fora do Brasi l. 
SEMANA 2
130 De acordo com a legislaçã o de regência, o deferimento do proc essamento da 
recuperação judicial de sociedade empresária suspende o curso de todas a s ações e 
execuções que tramitem contra o devedor; contudo, em hip ótese nenhuma, a 
suspensão pode exceder o p razo improrrogáve l de cento e oitenta dias contado do 
deferimento do processa mento da recuperação, restabelecendo-se, após o decurso 
do prazo, o direito dos credores de iniciar ou continuar suas açõe s e execuções, 
independentemente de pronunciamen to judicial. 
Gabarito preliminar e definitivo: C. 
O item está nos e stritos termos da Lei n.º 11. 101/2005: "De a cordo com a legislação de r egência, o deferimento do processamento da recuperação judicial de sociedade empresária suspende o curso de todas as ações e execuções que tramitem contra o devedor; contudo, em hipótese nenhuma, a suspensão pode exceder o prazo improrrogável de cento e oitenta dias contado do deferimento do processamento da recuperação, restabelecendo-se, após o decurso do prazo, o direito dos credores de iniciar ou continuar suas ações e execuções, independentemente de pronunciamento judicial". VEJA-SE O ARTIGO 6º, § 4º, da Lei n. 11.101/2005: “Art. 6º, A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.[...]§ 4o Na recuperação judicial, a suspensão de que trata o caput deste artigo em hipótese nenhuma e xcederá o prazo improrrogável de 180 (cento e oitenta) dias contado do deferimento do processamento da recuperação, restabelecendo-se, a pós o decurso do prazo, o direito dos credores de iniciar ou continuar suas ações e execuções, independentemente de pronunciamento judicial”, Lei no. 11.101/2005 (CESPE)
Alternativa D
Sobre as disposições comuns Recuperação Judicial e à Falência, analise os itens a seguir de acordo com a legislação falimentar: 
I - É permitido pleitear, perante o administrador judicial, habilitação, exclusão ou modificação de créditos derivados da relação de trabalho, mas as ações de natureza trabalhista, inclusive as impugnações a que se refere o art. 8o desta Lei, serão processadas perante a justiça especializada até a apuração do respectivo crédito, que será inscrito no quadro-geral de credores pelo valor determinado em sentença. 
II - A distribuição do pedido de falência ou de recuperação judicial previne a jurisdição para qualquer outro pedido de recuperação judicial ou de falência, relativo ao mesmo devedor. 
III - A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário e a ação que demandar quantia ilíquida. 
IV - São exigíveis do devedor, na recuperação judicial ou na falência as obrigações a título gratuito;
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é: 
(A) apenas a IV; 
(B) apenas III e IV; 
(C) apenas a II; 
(D) apenas a I e II;
SEMANA 3
DIREITO EMPRESARIA L IV - CCJ0029 
Títu l o 
SEMA NA 3 
Des crição 
CAS O CON CRETO 
Em 29/01/2010, ABC Barraca de A re i a Ltda. aju i zou sua recupe ração judi cial , di stri bu ída à 1ª 
V ara Empre sarial da Comarca da Capi tal do Estado do Rio de Janei ro. 
Em 03/02/2010, quarta- f ei ra, foi publi cada no Di ári o de Justi ça Ele trôni co do Ri o de Janei ro 
( "DJE- RJ") a de ci são do jui z que de fe riu o processame n to da re cuperação j udi ci al e, dentre 
outras provi dên ci as, nomeou o e conomi s ta João como admi ni strador judi ci al da socie dade. 
Decorri dos 15 (q ui nze) di as, algun s credore s apresentaram a João as i nf ormaçõe s qu e 
e nte nde ram corretas acerca da classi ficação e do val or de seus cré di tos. 
Quare nta e ci nco di as de poi s, f oi publ i cado, no DJE-RJ e num jornal de grande ci rcul ação, novo 
e di tal, contendo a rel ação dos credore s el aborada por João. 
No di a 20/ 04/201 0, você é procurado pelo s repres entante s de XYZ Cade i ras Ltda., os quai s lhe 
apresen tam um contrato de compra e ve nda fi rmado com A BC Barraca de Arei a Ltda., datado 
de 04/12/20 09, pe l o qual aque l a forne ce u a es ta 1. 000 (mi l ) cade i ras, pelo pre ço de R$ 
100. 000, 00 (ce m mi l re ais), qu e de ve ri a te r si do pago e m 28/01/2010, mas não o f oi . 
Dili ge n te , você ve rifi ca no e dital mai s re ce nte que , da relação de cre dore s, não consta o cre dor 
XYZ Cadei ras Ltda. E, ex ami nando os autos e m cartóri o, constata que o quadro ge ral de 
cre dore s ai nda não foi homologado pel o jui z. N a quali dade de advogado de XYZ Cade i ras Ltda., 
analise a que s tão à lu z da Lei 11.101/ 2 00 5 parare gul ari zar a cobrança do cré di to de sta 
socie dade . 
( i) o dev edor nã o relac iono u o c rédito pa ra o s f in s d o a rt. 51, I II, d a L ei n . 
11.101/05, do c o ntrário ele te ria s ido m antid o o u exc lu ído d a relaçã o d o 
ad ministrado r j ud ic ial; 
( ii) o c redo r nã o ha bilito u tem pestiva men te seu crédito e cont rata o 
ad v og ad o pa ra qu e realize sua c ob ran ç a n o proc esso de recu p eraç ão 
j ud ic ial p ela v ia c abível; 
( iii) a imp ro priedad e d e imp ugn aç ão à relaç ão d e c redo res c om 
fu n damen to no art. 8º, sej a pelo esco am ento d o p razo d e 10 d ias, seja p ela 
au sên c ia do c rédito tanto na relaç ão ap resentada p elo d ev edo r qu an to 
na qu ela elab orada p elo adm inistrado r ju d ic ial; 
( iv ) a inad eq uação da AÇ ÃO DE RETIFIC AÇ ÃO DO QUADRO - GERAL DE 
C REDORES , prev ista n o p arág rafo 6º do art. 10 da L ei n. 11.101/05; 
( v) o d esc abimen to d a AÇÃ O RE VIS IONAL DO QUADROGERAL DE 
C REDORES , prevista no art. 19 d a L ei n. 11.101/05. Assim send o, a p eç a 
c ab ível é “ HABIL ITAÇ ÃO DE C RÉDITO RET ARDATÁRIA”, com fun da men to no 
art. 10, c aput, d a L ei n . 11.101/05 (“ Não observ ad o o p razo estip ulado no 
art. 7º, § 1º, d esta L ei, as h ab i litaçõ es de c rédi to serão receb id as co m o 
retarda tár ias”) . 
Alternativ am ente, ad mite - se a p rop o situra d e “IMP UGNA ÇÃ O À REL AÇ ÃO 
DE C REDORES ” o u “IMP UGNAÇ ÃO”, com b ase no p arágrafo 5º d o art. 10, 
sob o fu nda men to d e qu e a s h abilitaçõ es serão r ec eb idas e au tuad as c omo 
im pu g naçã o à relaç ão de c redo res (a rts. 13 a 15). Sem em b arg o, é 
fu n damen tal precisar qu e j á f oi exau rid o o p razo do art. 7º, § 1º d a L ei n . 
11.101/05 OU f oi exaurido o p razo d e 15 d ias d a p u blica çã o d o ed ital, m as 
ain da não fo i h o molog ado o qu ad ro g eral de c redo res pelo ju iz. 
A p etição d eve ser en dereçada a o Ju ízo on d e se proc essa a rec up eraç ão 
j ud ic ial (art. 3º d a L ei n . 11.101/05), q ue é a 1ª Vara E mp resarial da 
C om arca da C apital do Estado do Rio d e Jan eiro (d ad o c ontid o n o 
enu n c iado) . Dev e hav er referênc ia ao pro c esso d e rec up eração e que a 
petiç ão será d istr ibuída p or dep end ên cia ao Ju ízo d a Recup eraç ão . 
No c abeç alh o, o c an didato d ev erá qu alific ar a sociedad e XYZ C adeiras L tda. 
e in fo rm ar q ue está p ro ced end o à h ab ilitaç ão retar d atá ria d o c rédito o u à 
im pu g naçã o d a relação d e credo res elab orada p or João, adm inistrad or 
j ud ic ial, que n ão é o rep resen tante legal d a soc iedad e recup eran da ( art. 64 
da Lei n . 11.101/05) , eis qu e não é c on tra esta qu e se d estina a h ab ilitaçã o. 
C om o se trata d e ha bilitaç ão retardatária, a ind a q ue receb id a c o mo 
im pu g naçã o, a petiç ão inic ial d ev e preench er os requ isito s c o nstan tes do s 
in cisos I a I II, d o a rt. 9º, v alend o d estacar q ue, c onf orme impõe o inc iso I II 
deste artigo e o ar t. 13 da L ei n . 11.10 1/ 05, o examinan do tam bém d ev e 
in dicar as p rov a s q ue p reten de p rod u zir. 
SEMANA 4
A respeito do Administrador Judicial, no âmbito da recuperação judicial, JULGUE as afirmativas abaixo: 
A) somente pode ser destituído pelo Juízo da Falência na hipótese de, após intimado, não apresentar, no prazo de 5 (cinco) dias, suas contas ou os relatórios previstos na Lei 11.101/2005; ( F ) 
B) o Administrador Judicial, pessoa física, pode ser formado em Engenharia; ( V ) 
C) será escolhido pela Assembleia Geral de Credores; ( F ) 
D) perceberá remuneração fixada pelo Comitê de Credores. ( F )
 Na Lei de Falências – 11.101/2005, o Comitê de Credores será constituído:
(A) por determinação do juiz, após manifestação do Ministério Público neste sentido; 
(B) por deliberação de qualquer classe de credores na assembleia-geral; ART. 26
(C) por requerimento do administrador judicial, observando, no que couber, o procedimento do Código de Processo Civil; 
(D) por requerimento do devedor ao juízo, expondo as razões para sua criação;
SEMANA 5
A sociedade empresaria Telefonia do Sul S/ A, consti tu ída há mai s de 5 anos e nunca be nefi ci ada dos I nsti tuto s da Lei 11. 101/2 00 5, v e m e nfrentando difi culdade s fin ancei ras ori undas da crise econômi ca o que fe z com que se u f aturame nto anual caís se e m 40% , acarretando o não pagamento de dívidas tributarias e principal mente trabalhistas. 
O Di reto r Fi nance i ro da empresa procura se u escri tóri o para de tal hame nto de eve ntual pedido de Re cupe ração Ex traj udi ci al so b o argume nto de ser procedimento menos oneroso e mai s rápi do do qu e o processo judi ci al . Orie nte seu cl ie nte de acord o com a le gi sl ação f alimen tar vi ge nte. 
R: Em um primeiro momento cabe ressaltar que além da recuperação judicial, o 
devedor poderá propor e negociar com os credores um plano de recuperação 
extrajudicial, desde que preencha os requisitos definidos na Lei Falimentar - 
11.101/2005, que são os mesmos em relação ao plano de recuperação judicial. No 
entanto, não se aplica a recuperação extrajudicial aos titulares de créditos de 
natureza tributária, derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidente de trabalho, assim como os créditos em relação aos titulares da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis , de arrendador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel, e provenientes de restituição (créditos não contemplados ). 
Passa Sete Serviços Médicos S/A apresentou a seus credores plano de recuperação extrajudicial, que obteve a aprovação de mais de quatro quintos dos créditos de todas as classes por ele abrangidas. O plano estabeleceu a produção de efeitos anteriores à homologação judicial, exclusivamente, em relação à forma de pagamento dos credores signatários que a ele aderiram, alterando o valor dos créditos com deságio de 30% (trinta por cento). A companhia consultou seu advogado, que se pronunciou corretamente sobre o caso, da seguinte forma: 
(A) o plano não pode estabelecer a produção de efeitos anteriores à homologação, devendo o juiz indeferir sua homologação, permitindo, contudo, novo pedido, desde que sanada a irregularidade. 
(B) o plano não pode estabelecer a produção de efeitos anteriores à homologação, devendo o juiz negar liminarmente sua homologação e decretar a falência. 
(C) é lícito que o plano estabeleça a produção de efeitos anteriores à homologação, desde que exclusivamente em relação à modificação do valor ou da forma de pagamento dos credores signatários. 
(D) é lícito que o plano estabeleça a produção de efeitos anteriores à homologação, desde que exclusivamente em relação à supressão da garantia ou sua substituição de bem objeto de garantia real.
SEMANA 6 
SEMANA 7 
Usina de Asfalto Graccho Cardoso Ltda., EPP, requereu sua recuperação judicial e indicou, na petição inicial, que se utilizará do plano especial de recuperação judicial para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. No prazo legal, foi apresentado o referido plano, que previu, além do parcelamento dos débitos em 30 (trinta) meses, com parcelas iguais e sucessivas, o abatimento de 15% (quinze por cento) no valor das dívidas e o trespasse do estabelecimento da sociedade situado na cidade de Ilha das Flores.
Aberto prazo para objeções, um credor quirografário, titular de 23% (vinte e três por cento) dos créditos dessa classe, manifestou-se contra a aprovação do plano por discordar do abatimento proposto, aduzindo ser vedado o trespasse como meio de recuperação.
Com base na hipótese apresentada, responda aos itens a seguir.
A) Diante da objeção do credor quirografário, a proposta de abatimento apresentada pela sociedade deverá ser apreciada pela assembleia geral de credores? Procede tal objeção? 
B) Em relação ao segundo argumento apontado pelocredor quirografário, é lícito à sociedade escolher o trespasse como meio de recuperação se esta medida for importante para o soerguimento de sua empresa? 
tem por objetivo verificar o conhecimento do examinando do conteúdo do plano especial de recuperação para empresários micro e de pequeno porte, previsto na Lei nº 11.101/2005, sendo tal conteúdo numerus clausus, não podendo ser acrescentado meio de recuperação nele não previsto, como a proposta de trespasse do estabelecimento. Outro objetivo é verificar que o examinando identifica uma das peculiaridades do procedimento para aprovação do plano especial, isto é, a inexistência de deliberação da assembleia de credores mesmo se houver objeção ao plano.
A) Não, porque o plano especial de recuperação judicial para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte não se submete à assembleia de credores, com base no Art. 72 , caput , da Lei nº 11.101/2005. A objeção não procede, porque o plano especial de recuperação pode conter proposta de abatimento do valor das dívidas, nos termos do Art. 71, II, da Lei nº 11.101/2005.
B) Não. No plano especial, a proposta do devedor fica limitada aos termos do art. 71 da Lei nº 11.101/2005, não podendo incluir outros meios de recuperação, mesmo previstos para o plano comum, como o trespasse do estabelecimento.
SEMANA 8 
SEMANA 9 
SEMANA 10
O sócio administador da sociedade empresária ABC Comércio de Roupas LTDA questiona você, especialista em Direito Falimentar se, uma vez decretada a falência da sociedade haverá a paralização total de suas atividades imediatamente. 
R: A decretação de falência paralisa a atividade econômica da empresa . Porém se for útil para o cumprimento da penalidade de execução consensual pode o juiz autorizar a continuidade de suas atividades. 
Questão Objetiva: De acordo com as normas de Direito Falimentar é correto afirmar que o termo legal da falência é:
A) Fixado pelo juiz; 
B) Pedido pelo devedor; 
C) Declarado pelo credor, 
D) Lavrado pelo escrivão; 
E) Declarado pelo administrador judicial.
SEMANA 11
Marcelo da Silva, sócio administrador da sociedade empresária Companhia de Tecidos do Brasil S/A, já com a falência decretada, questiona sobre a possibilidade de viajar aos Estados Unidos para acompanhar a cirurgia da filha mais nova. Analise a questão à luz da legislação falimentar vigente.
Resposta: Art. 104. A decretação da falência impõe ao falido os seguintes deveres, não se ausentar do lugar onde se processa a falência sem motivo justo e comunicação expressa ao juiz, e sem deixar procurador bastante, sob as penas cominadas na lei; 
Questão Objetiva: Respeitando as normas de Direito falimentar não podemos afirmar que a decretação da falência impõe ao falido os seguintes deveres:
A) prestar as informações reclamadas pelo juiz, administrador judicial, credor ou Ministério Público sobre circunstâncias e fatos que interessem à falência; 
B) auxiliar o administrador judicial com zelo e presteza; 
C) comparecer a todos os atos da falência, podendo ser representado por procurador, quando não for indispensável sua presença; 
D) apresentar, no prazo fixado pelo administrador judicial, a relação de seus credores; Art. 104, XI
E) depositar em cartório, no ato de assinatura do termo de comparecimento, os seus livros obrigatórios, a fim de serem entregues ao administrador judicial, depois de encerrados por termos assinados pelo juiz.
SEMANA 12 
Amin e Carla são sócios da A&C Engenharia Ltda, pessoa jurídica que, em 26/11/2008, teve falência decretada pela Vara de Falências e Concordatas do Distrito Federal, tendo o juízo competente fixado o termo legal da falência em 20/11/2007. Pedro, administrador judicial da massa falida da A&C Engenharia Ltda., tomou conhecimento que Amin, à época em que praticava atos concernentes à administração da sociedade, transferira, em 5/12/2007, a título gratuito, um automóvel, de propriedade da sociedade empresária, a sua irmã, Fabiana, o que causou prejuízos à massa falida. Em face dos referidos fatos, Pedro decidiu promover medida judicial visando à revogação da doação praticada por Amin, com o objetivo de preservar os interesses da sociedade e dos credores.
O examinador pedia que fosse promovida a medida cabível na qualidade de advogado de Pedro (o Administrador Judicial).
Baseado nas informações determinadas na própria introdução contida no problema, necessária seria a medida para revogação do ato, ou seja, a medida deveria conter como objeto principal a revogação da venda que retirou este patrimônio dos ativos do falido.
Como o próprio problema deixava evidente, o objetivo do Administrador Judicial seria o de revogar a doação do bem móvel (automóvel) praticada pelo sócio administrador.
Para a resolução seria necessário o pedido de revogação mediante o instituto da Ação Revocatória.
A Ação Revocatória (artigos 130 a 138 da LFR) configura-se em medida judicial que tem por objetivo revogar atos praticados pelo devedor com a intenção de prejudicar seus credores, provando-se o conluio fraudulento entre o devedor e o terceiro que com ele contratar e o efetivo prejuízo sofrido pela massa falida.    
Importante para o examinado neste caso seria o de analisar todo o procedimento desta ação previsto na LFR, visto que o artigo 134 prevê como rito para esta a ação o ordinário previsto do CPC.
Sendo assim, a ação deveria ter como endereçamento a Vara de Falências e Concordatas do Distrito Federal (em que pese o equivoco da questão, tendo em vista que não existe mais o instituto da concordata), devendo o candidato fazer menção de que a ação deveria ser distribuída por dependência aos autos principais (da falência). (Art. 134 LFR)
No pólo ativo da demanda deveria constar o nome do administrador judicial, fazendo o candidato menção do ato que o nomeou e sua juntada, comprovando a possibilidade deste figurar no pólo ativo da demanda. (Art. 132 LFR)
Já no pólo passivo desta ação revocatória deveria figurar o administrador que praticou o ato irregular (Amin) e a parte que com ele contratou, beneficiado com a doação (Fabiana), conforme autorização do artigo 133, incisos I e II da LFR.
Como já dito, o pedido deveria ser o de revogação da doação de veículo efetuada pelo administrador à sua irmã, visto que o ato é considerado ineficaz em relação à massa falida conforme dispõe o artigo 129, inciso IV da LFR.
Não poderia faltar no pedido à restituição do bem, ou do fruto oriundo com a venda deste, para a massa falida, justificando este pedido na necessidade de pagamento dos credores habilitados na massa falida.
SEMANA 13 
Dentro do estudo de Direito Empresarial, temos a alienação do ativo da empresa, onde o juiz, ouvido o administrador judicial ordena a alienação de acordo com os incisos do artigo 142 da Lei 11.101/2005. Assim, caracterize as 3 modalidades de alienação do ativo. 
Resposta: 
Art. 142. O juiz, ouvido o administrador judicial e atendendo à orientação do Comitê, se houver, ordenará que se proceda à alienação do ativo em uma das seguintes modalidades: 
I – leilão, por lances orais; 
II – propostas fechadas; 
III – pregão.
Questão Objetiva: 
Considerando as normas vigentes em Direito Falimentar sobre a alienação dos bens, analise as afirmativas abaixo: 
I - Uma das formas de alienação dos bens é a alienação dos bens individualmente considerados. (Art. 139, VI)
II - Uma das formas de alienação dos bens é a alienação da empresa, com a venda de seus estabelecimentos em bloco; (Art.139, I)
III - A alienação da empresa terá por objeto o conjunto de determinados bens necessários à operação rentável da unidade de produção, que poderá compreender a transferência de contratos específicos. (Art. 139, §3º)
IV - A realização do ativo terá início após a formação do quadro-geral de credores. (Art. 139, §2º)
A) apenas as alternativas I e IV estão corretas; 
B) as alternativas II e III estão incorretas; 
C) as alternativas III e IV estãocorretas; 
D) apenas a alternativa IV está incorreta; 
E) todas as afirmativas estão corretas
SEMANA 14 
Caso Concreto: 
Marcos Gomes, administrador judicial pela primeira vez no processo de Falência da sociedade empresária QWE Indústria e Comércio de Artigos Esportivos LTDA, pergunta a você especialista em Direito Falimentar questionando como será feita a r emuneração dele enquanto administrador judicial e das eventuais custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa falida tenha sido vencida. 
Resposta: 
Art. 24. O juiz fixará o valor e a forma de pagamento da remuneração do administrador 
judicial, observados a capacidade de pagamento do devedor, o grau de complexidade do 
trabalho e os valores praticados no mercado para o desempenho de atividades semelhantes. 
Art. 25. Caberá ao devedor ou à massa falida arcar com as despesas relativas à remuneração do administrador judicial e das pessoas eventualmente contratadas para auxiliá-lo. 
Questão Objetiva: 
(Prova Magistratura - MG - 2009 - Adaptada). No procedimento falimentar, a restituição em dinheiro será precedida do pagamento: 
A) dos créditos trabalhistas de natureza estritamente salarial vencidos nos 3 meses 
anteriores à decretação da falência, até o limite de 5 salários-mínimos por trabalhador; (art. 151) 
B) dos créditos com garantia real; 
C) dos créditos decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a decretação da falência; 
D) dos créditos trabalhistas vencidos nos 3 meses anteriores à decretação da falência, até o limite de 10 salários-mínimos; 
E) dos créditos quirografários e subordinados. 
SEMANA 15 
Pereira Barreto, empresário individual, falido desde 2011, teve encerrada a liquidação de todo o seu ativo abrangido pela falência. No relatório final apresentado ao juiz da falência pelo administrador judicial, indicando o valor do ativo e o do produto de sua realização, o valor do passivo e o dos pagamentos feitos aos credores, consta que a massa falida realizou o pagamento integral aos credores não sujeitos a rateio, excluídos os juros vencidos após a decretação da falência. Em relação a esse grupo (créditos quirografários), o percentual de pagamento atingido foi de 47% (quarenta e sete) por cento do total, com depósito judicial efetuado pelo falido do valor de R$ 19.000,00 (dezenove mil reais) para atingir mais da metade do total dos créditos. Não foi ainda prolatada sentença de encerramento da falência. Pereira Barreto pretende retornar ao exercício de sua empresa individual, porém depende de uma providência de seu advogado para que tal intento seja possível. Durante o processo de falência o falido não foi denunciado por nenhum dos crimes previstos na Lei especial. Considerando que o Juízo da falência e o local do principal estabelecimento do falido estão situados em Duartina, Estado de São Paulo, Comarca de Vara Única, analise a questão de acordo com a legislação vigente.
Resposta:
As informações contidas no enunciado permitem concluir que a peça adequada é o Pedido (ou Requerimento) de Extinção das Obrigações do Falido. O examinando deverá verificar que a situação descrita no enunciado se enquadra perfeitamente no Art. 1
58, inciso II, da Lei nº 11.101/2005, uma vez que: 
a) foi encerrada a realização do ativo com o pagamento integral dos credores não sujeitos a rateio; 
b) na classe dos credores quirografários ou sujeitos a rateio houve o pagamento percentual de 47% (quarenta e sete) por cento do valor total; 
c) o falido depositou em juízo a quantia necessária
para atingir o mínimo legal, ou seja, mais de 50% (cinquenta 
por cento) dos créditos quirografários; 
d) não houve denúncia (ou condenação) por nenhum dos crimes previstos na Lei nº 11.101/2005, afastando-se com isso a necessidade da reabilitação penal para a extinção das obrigações. 
Os itens acima deverão constar na fundamentação jurídica do requerimento, para concluir que o falido satisfaz todas as exigências legais para requerer a extinção de suas obrigações, indicando o dispositivo legal em se ampara sua pretensão, ou seja, o Art. 158,II, da Lei nº 11.101/2005, O requerimento deve ser dirigido ao juízo da falência, como determina o caput do Art. 159 da Lei nº 11.101/2005, no caso o Juízo de Vara Única da Comarca de Duartina/SP. 
O requerente é o empresário individual falido Pereira Barreto. 
Considerando as normas vigentes de direito falimentar, analise dentre as questões abaixo a (s) que está (ão) em desacordo com os efeitos da condenação por crime falimentar:
I - a inabilitação para o exercício de atividade empresarial; (art. 181, I)
II - o impedimento para o exercício de cargo ou função exclusivamente para o conselho de administração; (art.181, II)
III - existe a possibilidade de gerir empresa por mandato ou por gestão de negócio. (art. 181,III)
IV - Transitada em julgado a sentença penal condenatória, será notificado o Registro Público de Empresas para que tome as medidas necessárias para impedir novo registro em nome dos inabilitados. (art. 181, §2º)
A) as afirmativas I, II e III estão corretas; B) as afirmativas II e III estão incorretas; 
C) as afirmativas II e IV estão corretas; 
D) todas as afirmativas estão corretas;
SEMANA 16 
Marcos da Silva, sócio administrador da empresa OGX Empreendimentos Imobiliários LTDA é condenado pela prática de crime falimentar previsto no artigo 168, caput da Lei 11.101/2005, sentença essa proferida pelo juiz responsável pelo processamento da falência. O advogado de Marcos, em sede recursal consegue habeas corpus sob a alegação de nulidade da decisão já que a competência seria da Seção Criminal para o processamento e julgamento das ações penais relativas aos crimes falimentares. Analise a questão com base na Lei 11.101/2005 e na Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
 Referindo-se aos personagens, instituições e órgãos que participam do processo falimentar, considere as preposições abaixo formuladas e assinale a incorreta: 
(A) O órgão do Parquet está presente na falência e na recuperação judicial, com o fim precípuo de impedir que tais se transformem num meio de exploração lucrativo, que possa redundar em notórios e graves prejuízos à economia e, em consequência, à sociedade; 
(B) O comitê de credores é facultativo, porquanto depende para a sua constituição da complexidade da falência ou da recuperação judicial, recaindo sobre si a fiscalização das atividades do administrador judicial; 
(C) Pesa sobre o administrador judicial a administração e representação dos interesses dos credores e do falido, agindo como órgão ou agente auxiliar da justiça, sendo-lhe lícito, inclusive, desde que comprovadas a sua boa-fé e lisura na condução do seu encargo, e por ordem expressa do Juiz, adquirir bens da massa falida ou de devedor em recuperação judicial; 
(D) Inserem-se como atribuições da assembleia-geral de credores aprovar, rejeitar ou modificar o plano de recuperação judicial, a constituição do comitê de credores, bem assim a adoção de modalidades de realização de ativo. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 (Ministério Público/PR – 2011) Acerca da atuação do Ministério Público e a Lei de Recuperação Judicial de Empresas e Falências.
assinale a alternativa correta: 
(A) o Ministério Público deve participar em todas as fases do processo sob pena de nulidade dos atos praticados; 
(B) o Ministério Público nunca atua em qualquer fase dos processos de recuperação judicial ou falências; 
(C) o Ministério Público deve ser intimado pessoalmente para opinar sobre a indicação do administrador judicial; 
(D) o Ministério Público pode impugnar o quadro geral de credores e promover a ação revocatória dos atos praticados com a intenção de prejudicar credores; 
(E) o Ministério Público deve emitir parecer sobre a fixação de remuneração do administrador judicial.

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